Nova LPM

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« Responder #150 em: Março 14, 2007, 10:20:16 pm »
NOVECENTOS E SETENTA E TRÊS MILHÕES DE EUROS?  :shock:

 ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai...
 

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ricardonunes

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« Responder #151 em: Março 14, 2007, 10:50:31 pm »
Potius mori quam foedari
 

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Jorge Pereira

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« Responder #152 em: Março 15, 2007, 12:23:32 am »
Jogo das Perguntas e Respostas:

Quem propôs inicialmente a compra de equipamentos militares através de leasing?
R. António Guterres.

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...o Governo já tentou e obteve,
pontualmente, a concordância do PSD,
como principal partido da oposição, para
recorrer ao leasing quanto ao programa
de aquisição dos submarinos.
(...)


Quem era o então Ministro das Finanças (a quem cabia avaliar a dita opção)?
R. Guilherme de Oliveira Martins.

Quem é o actual Presidente do Tribunal de Contas?
R. Guilherme de Oliveira Martins :lol: .

Não é de estranhar que esta notícia apareça no actual momento político?
R. c34x  .
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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ricardonunes

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« Responder #153 em: Abril 04, 2007, 10:47:47 am »
Defesa: Presidente da Empordef renuncia ao cargo
Compras militares vão ter novo chefe


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José Mourato apresentou, na segunda-feira, ao ministro da Defesa, Severiano Teixeira, a renúncia ao cargo de presidente da Empordef, a holding do Estado para a indústria da Defesa. Mourato trocou um dos cargos mais apetecidos nas empresas públicas, onde é responsável pela compra de equipamento militar no valor de 5450 milhões de euros até 2023, por “uma proposta irrecusável”, provavelmente no sector privado. E, como apurou o CM, esta decisão terá sido influenciada por desentendimentos com as chefias militares em torno de reformas nas Forças Armadas.
José Mourato, ex-secretário de Estado da Defesa no segundo Governo de António Guterres, deixa o cargo a meio do mandato, que ocupa desde Maio de 2005, mas mantém-se em funções até final de Abril. A partir de Maio, “vai prosseguir a sua carreira de economista”, explica uma fonte do Ministério da Defesa. Que garante: “O convite é irrecusável e não é na área da defesa.”

O ainda presidente da Empordef já tinha abordado, há algum tempo, o ministro da Defesa sobre a possibilidade de sair da Empordef. Por isso, Severiano Teixeira não ficou propriamente surpreendido com a renúncia de Mourato à presidência da holding do Estado para o sector da Defesa. Mas o mesmo não aconteceu no interior da Empordef e das próprias Forças Armadas: às 10h00, José Mourato informou os funcionários da empresa da sua decisão. O argumento foi categórico: recebeu “uma proposta irrecusável e estava certo que, se os funcionários tivessem essa proposta, não recusavam”, segundo fonte conhecedora do processo. E mais não disse.

Como em 2006, José Mourato apresentou candidaturas à Agência Europeia de Defesa e ao BEI - Banco Europeu para o Investimento, sem ter conseguido entrar, essa “proposta irrecusável” que diz ter recebido poderá estar relacionada com uma instituição internacional.

Mesmo que José Mourato tenha tido “uma daquelas propostas que só surgem uma vez na vida”, como diz uma outra fonte, várias informações indicam que as relações entre o presidente da Empordef e as chefias militares não eram as melhores. Por isso, ontem, mal se soube da renúncia do presidente daquela empresa pública, ouviu-se com frequência este comentário nas Forças Armadas: “O José Mourato vai-se embora, acabam as reformas”.

Para já, a manutenção dos 10 helicópteros EH 101 nas OGMA - Oficinas Gerais de Manutenção Aérea, a reestruturação do Arsenal do Alfeite e a programação da alienação do património militar, projectos que se arrastam há quase dois anos, são, garantem várias fontes, focos de desentendimento de José Mourato, enquanto presidente da Empordef, com os chefes de Estado-Maior da Força Aérea, general Luís Araújo, do Estado-Maior da Armada (CEMA), almirante Melo Gomes, e Estado-Maior do Exército (CEME), Pinto Ramalho.

PERFIL

José Mourato é o ‘pai’ da primeira Lei de Programação Militar (LPM), aprovada no tempo de António Guterres, e o mentor da introdução do leasing na compra do equipamento militar para as Forças Armadas. Natural de Campo Maior, tem 55 anos. Foi secretário de Estado da Defesa.

DETALHES

14 EMPRESAS

A Empordef - Sociedade Gestora de Participações Sociais foi fundada em 1996 e agrupa as participações do Estado em 14 empresas da área da Defesa. Entre as empresas mais importantes desta lista, estão Edisoft - Empresa de Serviços e De-senvolvimento de Software; EID - Empresa de Investigação e Desenvolvimento Electrónica; e Estaleiros Navais de Viana do Castelo.

PREJUÍZOS EM 2005

A Empordef registou em 2005, segundo a Direcção-Geral do Orçamento (DGO), um prejuízo de 14,6 milhões de euros, contra resultados líquidos negativos de 817 mil euros, em 2004. Segundo o relatório da DGO, em 2005, o efectivo médio das empresas do grupo Empordef era de 1017 pessoas, contra 1689 no ano de 2004.

NEGÓCIO DE 5450 MILHÕES DE EUROS

A importância estratégica da Empordef é dada pela dimensão do valor das compras do Estado em equipamento militar até 2023: através da Lei de Programação Militar (LPM), aprovada no último trimestre do ano passado pelo então ministro da Defesa Luís Amado, será adquirido material militar, com vista à modernização das Forças Armadas, no valor de 5450 milhões de euros.

No início do segundo semestre de 2006, segundo uma auditoria do Tribunal de Contas, a dívida total assumida com os 260 contratos de aquisição de compra de equipamentos militares em execução ascendia a 2593 milhões de euros. Para o TC, “ainda que escalonado para pagamento em 20 anos, trata-se de um montante muito importante que equivale, grosso modo, ao montante inscrito na LPM para os próximos sete anos”. E, frisa ainda o TC, “ao ritmo da disponibilização de fundos para os investimentos previstos na LPM em vigor, levaria cerca de sete anos a saldar as dívidas já assumidas, ainda que nada mais fosse adquirido.”

SEVERIANO TEIXEIRA PREOCUPADO

A renúncia de José Mourato à presidência da Empordef está a causar preocupação na equipa do Ministério da Defesa. Como Mourato era considerado um elemento central na reestruturação das Forças Armadas, receia-se que a reforma sofra atrasos.

O futuro presidente da Empordef só deverá ser conhecido em Maio, depois de José Mourato abandonar o cargo de presidente da ‘holding’ do Estado para a indústria militar. Para já, o Ministério da Defesa não faz comentários sobre o sucessor de Mourato, dado que Severiano Teixeira tem um mês para escolher um nome sucessor.

CM
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ricardonunes

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« Responder #154 em: Abril 13, 2007, 04:44:57 pm »
Força Aérea mais cumpridora do que Marinha e Exército

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Por Helena Pereira
O SOL divulga o relatório da execução da Lei de Programação Militar. Ministério da Defesa queixa-se do corte de verbas imposto pelas Finanças
A Força Aérea é o ramo mais cumpridor quando se trata de compromissos sobre compras de equipamentos militares. No ano passado, os três ramos gastaram apenas metade do dinheiro que lhes tinha sido atribuído para se modernizarem. Mas, de acordo com o relatório de execução da Lei de Programação Militar de 2006, a que o SOL teve acesso, a taxa de execução da Marinha foi de 34,17%, a do Exército 31,23% e a Força Aérea ficou à frente com 75,13%.

Nas conclusões do relatório, porém, o Ministério da Defesa queixa-se da cativação de verbas, um corte imposto pelas Finanças, que no ano passado atingiu os 40% e que impediu a modernização dos ramos militares. «O mecanismo de cativação é um factor limitador do processo de reequipamento das Forças Armadas por condicionar a execução dos projectos nela previstos», lê-se.

O relatório lamenta os atrasos que se verificam na substituição da G3, no upgrade dos caças F16, na compra dos helicópteros NH90 e dos navios patrulha oceânicos.

helena.pereira@sol.pt
SOL
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TOMKAT

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« Responder #155 em: Abril 14, 2007, 06:15:52 am »
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Passo atrás na execução da lei do reequipamento

O ministro da Defesa regressa em breve ao Parlamento para analisar a aplicação da Lei de Programação Militar (LPM) em 2006, a mais baixa dos últimos cinco anos.

Na origem do pedido dos deputados da Comissão Parlamentar de Defesa não esteve a anulação (mais uma em duas décadas) do contrato das novas armas ligeiras para substituir a velha espingarda G3, nem a revelação de que Portugal tinha - em Dezembro de 2006 - uma dívida superior a 40 milhões de euros à NATO. O objectivo foi o de ouvir Nuno Severiano Teixeira falar expressamente sobre o processo global de reequipamento das Forças Armadas, só aflorado na quarta-feira.

Após década e meia de existência das LPM - a primeira foi aprovada em 1987 - sem resultados palpáveis, registou-se a partir de 2002 um acréscimo significativo das taxas de execução daquele diploma (que actualmente abrange períodos de seis anos). Assim, dos 66,64% daquele ano subiu-se para 67,11% em 2003, 67,95% (2004), 74,21% (2005) e, no último ano, para 56,09%, segundo dados do Ministério da Defesa.

De acordo com o titular da pasta, Nuno Severiano Teixeira, a explicação para a quebra registada o ano passado na LPM deve-se à revisão da Lei 4/2006, de 4 de Agosto, face à lentidão do processo de aprovação e promulgação do diploma. Mas a principal razão radica, segundo as fontes ouvidas pelo DN, no corte de 40% na cativação das verbas (contra os 10% dos anos anteriores) destinadas à modernização das Forças Armadas. Esse valor foi determinado em 2005 para que a instituição militar também contribuísse para a normalização das contas públicas - o que, em rigor, faz desde os anos 1990, com os sucessivos cortes orçamentais e incumprimento das sucessivas leis de reequipamento militar.

Acresce que, aos 60% das verbas restantes, são retirados pelo menos "10%" para financiar a actividade dos ramos, de acordo com um oficial general.

O Estado-Maior General das Forças Armadas, que requereu (em Abril de 2006 e sem sucesso) a não aplicação do referido corte de 40% ao seu orçamento da LPM, oferece um exemplo: teve de "fazer deslizar" para 2007 o pagamento e execução de vários trabalhos porque tirou, daquele pacote, verbas para pagar a ida das tropas para o Congo e o Líbano.

Essa transferência de verbas para este ano verificou-se também em vários programas de reequipamento dos ramos, segundo as fontes.

Apesar da quebra nos números, os militares viram finalmente resultados palpáveis da execução da LPM: chegaram os helicópteros EH101 - um programa mais caro do que o dos submarinos - e cinco aviões de patrulhamento e luta anti-submarina P-3C Orion para a Força Aérea, iniciou-se o fabrico das viaturas blindadas de oito rodas para o Exército e os Fuzileiros (estando a entrega das primeiras 24 unidades prevista para este ano), a Marinha viu ser assinado o contrato de compra de duas fragatas (equiparáveis às Vasco da Gama).

Atrasados ou anulados estão os programas de modernização dos caças F-16, dos navios de patrulha oceânica (NPO), de chegada dos hélis do Exército ou de substituição da G3.
http://dn.sapo.pt/2007/04/13/nacional/passo_atras_execucao_lei_reequipamen.html


Sempre achei dos passos mais difíceis de dar na minha vida militar, o passo atrás. Marchar, passo de corrida, marcar passo, sim ... agora passo atrás nunca gostei. Parece que quem nos governa se esquece que existem mais passos, para além do passo ao lado e ... dois para trás. :?
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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ricardonunes

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« Responder #156 em: Abril 19, 2007, 04:08:45 pm »
Exército: Recursos humanos estão aquém dos objectivos - Pinto Ramalho

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Santa Margarida, Santarém, 19 Abr (Lusa) - O general Pinto Ramalho, chefe do Estado-Maior do Exército, afirmou hoje que os recursos humanos deste ramo das Forças Armadas estão aquém dos objectivos estruturais, pelo que a estratégia é o reforço do efectivo. "Estamos abaixo do objectivo estrutural que temos estabelecidos" (24.500 elementos) contando apenas com 22.400 militares, explicou hoje Pinto Ramalho, durante um exercício militar em Santa Margarida.

"Não há excedentários no Exército" no que respeita a meios humanos mas o mesmo já não sucede em edifícios e espaos, tendo sido apresentada à tutela uma lista de imóveis que "já estão disponibilizados e possíveis de reforçar e financiar a modernização de infra-estruturas futuras", afirmou Pinto Ramalho. No que respeita aos "objectivos estruturais" em matérias de militares, o general mostra-se optimista e confiante no futuro. "Não os temos amanhã mas estamos a caminhar nesse sentido", afirmou o chefe do Estado-Maior do Exército, salientando que a prioridade é também reforçar e melhorar os equipamentos existentes. "Temos um programa para ampliar aquilo que é a presença do Exército no sul" do país, pelo que para "Beja há projectos muito concretos" de ampliação e remodelação e o mesmo sucede para o quartel de Tavira.

PJA.

Lusa/Fim
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Lancero

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« Responder #157 em: Maio 18, 2007, 02:31:41 pm »
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Defesa: Taxa de execução da LPM em 2006 é de 65 por cento - ministro Defesa

Lisboa, 18 Mai (Lusa) - O ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano  Teixeira, estimou hoje, no Parlamento, em 65 por cento a taxa de execução  da Lei de Programação Militar (LPM) em 2006.  

   No início de uma sessão de perguntas ao Governo sobre Defesa no Parlamento,  o deputado do PSD Correia de Jesus questionou a baixa taxa de execução da  LPM, que define os investimentos nas Forças Armadas, de "apenas 56,09 por  cento" e que "veio inverter a tendência de subida que se vinha verificando  desde 2002".  

   Para Correia de Jesus, a taxa de execução da LPM, a par da cativação  de verbas na Defesa, dos atrasos em projectos como o concurso de compra  de armamento ligeiro, modernização dos F-16 e helicópteros NH90 resulta  num "cenário preocupante".  

   Nuno Severiano Teixeira respondeu que, com o pagamento de uma dívida  de 23 milhões de euros no projecto dos NH90, referente a 2006, "fez subir  a taxa de execução de 56 por cento para valores similares de 2005, cerca  de 65 por cento".  

   Este problema, também explicado pela revisão da Lei de Programação Militar  a meio do ano de 2005, não compromete as funções das Forças Armadas, respondeu  Severiano Teixeira a Correia de Jesus.  

   De acordo com o Governo, a taxa de execução da LPM foi de 66 por cento  em 2002, 63 por cento em 2003, 67 por cento em 2004, 74 por cento em 2005  e agora 65 por cento em 2006.  

     
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ricardonunes

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« Responder #158 em: Maio 30, 2007, 07:51:13 pm »
Defesa: Comissão vai obrigar empresas a cumprir contratos

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A Comissão de Contrapartidas das aquisições de equipamento para as Forças Armadas, liderada desde Janeiro pelo embaixador Pedro Catarino, está a rever contratos de compras de armamento no valor de 1000 milhões de euros para obrigar as empresas fornecedoras a cumprir as contrapartidas.
A verba representa cerca de um terço do valor total de 3,1 mil milhões de euros de contrapartidas em investimento estrangeiro garantidos por Portugal no âmbito do reequipamento das Forças Armadas.

Na base da revisão das contrapartidas está, segundo apurou o CM junto de fonte conhecedora do processo, o incumprimento dos contratos assinados entre os investidores estrangeiros e o Estado português. O caso mais paradigmático de incumprimento contratual é a aquisição dos helicópteros Merlin à empresa italiana Agusta. Face às pressões de Portugal para que o investimento previsto como contrapartida fosse concretizado, a reacção da empresa italiana foi, segundo a mesma fonte, esclarecedora: “Nós não percebemos o que está a acontecer, porque, quando assinámos os contratos, disseram-nos que isso [contrapartidas] não era para cumprir”.

Com um valor superior a 400 milhões de euros em contrapartidas de investimento estrangeiro, em especial ao nível da transferência de tecnologia, o contrato dos Merlin assume particular importância, dado que está em causa a possível instalação de um Centro de Manutenção da frota de Merlin mas também dos helicópteros NH90.

Para já, as OGMA não parecem muito interessadas em participar no projecto de manutenção dos Merlin. Mas certo é que em Outubro o Centro de Manutenção dos helicópteros deverá estar a funcionar. Resta saber se será no Montijo, como a Força Aérea pretende por questões de eficiência, ou nas OGMA, se esta integrar o projecto de manutenção.

Além do contrato de contrapartidas dos Merlin, estão ainda em revisão os contratos de aquisição dos submarinos, adquiridos por Paulo Portas quando era ministro da Defesa, e dos carros blindados.


CM
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typhonman

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« Responder #159 em: Maio 30, 2007, 08:26:51 pm »
LOOOOOOOOOOOOOOOOL

Desculpem, mas quando li o negrito não resisti. :lol:
 

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Luso

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« Responder #160 em: Maio 30, 2007, 08:54:53 pm »
Se não fosse o Typhoonman nem reparava na coisa!  :mrgreen:
Eu acredito-me nos italianos.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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SSK

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« Responder #161 em: Maio 30, 2007, 09:08:20 pm »
Citação de: "Luso"
Se não fosse o Typhoonman nem reparava na coisa!  :oops:
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #162 em: Maio 31, 2007, 10:23:33 am »
Meu Deus!!!  :roll:  :evil:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lancero

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« Responder #163 em: Outubro 01, 2007, 03:48:15 pm »
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Defesa: Governo terá de reforçar "a curto prazo" meios financeiros para Forças Armadas - CEMGFA    

   Lisboa, 01 Out (Lusa) - O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas  (CEMGFA), general Valença Pinto, admitiu hoje que o Governo terá de reforçar  "a curto prazo" os meios financeiros para a modernização das Forças Armadas.  

     

   O general Valença Pinto foi convidado para fazer uma apresentação das  Forças Armadas portuguesas na conferência de presidentes das comissões de  Defesa dos Parlamentos dos Estados-membros da União Europeia (UE), do Parlamento  Europeu e de países candidatos a decorrer em Lisboa.  

     

   A Lei de Programação Militar (LPM), plano a longo prazo de reequipamento  das Forças Armadas, de 2006 a 2023, prevê um investimento de 55 mil milhões  de euros, quantia que está concentrada para os primeiros 12 anos da lei.  

     

   "Novos e mais modernos recursos", ou equipamentos, são, disse Valença  Pinto, "um dado 'sine qua non', indispensável para a criação de umas Forças  Armadas que possam responder de modo cabal aos novos e muito complexos tipos  de ameaça com que se confrontam Portugal e o Mundo".  

     

   Dado que a maior parte da verba da LPM se concentra para os primeiros  12 anos de vigência, o CEMGFA alertou que, "a curto prazo", será necessário  definir mais investimento por parte do Estado.  

     

   "A curto prazo, o Governo terá que fazer uma ponderação mais completa  do ciclo 2018-2023 [da LPM] e incluir mais algum conjunto de recursos financeiros",  afirmou o general aos participantes no encontro em que está em debate a  defesa europeia e a cooperação da UE com África.  

     

   O general Valença Pinto explicou a "grande mudança" do Exército nos  últimos anos e enumerou depois os investimentos previstos na LPM nos próximos  anos, incluindo os submarinos, as fragatas, novos blindados, o navio polivalente,  renovação do armamento ligeiro ou, ainda, a compra de novos aviões de transporte  da Força Aérea.  

     

   As Forças Armadas portuguesas têm hoje 49 mil homens e mulheres, 41  mil dos quais militares e oito mil civis.  

     

   O Exército é o maior dos três ramos, com 53 por cento dos efectivos,  seguido da Marinha, com 28 por cento, e da Força Aérea, com os restantes  19 por cento.  

     

   Do total de 49 mil efectivos, as Forças Armadas têm hoje 12,4 por cento  de mulheres.  
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Lancero

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« Responder #164 em: Novembro 12, 2007, 10:04:28 pm »
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Defesa: Ministro reconhece que houve "optimismo" nas previsões de venda equipamento militar

Lisboa, 12 Nov (Lusa) - O ministro da Defesa reconheceu hoje que "houve optimismo" em 2006 com as verbas previstas na Lei de Programação Militar (LPM) para a venda de equipamento militar, elaborada pelo anterior ministro, Luís Amado.  

     

    "Houve optimismo quando foi aprovada a Lei de Programação Militar. Agora, temos que trabalhar para que esse optimismo se possa concretizar, sendo certo que o mercado não é optimista, é realista", afirmou Nuno Severiano Teixeira numa reunião conjunta das Comissões de Economia e Finanças e da Defesa Nacional sobre o Orçamento de Estado de 2008 para a área.  

     

    O Governo pôs à venda 12 dos actuais 40 caças F-16, duas fragatas da Marinha, cuja negociação venda está em curso, e ainda 10 helicópteros Puma e 18 Alouette III, prevendo arrecadar, no total, 290 milhões de euros.  

     

    Esse "optimismo" reflectiu-se, segundo o ministro, quanto à "situação do mercado" e "à valorização dos equipamentos".  

     

    Severiano Teixeira disse que o Governo espera concluir, "até final do ano", o processo de venda ao Uruguai das duas fragatas da classe João Belo.

     

    A venda dos caças F-16, cuja primeira esquadra foi criada em 1996, dependerá da sua modernização, a fazer pelas OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, "para aumentar o seu valor de mercado", afirmou o governante.  

     

    Essa modernização deverá ser feita ao ritmo de seis aviões por ano mas a Força Aérea tem "prioridade" para a entrega dos F-16 e só depois as aeronaves para venda.  

     

    Nuno Severiano Teixeira admitiu que, "para não vender a qualquer preço ou ao desbarato", poderá haver algum "prolongamento" dos prazos para a alienação de equipamentos.  

     

    Sem dar pormenores, o ministro da Defesa disse terem existido conversações para a venda de helicópteros Puma mas que as condições não eram "conformes o interesse nacional".  

     

    Apesar de nunca ter identificado os potenciais compradores, a Guiné-Bissau foi um dos países que demonstrou interesse na compra em 2007.  

     

    Ao longo de quase duas horas de reunião, e apesar da insistência dos deputados - António Filipe (PCP) e Henrique Freitas (PSD) - em saber o valor previsto para a venda de equipamento, o ministro nunca revelou o número.

     

    Henrique Freitas e António Filipe foram dois dos deputados que criticaram as previsões das verbas da venda de equipamento militar, que decorre da Lei de Programação Militar.  

     

    Para o deputado social-democrata, as contas da Lei de Programação Militar são empoladas, por prever 313 milhões de euros em 2008, mais 90 milhões de euros da venda de equipamento, mas que tendo em conta, por exemplo, a cativação das verbas, esse valor deverá ser muito mais baixo.  

     

    "Se forem gastos 75 milhões de euros, dou-lhe os parabéns", disse.  

     

    Já António Filipe insistiu em saber quanto previa o executivo arrecadar com a alienação de equipamento, e afirmou que "se houve optimismo foi do Governo e não da oposição".  

     

    A Lei de Programação Militar - lei que determina os investimentos médio e longo prazo e a modernização das Forças Armadas, com efeitos no Orçamento de Estado em cada ano - prevê uma receita de 30 milhões de euros em 2007 e de 90 milhões de euros em 2008 e 45 milhões de euros por ano em 2009 e 2010.  

     

    Durante o debate da Lei de Programação Militar, mais tarde aprovada pelos deputados do PS, em Junho de 2006, o então ministro da Defesa, Luís Amado, hoje com a pasta dos Negócios Estrangeiros, admitiu ter dúvidas sobre se seria possível realizar as verbas previstas - 290 milhões de euros até 2010.  

     

    As despesas do Estado com a Defesa vão crescer no próximo ano 8,5 por cento, devido aos investimentos previstos no reequipamento militar e na defesa e segurança marítima.  

     

    Segundo o Orçamento de Estado para 2008, a despesa total do Ministério da Defesa Nacional ascende a 2.114,7 milhões de euros (1.949,3 estimados para 2007), o que representa 1,2 por cento do PIB.  

     

     
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