Atiradores Especiaís

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acpool

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« Responder #45 em: Agosto 20, 2007, 11:25:17 pm »
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Pergunta de curiosidade acpool...em que unidade das forças armadas serviu...se serviu é claro...
Sim eu servi nas nossas forcas armadas, a minha especialidade também não interessa digo eu  :idea:  :snip:  :Ups:
 

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sniper14

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« Responder #46 em: Agosto 21, 2007, 12:40:02 pm »
Meu Deus ... que confusão :?
 

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LM

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« Responder #47 em: Agosto 21, 2007, 01:00:56 pm »
Gostei do esforço "didáctico" do acpool e do tentar distinguir / caracterizar as duas funções totalmente diferentes de "atirador designado" e de "sniper".

A minha questão é: em uma força equipada com (por exemplo) G36+MG4 o "atirador designado" seria equipado com que arma? Uma arma diferente destas duas, mas com mesmo calibre? Ou...?

E o(s) "atirador designado" seria parte de uma secção ou estaria sobre comando directo do comandante de pelotão?

Uma nota para os problemas de formação de snipers em Portugal:
- Julgo ter lido neste forum que curso de sniper   com curso de "forças especiais" em Lamego préviamente, o que limita/ dificulta...

- O Reino Unido, onde também há quintais e quintinhas, não é a "Royal Marine sniper school" que "centraliza" o treino, mesmo de unidades do exercito...? Que o CTOE também seja a unica escola de sniper em PT julgo normal e desejavel...
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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zecouves

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« Responder #48 em: Agosto 21, 2007, 02:22:54 pm »
Citação de: "LM"
Uma nota para os problemas de formação de snipers em Portugal:
- Julgo ter lido neste forum que curso de sniper   com curso de "forças especiais" em Lamego préviamente, o que limita/ dificulta...

- O Reino Unido, onde também há quintais e quintinhas, não é a "Royal Marine sniper school" que "centraliza" o treino, mesmo de unidades do exercito...? Que o CTOE também seja a unica escola de sniper em PT julgo normal e desejavel...


Fui eu que referi que para frequentar o curso de Sniper é preciso ter préviamente o curso de Operações Especiais. f2x2x E de facto acho isso ridiculo.

Nunca critiquei que a escola de Snipers fosse o CTOE e acho que realmente só deve haver uma escola que centralize o saber nessa area especifica.

No entanto há alguma diferença entre o CTOE ser a escola de Snipers do Exército e (por outro lado) para frequentar o curso de Snipers ter que ser OE, não concordas?
 

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LM

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« Responder #49 em: Agosto 21, 2007, 02:38:13 pm »
zecouves:
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No entanto há alguma diferença entre o CTOE ser a escola de Snipers do Exército e (por outro lado) para frequentar o curso de Snipers ter que ser OE, não concordas?


Concordo totalmente: que o CTOE centralize a formação de sniper militar mas que, obviamente, não obrigue a que os formandos tenham o curso de OE...
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zecouves

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« Responder #50 em: Agosto 21, 2007, 03:32:24 pm »
Citação de: "LM"
zecouves:
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No entanto há alguma diferença entre o CTOE ser a escola de Snipers do Exército e (por outro lado) para frequentar o curso de Snipers ter que ser OE, não concordas?

Concordo totalmente: que o CTOE centralize a formação de sniper militar mas que, obviamente, não obrigue a que os formandos tenham o curso de OE...


Obviamente que para frequentar o curso de Sniper tem que se ter um conjunto de caracteristicas/competências de base (psicológicas, fisicas e técnicas) que deviam ser alvo de teste e portanto serem eliminatórias na admissão ao curso de Snipers. Notem que as caracteristicas/competencias para se ser um bom elemento de OE's não têm que ser as mesmas para ser um bom Sniper, e vice-versa.

Após a obtenção da qualificação Sniper, periodicamente, devia ser obrigatório voltar ao CTOE para que as suas competencias fossem de novo avaliadas para manter a qualificação (ou não), um pouco como que faz para o curso de paraquedismo militar, e como se deveria fazer aliás para tantas outras qualificações.
 

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acpool

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« Responder #51 em: Agosto 21, 2007, 04:15:11 pm »
Se os elementos forem snipers obviamente terão armas diferentes do que a restante forca a que estão agrupados. É claro que o calibre será maior do que 5.56 da g36 e da mg4 do tal homem da arma de apoio.
Estes possivelmente seriam soldados, soldados de secções diferentes, incorporadas nas forcas em que prestam o reforço, obedecendo a ordens dos comandantes dessa nova forca sem perder os objectivos para que eles lá estão.
Esta técnica de utilizar snipers nas forcas convencionais só foi implementada á “pouco tempo”, só com as ultimas guerras no Iraque e Afeganistão, questões do terreno e de um inimigo diferente, foram obrigados a usa-los.



A questão de em Portugal o curso de sniper ser só ministrado a elementos do CTOE é em parte verdade, poderia não o ser se as outras unidades não quisessem banalizar o curso, querendo que o antigo CIOE deixa-se de ser a escola deste curso e as outras unidades, possivelmente, querem formar mais elementos sniper que o próprio CIOE, descurando para o trabalho feito por esta unidade para ter estes elementos.

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A função dos snipers nas unidades não é por isso ser bonito ou ficar bem na fotografia das unidades, eles servem para a cobertura das acções directas, entre outras acções das forcas especiais, ou mesmo missões isoladas para alvos estratégicos. É praticamente impossível formar snipers para todas as forcas especiais, é mais fácil como o CTC fez de pedir elementos desta especialidade ao CTOE para a missão do Afeganistão. Se pretendermos a velha teoria de poucos mas bons, então justifica-se serem poucos e as suas unidades disponibilizarem estes elementos quando solicitado para as missões, continuando assim a estes terem o treino nos locais ideais, como se passa em LAMEGO.


Se assim o for um sniper não é para andar de toyota ou de M60, eles andam á pé, os sinpers não se criam, uma pessoa já é nata no instinto de disparar. Á quem pegue numa arma pela primeira vez e faz logo bom tiro e há quem faz tiro várias vezes e não consegue fazer bom tiro, esta será uma das razoes de que nem todos os elementos do CTOE são snipers.



A especialidade de sniper só é utilizada nas unidades operacionais, quando estes militares saem desta unidade para outra não perdem o curso, mas deixam de exercer esta função entre outras.

Cumprimentos  :Ups:
 

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LM

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« Responder #52 em: Agosto 21, 2007, 04:44:17 pm »
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Se os elementos forem snipers obviamente terão armas diferentes do que a restante forca a que estão agrupados. É claro que o calibre será maior do que 5.56 da g36 e da mg4 do tal homem da arma de apoio.
Estes possivelmente seriam soldados, soldados de secções diferentes, incorporadas nas forcas em que prestam o reforço, obedecendo a ordens dos comandantes dessa nova forca sem perder os objectivos para que eles lá estão.


Não me expliquei bem - a minha pergunta não é sobre os snipers (com arma própria, equipas distintas, doutrina especifica), mas sim sobre o "Atirador designado", que faz parte constante e permanente da unidade...
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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acpool

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« Responder #53 em: Agosto 21, 2007, 05:08:39 pm »
A utilização dos Atirador Designado/ Atirador furtivo, não é utilizado por todos as forcas militares dos vários países em combates. Actualmente é uma forma de reforço das equipas que andam no terreno.  
Estes atiradores poderão fazer parte integral da força e ter as mesmas armas dos restantes elementos mas com a  acompanhadas de acessórios de mira, aumentando assim o melhor proveito da arma e a eficácia dos tiros a média distancia.





Sendo este soldados possuidores de conhecimentos/prática de tiro a média distacia, então serão os homens indicados para os postos de controlo/vigia espalhados pelos telhados das habitações, podendo ser distribuídas armas de maior eficácia de tiro.





Cumprimentos   :Ups:
 

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zecouves

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« Responder #54 em: Agosto 21, 2007, 05:17:06 pm »
Este assunto sobre snipers e atiradores/especiais/designados tem sido bastante debatido no passado, por vezes com muita ignorancia à mistura.

Aconselho alguns foristas a lerem um pouco sobre Snipers, (escrito por quem sabe e tem experiencia), nomeadamente quanto ao seu emprego em unidades ditas "convencionais".

links:

 http://www.globalsecurity.org/military/ ... 1apxnf.htm

http://www.globalsecurity.org/military/ ... /fm/23-10/

http://www.globalsecurity.org/military/ ... 1/appc.htm

http://www.globalsecurity.org/military/ ... sniper.htm

um artigo com interesse: http://usmilitary.about.com/cs/marines/ ... sniper.htm
 

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zecouves

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« Responder #55 em: Agosto 21, 2007, 05:19:31 pm »
 

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SSK

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« Responder #56 em: Agosto 23, 2007, 10:09:59 pm »
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Take a Look at the Army's New Sniper Rifle
By now it is well known that the U.S. Army established a need to standardize a sniper rifle in 7.62x51mm NATO caliber. This was necessary in order to field one such rifle for precision sniping and to replace the literal myriad of sniper rifles currently in the system. For the record, these sniper rifles include the venerable M14 semi-automatic rifle and the M24 Remington bolt action rifle, the Mk 11 and others, which have been purchased by individual SOCOM units.


In the wake of 9/11 and America's entry into the Global War On Terrorism (G-WOT), most of the remaining 40,000 M14 rifles in the U.S. military's inventory (mostly the U.S. Navy) have been taken out of storage in order to be re-built as precision semi-automatic rifles for sniping use. Many of these rifles that weren't destroyed during the Clinton Era were given to "friendly" countries and there has also begun a move to "buy" some of them back.

The M14's popularity as a sniper rifle dates back to its development as a National Match competition rifle during the 1960's, its evolution into the M21 Sniper Rifle used in the Vietnam War, and its evolution into the XM25 Sniper Rifle by the U.S. Army and Navy in the years that followed. Properly fitted, the M14 is capable of extremely good accuracy and is highly reliable, but it has had less than optimum results from being used with a sound suppressor. Still, the M14 has made the transition into a 21st Century Sniper Rifle as the DMR (Designated Marksman Rifle) by the United States Marine Corps and its more recent transformation by the U.S. Special Operations Command (USSOCOM).

Being a highly modified Model 700 Remington bolt-action repeating rifle, the M24 is capable of great precision accuracy. However, lessons were relearned in Somalia and in target-rich environments encountered in the G-WOT that a self-loading rifle can be fired in succession 4 to 5 times faster than a bolt action rifle. Thus, the Army was determined to standardize a semi-automatic sniper rifle.

The third rifle mentioned is the Mk 11, a refined version of the SR- 25 (Stoner Rifle-25) rifle, which is made by Knight's Armament Company, of Titusville, Florida. Like the others, the Mk 11 is chambered for the 7.6x51mm NATO cartridge, but it contains modifications dictated by the U.S. Navy SEALS, which is a member of the SOCOM. However, using the Mk 11 identified issues that the Army found desirable in an AR10-style sniper rifle...
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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fischt75

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« Responder #57 em: Agosto 30, 2007, 12:47:46 am »
Pessoal não sei se já viram este clipe da CheyTac M200 espreitem é porreiro...

http://www.youtube.com/watch?v=DpRHdjBj5ZI
« Última modificação: Setembro 22, 2009, 12:28:44 am por fischt75 »
Portugal
 

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nonameboy

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« Responder #58 em: Agosto 30, 2007, 01:15:13 pm »
o GOE usa PSG-1 e SG-1

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« Responder #59 em: Setembro 03, 2007, 06:42:52 pm »
Post retirado do Fórum Defesa Brasil, que tem como origem um artigo da "Nueva Mayoria":


 Los Franco atiradores de hugo Chavez

El anuncio del Presidente Chávez de que adquiriría 5000 fusiles de francotirador Dragunov a Rusia para armar a las formaciones milicianas ante una eventual invasión de Venezuela por parte de Estados Unidos es una decisión que complementa a los 100.000 fusiles Kalashnikov ya adquiridos anteriormente y a los convenios para fabricar las armas y su munición bajo licencia.


Estas cantidades de armas serían sobradamente suficientes, no solo para la totalidad de las Fuerzas Armadas de Venezuela, que suman 56.000 efectivos, sino también a la Guardia Nacional, que cuenta con 35.000 hombres. Sin embargo la intención parece estar orientada al equipamiento de las milicias territoriales más que a las fuerzas regulares.


En el programa "Alo, Presidente" Chávez expresó respecto a esta compra, "Son fusiles rusos que tienen un alcance que no les voy a decir (?), y además, nosotros estamos inventando algo aquí, que tampoco se los voy a decir, para incrementar su alcance (?). Gringo que se meta por dentro de una quebrada por allá ...¡ Boom ! y vamos a comprar miles de equipos de visión nocturna…" en otro punto brindo indicios sobre sus probables usuarios manifestando "… batallones de selva, de indígenas de montaña(?)…" y "… guerra de guerrilla desde las montañas".


Las experiencias de la guerra de Iraq han sido una oportuna inspiración para el diseño la estrategia defensiva bolivariana basada en la guerra de guerrilla y la movilización de la población para la resistencia total contra las fuerzas de ocupación.


Según las experiencias observadas en los conflictos recientes y en desarrollo, la guerra asimétrica puede ser prolongada indefinidamente y con éxito, por milicias no demasiado adiestradas, pero armadas con productos clásicos de la ingeniería militar rusa, que se caracterizan por la facilidad de operación, rusticidad, bajo costo, sencillo mantenimiento y eficacia letal. Dentro de las armas portátiles se destacan como emblemáticos hace ya varias décadas, el fusil Kalashnicov, el fusil de francotirador Dragunov, la ametralladora PK, el lanzagranadas propulsadas por cohete antitanque RPG 7 y el misil antiaéreo SA 7, además de diversos tipos de minas antitanques y antipersonales.


El fusil Dragunov, Snayperskaya Vintovka Dragunova, o SVD es de calibre 7,62 x 54 mm R, de tiro semiautomático, equipado con aparato de puntería óptico de 4x24 aumentos, tiene un largo de 1,225 m, con 4.31 kg de peso descargado, cuenta con cargador de 10 tiros y funciona por toma de gases en un punto del cañón. Su alcance eficaz es algo más de 800 m aunque la retícula del visor esta graduada hasta los 1300 m.


El viejo cartucho 7,62 x 54 mm R que fue diseñado a fines del siglo XIX para los antiguos fusiles a cerrojo, pero desde hace algunos años existe una versión no exportable denominada 7N14, especialmente diseñado para el SVD, que le otorga superiores prestaciones balísticas para el tiro de precisión a largas distancias.


A pesar de que Rusia se distinguió por sus francotiradores en la Segunda Guerra Mundial, con la Mayor Ludmila Pavlichenko encabezando la lista con 309 muertos, de hecho, la clasificación de fusil para francotirador es cuestionable según las pautas técnicas de occidente, donde se considera al SVD como fusil para tirador especial, selecto o marksman para los norteamericanos, o sea un tirador que puede hacer blanco a por lo menos el doble de la distancia que un tirador promedio, pero que en combate es integrante de la organización de una sección de tiradores de infantería de 30 hombres, a diferencia de las técnicas del francotirador, que combate en forma aislada y encubierta, a veces infiltrado en terreno dominado por el enemigo, formando equipo con otro soldado que actúa como observador y probablemente un tercer integrante quien brinda seguridad inmediata a los otros dos. El francotirador requiere de rasgos particulares como frialdad, paciencia, sigilo, determinación y resistencia aeróbica.


El francotirador y el tirador especial tienen en común que ambos buscan eliminar blancos enemigos importantes como oficiales, observadores adelantados de artillería o servicios de pieza de armas importantes.


El fusil para francotirador en occidente es concebido como un arma a cerrojo, a veces con poderosos calibres de 12,7 mm o incluso en algunos nuevos modelos de hasta 25 mm, con aparatos ópticos de gran cantidad de aumentos, que les brinda precisión y alcance para batir blancos a distancias que exceden los 1000 m de día o de noche. El fusil de carga manual tiene mayor precisión a grandes distancias que uno semiautomático con iguales características técnicas, de calibre, largo del cañón, paso de estrías, etc.


En el viejo Ejercito Rojo, a fines de los 50, surgió como necesidad el SVD, como consecuencia de la adopción del fusil Kalashnikov, ya que si bien éste brindaba a la sección de infantería un formidable volumen de fuego, su alcance eficaz contra blancos puntuales no excedía los 300 m. El SVD fue la primera arma especialmente diseñada para esa finalidad, ya que hasta ese momento en todo el mundo, se usaban fusiles comunes con aparatos ópticos, con mejoras para incrementar la precisión, que disparaban munición especial de competición.


Cada sección de infantería rusa tiene un tirador de SVD en uno de sus tres grupos orgánicos. Esta cantidad de soldados equipados con el SVD, que se proyecta a 3 en la Compañía de150 hombres y 9 en el Batallón de 500 hombres, evidencia que el número de excelentes tiradores, que se pueden mantener suficientemente adiestrados para esta tarea, según los criterios rusos, no son normalmente demasiados.


Considerando la posibilidad de suscripción de Venezuela, ya no solo a la compra de material, sino a criterios de doctrina, organización y equipamiento ruso, podemos comprobar que la totalidad de unidades de las Fuerzas Armadas de Venezuela, de magnitud Batallón y rol táctico terrestre, incluidas las Unidades de Reserva conocidas, las de similar magnitud de la Guardia Nacional y sumando a los institutos de reclutamiento y perfeccionamiento, éstos no requerirían una provisión mayor a unos 1000 fusiles SVD. Queda claro, por lo tanto, que el destino de los restantes 4000 SVD es indudablemente para distribuidos en unidades milicianas.


El mismo Chávez en su reciente revelación respecto a la adquisición de estas armas y a su probable empleo, menciona varios aspectos que son evidentemente un problema a resolver que debe preocuparle a los venezolanos. El alcance del SVD es insuficiente, comparándolo con las armas usadas por los norteamericanos para tareas similares, que incluyen eliminar a los francotiradores enemigos, las que por lo menos, las duplican en alcance. El entrenamiento de un francotirador es posterior a una selección previa muy exigente de excelentes tiradores y demanda constante adiestramiento para mantener esa aptitud, cosa que difícilmente se pueda lograr con un reclutamiento apresurado de campesinos e indígenas, aun cuando combatan en terreno selvático conocido, y por último la superioridad en tecnología de visión nocturna de los posibles invasores constituye una ventaja difícil de superar para cualquier oponente.


Es bastante claro que si Chávez considera seriamente el empleo de esta técnica para la defensa nacional, debiera comenzar inmediatamente un programa de instrucción y adiestramiento muy intensivo para sus formaciones milicianas, cosa que hasta el momento no se ha podido verificar que esté ocurriendo en forma intensa ni organizada, y que exige contar con gran disponibilidad de munición, polígonos de tiro e instructores idóneos, además de largas horas de dedicación personal para los potenciales candidatos a francotirador que debieran contarse inicialmente por miles.


Fuentes:

www.globalsecurity.org consultado 30-08-07

www.world.guns.ru consultado 30-08-07

www.kalashnicov.guns.ru 30-08-07

www.dragunov.net 30-08-07
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