Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa

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Luso

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« Responder #165 em: Outubro 06, 2005, 11:46:58 pm »
Citação de: "NotePad"
ca por mim era espetar-lhe com uns misseis antiaereos e antinavio e toca a andar!


- Mai nada!
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P44

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« Responder #166 em: Outubro 07, 2005, 02:42:05 pm »
Citação de: "papatango"
Estou à espera que me digam qualquer coisa sobre o assunto.

Segundo as últimas más linguas, o actual NPO não pode levar uma peça Creusot-Loire de 100mm na proa, sem uma grande revisão do projecto.

Dados não confirmados.

Até parece que isto é algum projecto atómico, ou coisa parecida.

No fim, ainda vai ter motor atómico e a gente aqui sem saber nada  :mrgreen: Mais secreto do que isto, só o "MISTÉRIO das OHPs" :mrgreen:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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tsahal

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NPO 2000.
« Responder #167 em: Outubro 07, 2005, 03:07:07 pm »
Segundo a ENVC SA, o unico armamento com que o NPO 2000N vai ser equipado, será peças de 40mm fornecidas pela Marinha Portuguesa. Do meu ponto de vista, serão peças provenientes de navios retirados do serviço. Do ponto de vista dos equipamentos electronicos, o NPO 200 estão bem equipados. Não vejo o NPO com uma peça CLI de 100mm. Deviam ter pensado isso no inicio do projecto. Poderiam ter pensado a longo prazo. Ao existerem condições financeiras favoraveis, os NPO 2000 poderiam ser equipados com uma peça CLI de 100mm ou OM de 76mm e com misseis Exocet ou Harpoon.
 

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TOMKAT

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« Responder #168 em: Outubro 07, 2005, 09:00:16 pm »
Citação de: "NotePad"
ca por mim era espetar-lhe com uns misseis antiaereos e antinavio e toca a andar!


Desculpem a minha "ingnorância" no assunto  :oops:
mas a falta de estabilizadores no NPO não inviabiliza a aplicação destes sistemas?

Cumprimentos!...
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E-migas

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« Responder #169 em: Outubro 07, 2005, 09:53:53 pm »
E que tal por-lhe apenas um Bofors de 57 mm?

Afinal é um Navio Patrulha!

Não é um LHD disfarçado, nem um CGN!!!  :lol:

Mas a sério, para além de todas as questões de estabilidade, nas fotos o que aparece no lugar suposto da peça, é um buraco redondo, que suponho seja para um encaixe "simples".

Estarei errado?
Cumprimentos,
e-Migas
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Una Salus Victus
 

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papatango

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« Responder #170 em: Outubro 07, 2005, 10:27:20 pm »
Em teória uma área cilindrica, com aquelas características permite distribuir melhor o impacto provocado por uma rajada de 40mm. Mas não conheço que tipo de "encaixe" têm as peças de 40mm Bofors que serão utilizadas.

Para uma peça de 57mm sería necessário um poço, embora se não me engano haja peças de 57mm que não necessitam dele.

Mas 57mm era um novo calibre (mais um). Vamos acabar com o 76mm das João Coutinho, mas o 76mm continuará com as "futuras" duas fragatas Perry.

Os 40mm terão que dar. Deverão ter possibilidade para disparo nocturno. Provavelmente um marinheiro com "night gogles" :roll:

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Miguel

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« Responder #171 em: Outubro 07, 2005, 10:45:15 pm »
com uma peça creusot loire de 100mm
os NPO = LCS Litoral Combat Ship :?: que vai ser feito das peças de100mm das JB e BA :cry:
 

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E-migas

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« Responder #172 em: Outubro 07, 2005, 10:50:42 pm »
Obrigado PapaTango!

E seria possível pôr um Oto-melara 76mm?
http://www.otomelara.it/products/schedule.asp?id=prod_naval_medium_76c_te
Também precisaria do "Poço", mas será que alteração seria muito significativa?
Cumprimentos,
e-Migas
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Una Salus Victus
 

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papatango

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« Responder #173 em: Outubro 08, 2005, 12:23:44 am »
Em teoria, mesmo as peças de 100mm podem colocar-se num NPO, como estes "Viana do Castelo". O problema consiste no seguinte:

Quando se faz um "remendo" ou um "atamanco" e o navio não foi desde o inicio pensado para a arma que se coloca, é necessário efectuar alterações no que respeita às cablagens, circuito por onde passam as munições (que parece lá estar), e mais uma quantidade de pequenas questões que dependendo do navio vão até ao sistema eléctico independente que move a peça. No NPO, isso não parece problema, porque há um corredor central que leva à área onde ficaria o lugar do eventual poço.

Além disso, há o problema do impacto dos disparos. Uma torre, deve ser colocada num navio, considerando que o impacto deve ser absorvido pela estrutura do navio. Se isso não acontecer, a peça dispara na mesma, mas ao fim de algumas dezenas ou centenas de  disparos começam a aparecer rachaduras nas soldaduras de suporte da peça e/ou nas soldaduras dos compartimentos da área onde tiver sido colocada a peça.

Um 76mm, em principio, deveria ter menos problemas, porque a questão não se coloca com a mesma aquidade.
Para além disso, a "perfuração" altera todo o arranjo interno do navio. No lugar do poço, estão no projecto algumas divisões que não sei se podem ser remodeladas ou alteradas, de forma a permitir a colocação do dito. Com essa remodelação, colocam-se novos problemas relativamente à estabilidade do navio e comportamento no mar.

Conforme disse anteriormente, eu apenas tenho uma informação de uma pessoa que falou (por acaso) com outra, que lhe disse que este NPO não pode levar peça de 100mm e deduzo eu, que também não possa levar a de 76mm. Não porque o projecto não possa ser alterado, mas porque foi decidido que seria assim.

O arranjo interno do NPO, faz levar a crer que quem o desenhou, não excluiu a possibilidade de que ele se transformasse numa espécie de corveta. Além disso, para vender o NPO, ele teria que ter essa capacidade, caso contrário, sería impossível vende-lo.

Quero lembrar, que esta informação, é em terceira mão, e passivel de confirmação. Um destes dias tenho que contactar os ENVC. Mas mesmo os ENVC não são os responsáveis pelo projecto, eles apenas constroem o que lhes mandam construir.

Cumprimentos
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Lampuka

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« Responder #174 em: Outubro 09, 2005, 01:16:40 pm »
Boas,
para começar, o meu nome é João, sou de Ponta Delgada e esta é a minha primeira mensagem neste fórum (que já venho seguindo há muito tempo).
Quanto aos NPO2000, confesso que apesar de estar contente por finalmente se ter encontrado uma solução para substituir as actuais corvetas ao mesmo tempo que se deu um forte empurrão à construção naval portuguesa, há certos aspectos que me criam alguma confusão. Assim:
como navios patrulha e de apoio às populações este projecto parece estar de acordo com estas funções. No entanto, temos que admitir que, para as suas dimensões, no que respeita a utilização militar (armas, radares, sensores,...) são pobres e, ao que parece (pelo que aqui tenho lido) o próprio projecto não possibilita grandes "upgrades" nesta área. Não serão demasiados navios para esta função? Não seria preferível optar por construir, por exemplo, 5 com esta configuração, e outros 5 baseados no mesmo projecto com algumas alterações que os tornariam mais válidos militarmente?
A juntar a isto, há que pensar na vertente (de que se falou oficialmente) da exportação. Parece-me que são navios muito limitados em termos de opções e, sinceramente, não acredito que venham a ter grande saída.

Um abraço,
João Pereira
 

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Tiger22

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« Responder #175 em: Outubro 09, 2005, 01:29:55 pm »
Bem-vindo Lampuka :G-Ok:
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JLRC

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« Responder #176 em: Outubro 09, 2005, 02:11:47 pm »
Bem-vindo Lampuka
 

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Duarte

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« Responder #177 em: Outubro 09, 2005, 04:23:05 pm »
Seja bemvindo Lampuka!
É bom saber que não sou o único Açoriano que anda por aqui (embora seja da ilha dos Bravos)

Estou completamente de acordo com as tuas observações, e sempre propus  uma série de NPOs militarizados. Todos os navios da classe deveriam ter uma peça de 57mm Bofors e respectivo radar de controlo de tiro. Uma peça 57mm teria a maior polivalência em tiro AA/anti-superficie e até em função anti-míssil. OS NPOs /corvetas teriam um mínimo de protecção com estas caraterísticas.

3 Corvetas A/S; estas deveriam receber os sonares, sensores, meios de defesa e empastelamento, tubos lança-torpedos e demais equipamento de comunicações e controlo das fragatas JB, que foram alvo de modernização nos anos 90. Estes teriam ainda hangar retráctil para operar um heli SeaLynx se necessário. Um sistema CIWS completaria esta série: os Vulcan-Phallanx retirados das VdG seriam uma opção, se esta classe fosse modernizada.

3 Corvetas general purpose, com os SeaSparrow retirados das VdG (estas recebriam ESSM), Harpoon, e os tubos lança-torpedos retirados das BdA,para além de sensores retirados das VdG que fossem substituidos.

A Marinha teria 6 NPOs (4 de patrulha/2 com função adicional de combate a poluição), e 6 Corvetas (3 A/Sub e 3 General Purpose)

Uma segunda classe de NPCs/ navios de MCM seria uma proposta interessante.
слава Україна!

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TOMKAT

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« Responder #178 em: Outubro 09, 2005, 06:18:14 pm »
Bem-vindo Lampuka.
Com a tradicional tendência portuguesa para alterar projectos a meio da sua execução, pode ser que a tua ideia ainda se torne realidade. :(
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
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JLRC

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« Responder #179 em: Outubro 09, 2005, 06:36:05 pm »
Os 2 primeiros cascos são NPO, os 2 seguintes são NCP e os 6 seguintes NPO.