Aviso, este texto é todo constituido por opiniões e não por factos.
Isto aconteceu no passado (americanos a armarem os afegãos, os russos a armarem os vietnamitas), e não foram lançadas armas nucleares como resposta.
Quer os Russos no Afeganistão, quer os Americanos no Vietname nenhum deles estava a operar no estrangeiro próximo. Essa é a grande diferença. Nunca tal aconteceu, com a excepção da crise em Cuba onde equipamento Russo abateu aviões Americanos. A reacção americana nessa altura vale ser objecto de estudo. Nessa altura houve estadistas a altura do desafio.
Bem vindos aos melhores momentos da guerra fria. Suponho que o próximo passo lógico do Ocidente é pôr as forças nucleares em alerta para um certo senhor perceber que o seu arsenal nuclear pode ser muito útil para manter o regime no poder (e com um bocado de sorte acabar na bancarrota como aconteceu aos seus antecessores), mas como meio de intimidação serve de muito pouco.
A estratégia em questão ganhou o nome de MAD (Mutual Assured Destruction?) e não é sinónimo de se eu armar-me em mau os outros assustam-se e faço o que quero, e sim isto vai acabar muito mal para todos incluindo o palhaço que começou esta m... toda.
Talvez desse jeito ao Putin ler um livro chamado the Third World War.
Resumindo o enredo o ataque inicial na Alemanha( Fulda Gap etc…), perda de velocidade e de iniciativa com o aumento da resistência e contra ataque pela NATO, com o lançamento de uma bomba atómica sobre uma cidade menor (era na Noruega?) para serviir de factor de pressão e a retaliação sobre uma cidade soviética mais ou menos equivalente. Resultado final um regresso ao status quo inicial com o agressor a sofrer cada vez mais problemas dentro da sua zona de influencia.
Infelizmente tivemos durante duas décadas de "wars of choice" em que o inimigo era um bando de indivíduos de sandálias e AK´s e parece que não só os políticos como os "profissionais" ocidentais esqueceram-se que quem
vai à guerra dá e leva, e que a factura é paga em dinheiro sangue e lágrimas.
Já agora uma palavrinha para os "profissionais":
-Não se preocupem com o "derradeiro sacrifício". Para isso estarão cá os civis entre os 20 e os 50 anos que se as coisas derem para o torto vão ver-se de uniforme numa frente qualquer como aconteceu sempre ao longo da história.
O que se exige é que treinem e comandem devidamente os "mancebos/ou nem tanto" em questão para que no caso do pior acontecer o seu sacrifício não seja em vão, até porque está-me a cheirar que os bons tempos das comissões de serviço no estrangeiro em missões de paz vão passar à história.(1)
Quanto ao resto F-35, fragatas etc..etc... senão existir vontade por parte dos participantes não passam de brinquedos caros que não servem para nada a não ser para encher o ego nas manobras da Nato.
Existirão provavelmente tantos casos de forças teoricamente bem equipadas que foram vencidas com muito poucos tiros, como de nações que foram apanhadas com as calças na mão (2).
Com um bocado sorte pode ser que esteja completamente errado, no fim de contas no início da semana estava honestamente convencido que o máximo que ia acontecer era a anexação final do Dombass. Até pus o link do trotskista e tudo
Cumprimentos,
(1) Leia-se treinar devidamente os melicianos para as missões militares em que poderão ser envolvidos e não para servirem de motoristas, impedidos, e mão de obra barata ao serviço dos "cavalheiros" nos quarteis.
(2) Portugal costuma estar no segundo caso. O facto de sermos um país com 900 anos de história quase me faz acreditar em milagres.