Isso faz-me confusão.
No Iraque os Americanos fizeram tudo para não afectar a infraestrutura. Os Iraquianos (exército regular e depois a catrefada de milicias que apareceram depois) e os Taliban nunca destruiram infraestrutura.
Na Ucrania, pelo que me é dado a entender os Russos andam com a engenharia atrás (surpreende-me os números) mas não são eles que estão a atacar a infraestrutura. São os Ucranianos que a estão a destruir. Nem no Vietname isso acontecia.
Normalmente o pais invasor não tem interesse em destruir pontes, dao jeito para os blindados atravessar os rios. Já o país invadido quer parar/atrasar esse avanço.
Entendo a lógica. Mas parece que os Taliban, os Vietnamitas e Iraquianos têm a noção estratégica de futuro. A Ucrania não.
O combater o inimigo sem a noção de futuro é o que faz um país não ser uma nação.
Em África destroi-se mais infraestrutura em guerras civis e golpes de estado do que quando lá estivemos. Em Angola, numa localidade ao pé do Huambo (acho que era Nova Lisboa) o MPLA chegou lá e matou o médico porque dizia que era da UNITA. Duas semanas depois a Unita reconquista a zona e mata os 2 enfermeiros porque dizia que eram do MPLA. No final, os gajos acabaram com toda a infraestrutura médica, civil (estradas minadas, pontes, escolas, etc). O lado que ganha simplesmente é o partido e nunca a pátria (a nação).
Já os Israelitas quando entram na Palestina partem tudo. Porque o objectivo deles é inviabilizar a Palestina como nação.