U209PN

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JohnM

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Re: U209PN
« Responder #3165 em: Dezembro 19, 2023, 07:56:11 pm »
O ESSM 2 é demasiado pesado pra o Mk29. Outra grande lacuna da plataforma VdC, para funções ASW, é a sua baixa velocidade. Aliás, o mesmo se aplica à Bimby. Velocidade é necessária tanto para perseguição como para fuga.
Essa do ESSM 2 ser demasiado pesado para o Mk-29 é novidade para mim, já que a própria US Navy usa essa combinação nos porta-aviões… não digo que não seja verdade, mas importas-te de fornecer uma referência? Pergunta genuína, não estou a ser sarcástico…

Quanto à questão da velocidade, é verdade, mas mais uma vez em ASW litoral com apoio de meios aéreos baseados e terra, a missão do navio é mais de fazer de batedor que de caçador… e a partir do momento que um submarino dispare e afunde um NPO acabou de revelar a sua posição… por isso também não se faz ASW costeiro com meios capitais, mas sim com meios mais “descartáveis” digamos assim e que torne a relação custo-benefício negativa para o submarino…
 

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Subsea7

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Re: U209PN
« Responder #3166 em: Dezembro 19, 2023, 09:25:18 pm »
É preciso ver onde estes navios ASW vão atuar… se fôr no triângulo estratégico português e nas aproximações a Gibraltar, a necessidade principal é conseguir pesquisar rapidamente vastas zonas de oceano e poder atacar e destruir alvos sub-superfície, incluindo drones. Não é preciso conseguir lidar com ataques de saturação de mísseis anti-navio, por exemplo. Para isso precisamos de um navio com capacidade de auto-defesa de ponto ou, no máximo, de área local e muitos e muitos drones com VDS e, eventualmente, mesmo torpedos.. portanto, a ideia do CEMA faz todo o sentido… uma ou duas Bimby ASW para substituírem as VdG fazem mais sentido que fragatas clássicas.

Claro que no que diz respeito à NATO e operações em teatros de média e alta intensidade, vamos ter que continuar a ter fragatas do mais moderno possível… uma Marinha com 10 NPO com kits de luta MCM e ASW para operações no litoral (águas castanhas), 2 Bimby ASW vitaminadas para operações em oceano aberto (águas azuis) e 2-3 fragatas Tier 1 e 3-4 submarinos para operações de alta intensidade seria o ideal e não seria muito caro… se cada Bimby vitaminada custar uns 300 milhões e mais dois SSK 500-600 milhões cada, com menos de 2000 milhões fazia-se a festa, com a exceção das substituição das BD.

JohnM, convém não esquecer uma peça muito importante no combate ASW, refiro-me à inexistência de heli, embarcado, nos futuros, NPO3S.

Se a Marinha, ou o Sr CEMA, pretende atribuir essa missão aos NPO, aos quais eu deixaria de chamar NPO e passaria a designa-los como Corvetas ASW, mas entendo perfeitamente a estratégia do CEMA, será necessário que essa " terceira serie ", possua o que as primeiras nunca tiveram, um hangar para que na missão ASW, o elemento aéreo, tripulado, esteja presente, e não me venham com a teoria dos drones, porque para atacar um submarino, ou se usam torpedos misseis ou bombas/minas, e, que eu saiba apenas os helis embarcados tem a capacidade de transportar essas armas, além de que para efectuar uma abordagem o meio mais rapido e eficiente possivel, o heli sendo muito superior à lancha ou ao semi rígido.

Mas, quando, há uns anos, por aqui, se abordou a possibilidade da Marinha possuir navios de menor deslocamento, a partir do conceito dos NPO, para combater no Atlântico, vozes houve, que se levantaram contra, afirmando que esse tipo de navios não suportaria as condições do Atlântico e não seriam eficazes.
Ora, pelo que agora parece, a versão ASW, a ir avante, será a partir do mesmo casco, com alterações na superestrutura, de modo a acomodar os módulos para tal missão, e, muito possivelmente um/dois lançadores de torpedos, o que utilizando uma guarnição bem inferior à de uma fragata, não mais de 60/70 Almas, é uma excelente ideia/proposta " parida" pelo CEMA.

Será que o Almirante percebe menos que alguns foristas do FD ??

Em 2016, há mais de sete anos, dei inicio a um topico sobre a possibilidade de alterar o NPO, de modo a poder ser um Navio combatente, tipo corveta, às tantas, vai avante.

Do NPO2000 para a futura corveta

https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=12482.0


Abraços
Sim, claro que o helicóptero é o meio ASW mais eficaz, mas ASW costeiro é provavelmente o cenário onde é menos importante já que, à partida, deverão existir meios aéreos baseados em terra capazes de reagir rapidamente. Claro que transformar os NPO 3D em corvetas, dando-lhes um  hangar ou, melhor ainda, deixar “cair” os NPO a favor de EPC LRP/ASW, como o Subsea já aqui apontou,, seria o ideal, mas também seria bastante mais caro….  2 Bimby ASW vitaminadas com drones, hélis e capacidade de autodefesa anti-míssil (até podem de aproveitar os Mk-29 das VdG e modernizá-los para aceitarem os ESSM Block 2), 6 NPO ASW, 5-6 P3 e 5-6 MQ-9B SeaGuardian seria excelente para cuidar do nosso mar…

O ideal seria 3 EPC ASW e os 4 OPV atuais, para missões soft.
Cps,
 
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Re: U209PN
« Responder #3167 em: Dezembro 19, 2023, 10:08:56 pm »
A Saab e a Damen juntaram-se para "oferecer" um submarino à tender neerlandesa. Versão do A26 sueco.
 

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Re: U209PN
« Responder #3168 em: Dezembro 19, 2023, 11:11:06 pm »
Negativo. Até ver, somente o ESSM Block I original é utilizado a partir do Mk 29 nos CVN, LHA e LHD. Não me recordo onde li isso e agora não tenho tempo para googlar, mas quando encontrar coloco o link. Mas se bem me recordo, o Block II excede a capacidade máxima do Mk 29 em cerca de de 70 ou 80 lb.

Comme d'habitude é do TWZ: https://www.thedrive.com/the-war-zone/29335/this-bolt-on-launcher-can-give-nearly-any-ship-the-same-weaponry-as-u-s-navy-destroyer

Citar
There are other advantages worth mentioning, as well. Reloading a traditional Mk 41 cell at sea is a major challenge, one that has drawn worry as to how ships will stay replenished of weaponry during a large scale conflict. The ADL loads these canisters sideways, which makes them far easier to handle and requires equipment that may already be available on many ships. Also, it turns out that the latest ESSM Block II's increased weight has gone beyond what the Mk29 box launchers found on carriers and amphibious assault ships, that were originally designed for the old RIM-7 Sea Sparrow, can handle. So, a new launcher is needed if the Navy wants to bring ESSM Block II capability to these highly prized assets. The ADL was built to satisfy this requirement and bring quad-packed ESSM cells to these ships, as well. Currently, the Mk29s can only hold eight ESSMs. The ADL can hold 16.
« Última modificação: Dezembro 20, 2023, 12:54:12 am por NVF »
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Re: U209PN
« Responder #3169 em: Dezembro 19, 2023, 11:25:44 pm »
Negativo. Até ver, somente o ESSM Block 1 original é utilizado a partir do Mk 29 nos CVN, LHA e LHD. Não me recordo onde li isso e agora não tenho tempo para googlar, mas quando encontrar coloco o link. Mas se bem me recordo, o Block 2 excede a capacidade máxima do Mk 29 em cerca de de 70 ou 80 lb.
Interessante, obrigado. Se encontrares a referência, por favor partilha. Acho estranho que a US Navy não tenha previsto isso e não não possa utilizar Block 2 nos porta-aviões e esteja limitado aos Block 1, mas enfim…
 

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RABN

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Re: U209PN
« Responder #3170 em: Dezembro 19, 2023, 11:36:41 pm »
É preciso ver onde estes navios ASW vão atuar… se fôr no triângulo estratégico português e nas aproximações a Gibraltar, a necessidade principal é conseguir pesquisar rapidamente vastas zonas de oceano e poder atacar e destruir alvos sub-superfície, incluindo drones. Não é preciso conseguir lidar com ataques de saturação de mísseis anti-navio, por exemplo. Para isso precisamos de um navio com capacidade de auto-defesa de ponto ou, no máximo, de área local e muitos e muitos drones com VDS e, eventualmente, mesmo torpedos.. portanto, a ideia do CEMA faz todo o sentido… uma ou duas Bimby ASW para substituírem as VdG fazem mais sentido que fragatas clássicas.

Claro que no que diz respeito à NATO e operações em teatros de média e alta intensidade, vamos ter que continuar a ter fragatas do mais moderno possível… uma Marinha com 10 NPO com kits de luta MCM e ASW para operações no litoral (águas castanhas), 2 Bimby ASW vitaminadas para operações em oceano aberto (águas azuis) e 2-3 fragatas Tier 1 e 3-4 submarinos para operações de alta intensidade seria o ideal e não seria muito caro… se cada Bimby vitaminada custar uns 300 milhões e mais dois SSK 500-600 milhões cada, com menos de 2000 milhões fazia-se a festa, com a exceção das substituição das BD.

JohnM, convém não esquecer uma peça muito importante no combate ASW, refiro-me à inexistência de heli, embarcado, nos futuros, NPO3S.

Se a Marinha, ou o Sr CEMA, pretende atribuir essa missão aos NPO, aos quais eu deixaria de chamar NPO e passaria a designa-los como Corvetas ASW, mas entendo perfeitamente a estratégia do CEMA, será necessário que essa " terceira serie ", possua o que as primeiras nunca tiveram, um hangar para que na missão ASW, o elemento aéreo, tripulado, esteja presente, e não me venham com a teoria dos drones, porque para atacar um submarino, ou se usam torpedos misseis ou bombas/minas, e, que eu saiba apenas os helis embarcados tem a capacidade de transportar essas armas, além de que para efectuar uma abordagem o meio mais rapido e eficiente possivel, o heli sendo muito superior à lancha ou ao semi rígido.

Mas, quando, há uns anos, por aqui, se abordou a possibilidade da Marinha possuir navios de menor deslocamento, a partir do conceito dos NPO, para combater no Atlântico, vozes houve, que se levantaram contra, afirmando que esse tipo de navios não suportaria as condições do Atlântico e não seriam eficazes.
Ora, pelo que agora parece, a versão ASW, a ir avante, será a partir do mesmo casco, com alterações na superestrutura, de modo a acomodar os módulos para tal missão, e, muito possivelmente um/dois lançadores de torpedos, o que utilizando uma guarnição bem inferior à de uma fragata, não mais de 60/70 Almas, é uma excelente ideia/proposta " parida" pelo CEMA.

Será que o Almirante percebe menos que alguns foristas do FD ??

Em 2016, há mais de sete anos, dei inicio a um topico sobre a possibilidade de alterar o NPO, de modo a poder ser um Navio combatente, tipo corveta, às tantas, vai avante.

Do NPO2000 para a futura corveta

https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=12482.0


Abraços
Sim, claro que o helicóptero é o meio ASW mais eficaz, mas ASW costeiro é provavelmente o cenário onde é menos importante já que, à partida, deverão existir meios aéreos baseados em terra capazes de reagir rapidamente. Claro que transformar os NPO 3D em corvetas, dando-lhes um  hangar ou, melhor ainda, deixar “cair” os NPO a favor de EPC LRP/ASW, como o Subsea já aqui apontou,, seria o ideal, mas também seria bastante mais caro….  2 Bimby ASW vitaminadas com drones, hélis e capacidade de autodefesa anti-míssil (até podem de aproveitar os Mk-29 das VdG e modernizá-los para aceitarem os ESSM Block 2), 6 NPO ASW, 5-6 P3 e 5-6 MQ-9B SeaGuardian seria excelente para cuidar do nosso mar…

O ideal seria 3 EPC ASW e os 4 OPV atuais, para missões soft.
Cps,

Se comprarmos EPC, e dado que as nossas fragatas são obsoletas e praticamente irrelevantes, penso que o melhor seria mesmo optar pelas EPC light frigate, com SAM e SSM.
 

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Re: U209PN
« Responder #3171 em: Dezembro 20, 2023, 01:00:13 am »
Negativo. Até ver, somente o ESSM Block 1 original é utilizado a partir do Mk 29 nos CVN, LHA e LHD. Não me recordo onde li isso e agora não tenho tempo para googlar, mas quando encontrar coloco o link. Mas se bem me recordo, o Block 2 excede a capacidade máxima do Mk 29 em cerca de de 70 ou 80 lb.
Interessante, obrigado. Se encontrares a referência, por favor partilha. Acho estranho que a US Navy não tenha previsto isso e não não possa utilizar Block 2 nos porta-aviões e esteja limitado aos Block 1, mas enfim…

Não te esqueças que entre o desenvolvimento do Block I e do Block II decorreram quase 20 anos e que o principal vector de armazenamento e disparo é o Mk 41.
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Re: U209PN
« Responder #3172 em: Dezembro 20, 2023, 01:04:15 am »
Negativo. Até ver, somente o ESSM Block 1 original é utilizado a partir do Mk 29 nos CVN, LHA e LHD. Não me recordo onde li isso e agora não tenho tempo para googlar, mas quando encontrar coloco o link. Mas se bem me recordo, o Block 2 excede a capacidade máxima do Mk 29 em cerca de de 70 ou 80 lb.
Interessante, obrigado. Se encontrares a referência, por favor partilha. Acho estranho que a US Navy não tenha previsto isso e não não possa utilizar Block 2 nos porta-aviões e esteja limitado aos Block 1, mas enfim…

Não te esqueças que entre o desenvolvimento do Block I e do Block II decorreram quase 20 anos e que o principal vector de armazenamento e disparo é o Mk 41.
Sim, claro, só me parece estranho que a US Navy vá continuar a usar os Block 1 nos porta-aviões… navio capital, seria de esperar que garantissem a possibilidade de usar o míssil de radar ativo, já que permite contrariar ataques de saturação, coisa que o Block 1 não pode…
 

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Re: U209PN
« Responder #3173 em: Dezembro 20, 2023, 01:10:31 am »
No futuro e se houver orçamento para tal, é provável que os Mk29 nos CVN sejam substituídos pelos bolt-on que falam na TWZ. Vê a minha posta anterior, já coloquei lá o link. Os bolt-on ocupam a mesma área do Mk29 e duplicam o número de ESSM, essencial contra ataques de saturação.
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Re: U209PN
« Responder #3174 em: Dezembro 20, 2023, 09:14:48 am »
É preciso ver onde estes navios ASW vão atuar… se fôr no triângulo estratégico português e nas aproximações a Gibraltar, a necessidade principal é conseguir pesquisar rapidamente vastas zonas de oceano e poder atacar e destruir alvos sub-superfície, incluindo drones. Não é preciso conseguir lidar com ataques de saturação de mísseis anti-navio, por exemplo. Para isso precisamos de um navio com capacidade de auto-defesa de ponto ou, no máximo, de área local e muitos e muitos drones com VDS e, eventualmente, mesmo torpedos.. portanto, a ideia do CEMA faz todo o sentido… uma ou duas Bimby ASW para substituírem as VdG fazem mais sentido que fragatas clássicas.

Claro que no que diz respeito à NATO e operações em teatros de média e alta intensidade, vamos ter que continuar a ter fragatas do mais moderno possível… uma Marinha com 10 NPO com kits de luta MCM e ASW para operações no litoral (águas castanhas), 2 Bimby ASW vitaminadas para operações em oceano aberto (águas azuis) e 2-3 fragatas Tier 1 e 3-4 submarinos para operações de alta intensidade seria o ideal e não seria muito caro… se cada Bimby vitaminada custar uns 300 milhões e mais dois SSK 500-600 milhões cada, com menos de 2000 milhões fazia-se a festa, com a exceção das substituição das BD.

JohnM, convém não esquecer uma peça muito importante no combate ASW, refiro-me à inexistência de heli, embarcado, nos futuros, NPO3S.

Se a Marinha, ou o Sr CEMA, pretende atribuir essa missão aos NPO, aos quais eu deixaria de chamar NPO e passaria a designa-los como Corvetas ASW, mas entendo perfeitamente a estratégia do CEMA, será necessário que essa " terceira serie ", possua o que as primeiras nunca tiveram, um hangar para que na missão ASW, o elemento aéreo, tripulado, esteja presente, e não me venham com a teoria dos drones, porque para atacar um submarino, ou se usam torpedos misseis ou bombas/minas, e, que eu saiba apenas os helis embarcados tem a capacidade de transportar essas armas, além de que para efectuar uma abordagem o meio mais rapido e eficiente possivel, o heli sendo muito superior à lancha ou ao semi rígido.

Mas, quando, há uns anos, por aqui, se abordou a possibilidade da Marinha possuir navios de menor deslocamento, a partir do conceito dos NPO, para combater no Atlântico, vozes houve, que se levantaram contra, afirmando que esse tipo de navios não suportaria as condições do Atlântico e não seriam eficazes.
Ora, pelo que agora parece, a versão ASW, a ir avante, será a partir do mesmo casco, com alterações na superestrutura, de modo a acomodar os módulos para tal missão, e, muito possivelmente um/dois lançadores de torpedos, o que utilizando uma guarnição bem inferior à de uma fragata, não mais de 60/70 Almas, é uma excelente ideia/proposta " parida" pelo CEMA.

Será que o Almirante percebe menos que alguns foristas do FD ??

Em 2016, há mais de sete anos, dei inicio a um topico sobre a possibilidade de alterar o NPO, de modo a poder ser um Navio combatente, tipo corveta, às tantas, vai avante.

Do NPO2000 para a futura corveta

https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=12482.0


Abraços

Dúvida genuina, os nossos Helis que fazem ASW não estão só equipados com sensores e sonares? Na nossa doutrina também usamos torpedos nos Lynx?

Pergunto isto pk teoricamente os P-C3 cup+ penso que também suportam utilização de torpedos e Harppon mas nós não temos essa doutrina.
« Última modificação: Dezembro 20, 2023, 09:17:01 am por os_pero »
 

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Re: U209PN
« Responder #3175 em: Dezembro 20, 2023, 09:36:39 am »
https://www.thedrive.com/the-war-zone/29335/this-bolt-on-launcher-can-give-nearly-any-ship-the-same-weaponry-as-u-s-navy-destroyer

Aqui neste apontamento que meterem aqui, ficava  a matar na posição B das VdG  :D

Afinal são para fazer mais 10 - 15 anos. Serão chamadas a cinquentonas recauchutadas
« Última modificação: Dezembro 20, 2023, 09:39:54 am por Pescador »
 

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Re: U209PN
« Responder #3176 em: Dezembro 20, 2023, 09:54:44 am »
É preciso ver onde estes navios ASW vão atuar… se fôr no triângulo estratégico português e nas aproximações a Gibraltar, a necessidade principal é conseguir pesquisar rapidamente vastas zonas de oceano e poder atacar e destruir alvos sub-superfície, incluindo drones. Não é preciso conseguir lidar com ataques de saturação de mísseis anti-navio, por exemplo. Para isso precisamos de um navio com capacidade de auto-defesa de ponto ou, no máximo, de área local e muitos e muitos drones com VDS e, eventualmente, mesmo torpedos.. portanto, a ideia do CEMA faz todo o sentido… uma ou duas Bimby ASW para substituírem as VdG fazem mais sentido que fragatas clássicas.

Claro que no que diz respeito à NATO e operações em teatros de média e alta intensidade, vamos ter que continuar a ter fragatas do mais moderno possível… uma Marinha com 10 NPO com kits de luta MCM e ASW para operações no litoral (águas castanhas), 2 Bimby ASW vitaminadas para operações em oceano aberto (águas azuis) e 2-3 fragatas Tier 1 e 3-4 submarinos para operações de alta intensidade seria o ideal e não seria muito caro… se cada Bimby vitaminada custar uns 300 milhões e mais dois SSK 500-600 milhões cada, com menos de 2000 milhões fazia-se a festa, com a exceção das substituição das BD.

O que é uma Bimby vitaminada? É como um NPO mini fragata, ao enfiar uns ESSM e Harpoon em contentores e vai lá combater?
Ou seja uma nulidade. Por muita treta que metam na bimby, falta logo de raiz a  capacidade de manobra e velocidade. É uma ilha móvel onde operam drones.
Alguém sabe qual é a estonteante velocidade da Bimby? E depois que motores para fazer mover algum conceito baseado naquilo para substituir fragatas?

Às actuais Fragatas modernas também os podem operar e aliás estão a ser construídas para operar um helicóptero e dois drones a sério, não dos da fnac. Não serve?Até um Crossover os pode operar

Não se percebe vantagem de conceito de um matacão no mar a operar drones para combater submarinos modernos. Nem chegam perto. Isso deve ser ficção cientifica para os lados do sec 22 
 

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Re: U209PN
« Responder #3177 em: Dezembro 20, 2023, 09:58:28 am »
Este sistema ADL é muito bom para o conceito Trific dos neerlandeses. E encaixaria como uma luva num PNM futuro.
 

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Re: U209PN
« Responder #3178 em: Dezembro 20, 2023, 09:59:24 am »
É preciso ver onde estes navios ASW vão atuar… se fôr no triângulo estratégico português e nas aproximações a Gibraltar, a necessidade principal é conseguir pesquisar rapidamente vastas zonas de oceano e poder atacar e destruir alvos sub-superfície, incluindo drones. Não é preciso conseguir lidar com ataques de saturação de mísseis anti-navio, por exemplo. Para isso precisamos de um navio com capacidade de auto-defesa de ponto ou, no máximo, de área local e muitos e muitos drones com VDS e, eventualmente, mesmo torpedos.. portanto, a ideia do CEMA faz todo o sentido… uma ou duas Bimby ASW para substituírem as VdG fazem mais sentido que fragatas clássicas.

Claro que no que diz respeito à NATO e operações em teatros de média e alta intensidade, vamos ter que continuar a ter fragatas do mais moderno possível… uma Marinha com 10 NPO com kits de luta MCM e ASW para operações no litoral (águas castanhas), 2 Bimby ASW vitaminadas para operações em oceano aberto (águas azuis) e 2-3 fragatas Tier 1 e 3-4 submarinos para operações de alta intensidade seria o ideal e não seria muito caro… se cada Bimby vitaminada custar uns 300 milhões e mais dois SSK 500-600 milhões cada, com menos de 2000 milhões fazia-se a festa, com a exceção das substituição das BD.

JohnM, convém não esquecer uma peça muito importante no combate ASW, refiro-me à inexistência de heli, embarcado, nos futuros, NPO3S.

Se a Marinha, ou o Sr CEMA, pretende atribuir essa missão aos NPO, aos quais eu deixaria de chamar NPO e passaria a designa-los como Corvetas ASW, mas entendo perfeitamente a estratégia do CEMA, será necessário que essa " terceira serie ", possua o que as primeiras nunca tiveram, um hangar para que na missão ASW, o elemento aéreo, tripulado, esteja presente, e não me venham com a teoria dos drones, porque para atacar um submarino, ou se usam torpedos misseis ou bombas/minas, e, que eu saiba apenas os helis embarcados tem a capacidade de transportar essas armas, além de que para efectuar uma abordagem o meio mais rapido e eficiente possivel, o heli sendo muito superior à lancha ou ao semi rígido.

Mas, quando, há uns anos, por aqui, se abordou a possibilidade da Marinha possuir navios de menor deslocamento, a partir do conceito dos NPO, para combater no Atlântico, vozes houve, que se levantaram contra, afirmando que esse tipo de navios não suportaria as condições do Atlântico e não seriam eficazes.
Ora, pelo que agora parece, a versão ASW, a ir avante, será a partir do mesmo casco, com alterações na superestrutura, de modo a acomodar os módulos para tal missão, e, muito possivelmente um/dois lançadores de torpedos, o que utilizando uma guarnição bem inferior à de uma fragata, não mais de 60/70 Almas, é uma excelente ideia/proposta " parida" pelo CEMA.

Será que o Almirante percebe menos que alguns foristas do FD ??

Em 2016, há mais de sete anos, dei inicio a um topico sobre a possibilidade de alterar o NPO, de modo a poder ser um Navio combatente, tipo corveta, às tantas, vai avante.

Do NPO2000 para a futura corveta

https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=12482.0


Abraços
Sim, claro que o helicóptero é o meio ASW mais eficaz, mas ASW costeiro é provavelmente o cenário onde é menos importante já que, à partida, deverão existir meios aéreos baseados em terra capazes de reagir rapidamente. Claro que transformar os NPO 3D em corvetas, dando-lhes um  hangar ou, melhor ainda, deixar “cair” os NPO a favor de EPC LRP/ASW, como o Subsea já aqui apontou,, seria o ideal, mas também seria bastante mais caro….  2 Bimby ASW vitaminadas com drones, hélis e capacidade de autodefesa anti-míssil (até podem de aproveitar os Mk-29 das VdG e modernizá-los para aceitarem os ESSM Block 2), 6 NPO ASW, 5-6 P3 e 5-6 MQ-9B SeaGuardian seria excelente para cuidar do nosso mar…

O ideal seria 3 EPC ASW e os 4 OPV atuais, para missões soft.
Cps,

Tal e qual, já o disse, em vez de teimar num desenho curto, passar a frente e optar por algo que está em cima da mesa num consórcio europeu que Portugal pode aderir e, fazer 3 ou 4 na versão patrulha ASW
Afinal os custos de armas eram sempre controlados, bastando ter peça principal, secundária ligeira e, meios ASW. Claro que teria radares de jeito, mas é só vantagem, incluindo a possibilidade de um dia poder ser reforçada caso fosse necessário
 

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JohnM

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Re: U209PN
« Responder #3179 em: Dezembro 20, 2023, 11:03:26 am »
É preciso ver onde estes navios ASW vão atuar… se fôr no triângulo estratégico português e nas aproximações a Gibraltar, a necessidade principal é conseguir pesquisar rapidamente vastas zonas de oceano e poder atacar e destruir alvos sub-superfície, incluindo drones. Não é preciso conseguir lidar com ataques de saturação de mísseis anti-navio, por exemplo. Para isso precisamos de um navio com capacidade de auto-defesa de ponto ou, no máximo, de área local e muitos e muitos drones com VDS e, eventualmente, mesmo torpedos.. portanto, a ideia do CEMA faz todo o sentido… uma ou duas Bimby ASW para substituírem as VdG fazem mais sentido que fragatas clássicas.

Claro que no que diz respeito à NATO e operações em teatros de média e alta intensidade, vamos ter que continuar a ter fragatas do mais moderno possível… uma Marinha com 10 NPO com kits de luta MCM e ASW para operações no litoral (águas castanhas), 2 Bimby ASW vitaminadas para operações em oceano aberto (águas azuis) e 2-3 fragatas Tier 1 e 3-4 submarinos para operações de alta intensidade seria o ideal e não seria muito caro… se cada Bimby vitaminada custar uns 300 milhões e mais dois SSK 500-600 milhões cada, com menos de 2000 milhões fazia-se a festa, com a exceção das substituição das BD.

O que é uma Bimby vitaminada? É como um NPO mini fragata, ao enfiar uns ESSM e Harpoon em contentores e vai lá combater?
Ou seja uma nulidade. Por muita treta que metam na bimby, falta logo de raiz a  capacidade de manobra e velocidade. É uma ilha móvel onde operam drones.
Alguém sabe qual é a estonteante velocidade da Bimby? E depois que motores para fazer mover algum conceito baseado naquilo para substituir fragatas?

Às actuais Fragatas modernas também os podem operar e aliás estão a ser construídas para operar um helicóptero e dois drones a sério, não dos da fnac. Não serve?Até um Crossover os pode operar

Não se percebe vantagem de conceito de um matacão no mar a operar drones para combater submarinos modernos. Nem chegam perto. Isso deve ser ficção cientifica para os lados do sec 22
Uma Bimby vitaminada é um navio com a tipologia geral da Bimby, I.e., capaz de operar um número elevado de drones sub-superfície, superfície e aéreos, com uma construção de padrão militar (controlo de incêndios, compartimentos estanques, etc.), com uma hidrodinâmica (relação comprimento/largura)  adequada e motores reforçados para atingir 25-28 nós, etc.

O pessoal às vezes leva a coisa demasiado literalmente… o que está a ser testado é o conceito; é óbvio que um navio de guerra tem que ter alterações muito grandes relativamente à Bimby hidrográfica… um convés corrido e uma doca alagável, p.ex., permitem a utilização de um número e tipologia de drones muito superiores a qualquer corveta, pelo mesmo preço…Um navio com estas características é muito mais adequado para operar em áreas de reduzida ameaça de superfície e aérea como o triângulo estratégico português… a exceção serão os possíveis drones aéreos e sub-superfície e mísseis anti-navio lançados por submarinos, mas para isso a Bimby vitaminada tem que ter capacidades de auto-defesa, como mísseis anti-aéreos de ponto, p.ex., RAM, ou área local, p.ex. ESSM, bem como defesas anti-torpedo passivas e ativas. Repito, o que está (ou vai) ser testado é o conceito de operação de número elevado de drones…
 
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