Do ponto de vista militar, um navio inoperacional é um navio inoperacional.
Nos dias de hoje, é difícil afundar um navio. Eles são feitos e compartimentados exactamente para impedir isso.
O maior navio afundado em combate nos últimos anos foi o cruzador ligeiro General Belgrano, afundado por dois torpedos.
Os torpedos tradicionalmente explodem por baixo do navio, provocando uma tensão impossível de suportar pela estrutura do casco, que leva a que este se quebre. A proa do Belgrano foi arrancada e o navio acabou afundando.
Os restantes navios britânicos que foram atingidos tinham superestrutura em aluminio, e foram atingidos por múltiplas bombas, todas com igual ou maior quantidade de explosivo que um missil (Um Harpoon tem cerca de entre 220kg de carga explosiva e as bombas são normalmente de 250 e 450kg)
Só um contra-torpedeiro britânico foi perdido para um ataque de mísseis, e esse afundou-se quase uma semana após ter sido atingido.
Portanto... Nada de extraordinário até ao momento. Tudo leva a crer que a marinha russa perdeu a capacidade para utilizar o seu mais poderoso navio e considerando o tempo que as reparações levam, em caso de problemas extensivos, isso implica uma paragem durante meses.
A Russia não pode substituir navios, já que o Bósforo foi fechado pelos turcos a navios de guerra.