Guerra na Ucrânia

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nelson38899

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2955 em: Abril 11, 2022, 11:13:32 pm »
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Volunteers of InformNapalm volunteer intelligence community analyzed the video and identified that the train consisting of 40 flat cars and passenger wagons transported 47 items of military equipment and 170-200 people. The train was filmed in the outskirts of Volgograd and was moving west towards Ukrainian border. We identified a full tactical missile battalion, which consists of 2 Tochka-U batteries with additional missiles, signal equipment, mobile generators and mobile kitchens. Most likely, the battalion belongs to 464th Missile Brigade (Kapustin Yar, Znamensk) or to 60-th Combat Training Center (Kapustin Yar, Znamensk).


https://informnapalm.org/en/russia-moved-tochka-u/
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2956 em: Abril 11, 2022, 11:22:02 pm »
Afinal os nazis são os Russos! Mais um Russo a fazer a saudação nazi depois de ganhar uma prova de karting....... em Portugal!!!!

"Não houve intenção nas minhas ações. Desculpem-me". Piloto russo que fez saudação nazi retrata-se nas redes sociais

O jovem piloto russo que após vencer uma corrida do Europeu de Karting, em Portimão, e ter celebrado com uma saudação nazi, publicou um vídeo na rede social Instagram a pedir desculpa aos internautas.



Artem Severiukhin, piloto russo de karting de 15 anos, venceu a primeira corrida do Europeu de Karting, em Portimão, e no pódio, ladeado pelo segundo e terceiro classificados, o britânico Joe Turney e sueco Oscar Pedersen, decidiu celebrar com uma saudação nazi.

"Quero pedir desculpa a todos. Quando cheguei ao pódio fiz um gesto que foi percebido como uma saudação nazi. Não é verdade, nunca apoiei um dos maiores crimes contra a humanidade", disse Artem.

O jovem de 15 anos acrescentou: "Não houve intenção nas minhas ações. Desculpem-me."

FIA está a investigar conduta que considera ser "inaceitável". A Ward Racing, equipa em que corre, rescindiu-lhe o contrato.

https://www.instagram.com/reel/CcNrdQPD2DR/?utm_source=ig_embed&ig_rid=d628a499-c822-44b2-ac47-bfbcd1370cc3

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/nao-houve-intencao-nas-minhas-acoes-desculpem-me-piloto-russo-retrata-se-nas-redes-sociais

Os Russos essa gente de bem!!!!!
 

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dc

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2957 em: Abril 12, 2022, 12:41:21 am »
Por isso:

O missil foi lançado pelos russos.

O missil foi roubado à Russia e usado pela Ucrânia para passar como lançado pela Russia.

O missil é ucraniano mas pintado de verde para passar por russo :mrgreen:.

Alguém têm outra teoria...?

O míssil ser ucraniano, mas capturado pelos russos no decorrer do conflito, e entretanto lançado por estes? Seria o "álibi" perfeito.

Para já é só suposições. Mas tentando usar um pouco do meu bom-senso, diria que para a Ucrânia não há qualquer vantagem em atacar alvos civis igualmente ucranianos, com o seu próprio míssil. Já têm poucos, iam desperdiçar um dos poucos que têm, num alvo civil do próprio país? Numa espécie de operação "false flag" para culpar os russos? É que os próprios russos já têm a imagem completamente manchada, aquele míssil pouco ou nenhuma mossa faz na já denegrida imagem pública.

Mas já nada é impossível
 
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2958 em: Abril 12, 2022, 06:47:13 am »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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asalves

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2959 em: Abril 12, 2022, 09:28:07 am »
Mais varios modelos de T80 a chegar a Ukrania ... por um tanke destruido a Russia tem 100 a tras a espera...


E tripulações treinadas?

Tripulaçoes nao faltam...

Treinadas?

É que a Rússia já falhou a 1ª tentativa, teve que se retirar para reagrupar, se falhar agora a 2ª tentativa que desculpa vão usar?

Na minha opiniao, a primeira "tentativa" nao falhou. O objetivo era "fixar" as forças Ukranianas, cortar todas as comunicaçoes etc... fazelas utilisar um maximo de javelins e stingers tambem. Os Russos queriam era aceder a centrais nucleares aonde existem residos nucleares que poderiam ser utilisados para fazer bombas "sujas" que poderiam ser usadas contra a Russia. uma vez esses objetivos controlados, terminou a primeira fase. Agora é focus no Donbas eté este estar na sua totalidade nas maos Russas. Uma vez isso feito, vai haver uma terceira parte, conquistar de uma vez por todas Karkhiv, Odessa e o centro da Ukrania. A terceira fase pode nao acontecer, se os "peace talks" avançarem... mas ao meu ver o objetivo Russo vai ser de cortar a Ukrania em dois e a fronteira vai ser o Dnepr.

Pela sua descrição falhou, pois para fixar as forças Ucranianas perderam demasiados meios para isso, e conquistaram pouco mais do que aquilo que seria expectável (Estou a falar das regiões depois da retirada). As comunicações, não foram cortadas e o espaço aero ainda está sendo contestado, depois se há coisa que existe mais quantidade, que o stock de CC Russos é os Javelins e Stingers, em que enquanto existir Ocidente vai haver stock.

Outra que só acredita quem quer é essa piada das bombas sujas, e a prova disse é que das centrais onde os Russos se retiraram, roubaram (perdão levaram) muita coisa menos os stocks de resíduos radioativos que lá andavam.

Finalmente (para infelicidade dos Ucranianos) os Russos se aperceberam que não não tinham a capacidade que estava no papel e passaram a uma estratégia de invasão mais conservadora.

A ver vamos, se conseguem alguma coisa ou se por esta altura já os Ucranianos estão demasiado armados.

Nao acredito que a Russia iria tomar a Ukrania com so 150k soldados... a Ukrania nao é a Lettonia, a Ukrania é grande como 2x a França.
Quanto as centrais nucleares, claro que os Russos nao levaram os residos radioactivos, pois nao sao parvos... teria sido demasiado arriscado para o ambiente e exigiria muitas infra-estruturas de transporte seguras para o fazer...  o que eles fizeram foi listar os residos e analisar a sinatura radioactiva dos ditos residos.

E ninguém avisou os Russos que a Agência Internacional de Energia Atómica podia ter feito esse trabalho de contagem dos stocks radioativos? coitados dos Russos tanto sacrifício e havia melhores maneiras de controlar os stocks radioativos da Ucrânia.

Já agora diga-me se souber, qual a utilidade dessa suposta assinatura radioactiva dos resíduos? Vá que eu hoje estou com paciência para comer cornetos com a Testa

Ok vou tentar, espero que compreendas...

A assinatura radioactiva ou mais comumente chamado de isótopo radioativo é uma assinatura do processo de enriquecimento ou de produção de qualquer material radioativo.

A partir de urânio, o minério natural é composto por mais de 99% de urânio 238, não físsil, e, portanto, menos de 1% de seu isótopo físsil, urânio 235. No entanto, é esse isótopo físsil que inicia a reação em cadeia. Processos de enriquecimento, que consistem em aumentar a proporção de urânio 235, podem ser necessários para uso civil ou militar. Os reatores que operam com urânio enriquecido requerem apenas uma taxa de enriquecimento de 3 a 5%; isso é chamado de urânio de baixo enriquecimento. Para o urânio, a qualidade militar só é alcançada com um teor de 90% de urânio 235. O urânio é, portanto, um material em proliferação apenas na medida em que as tecnologias que permitem seu enriquecimento são dominadas e usadas para fins militares.

A partir de plutônio, qualquer reator nuclear o produz, com conteúdo variável do isótopo 239, aquele envolvido em aplicações militares. A composição do isótopo 239 depende principalmente do tipo de combustível utilizado e do tempo durante o qual este combustível é colocado no núcleo do reator: de fato, quanto mais tempo um átomo de plutônio passa em um reator, maior a probabilidade de ele capturar um nêutron adicional transformando-o em plutônio 240, ou mesmo em um isótopo de maior massa atômica, é alto. No entanto, os mesmos isótopos de plutônio são inadequados para uso militar. A produção de plutônio militar requer, portanto, a remoção frequente de urânio do núcleo do reator, enquanto para a produção de eletricidade o combustível permanece no reator por vários anos.

O plutônio do combustível irradiado de certos tipos de reatores, pode, em teoria, ser usado para fazer um artefato explosivo, mas em condições questionáveis ​​de segurança e eficácia devido à sua radioatividade, o que o torna complexo de manusear. Nota-se que os Estados Unidos, a fim de tornar os estoques de plutônio militar impróprios para a fabricação de armas, lançaram um programa para transformar esse plutônio em combustível MOX que será degradado por seu uso em reatores civis de produção nuclear. Mas mesmo o MOX pode ser utilisado para bombas sujas...

Portanto, a assinatura isotopica de material radioativo vair permitir a total rastreabilidade desse material radioativo. Podemos assim saber qual é o tipo de material utilizado, como e onde foi enriquecido, onde foi produzido, em que central foi utilizado etc... cada central nuclear produz uma determinada assinatura nos seus residuos por exemplo... assinatura que é depois possivel identificar. Em caso de ataque terrorista, ou em caso de ataque nuclear, é assim possível conhecer a origem total dos materiais utilizados, em que nação foram produzidos, quem os utilizou etc.

Ok explicou muita coisa, mas a parte que eu queria que me explicasse passou muito por cima, diga-me o que é a assinatura isotópica e qual a sua utilidade para os Russos?
 

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2960 em: Abril 12, 2022, 09:59:35 am »
Mais varios modelos de T80 a chegar a Ukrania ... por um tanke destruido a Russia tem 100 a tras a espera...


E tripulações treinadas?

Tripulaçoes nao faltam...

Treinadas?

É que a Rússia já falhou a 1ª tentativa, teve que se retirar para reagrupar, se falhar agora a 2ª tentativa que desculpa vão usar?

Na minha opiniao, a primeira "tentativa" nao falhou. O objetivo era "fixar" as forças Ukranianas, cortar todas as comunicaçoes etc... fazelas utilisar um maximo de javelins e stingers tambem. Os Russos queriam era aceder a centrais nucleares aonde existem residos nucleares que poderiam ser utilisados para fazer bombas "sujas" que poderiam ser usadas contra a Russia. uma vez esses objetivos controlados, terminou a primeira fase. Agora é focus no Donbas eté este estar na sua totalidade nas maos Russas. Uma vez isso feito, vai haver uma terceira parte, conquistar de uma vez por todas Karkhiv, Odessa e o centro da Ukrania. A terceira fase pode nao acontecer, se os "peace talks" avançarem... mas ao meu ver o objetivo Russo vai ser de cortar a Ukrania em dois e a fronteira vai ser o Dnepr.

Pela sua descrição falhou, pois para fixar as forças Ucranianas perderam demasiados meios para isso, e conquistaram pouco mais do que aquilo que seria expectável (Estou a falar das regiões depois da retirada). As comunicações, não foram cortadas e o espaço aero ainda está sendo contestado, depois se há coisa que existe mais quantidade, que o stock de CC Russos é os Javelins e Stingers, em que enquanto existir Ocidente vai haver stock.

Outra que só acredita quem quer é essa piada das bombas sujas, e a prova disse é que das centrais onde os Russos se retiraram, roubaram (perdão levaram) muita coisa menos os stocks de resíduos radioativos que lá andavam.

Finalmente (para infelicidade dos Ucranianos) os Russos se aperceberam que não não tinham a capacidade que estava no papel e passaram a uma estratégia de invasão mais conservadora.

A ver vamos, se conseguem alguma coisa ou se por esta altura já os Ucranianos estão demasiado armados.

Nao acredito que a Russia iria tomar a Ukrania com so 150k soldados... a Ukrania nao é a Lettonia, a Ukrania é grande como 2x a França.
Quanto as centrais nucleares, claro que os Russos nao levaram os residos radioactivos, pois nao sao parvos... teria sido demasiado arriscado para o ambiente e exigiria muitas infra-estruturas de transporte seguras para o fazer...  o que eles fizeram foi listar os residos e analisar a sinatura radioactiva dos ditos residos.

E ninguém avisou os Russos que a Agência Internacional de Energia Atómica podia ter feito esse trabalho de contagem dos stocks radioativos? coitados dos Russos tanto sacrifício e havia melhores maneiras de controlar os stocks radioativos da Ucrânia.

Já agora diga-me se souber, qual a utilidade dessa suposta assinatura radioactiva dos resíduos? Vá que eu hoje estou com paciência para comer cornetos com a Testa

Ok vou tentar, espero que compreendas...

A assinatura radioactiva ou mais comumente chamado de isótopo radioativo é uma assinatura do processo de enriquecimento ou de produção de qualquer material radioativo.

A partir de urânio, o minério natural é composto por mais de 99% de urânio 238, não físsil, e, portanto, menos de 1% de seu isótopo físsil, urânio 235. No entanto, é esse isótopo físsil que inicia a reação em cadeia. Processos de enriquecimento, que consistem em aumentar a proporção de urânio 235, podem ser necessários para uso civil ou militar. Os reatores que operam com urânio enriquecido requerem apenas uma taxa de enriquecimento de 3 a 5%; isso é chamado de urânio de baixo enriquecimento. Para o urânio, a qualidade militar só é alcançada com um teor de 90% de urânio 235. O urânio é, portanto, um material em proliferação apenas na medida em que as tecnologias que permitem seu enriquecimento são dominadas e usadas para fins militares.

A partir de plutônio, qualquer reator nuclear o produz, com conteúdo variável do isótopo 239, aquele envolvido em aplicações militares. A composição do isótopo 239 depende principalmente do tipo de combustível utilizado e do tempo durante o qual este combustível é colocado no núcleo do reator: de fato, quanto mais tempo um átomo de plutônio passa em um reator, maior a probabilidade de ele capturar um nêutron adicional transformando-o em plutônio 240, ou mesmo em um isótopo de maior massa atômica, é alto. No entanto, os mesmos isótopos de plutônio são inadequados para uso militar. A produção de plutônio militar requer, portanto, a remoção frequente de urânio do núcleo do reator, enquanto para a produção de eletricidade o combustível permanece no reator por vários anos.

O plutônio do combustível irradiado de certos tipos de reatores, pode, em teoria, ser usado para fazer um artefato explosivo, mas em condições questionáveis ​​de segurança e eficácia devido à sua radioatividade, o que o torna complexo de manusear. Nota-se que os Estados Unidos, a fim de tornar os estoques de plutônio militar impróprios para a fabricação de armas, lançaram um programa para transformar esse plutônio em combustível MOX que será degradado por seu uso em reatores civis de produção nuclear. Mas mesmo o MOX pode ser utilisado para bombas sujas...

Portanto, a assinatura isotopica de material radioativo vair permitir a total rastreabilidade desse material radioativo. Podemos assim saber qual é o tipo de material utilizado, como e onde foi enriquecido, onde foi produzido, em que central foi utilizado etc... cada central nuclear produz uma determinada assinatura nos seus residuos por exemplo... assinatura que é depois possivel identificar. Em caso de ataque terrorista, ou em caso de ataque nuclear, é assim possível conhecer a origem total dos materiais utilizados, em que nação foram produzidos, quem os utilizou etc.

Ok explicou muita coisa, mas a parte que eu queria que me explicasse passou muito por cima, diga-me o que é a assinatura isotópica e qual a sua utilidade para os Russos?

"diga-me o que é a assinatura isotópica?". Resposta: é a assinatura do processo de enriquecimento ou de produção de qualquer material radioativo.

"qual a sua utilidade para os Russos?". Resposta: Em caso de ataque terrorista, ou em caso de ataque nuclear, é assim possível conhecer a 100% o tipo de material radioativo, a origem completa dos materiais utilizados e em que nação foram produzidos. Mesmo que vários tipos de materiais radioativos sejam misturados e venham de países diferentes.
« Última modificação: Abril 12, 2022, 10:04:11 am por Hammerhead »
O verdadeiro sinal de inteligência não é o conhecimento, mas sim a imaginação.

 

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2961 em: Abril 12, 2022, 10:04:29 am »
Fragata Russa abate drone Ucraniano Bayraktar TB2. Chama-me a atenção o custo do abate de um drone. No golfo Pérsico uma Arleigh Burk Americana também abateu um drone (possivelmente Iraniano) com recurso a dois mísseis. Parece que a engenharia de defesa aérea foi desenhada para aviões e misseis e não drones. Nos últimos 20 anos nenhum dos grandes jogadores do xadrez internacional pensou nos drones. Agora é o desenrasca (com custos muito altos para quem defende).

Só por curiosidade, os sensores das nossas fragatas conseguem lidar com essa ameaça?



 

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2962 em: Abril 12, 2022, 10:11:15 am »
Fragata Russa abate drone Ucraniano Bayraktar TB2. Chama-me a atenção o custo do abate de um drone. No golfo Pérsico uma Arleigh Burk Americana também abateu um drone (possivelmente Iraniano) com recurso a dois mísseis. Parece que a engenharia de defesa aérea foi desenhada para aviões e misseis e não drones. Nos últimos 20 anos nenhum dos grandes jogadores do xadrez internacional pensou nos drones. Agora é o desenrasca (com custos muito altos para quem defende).

Só por curiosidade, os sensores das nossas fragatas conseguem lidar com essa ameaça?



Depende do tamanho do Drone e de outros fatores... mas com os sensores atualmente instalados nas BD o nas VDG a resposta é, NAO !
« Última modificação: Abril 12, 2022, 10:12:17 am por Hammerhead »
O verdadeiro sinal de inteligência não é o conhecimento, mas sim a imaginação.

 
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2963 em: Abril 12, 2022, 10:21:34 am »
Hammerhead?
Daqui a pouco e na Rússia, só ficam as raridades da II Guerra Mundial e as múmias que os operavam!!!!  :mrgreen:

https://multinews.sapo.pt/noticias/a-minha-vida-na-russia-terminou-milhares-de-intelectuais-e-profissionais-abandonam-o-pais-por-motivos-politicos-e-morais/
« Última modificação: Abril 12, 2022, 10:21:50 am por Viajante »
 

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2964 em: Abril 12, 2022, 10:38:49 am »
 
Hammerhead?
Daqui a pouco e na Rússia, só ficam as raridades da II Guerra Mundial e as múmias que os operavam!!!!  :mrgreen:

https://multinews.sapo.pt/noticias/a-minha-vida-na-russia-terminou-milhares-de-intelectuais-e-profissionais-abandonam-o-pais-por-motivos-politicos-e-morais/

 :mrgreen: So 300k... épa estava a espera de pelo menos ums 3-4 milhoes !
O verdadeiro sinal de inteligência não é o conhecimento, mas sim a imaginação.

 

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2966 em: Abril 12, 2022, 12:03:39 pm »
Tradicionalmente os russos costumam aproveitar oportunidades se elas aparecerem.
A área de Chernobyl está contaminada. Pode ser seguro para um turista ir a Chernobyl por umas horas, mas estacionar unidades militares na área não é algo que faça grande sentido, porque as tropas teriam que ter cuidados que são dificeis de impor e teria que haver muita rotação de tropas.

O resultado foi que a área na fronteira Ucrânia-Bielorussia na área de Chernobyl estava relativamente desprotegida.

Os russos aproveitaram esse facto e atacaram uma área mal defendida, tomando a central rapidamente.

Os argumentos dos russos são disparatados, já que a Ucrânia tem um grande número de reatores e falta de matéria para fazer bombas sujas, não existiria na Ucrânia, como não existe na Russia. A única logica, seria os russos roubarem materia com a qual pudessem construir uma bomba suja, para depois fazerem o que é costume... atirar as culpas para cima dos outros.

De qualquer forma, há uma razão simples para os russos terem tomado Chernobyl: Os ucranianos não podiam atacar a central, porque se o fizessem, perderiam o apoio dos países livres.
Logo, as tropas russas em Chernobyl estavam protegidas pelas leis que impedem ataques contra centrais nucleares.
Chernobyl era de qualquer forma apenas uma forma de apoiar o flanco direito do falhado ataque contra Kiev, que era evidentemente o objectivo principal, e onde os russos investiram pesadamente.

As leis da guerra dizem que um exército que ataca não FIXA tropas inimigas. O conceito de fixar tropas corresponde ao que se passou em Mariupol, onde uma força pequena consegue parar e fixar forças muito superiores, fazendo divergir para um ponto, meios que seriam necessários para o ataque principal.

Se as forças russas lançadas de norte contra Kiev tanto a oeste como a leste (mais importante) não tivessem sido enormes... não demoraria tanto tempo a transporta-las para a bacia do rio Don. Ou então nem seria necessário transporta-las por serem tão poucas.

Quem meteu os pés pelas mãos e deu o OK para uma aventura para a qual a Russia não estava preparada, provavelmente nunca saberemos.
Como é tradição na Russia, a operação vai desaparecer dos jornais, dos manuais, da História e dentro de alguns anos deixará de existir. Os massacres nunca farão parte da História e serão apenas propaganda dos ocidentais...
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2967 em: Abril 12, 2022, 12:22:08 pm »
Hammerhead?
Daqui a pouco e na Rússia, só ficam as raridades da II Guerra Mundial e as múmias que os operavam!!!!  :mrgreen:

https://multinews.sapo.pt/noticias/a-minha-vida-na-russia-terminou-milhares-de-intelectuais-e-profissionais-abandonam-o-pais-por-motivos-politicos-e-morais/

 :mrgreen: So 300k... épa estava a espera de pelo menos ums 3-4 milhoes !

Depende de quantos ovos radioactivos, perdão, de chocolate, o Putin vai entregar nesta Páscoa  :mrgreen:

Uma população que já sabe o que pode ter, ver-se de um momento para o outro privada de muitas coisas que tinha e com enormes responsabilidades do assassino Putin, não é muito apelativo, pois não.

O próprio ditador que possui várias casas de luxo (só uma delas custou mais de mil milhões de euros a todos os Russos  :o
Não se sustentam com a reforma do Czar, pois não?

https://observador.pt/2017/10/10/veja-a-mansao-que-vladimir-putin-tenta-esconder-de-todos/

https://www.idealista.pt/news/imobiliario/internacional/2022/04/06/51703-a-mansao-secreta-de-putin-com-igreja-e-tunel-privado-para-a-praia
 

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papatango

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2968 em: Abril 12, 2022, 12:26:08 pm »
Ontem, vi um comentador militar na  TVI/CNN, a defender a tese de que os russos ao atacar, fixavam forças ucranianas. A tese é absurda e a apreciação do dito senhor realmente baixou quando percebi que o homem não sabia que foram utilizadas armas químicas pelo Iraque contra o Irão (três tipos diferentes, Sarin Tabun e um terceiro que não me lembro) e que as mesmas também foram utilizadas contra os Curdos pelo Saddam Hussein.
Há realmente umas amélias que se começam a destacar pela cretinice e imbecilidade, demonstrada pela falta de conhecimento histórico.

Objetivamente o que temos que entender é que os ucranianos não estão numa posição favorável. A Russia foi derrotada, mas foi derrotada pela incompetência e excesso de confiança.

A situação não é boa, e vendo alguns comentadores americanos... aquilo dá dó.
Há um da Fox News que mete impressão, ao dizer que deviam mandar tanques Abrams para a Ucrânia, que eles rapidamente aprendiam a utiliza-los.
Há gente que não entende palavras como abastecimento, combustível, logística, cadeia de fornecimento de peças e munições...

Os russos levaram um rombo muito grande.
A censura russa proíbe que se fale do desastre porque os russos têm mais confiança nas Forças Armadas que no governo (característico de um regime militar ditatorial) e se os russos percebem que o exército glorioso que desfila na praça vermelha não passa de uma corja de ladrões, sodomitas, gangsters e assassinos, isso pode provocar problemas graves em todo o país.
É preciso manter o mito da Russia invencível, custe o que custar, morra quem morrer...

Os russos vão fazer aquilo que sabem... Avanços tão profundos quanto possível, tentando isolar as tropas que estão na região do Don-Bass.

A ocidente, só vejo baratas tontas. Sinceramente, aquilo faz-me lembrar as reuniões que ocorriam entre franceses e ingleses, depois da queda da Polónia em 1939. Havia planos mirabolantes para atacar aqui, atacar acolá, desembarcar acolí...

Espero estar enganado...

Parece haver duas visões sobre o que fazer.

De um lado
A Ucrânia precisa de armas que já tem e que sabe utilizar, logo é necessário encontrar tanques T-72 para dar aos ucranianos.
Tudo muito bonito, mas carros em depósito não estão necessariamente operacionais. Além disso, há o problema das munições em grande quantidade que são necessárias e as peças de reposição. Um tanque é uma fonte de problemas e os tanques russos não foram nunca conhecidos pela sua extraordinária durabilidade. Logo, peças, peças, peças e mais peças.
Pior ... Um M-84 croata não utilza os mesmos sistemas dos T-72 polacos, embora utilizem a mesma munição de 125mm.
Em alguns casos, os T-72 receberam armas ligeiras de calibre 7.62 ou 12.7
Tudo isto precisa tempo, muito tempo e tempo é coisa que não há.

Do outro lado
A Ucrânia precisa de armas ocidentais, porque só essas podem ser fornecidas num conflito longo.
Esta é a tese que defende o envio para a Ucrânia de carros de combate como o Leopard-1 com peça principal de 105mm e eventualmente mesmo restos de M-60 que pudessem ser desenterrados. A Ucrânia já começou a adquirir peças de artilharia auto-propulsada de 155mm mas as suas reservas de munição são essencialmente calibre 152mm russo
O mesmo se aplica às armas ligeiras.
E neste, como no cenário anterior não há tempo.

Demora meses a treinar uma equipa para fazer a manutenção a um carro de combate ... para não falar de aviões ...
Há rumores de que haveria pilotos ucranianos nos Estados Unidos em treino, mas a complexidade de que se reveste a introdução de um novo avião de combate numa força aérea é qualquer coisa de gigantesco.

Do lado russo, não há falta de tanques (ainda que ultrapassados) nem munições antigas.
Há no entanto problemas de outro tipo que não são menos difíceis de resolver.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2969 em: Abril 12, 2022, 12:38:37 pm »
Sinceramente acho que tudo isto vai acabar numa "Paz podre" e a Ucrânia ficará dividida estilo ilha de Chipre com a parte leste (para lá do Dniepr) sob ocupação russa não reconhecida a nível internacional (tal como a república turca do norte de Chipre) , e o governo ucraniano a governar o resto, embora em teoria governe a Ucrânia inteira.

O dia 9 de Maio aproxima-se a passos largos e com a ocupação da parte leste ( os russos estão a retirar tropas da Bielorrússia para o leste) , a Rússia declarará "vitória " nessa data.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas