Os 28 F16A/B MLU da FAP

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ocastilho

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2175 em: Abril 27, 2020, 01:04:32 pm »
Cenário 1: vamos, até 2030, substituindo os F16MLU por F35, mesmo que ficando só com 18/20 unidades.
Cenário 2: vamos fazendo upgrade a 18/20 unidades dos F16MLU para a a versão V.
Cenário 3: não se faz nada e vamos "calmamente" perdendo a capacidade de missões NATO e diminuindo os F16MLU operacionais até 20XX
Cenário 4: (colocar hipótese, se não mais cara que 1 ou 2, e talvez seja possível)

Vivem-se tempos interessantes...  :-\   

O único que me parece viável seria um quarto cenário onde:
 
 - se faria o leasing de umas 20 unidades de um dos Eurocanard até à conclusão do Programa FCAS.
 - Finda a conclusão do FCAS, ao abrigo da PESCO, mendigavam-se alguns FCAS.

Por motivos que já aqui expus, penso que o Eurocanard deveria ser o Rafale.
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2176 em: Abril 27, 2020, 01:39:37 pm »
Para fazer leasing de "tapa buracos" também podia ser uns F-16 mais recentes à USAF, eles têm tantos, e para o nosso pessoal piloto e manutenção não seria muito diferente.

A Itália já recorreu a F-16 em leasing antes do Eurofighter entrar ao serviço.
 

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2177 em: Abril 27, 2020, 01:49:46 pm »
Para fazer leasing de "tapa buracos" também podia ser uns F-16 mais recentes à USAF, eles têm tantos, e para o nosso pessoal piloto e manutenção não seria muito diferente.

A Itália já recorreu a F-16 em leasing antes do Eurofighter entrar ao serviço.

Desde que não seja leasing dos Block 50 que estão nas 8 mil ou mais HV, alguns até nas 10 mil. E quem diz de F-16 diz de Eurofighter ou Gripen, por exemplo.
Saudações Aeronáuticas,
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2178 em: Abril 27, 2020, 02:26:45 pm »
Fazer leasing de um caça diferente implica, antes de mais, haver disponibilidade de aeronaves em quantidade suficiente para isso, e depois implicaria criar uma nova linha logística, treino de pilotos e mecânicos para a nova aeronave... Tanto trabalho para quê? Para passar de burro para burro? É que a haver Gripens para leasing, são da versão C/D, o que é andar de burro para burro. Typhoons só se for das Tranches iniciais, o que além de caro de operar, faltam-lhe capacidades. O Rafale, existem tão poucos que as chances de se arranjar 20+ era altamente improvável, sofre dos mesmos problemas de custos do Typhoon.

A única solução viável é, excluindo MLUs aos F-16, sejam os nossos ou do AMARG, passa a ser a aquisição de novos F-16V, numa quantidade mais reduzida (infelizmente), o mais atempadamente possível, e juntar a esta aquisição, uns quantos UCAV MQ-9 Reaper ou Avenger para os complementar.

Mas isto teria de ser a curto prazo, aproveitando alguma boa vontade da LM para baixar o preço dos Fs, aproveitar enquanto os nossos MLU ainda têm h/voo para dar, podendo assim vendê-los enquanto ainda têm valor no mercado, aproveitar o possível stock de Reaper usados.

Ficávamos assim com algo na ordem dos 20/24 Viper + 6 a 10 UCAV.

Outra opção é manter o número de F-16 em serviço, mas substituindo os em pior estado, por novos. Exemplo, 12 deles estão nas últimas, compram-se 12 Viper para o seu lugar. Mas assim ficávamos a operar 2 modelos do mesmo caça.
 

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ocastilho

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2179 em: Abril 27, 2020, 02:58:07 pm »

Desde que não seja leasing dos Block 50 que estão nas 8 mil ou mais HV, alguns até nas 10 mil. E quem diz de F-16 diz de Eurofighter ou Gripen, por exemplo.

A questão é mesmo essa. É que muitas das células já têm muitas horas e as que não têm os Americanos, obviamente, precisam delas.
A principal ideia que quero transmitir é que há mais mundo para lá da lockheed. E acho que devemos considerar essas opções.

Quanto a aquisição de algo novo, para mim é uma não questão, porque, por um lado, como todos sabemos não há dinheiro e, por outro lado, há infelizmente uma corrente antimilitarista que atacaria logo uma aquisição per si. Infelizmente, o Leasing parece-me uma solução de meio-termo, não a considerando obviamente a melhor solução, permite mascaram o custo global e tornar mais digerível...
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2180 em: Abril 27, 2020, 04:08:54 pm »
A única decisão imediata é se queremos aproveitar as células dos Turcos e entrar no porgrama do F-35 ainda no processo de desenvolvimento.
A desvantagem clara é que vamos receber um meio que ao fim de 10 ou 15 anos vai ter de receber um update, mas esse update vai ser feito em conjunto com a Holanda, Bélgica, Dinamarca e Noruega. Ou seja, continuaríamos sincronizados com os nossos parceiros MLU.

Quanto ao resto é esperar mais uns 4 anos e logo vemos.
 

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2181 em: Abril 27, 2020, 04:10:29 pm »

Desde que não seja leasing dos Block 50 que estão nas 8 mil ou mais HV, alguns até nas 10 mil. E quem diz de F-16 diz de Eurofighter ou Gripen, por exemplo.

A questão é mesmo essa. É que muitas das células já têm muitas horas e as que não têm os Americanos, obviamente, precisam delas.
A principal ideia que quero transmitir é que há mais mundo para lá da lockheed. E acho que devemos considerar essas opções.

Quanto a aquisição de algo novo, para mim é uma não questão, porque, por um lado, como todos sabemos não há dinheiro e, por outro lado, há infelizmente uma corrente antimilitarista que atacaria logo uma aquisição per si. Infelizmente, o Leasing parece-me uma solução de meio-termo, não a considerando obviamente a melhor solução, permite mascaram o custo global e tornar mais digerível...

O leasing seria sempre uma solução stop-gap, de emergência, e que por cá não costuma ter grandes adeptos; daí historicamente a preferência recair nas cedências de material em segunda-mão norte-americano, alemão, britânico, etc. No entanto com um futuro que, volto a frisar, tudo indica irá ser bastante incerto a todos os níveis, devíamos seguir uma linha mais pragmática de keep your options open.

Tenho pena que pouco armamento aéreo neste momento à nossa disposição consiga ser integrado no Dassault Rafale. É um caça que aprecio bastante, versátil na verdadeira acepção da palavra, em contínuo desenvolvimento, bimotor, muito bem equipado e comprovadamente capaz de fazer frente aos seus outros concorrentes. Ser também capaz de abater (em combate aéreo simulado) F-22 e chamar um figo ao Eurofighter é um bom cartão de visita, bem como o poder carregar o míssil anti-navio Exocet. Além disso é fabricado por uma nação que não nos virou as costas ou fechou as portas durante a Guerra Colonial, e pena tenho eu que o Mirage IIIE e F.1 nunca tenham aterrado também do lado de cá da fronteira.

Dito isto, e tendo em conta a doutrina e equipamento à disposição na FAP, dificilmente veremos o Rafale algum dia por cá a não ser em circunstâncias extraordinárias. Se não temos capacidade financeira para adquirir o F-35A em quantidade significativa, menos teremos para o F-16V caso se mantenha com a mesma price tag. Resta-nos por isso aguardar para saber se a LM baixará o preço do Viper novo, se pelo menos as 19 células remanescentes do PA I suportariam mais um upgrade (e a 17M€ por aparelho no que o mesmo consistiria afinal, se pacote completo ou pacote serviços mínimos), ou se se quer mesmo embarcar daqui a uns anos na aventura da 5ª geração em conjunto com os nossos parceiros sem se saber muito bem como, porém partilhando problemas, soluções, investigação e desenvolvimento no seio desta EPAF 2.0.

Ainda a este propósito relembro excertos de um artigo do DN de Outubro do ano passado, e as palavras do Comandante da BA5:

Citar
Comandante da Base de Monte Real alerta para saída de militares e pede solução urgente
O comandante da Base Aérea n.º 5 (BA5) em Monte Real, Leiria, alertou esta tarde para a saída contínua de militares e pediu uma solução urgente, afirmando que, a continuar assim, um dia não se conseguirá cumprir a missão.

DN/Lusa 14 Outubro 2019 — 18:55

O comandante da BA5, coronel João Gonçalves, diz que este ano a Base já perdeu 5% dos recursos humanos, continuando a sair mais militares do que aqueles que entram, defendendo que é "urgente uma solução" para tornar a carreira mais atrativa."Nos últimos cinco anos foram 17% os que saíram mas, se andarmos mais para trás, há 20 anos, foram quase 50%", disse, admitindo que, "a continuar assim, o fim é que vamos chegar a um dia em que não se consegue cumprir a missão".

A BA5, em Monte Real, tem como missão garantir a prontidão das Unidades Aéreas e o apoio logístico-administrativo de unidades e órgãos nela sediados, bem como a segurança interna e a defesa imediata. Opera as aeronaves F-16 através das Esquadras 201 ("Falcões") e 301 ("Jaguar[es]"). O comandante falava aos jornalistas à margem da cerimónia dos 60 anos da BA5, presidida pelo Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa, que não fez qualquer intervenção nem prestou declarações à comunicação social.

O coronel João Gonçalves precisou que quando tomou posse na BA5, há um ano, tinha na unidade 678 militares e civis, número que baixou para 643. Se a situação não for invertida, disse, os militares vão "começar a deixar de conseguir fazer as coisas", advertiu. Instado a especificar os problemas com que se depara a base, o coronel deu como exemplo o Programa de Alienação de caças F-16 à Roménia, já concluído."Neste momento teria extrema dificuldade, se não fosse impossível, concretizar a transformação daqueles 12 aviões no tempo em que foram feitos", explicou, referindo que, a conseguir, "demoraria muito mais tempo a fazer a preparação dos aviões para serem alienados".

Outro dos problemas apontados pelo coronel João Gonçalves no discurso de aniversário da BA5, no qual participou o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, que também não fez quaisquer declarações, foi a falta de recursos financeiros e materiais para garantir as horas necessárias de voo para qualificar os pilotos."Este ano não conseguiremos voar as missões que permitiram qualificar todos os pilotos. Tal, é resultado de anos de investimento insuficiente, com impacto mais notório na regeneração dos motores", disse.

Segundo explicou o comandante, "os motores do avião são sujeitos a inspeções em tempo ou em horas de voo e a falta desses recursos impossibilitou que tivéssemos os motores que necessitávamos para dar todo o treino aos pilotos". Os pilotos que não readquiriram essa qualificação estão, neste momento, impedidos de "desempenhar a missão de alerta da defesa área, até reganharem o treino que é necessário", revelou. Se João Gonçalves acredita que é mais fácil recuperar o número de motores, porque se trata de uma questão de dinheiro, mais difícil será "recuperar o fator humano"."Estão a sair técnicos altamente qualificados, que demoraram muitos anos a ser formados para atingir o nível que têm hoje", constatou, admitindo que é necessário melhorar os salários."Isso vai ter de passar também por essa valorização, não há como esconder", reconheceu.

João Gonçalves lembrou ainda que é necessário dar continuidade à modernização dos aviões F-16, "enquanto for economicamente viável"."Sabemos que tecnologicamente, por muito que nos vamos aperfeiçoando, os outros países que connosco dividem as despesas de investigação e desenvolvimento de nova tecnologia estão todos a migrar para outro tipo de avião, no caso o F-35. Ficando isolados neste grupo, Portugal não terá capacidade para suportar todo o custo de desenvolvimento sozinho", advertiu.

https://www.dn.pt/poder/comandante-da-base-de-monte-real-alerta-para-saida-de-militares-e-pede-solucao-urgente-11405134.html
« Última modificação: Abril 27, 2020, 04:13:17 pm por Charlie Jaguar »
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2182 em: Abril 27, 2020, 04:13:59 pm »
Se for o upgrade "serviços minimos" mas inclua o SABR e os computadores novos mais o datalink para comunicar com os de 5ª geração já seria bom.
O resto do que houver de dinheiro disponivel esse sim para a aquisição de equipamentos novos mais tarde.
As células Turcas é como o Charlie diz, comprar agora e já vem desactualizadas mais vale adiar a compra para uns Block 4.
 :-P
 

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2183 em: Abril 27, 2020, 04:18:10 pm »
Se for o upgrade "serviços minimos" mas inclua o SABR e os computadores novos mais o datalink para comunicar com os de 5ª geração já seria bom.
O resto do que houver de dinheiro disponivel esse sim para a aquisição de equipamentos novos mais tarde.
As células Turcas é como o Charlie diz, comprar agora e já vem desactualizadas mais vale adiar a compra para uns Block 4.
 :-P

As celulas Turcas eram block 4. O block 4 vai ate 2024.
 

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2184 em: Abril 27, 2020, 04:25:12 pm »
O problema do leasing é desde logo o país em que vivemos. Basta olhar para o que aconteceu com o Brasil, os seus Mirage 2000 e os programas FX. Fizeram leasing para X anos, mas o cancelamento do primeiro FX, obrigou a esticar ainda mais o uso dos Mirage, até ao ponto em que não dava mais. Hoje, tantos anos depois, nem caça sob leasing, nem o vencedor do FX-2 entrou ainda ao serviço.

Connosco seria igual ou até pior, primeiro o leasing seria por aeronaves em quantidade baixa muito provavelmente, seria feito como solução "temporária" até se arranjar substituto dos F-16. Quando dessem conta, o caça do leasing terminava os anos que era suposto servir, e não havia substituto, o que faziam aqui? Mais um leasing porque não há dinheiro nem tempo para encomendar uma aeronave nova... E assim sucessivamente.

O leasing faz sentido em casos como o da Itália, em que precisavam de uma solução até receberem os Typhoon já contratualizados, ou como o caso dos países de Leste, em que passam de caças soviéticos de 3a geração ou caças da mesma origem que já nem voam, para caças de 4a geração (existe uma evolução óbvia).

Aqui o leasing seria apenas uma desculpa para adiar ainda mais a resolução deste problema, sob a promessa que seria algo para 15 anos no máximo, e depois ao fim de 20/25 não havia caças novos para ninguém.

Lamento mas é preciso alguém que pegue no boi pelos cornos, em vez de empurrar com a barriga.
 

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2185 em: Abril 27, 2020, 04:26:09 pm »
Se for o upgrade "serviços minimos" mas inclua o SABR e os computadores novos mais o datalink para comunicar com os de 5ª geração já seria bom.
O resto do que houver de dinheiro disponivel esse sim para a aquisição de equipamentos novos mais tarde.
As células Turcas é como o Charlie diz, comprar agora e já vem desactualizadas mais vale adiar a compra para uns Block 4.
 :-P

E obrigatoriamente os motores. Os F100-PW-220E estão a ficar extremamente cansados, cada vez é mais o tempo que passam em manutenção, e com isso obviamente o número de aparelhos disponíveis diminui.
Saudações Aeronáuticas,
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2186 em: Abril 27, 2020, 04:26:42 pm »
Se for o upgrade "serviços minimos" mas inclua o SABR e os computadores novos mais o datalink para comunicar com os de 5ª geração já seria bom.
O resto do que houver de dinheiro disponivel esse sim para a aquisição de equipamentos novos mais tarde.
As células Turcas é como o Charlie diz, comprar agora e já vem desactualizadas mais vale adiar a compra para uns Block 4.
 :-P

As celulas Turcas eram block 4. O block 4 vai ate 2024.


OOps! Peço desculpa então. Saltar as de Block 4 e comprar Block 5 depois de 2024 então! :mrgreen:
 

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2187 em: Abril 27, 2020, 04:28:06 pm »
Se for o upgrade "serviços minimos" mas inclua o SABR e os computadores novos mais o datalink para comunicar com os de 5ª geração já seria bom.
O resto do que houver de dinheiro disponivel esse sim para a aquisição de equipamentos novos mais tarde.
As células Turcas é como o Charlie diz, comprar agora e já vem desactualizadas mais vale adiar a compra para uns Block 4.
 :-P

E obrigatoriamente os motores. Os F100-PW-220E estão a ficar extremamente cansados, cada vez é mais o tempo que passam em manutenção, e com isso obviamente o número de aparelhos disponíveis diminui.


Ok, então a eletronica mais essencial e motores novos. Isso não poderia custar 17 milhões de certeza!?
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2188 em: Abril 27, 2020, 05:33:33 pm »
"Pá", ou vai haver um milagre do carago, ou eu não percebo como é que a FAP consegue ser tão optimista que vai haver dinheiro para adquirir e operar os F-35.

Entretanto, aqueles 14 Gripen white tail, que a Saab fabricou sem ter um comprador, ainda estão disponíveis? Às tantas vão vir a dar jeito... :X

Mas não, olhando à logística existente na melhor da hipóteses vai ser F-16 ou vão passar os outros países a vir cá fazer um Lusitanian Air Policing.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2189 em: Abril 27, 2020, 07:35:31 pm »
O problema do leasing é desde logo o país em que vivemos. Basta olhar para o que aconteceu com o Brasil, os seus Mirage 2000 e os programas FX. Fizeram leasing para X anos, mas o cancelamento do primeiro FX, obrigou a esticar ainda mais o uso dos Mirage, até ao ponto em que não dava mais. Hoje, tantos anos depois, nem caça sob leasing, nem o vencedor do FX-2 entrou ainda ao serviço.

A nossa situação não é comparável à Brasileira. A situaçãos Brasileira tem varias particularidades, nomeadamente a vontade de adquirir know-how localmente. Nós não temos desses problemas. Quanto a Leasings, penso que os melhores exemplos seriam a Hungria e a Republica Checa.

O óptimo é inimigo do bom. Eu prefiro andar com soluções sub-óptimas, mas ter paridade com alguns aliados e manter operacionalidade do que a pretexto de uma solução óptima correr o risco de não ter nada ou algo perfeitamente ultrapassado.

Como o Get_It disse e eu subscrevo, corremos o risco de daqui a uns anos termos um "LAP", ou pior, os nossos vizinhos Espanhóis assumir o nosso QRA.

Honestamente, quando vejo comunicação oficial da FAP a falar no F35, sinto que não me encontro no mesmo pais que os proponentes ou que descobriram algo e eu ainda não sei.

"É melhor um 4.5 gen no ar do que dois 5 gen no hangar" :mrgreen:
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