O Zelensky é um político inexperiente que pensa com o coração ao contrário de Putin que pensa com a cabeça (com excepção desta última intervenção militar).
Se voltarmos ao período pré-invasão, verificamos que o governo Ucraniano duvidou da invasão Russa até ao último momento, mesmo com os Americanos que têm dos melhores serviços de informação do mundo a avisar que a invasão iria acontecer (era tudo histeria...viu-se). Outro erro foi a mobilização que só aconteceu ao 3º ou 4º dia.
Como Zelensky e restantes políticos Ucranianos duvidaram da invasão, não se importaram com a posição da NATO de não intervir... depois quando viram tudo a arder começaram a pedir a intervenção... devem ter pensado que as imagens de pessoas inocentes a sofrer que seriam suficientes para a NATO intervir o que revela ingenuidade.
Totalmente de acordo.
Isto mostra o problema de ter atores e gente do espetáculo e da televisão a comandar países. São bons a cativar a opinião pública, mas depois falta-lhes aquele tempero que só um certo nível de conhecimento em história, estratégia e mesmo tática - nomeadamente no campo militar , pode dar.
E depois há anos e anos de propaganda, que criaram para lá da cortina de ferro, mesmo depois de ela desaparecer, a ideia de que a NATO era uma espécie de grupo de senhores que dava porrada nos maus e que por isso, os pequenos podem enfrentar os maus da fita. Quando o mau da fita se irrita, então vai-se chamar o papá NATO.
Ora como todos sabemos, a NATO como se fosse uma espécie de organismo extra governamental autónomo, malvado e vilipendiado, nunca existiu.
O Zelensky aprendeu da pior maneira que a NATO serve apenas como aliança defensiva.
Pode ter tido intervenções em outros campos, mas foram operações pontuais que em termos de movimentação de tropas etc. pouco tiveram a ver com a defesa dos países da Europa.
Basicamente, houve operações da NATO aceites pelas Nações Unidas, porque não havia mais nenhuma organização internacional com capacidade para fazer alguma coisa.
Agora, a NATO, está perante o "real deal" ou seja... aquilo para que foi feita. E agora não há lugar para erros.
Todos deveriam saber, tinham que saber, e sabiam seguramente, que a NATO não aceita países com "pendengas" territoriais ativas.
O ditador russo ocupou parte da Geórgia para criar essa pendenga e ocupou parte da Ucrânia (tendo mesmo encenado uma fantochada eleitoral na Crimeia) e da Moldavia por causa disso.
Ontem o presidente da Ucrânia veio finalmente reconhecer que a adesão à NATO não fazia sentido, dado não haver condições para que o país aderisse à aliança.
O que é de qualquer forma irrelevante. O Art. 5º não é uma obrigação. O "um por todos e todos por um" não é automático nem mesmo entre os países da NATO.