O problema das ogivas, é que não se sabe que tipo de ogivas são, e em que arma são empregues. As que interessam, são as dos ICBMs e eventualmente de outros mísseis balísticos, mísseis de cruzeiro e mísseis hipersónicos. Quantas delas serão tácticas, e quantas estratégicas. Quantas têm prontas a lançar de submarinos (e quantos submarinos têm disponíveis, com quantos mísseis cada um) e quantos de lançadores em terra, fixos ou móveis.
As 6000 ogivas, mesmo que sejam essas todas, e totalmente disponíveis para usar, representam apenas um número abstracto, porque o número delas que são realmente ameaça para territórios NATO, é desconhecido.
De qualquer das formas, de todos os bluffs e propaganda que os russos fazem, não me acredito que a capacidade nuclear seja alvo do mesmo nível de propaganda. É uma questão demasiado séria, e que quando for necessário, não pode falhar, e têm que ser capazes de garantir a destruição mútua.