Guerra na Ucrânia

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LuisPolis

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2130 em: Março 17, 2022, 01:44:42 pm »
Neste caso em modo de auto-destruição da própria Rússia!
Já persegue os próprios Russos!!!!
A Russia sempre perseguiu e maltratou os Russos. Vou citar uma frase do colega PapaTango: E nas guerras civis costumam morrer mais russos que nas guerras contra inimigos externos.

Anunciou o mesmo na economia (nacionalização dos activos das 60 maiores empresas estrangeiras a operar na Rússia e que pararam a actividade económica!
Parece positivo para a Rússia, mas é o oposto, a economia vai caír abruptamente!
No meio académico Russo isso sempre foi bem visto e defendido. Até acho que isso é que vai manter a estabilidade do regime Putin.

Pode-se não gostar do gajo, mas a verdade é que ele está a seguir uma doutrina (que foi ignorada por todos). E sinceramente não creio que seja ele o criador dessa doutrina. Ele é, é o operacional que a implementa. Provavelmente se o sistema achar que ele não é o gajo certo, põem lá outro mas a doutrina é a mesma.
 
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2131 em: Março 17, 2022, 01:53:39 pm »
Neste caso em modo de auto-destruição da própria Rússia!
Já persegue os próprios Russos!!!!
A Russia sempre perseguiu e maltratou os Russos. Vou citar uma frase do colega PapaTango: E nas guerras civis costumam morrer mais russos que nas guerras contra inimigos externos.

Anunciou o mesmo na economia (nacionalização dos activos das 60 maiores empresas estrangeiras a operar na Rússia e que pararam a actividade económica!
Parece positivo para a Rússia, mas é o oposto, a economia vai caír abruptamente!
No meio académico Russo isso sempre foi bem visto e defendido. Até acho que isso é que vai manter a estabilidade do regime Putin.

Pode-se não gostar do gajo, mas a verdade é que ele está a seguir uma doutrina (que foi ignorada por todos). E sinceramente não creio que seja ele o criador dessa doutrina. Ele é, é o operacional que a implementa. Provavelmente se o sistema achar que ele não é o gajo certo, põem lá outro mas a doutrina é a mesma.

Mas está a criar uma enorme cisão na população Russa, a população mais idosa que apoia o Putin porque o império é mais importante que tudo o resto e a população mais jovem que até agora tinha um estilo de vida muito parecido ao nosso e de um momento para o outro perderam isso tudo!!!!!
Não é por acaso que muitos jovens e os milionários abandonam a Rússia!!!!

https://www.publico.pt/2022/03/15/mundo/noticia/guerra-ucrania-empurrou-milhares-russos-pais-1998923


Não estou a ver que desprezar e sacrificar o futuro (jovens), seja um método eficaz para voltar ao passado imperial!
Vamos ver quanto tempo aguenta a cadeira.......
« Última modificação: Março 17, 2022, 01:55:43 pm por Viajante »
 

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LuisPolis

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2132 em: Março 17, 2022, 02:35:52 pm »
Outra visão da história: Voluntários Britânicos acusam o exército Ucraniano de os querer como carne para canhão

Não dá para ler o artigo todo, só o resumo:
https://www.telegraph.co.uk/world-news/2022/03/17/wanted-us-cannon-fodder-say-british-medical-volunteers-tricked/
 

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Hammerhead

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2133 em: Março 17, 2022, 04:08:29 pm »
O verdadeiro sinal de inteligência não é o conhecimento, mas sim a imaginação.

 
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2134 em: Março 17, 2022, 04:20:14 pm »
Os ultimos SU25 Ukranianos(grey camo) a cair...
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2135 em: Março 17, 2022, 04:23:57 pm »
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2136 em: Março 17, 2022, 04:30:58 pm »
 O patrulhador Vasily Bykov(que a propaganda facista e mentirosa de kiev diz ter afundado, lol) ontem a entrar em Sebastopol 
O verdadeiro sinal de inteligência não é o conhecimento, mas sim a imaginação.

 

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MATRA

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2137 em: Março 17, 2022, 04:31:36 pm »
Os ultimos SU25 Ukranianos(grey camo) a cair...

Não são os últimos, essa é uma filmagem do dia 28, depois disso os ucranianos já perderam outros SU25, e por incrível que pareça, ainda os continuam a voar.
“Hard times create strong men. Strong men create good times. Good times create weak men. And, weak men create hard times.”
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2138 em: Março 17, 2022, 04:51:25 pm »
VOLUNTÁRIOS americanos na Ucrânia... 
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2139 em: Março 17, 2022, 04:52:26 pm »
Os ultimos SU25 Ukranianos(grey camo) a cair...

Não são os últimos, essa é uma filmagem do dia 28, depois disso os ucranianos já perderam outros SU25, e por incrível que pareça, ainda os continuam a voar.

se nao sao os ultimos, sao certamente dos ultimos...
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Daniel

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2140 em: Março 17, 2022, 05:17:37 pm »
Selenskyj conselheiro: a Rússia quer ganhar tempo e planeia nova ofensiva
https://www.msn.com/de-ch/nachrichten/international/selenskyj-berater-russland-will-zeit-kaufen-und-plant-neue-offensive/ar-AAVaZzd?ocid=msedgntp

Citar
Um conselheiro do Presidente ucraniano Volodymyr Selenskyj advertiu contra as esperanças de um acordo de paz antecipado na guerra com a Rússia.

Se a liderança russa diz agora que está interessada numa solução pacífica, esta é uma manobra enganosa, disse Alexander Rodnyansky sobre o programa ARD "maischberger. die woche" na quarta-feira à noite. O Chanceler Olaf Scholz (SPD) tinha dito anteriormente que o governo alemão estava a fazer tudo para garantir que as negociações entre a Ucrânia e a Rússia tivessem uma oportunidade.

Rodnyansky disse que o objectivo da Rússia era ganhar tempo e também criar esperanças entre os povos da Europa de que poderia haver paz. Durante este tempo, a Rússia quer trazer novas tropas e depois lançar outra ofensiva, disse ele. "Este é um engano típico, muito cuidadosamente pensado". Ele disse que a liderança russa sabia que muitas pessoas na Alemanha também estavam à espera da paz. "Este regime só compreende a força", salientou, no entanto, o conselheiro de Selenskyj.

"Claro que todos nós acreditamos na Ucrânia que podemos ganhar esta guerra", continuou Rodnyansky. A única questão é quanto tempo demorará - e "quantas mais pessoas morrerão até o ganharmos". É necessário mais apoio.

Rodnyansky reiterou que a Ucrânia iria "idealmente" como uma zona de exclusão aérea. No entanto, a Nato já rejeitou isto várias vezes. Se isto não acontecer, é necessária uma "solução intermédia" entre tal zona e não fazer nada. Por exemplo, a Ucrânia teria de obter "armas antiaéreas muito avançadas" tais como o sistema de mísseis antiaéreos Patriot ou mísseis balísticos. Era do interesse de todos os europeus pôr fim a este conflito o mais rapidamente possível.

Traduzido com a versão gratuita do tradutor - www.DeepL.com/Translator
 

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Daniel

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2141 em: Março 17, 2022, 05:53:02 pm »
China distancia-se de Putin: As quatro medidas de Pequim para pressionar a economia russa
https://multinews.sapo.pt/noticias/china-distancia-se-de-putin-as-quatro-medidas-de-pequim-para-pressionar-a-economia-russa/
Citar
A China continua a recusar condenar publicamente a Rússia pela invasão da Ucrânia e Pequim insiste na aliança com Moscovo. Mas começam a surgir sinais de que o gigante asiático está a distanciar-se, ainda que subtilmente, da Rússia, de acordo com a CNN.

A China não quer ser afetada pelas sanções que têm sido impostas à Rússia, como o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês admitiu durante uma conversa com o seu homólogo espanhola na terça-feira. “A China não é parte envolvida na crise da Ucrânia, e não quer ser afetada pelas sanções”, vincou Wang Yi.

Os analistas afirmam que a China está a tentar manter um “balanço delicado” entre o apoio à retórica russa mas sem antagonizar os Estados Unidos. Pese o facto de Pequim e Moscovo partilharem um interesse estratégico em desafiar o Ocidente, os bancos chineses não querem perder o acesso aos dólares americanos e a indústria chinesa não se pode dar ao luxo de ser privada da tecnologia dos Estados Unidos.

E, embora a China seja o principal parceiro comercial da Rússia, Pequim faz mais trocas comerciais com os Estados Unidos e a União Europeia.

Estas são as quatro medidas que a China já está a implementar para se distanciar da Rússia.

Deixar o rublo desvalorizar

Na semana passada, o banco central da china aliviou os controlos cambiais para acelerar a queda do rublo russo face ao yuan, a divisa chinesa. Isto isola Pequim das sanções impostas à economia de Moscovo.

Em termos práticos, significa que os russos vão ter de pagar mais em rublos por produtos importados da China, como carros e smartphones. Na Rússia, marcas de telemóveis como a Huawei e a Xiaomi são muito populares, o mesmo acontecendo com as fabricantes de automóveis chinesas Great Wall Motor e Geely Auto.

Relaxar o controlo cambial permite ao yuan suportar as abruptas oscilações do rublo. Desta forma as empresas chinesas podem reduzir os riscos das trocas comerciais.

Não permitir a conversão das reservas externas da Rússia

A ajuda mais significativa que a China pode dar à Rússia é através dos 82 mil milhões de euros de reservas externas que Moscovo detém na divisa chinesa, segundo a economista da Natixis, Alicia García-Herrero.

As sanções aplicadas pelo Ocidente à Rússia congelaram quase metade do total das reservas externas russas. Esta semana, o ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, sinalizou que o país quer usar as reservas que detém em yuan.

No entanto, o banco central chinês ainda não se pronunciou sobre esta possibilidade. Se a China permitir que a Rússia converta as suas reservas de yuan em dólares e euros “isso iria ajudar claramente o atual impasse da Rússia”, assinalou García-Herrero. Mas a economista refere que o risco de violar as sanções ocidentais é um passo “altamente improvável” do banco central chinês.

Reter peças para aeronaves

As sanções impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia significam que as duas maiores fabricantes de aeronaves, a Boeing e a Airbus, não podem fornecer peças ou providenciar a manutenção para os aviões das companhias aéreas russas.

A Rússia pode ficar sem peças no espaço de semanas, arriscando colocar os seus aviões no ar sem substituir o equipamento como é recomendado por questões de segurança.

No início deste mês, um dos responsáveis da agência de transporte aéreo russa disse à TASS que a China recusou enviar peças para aeronaves. Valery Kudinov explicou que a Rússia iria tentar obter essas peças através de países como a Turquia e a Índia.

Oficialmente, a China mantém a versão de que vai manter “relações normais e a cooperação comercial” com a Rússia, como fez constar o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China à CNN.

Congelar o investimento em infraestruturas

O Asian Infrastructure Investment Bank, sediado em Pequim, anunciou no início do mês a decisão de suspender novos empréstimos e investimentos relacionados com a Rússia e com a Bielorrússia por causa da guerra na Ucrânia. Uma decisão tomada a pensar nos “melhores interesses” do banco, como justificou.

A decisão do Asian Infrastructure Investment Bank de suspender as suas atividades na Rússia colocou em suspenso cerca de mil milhões de euros em empréstimos aprovados ou propostos, e que estavam destinados a melhorar os sistemas ferroviário e rodoviário russos.
 
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2142 em: Março 17, 2022, 06:07:28 pm »
China distancia-se de Putin: As quatro medidas de Pequim para pressionar a economia russa
https://multinews.sapo.pt/noticias/china-distancia-se-de-putin-as-quatro-medidas-de-pequim-para-pressionar-a-economia-russa/
Citar
A China continua a recusar condenar publicamente a Rússia pela invasão da Ucrânia e Pequim insiste na aliança com Moscovo. Mas começam a surgir sinais de que o gigante asiático está a distanciar-se, ainda que subtilmente, da Rússia, de acordo com a CNN.

A China não quer ser afetada pelas sanções que têm sido impostas à Rússia, como o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês admitiu durante uma conversa com o seu homólogo espanhola na terça-feira. “A China não é parte envolvida na crise da Ucrânia, e não quer ser afetada pelas sanções”, vincou Wang Yi.

Os analistas afirmam que a China está a tentar manter um “balanço delicado” entre o apoio à retórica russa mas sem antagonizar os Estados Unidos. Pese o facto de Pequim e Moscovo partilharem um interesse estratégico em desafiar o Ocidente, os bancos chineses não querem perder o acesso aos dólares americanos e a indústria chinesa não se pode dar ao luxo de ser privada da tecnologia dos Estados Unidos.

E, embora a China seja o principal parceiro comercial da Rússia, Pequim faz mais trocas comerciais com os Estados Unidos e a União Europeia.

Estas são as quatro medidas que a China já está a implementar para se distanciar da Rússia.

Deixar o rublo desvalorizar

Na semana passada, o banco central da china aliviou os controlos cambiais para acelerar a queda do rublo russo face ao yuan, a divisa chinesa. Isto isola Pequim das sanções impostas à economia de Moscovo.

Em termos práticos, significa que os russos vão ter de pagar mais em rublos por produtos importados da China, como carros e smartphones. Na Rússia, marcas de telemóveis como a Huawei e a Xiaomi são muito populares, o mesmo acontecendo com as fabricantes de automóveis chinesas Great Wall Motor e Geely Auto.

Relaxar o controlo cambial permite ao yuan suportar as abruptas oscilações do rublo. Desta forma as empresas chinesas podem reduzir os riscos das trocas comerciais.

Não permitir a conversão das reservas externas da Rússia

A ajuda mais significativa que a China pode dar à Rússia é através dos 82 mil milhões de euros de reservas externas que Moscovo detém na divisa chinesa, segundo a economista da Natixis, Alicia García-Herrero.

As sanções aplicadas pelo Ocidente à Rússia congelaram quase metade do total das reservas externas russas. Esta semana, o ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, sinalizou que o país quer usar as reservas que detém em yuan.

No entanto, o banco central chinês ainda não se pronunciou sobre esta possibilidade. Se a China permitir que a Rússia converta as suas reservas de yuan em dólares e euros “isso iria ajudar claramente o atual impasse da Rússia”, assinalou García-Herrero. Mas a economista refere que o risco de violar as sanções ocidentais é um passo “altamente improvável” do banco central chinês.

Reter peças para aeronaves

As sanções impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia significam que as duas maiores fabricantes de aeronaves, a Boeing e a Airbus, não podem fornecer peças ou providenciar a manutenção para os aviões das companhias aéreas russas.

A Rússia pode ficar sem peças no espaço de semanas, arriscando colocar os seus aviões no ar sem substituir o equipamento como é recomendado por questões de segurança.

No início deste mês, um dos responsáveis da agência de transporte aéreo russa disse à TASS que a China recusou enviar peças para aeronaves. Valery Kudinov explicou que a Rússia iria tentar obter essas peças através de países como a Turquia e a Índia.

Oficialmente, a China mantém a versão de que vai manter “relações normais e a cooperação comercial” com a Rússia, como fez constar o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China à CNN.

Congelar o investimento em infraestruturas

O Asian Infrastructure Investment Bank, sediado em Pequim, anunciou no início do mês a decisão de suspender novos empréstimos e investimentos relacionados com a Rússia e com a Bielorrússia por causa da guerra na Ucrânia. Uma decisão tomada a pensar nos “melhores interesses” do banco, como justificou.

A decisão do Asian Infrastructure Investment Bank de suspender as suas atividades na Rússia colocou em suspenso cerca de mil milhões de euros em empréstimos aprovados ou propostos, e que estavam destinados a melhorar os sistemas ferroviário e rodoviário russos.

... de acordo com a CNN. LOL ... por favor !
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Duarte

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2143 em: Março 17, 2022, 06:24:36 pm »
O patrulhador Vasily Bykov(que a propaganda facista e mentirosa de kiev diz ter afundado, lol) ontem a entrar em Sebastopol 

ainda vai a tempo... :mrgreen:

 ::)

слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

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asalves

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2144 em: Março 17, 2022, 06:42:00 pm »
"Estavam a enviar-me para a morte". O relato de um dos portugueses “combatentes entre aspas” que estavam na base militar quando Yavoriv foi bombardeada.
https://cnnportugal.iol.pt/guerra/ucrania/estavam-a-enviar-me-para-a-morte-cnn-portugal-falou-com-um-dos-portugueses-combatentes-entres-aspas-que-foi-bombardeado-na-base-militar-de-yavoriv/20220317/623233db0cf21847f0b1ae9b?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=ed-cnnportugal
Citar

A Ucrânia abriu os quartéis a combatentes estrangeiros, que se juntam a um exército que tem de adaptar quem ali não foi formado. Alguns são portugueses, “combatentes entre aspas”, como lhes chama com reservas o governo português. Entre esses portugueses há ex-comandos, ex-paraquedistas – e um mecânico de 29 anos, que esteve 15 dias na base militar de Yavoriv, foi bombardeado e dali saiu por não lhe darem armas. Nunca tinha pegado numa. É o primeiro relato de um português sobre como viveu os combates na base militar e porque desistiu de lutar.

Chamemos-lhe N.S. O mecânico português de 29 anos nunca tinha pegado numa arma de guerra na vida, mas foi nas primeiras vagas de estrangeiros a juntar-se aos militares ucranianos, na chamada legião internacional. Entrou na base militar de Yavoriv, no dia 1 de março. Saiu duas semanas depois - depois dos fortes bombardeamentos russos sobre esta cidade da Ucrânia, que o apanharam irmanado com os ucranianos mas desarmado.

O relato de N.S. serve para perceber uma história em curso na guerra na Ucrânia, que abriu as fronteiras, as portas, os quartéis e os braços a combatentes estrangeiros. Muitos continuam a chegar, “batem à porta” na fronteira e dizem que querem lutar. Os primeiros entravam logo, agora há quem se tenha inscrito e esteja em hotéis à espera de ser chamado. A legião internacional é vista com reservas por muitos especialistas e até governos – como o português -, porque há de tudo: profissionais e amadores, mercenários e voluntários, ex-militares e gente sem experiência alguma, que recebe formações rápidas e armas para a mão.

São “combatentes entre aspas”, assim lhes chamou há dois dias o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, sem esconder as suas reservas. Portugal "não concorda com estes procedimentos" das pessoas, sublinhou. "Entendemos que esta não é a forma mais eficaz de apoiar os ucranianos no seu direito à autodefesa e não faz parte da tradição ou forma de ser dos portugueses, nem é a forma como Portugal contribui para a segurança internacional", explicou o chefe da diplomacia portuguesa. Santos Silva comentava a notícia de que pelo menos sete portugueses estavam na Ucrânia com objetivos militares. Alguns deles estavam na base militar de Yavoriv quando foi atacada no domingo pelas tropas russas

Um deles era N.S.

Do sofá para a guerra

O que fez N.S. pegar no carro e ir do sul de Franca, onde vive desde 2014, até à fronteira da Polónia com a Ucrânia dizer que ir queria combater? Um impulso: “Achava que não fazia sentido ficar sentado a ver um país, civis, incluindo crianças, a serem mortos. Além disso, há o risco de um dia os russos atacarem o resto da Europa”. Tomou a decisão e saiu durante a noite, deixando a mulher e o filho, de quatro anos, em casa. “Deixei uma carta a explicar. Foi um choque para ela. Agora está tudo bem”.

“Quando cheguei à fronteira da Ucrânia disse ao que ia. Eles chamaram então uns homens que me levaram ao posto de comando avançado. Fui alvo de um interrogatório. No fim, levaram-me para a base militar, que já estava ativa”. Quando chegou, assinou um contrato por termo incerto “até terminar a guerra” – era assim que dizia – e deram-lhe a farda.

No início, diz, os pelotões com estrangeiros não estavam ainda bem organizados e constituídos. Os voluntários andavam pela base – uma grande estrutura, com vários edifícios e camaratas. Conheceu logo um português, um ex-paraquedista que, entretanto, foi colocado nas equipas de forças especiais que andam em missões pelo Ucrânia, a “limpar as cidades atacadas pelos russos”.

Passou 15 dias na base em formação. Acordava às 6:30 da manhã e juntava-se à parada dos militares no pátio, para ouvir o comandante. Às 7:00 faziam exercício físico e uma hora depois tomavam o pequeno-almoço. A manhã era depois dedicada a formação. “Davam-nos palestras de vários tipos. Umas para conhecermos as armas russas e os pontos fracos do adversário, outras sobre socorrismo”. Almoçavam e a continuavam em formação. Na segunda semana que viveu na base começou a ter treinos intensivos de táticas de combate, ofensiva, linhas de defesa, entre muitos outros temas. “Aprendi a arte da guerra”, conta N.S., que em jovem tentou entrar nos fuzileiros, mas partiu um braço, o que o impediu de seguir a carreira.

 
O bombardeamento às portas da NATO

N.S. era um dos voluntários portugueses que estavam na base militar de Yavoriv, no domingo, quando a Rússia bombardeou a terra aquela zona, a apenas 25 quilómetros da fronteira da NATO. Poucas horas depois já se contavam pelo menos 35 mortos e 134 feridos no ataque à base perto de Lviv.

Por não ter experiência militar, naquele dia não tinha ainda armas atribuídas. Ao contrário de outros colegas, nunca tinha saído da base em missão. “Estava previsto que naquele dia – em que se deu o bombardeamento - o meu pelotão recebesse finalmente as armas”.

Foi uma noite de terror, relata. “Estava na cama quando perto das 4 manhã percebi pelo barulho que íamos ser atacados”. Na primeira explosão saltou da cama. Como dormia sempre vestido com a farda só teve de enfiar as botas nos pés - nem as atou -, pegar no telemóvel e sair da camarata.

Desarmado, chegou a fazer uma primeira tentativa para ir à zona onde ficavam instaladas as forças especiais, para ver se havia armas, “mas àquela hora ainda estava tudo fechado a cadeado”. Ficou no meio das explosões.

“Assisti ao vivo a duas explosões e a dois edifícios a cair. A uns 100 metros, um míssil entrou direto numa caserna onde estavam pessoas, ficou destruída, a arder. O mesmo aconteceu à minha frente num edifício junto à cantina”. Sentia os mísseis a passarem-lhe por cima.  “Não tenho bem noção do tempo, julgo que foram muitos durantes 30 minutos”.

Sem armas, recorda, foi esconder-se na floresta ali perto, como manda o protocolo de segurança que lhes foi transmitido. Ficou ali, no meio das árvores, onde estavam outros colegas, até tudo acalmar. “Quando os misseis acabaram, voltámos à base e fomos reagrupados, para se ver se havia mortos, desaparecidos ou feridos. Demorou-se quatro horas a reagrupar e a montar o plano de defesa”.

Na base estariam cerca de 2000 em várias companhias, estima. Estas, com base no plano estratégico definido, foram espalhadas por vários pontos de defesa da base, a de N.S. estava na pista de aterragem de helicópteros. Tiveram ordem para aí se manterem em linha de defesa, “para defender a base do ataque russo que todos acreditavam que ia acontecer”. Na zona onde foi colocado estariam cerca de 200 voluntários, a maior parte desarmados. Foi aí que começou a sua aflição e a de alguns outros militares. “Fizemos ‘piscinas’ a tentar arranjar mantimentos e armas”.

Foi depois que decidiu abandonar o exército ucraniano, ir embora da base e regressar a casa. “Depois do bombardeamento, todos no exército achávamos que ia haver um ataque terrestre dos russos. E por isso, mandaram-nos ficar em linhas de defesa. Fiquei ali em pé, sem arma, sem colete, sem capacete. Percebi que não podia continuar assim”, conta à CNN Portugal o voluntário que prefere manter discrição na sua identificação por receios de ser confundido com um mercenário, o que garante não ser. “O meu objetivo era combater, e se morresse seria de arma na mão. Assim, éramos apenas carne para canhão”.   

Perante a suposição da iminência de um ataque terrestre à base militar pelos russos, N.S. “queria ter como se defender” e pediu armas ao comandante.  “Disse-lhe que isto era um ato suicida. Ele respondeu que não havia armas, e eu sabia que não era verdade, na zona das forças especiais existiam muitas. E isso ainda me fez pensar mais”.

O voluntário, conta, foi a correr ao local onde sabia haver armas, para buscar algumas para si e para o seu pelotão. “Consegui duas metralhadoras MG 42 e uma arma mais pequena, a AK 47 (Kalashnikov) com três carregadores, e levei. Fiquei com uma das grandes, as outras entreguei a colegas”. Mas sentiu-se desprotegido, e perdeu a vontade de ali estar.  “Se houvesse um ataque, estavam a enviar-me para a morte”. Esse pensamento foi decisivo.

Eram cerca das 17 horas quando decidiu enfrentar o comandante da sua companhia. “Disse-lhe: “Desculpe, mas eu vou embora. Se formos invadidos isto vai ser um massacre. Não tenho armas e não quero ficar em cativeiro dos russos”

 “Fui à caserna onde se assinam os papéis e disse que queria ir embora. Então eles pediram-me a farda de volta e rasgaram o meu contrato”. Este tinha sido assinado no dia em que ali chegara, 15 dias atrás. “No documento dizia que eu tinha os mesmos direitos que os soldados ucranianos”, conta.  Era uma folha A 4: num dos lados estava escrito em inglês, ou outro em ucraniano. Quanto a ser pago, garante que não sabia de nada. “Há uns camaradas que diziam que íamos receber dinheiro, mas eu não sei de nada. Lá no papel não dizia”. Para N. S, “isso não era o importante. Não fui pelo dinheiro”.

Regresso da guerra
Quando decidiu que ia deixar a legião, um colega mais velho da Islândia quis ir com ele. “Uns ingleses que também iam embora deram-nos boleia no carro. Deixaram-nos na cidade mais próxima da base, que é perto da fronteira. “Nessa noite dormimos no posto e no dia seguinte às 7horas da manhã saímos. Ele apanhou um táxi e eu outro”. N.S. trocou 100 euros que lhe deu pouco mais de 3200 hryvnia, a moeda ucraniana. “No táxi paguei cerca de 1000 e fizemos não mais de 50 quilómetros até á fronteira, onde tinha deixado o carro”. Meteu-se ao volante a caminho de casa. Quando falou com a CNN Portugal estava ainda na República Checa. De recordação, ficou apenas com uma foto do colega paraquedista que conheceu quando chegou. E guardou também uma foto sua tirada na base militar fardado como os militares do exército ucraniano.

Ele era um dos combatentes na base naquela noite, num grupo de que o Ministério dos Negócios Estrangeiros português confirmou estarem presentes sete portugueses. Sete? “´Éramos pelo menos quinze”, contradiz N.S., incluindo “uns jovens ex-militares” portugueses com quem se cruzou. Os outros eram ex-comandos e ex-paraquedistas, o mecânico seria o único sem carreira militar. Foi o primeiro a regressar a casa.

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Tomou a decisão e saiu durante a noite, deixando a mulher e o filho, de quatro anos, em casa. “Deixei uma carta a explicar. Foi um choque para ela. Agora está tudo bem”.
Esta gente é doida... mas pensam que isto é uma brincadeira ou os escoteiros
 
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