Komet -> As apreciações pessoais, relativas a alguém em especial, não servem como argumento.
Yosi -> Eu até entendo o argumento, mas se você vir bem, muitos países têm nos seus actos fundadores, refundadores ou "afirmadores" da sua identidade nacional, não só filhos que bateram na Mãe, mas filhos que mataram a Mãe e o Pai, Pais que mataram os filhos, segundas esposas que assassinaram os filhos das primeiras para garantirem o direito de sucessão, filhos que violaram as mães, e toda a sorte de ocorrências sórdidas.
Portanto, se formos a ver, o Afonsinho, até é um Santo, quando comparado com outros fundadores.
Infelizmente, como na nossa História (tantas vezes mal contada e incompleta) isso sobressai, acabamos transformando um episódio sem a mais pequena relevância histórica, num facto com algum significado.
Nós não somos portugueses porque o Afonso Henriques bateu na Mãe, porque o D. Manuel matou o Duque de Bragança, ou porque os Repúblicanos mandaram assassinar o Rei de Portugal, porque de outra maneira não chegavam ao poder.
Nós somos portugueses, porque apesar de tanta treta e confusão, queremos ser Portugueses. Isso até pode ser algo irracional, no entanto, não adianta tentar procurar nos comportamentos de alguns governantes razões para a existência do país.
Cumprimentos