Enquanto isso na UE, a Itália e a França estão contra a presença de sistemas Patriot Americanos (NATO) na Eslováquia. Porque segundo eles o sistema que devia substituir o S300 (deverão ser entregues à Ucrania) deveria ser o SAMPT.
Parece que os EUA já fizeram uma proposta comercial para a venda dos Patriot a preço de amigo.
Este tipo de problema é o mais complicado de resolver e é de antever problemas futuros.
Uma coisa é decidir comprar mais equipamentos, outra é quem é que os vai vender.
Na Russia, já se sabe quem é o oligarca que vai meter o dinheiro ao bolso, e isso consegue-se oferecendo mais um palacio ao Putin. O jogo é conhecido e ninguém o discute.
Nos países livres a coisa é mais complicada, porque tudo é mais aberto e os interesses envolvidos são enormes.
O tremendo atraso da Europa no que respeita a sistemas de armas, vai porem vir ao-de-cima.
A escolha é entre soluções dos americanos, mais provadas e que podem ser fornecidas numa fração do tempo e sistemas europeus, que demoram mais tempo a fornecer, ainda que em alguns casos, sejam superiores aos sistemas americanos.
A questão de um braço armado da UE é problemática para os americanos, que terão menos capacidade para vender armas para a Europa não vão querer largar o osso com facilidade.
Exemplo, seria por exemplo a substituição de parte dos F-16 portugueses por um caça mais moderno. A Europa deveria gastar dinheiro para comprar F-35?
Isso não faria grande sentido.
Por outro lado, os europeus são lentos neste tipo de decisões e quando os interesses começam a ser pesados, as divisões inevitavelmente aparecem.
O caça Stealth franco-alemão só estará disponível lá para 2040-2050. Até lá, só os americanos podem preencher os buracos e mesmo assim é complicado, porque mesmo os F--35 para a Alemanha vão demorar até 10 anos para serem entregues e estarem operacionais.
É uma trapalhada, mas ninguém pode dizer que é inesperada...