Nova LPM

  • 352 Respostas
  • 118705 Visualizações
*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18015
  • Recebeu: 5409 vez(es)
  • Enviou: 5717 vez(es)
  • +7064/-9429
(sem assunto)
« Responder #105 em: Junho 21, 2006, 03:49:02 pm »
Citar
"Não comprometemos os programas. O Estado honrará os seus compromissos", garantiu, por sua vez, Luís Amado.


Fixem bem esta frase, para futura referência :!:  :roll:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-2
(sem assunto)
« Responder #106 em: Junho 21, 2006, 04:00:31 pm »
Sobre as dúvidas do Minsitro quanto às verbas a realizar com a venda dos nossos equipametos:

Do que julgo saber, através de notícias, é que quando ainda no tempo de Portas à frente do MDN, Portugal negociou com os EUA a cedência das 2 OHP, o Uruguai teria sondado Portugal sobre se este estaria interessado em vender a esse país as ainda 3 João Belo que tinhamos nessa altura.

Mas o Governo de então referiu que as 3 João Belo eram para manter, e por isso a coisa ficou por aí.

Entretanto uma das fragatas dessa classe foi abatida (a NRP Hermenegildo Capelo), ficando duas.

Agora, que o actual Governo assumiu a vontade de vender algum dos equipamentos que temos, foi da inicativa do Governo actual entrar, através dos canais dipomáticos com o Uruguai, no sentido de saber se esse país ainda estaria interessado nas duas fragatas.

O Uruguai ainda não deu resposta, nem as negocaiçõpes se iniciaram.

Aliás, a Marinha pretende manter as duas João Belo que restam, ao serviço até 2008.

Tenho sérias dúvidaes de que as duas fragatas, os 10 Puma's e os 18 AluetteIII velham tanto quanto isso, e por isso acho o valor algo exagerado.

Se os Puma's não servem para a nossa Protecção Civil, por quanto acham que o Governo os venderá à Roménia para missões militares?

Só se se agarrar aos 12 F-16 MLU.

Mas dificilmente arranjaria comprador que lhe pagasse mais que 100 milhões de euros por eles.
 

*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-2
(sem assunto)
« Responder #107 em: Junho 21, 2006, 04:03:08 pm »
Citar
"Não comprometemos os programas. O Estado honrará os seus compromissos", garantiu, por sua vez, Luís Amado.


 Eu acho que o Governo está a comprometer sériamente, não é os compromissos, que ninguem sabe ao certo quais são nem para quando, mas a Defesa, a capacidade das FA's cumprirem a sua missão.
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8511
  • Recebeu: 1612 vez(es)
  • Enviou: 666 vez(es)
  • +928/-7195
(sem assunto)
« Responder #108 em: Junho 21, 2006, 04:28:45 pm »
Eles confundem o "Estado" com a sua própria imagem e a imagem do partido. E para isso estão dispostos a pagar TUDO para que a essa imagem não fique comprometida.
Pois bem, já o está. Irremediavelmente.

Que descaramento!
Que falta de pudor!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #109 em: Junho 23, 2006, 10:32:25 am »
Entretanto..
AR: PS aprova Lei da Programação Militar
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=233290
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8511
  • Recebeu: 1612 vez(es)
  • Enviou: 666 vez(es)
  • +928/-7195
(sem assunto)
« Responder #110 em: Junho 24, 2006, 09:00:10 pm »
O "O Independente" está a transformar-se num pasquim cuja má qualidade me surpreende. Ora vejam este recorte da edição de 23 de Junho...



Isto é que é fazer fretes!
E ninguém assina este... "artigo".
Pelos vistos dar... "dignidade" aos Generais (aumentar-lhes a vaidade com protocolo) é mais inteligente e mais barato que reequipar as forças armadas...
Então quem escreve isto não merce umas lambadas bem dadas?
E reparem que já se dá logo a sentença a Alkatiri...

Que fretes, meus amigos!
A "Maria" deve ser mais honesta.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1631 vez(es)
  • +8536/-4167
(sem assunto)
« Responder #111 em: Junho 24, 2006, 09:40:57 pm »
Até parece que se abrem os cordões a bolsa..Basta olhar para os nossos SSBN'S F22 Apaches.. :roll:
 

*

TOMKAT

  • Especialista
  • ****
  • 1173
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #112 em: Junho 27, 2006, 05:12:25 pm »
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=233865
Citar
Mendes Cabeçadas considera LPM «muito equilibrada»

O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), almirante Mendes Cabeçadas, considerou hoje «muito equilibrada» a nova Lei de Programação Militar (LPM), aprovada pelo Conselho de Ministros, em Junho.
«Não podem definir-se objectivos nem estratégias sem ter atenção aos recursos de que se dispõem. Tentou-se encontrar realismo na constituição das forças», comentou o almirante Mendes Cabeçadas, após uma reunião da comissão parlamentar de Defesa, destinada a debater a LPM.

Mendes Cabeçadas evitou também fazer qualquer comentário sobre a venda de equipamento das Forças Armadas previsto no diploma - «o CEMGFA é responsável pelo emprego dos meios, não pela sua alienação» - mas acrescentou que os equipamentos que vão ser vendidos «não se tornavam necessários».

O chefe da Armada, almirante Melo Gomes, preferiu, por seu turno, não comentar o conteúdo do diploma «enquanto não estiver aprovado».

A proposta de revisão da LPM prevê um investimento de 5,450 mil milhões de euros na modernização das Forças Armadas até 2023 (menos 112 milhões de euros do que na lei de 2003).

A nova LPM prevê a venda de equipamento militar no valor de 290 milhões de euros, incluindo 12 aviões F-16, e a criação, pela primeira vez, uma força conjunta de helicópteros atribuída à Força Aérea, Marinha e Exército.

A LPM foi aprovada em Conselho de Ministros em 1 de Junho e está neste momento em fase de debate na comissão parlamentar de Defesa.

Diário Digital / Lusa
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8511
  • Recebeu: 1612 vez(es)
  • Enviou: 666 vez(es)
  • +928/-7195
(sem assunto)
« Responder #113 em: Junho 27, 2006, 05:22:09 pm »
Pudera.
Não é à toa que foi reconduzido no cargo.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Yosy

  • Especialista
  • ****
  • 1079
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #114 em: Junho 27, 2006, 09:44:44 pm »
Citação de: "Luso"
Pudera.
Não é à toa que foi reconduzido no cargo.


Bem dito!
 

*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-2
(sem assunto)
« Responder #115 em: Junho 28, 2006, 10:06:12 am »
O Almirante Mendes Cabeçadas é como o Vitor Constâncio:

Enquanto não levantar ondas, é como uma rolha, nunca afundando e assim vai sendo reconduzido no cargo, seja por que governo for.

Alguém conhece um pensamento, ou uma ideia do CEMGFA?

Uma simples pergunta:

Como está a velha aspiração (e evidente necessidade) da Marinha para a aquisição de um novo AOR que substitua o NRP Bérrio?
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #116 em: Junho 28, 2006, 08:42:05 pm »
Citar
Utilização conjunta de helicópteros levanta dúvidas a chefias
A criação de uma força conjunta integrando os todos helicópteros das Forças Armadas, prevista na proposta de revisão da Lei de Programação Militar (LPM), foi questionada no Parlamento pelos chefes da Força Aérea e Exército.

De acordo com fontes parlamentares, o mais céptico foi hoje o Chefe de Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), Taveira Martins, que defendeu que a medida prevista não se trata «de uma força conjunta», mas apenas de «uma capacidade conjunta», destinada a optimizar a gestão, manutenção e logística dos helicópteros das Forças Armadas.

Sem nunca manifestar a sua oposição à constituição desta força, Taveira Martins afirmou, segundo as mesmas fontes, que esta «não é uma força no sentido no emprego militar».

Uma das dificuldades apontadas pelo CEMFA, prosseguiram as mesmas fontes, relaciona-se com o facto de os helicópteros terem uma utilização específica para cada um dos ramos.

Contactado pela agência Lusa, o Estado-Maior da Força Aérea escusou-se a comentar as dúvidas atribuídas a Taveira Martins.

No início deste mês, na véspera da aprovação da LPM em Conselho de Ministros, o titular da pasta da Defesa, Luís Amado, anunciou a integração dos helicópteros atribuídos à Força Aérea, Marinha e Exército numa mesma «Força Conjunta de Helicópteros» sedeada no Montijo e dirigida pelo Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA).

«Pela primeira vez vamos ter uma gestão conjunta de helicópteros», congratulou-se Luís Amado, adiantando que deverá ainda ser criada uma «cadeia logística de manutenção comum» para todos os aparelhos.

A força conjunta, o primeiro especificamente desenvolvido com o objectivo de criar um «núcleo mais evidente de capacidades conjuntas» dos três ramos das Forças Armadas, seria composta por helicópteros como os novos EH-101 da Força Aérea, os Lynx da Marinha ou os futuros NH-90 do Exército, num total de «cerca de 40» aparelhos.

Ouvido terça-feira no Parlamento, também o Chefe de Estado- Maior do Exército, Valença Pinto, segundo as mesmas fontes, terá expresso uma «visão idêntica» à de Taveira Martins acerca do emprego operacional conjunto dos helicópteros dos três ramos.

Questionado pela Lusa, o porta-voz do Exército, Pimenta Couto, sublinhou que Valença Pinto «deu sempre o seu parecer favorável quando foi solicitado nas instâncias próprias» a pronunciar-se sobre o assunto.

Relativamente à proposta de revisão da LPM, Taveira Martins disse, na audição de hoje na Assembleia da República, que a Força Aérea viu «garantidas as condições fundamentais» que tinha fixado à partida.

De acordo com as mesmas fontes parlamentares, o CEMFA afirmou ainda que defendeu junto do Governo a manutenção de duas esquadras de F-16.

Dos 40 caças F-16 que actualmente equipam a Força Aérea (duas esquadras de 20 aviões cada), a proposta de LPM prevê a manutenção de apenas 28 (duas esquadras de 14).

Diário Digital / Lusa

28-06-2006 19:40:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=234077

Esperemos que os generais estejam certos face a isto. Não faz sentido uma "força conjunta"....somente a nível logístico e de manutenção.
« Última modificação: Junho 28, 2006, 08:51:29 pm por Marauder »
 

*

Spectral

  • Investigador
  • *****
  • 1437
  • +4/-1
(sem assunto)
« Responder #117 em: Junho 28, 2006, 08:46:39 pm »
A velha mentalidade do "tudo o que voa pertence à FAP" não desapareceu...
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

*

BEART

  • 4
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #118 em: Junho 28, 2006, 11:36:20 pm »
Só teremos de facto uma força conjunta de helicopteros quando de facto e objectivamente soubermos onde e como os empregaremos.
Não basta que os aparelhos e os pilotos austentem um brasão igual ou uma pintura uniforme, se queremos forças conjuntas temos de mudar mentalidades, será que quem agora veste de verde e tem galões sem óculo, um dia comandará um navio que embarca meios terrestres e aéreos?
Fica a questão, a qual a resposta será dada pelo tempo.

Cumprimentos.
Be_Art
 

*

ricardonunes

  • Investigador
  • *****
  • 4841
  • Recebeu: 404 vez(es)
  • Enviou: 80 vez(es)
  • +256/-5877
(sem assunto)
« Responder #119 em: Julho 03, 2006, 10:28:00 am »
Um cheirinho do que vai ser publicado.

http://www.parlamento.pt/plc/docs/doc.d ... pl75-X.doc
Potius mori quam foedari