Espaço

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Lusitano89

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Re: Espaço
« Responder #150 em: Setembro 16, 2011, 02:31:20 pm »
Primeira sonda europeia para Mercúrio lançada em 2014



A Agência Espacial Europeia (ESA) assinou um acordo para que o consórcio Arianespace lance, em Julho de 2014, a sonda Bepicolombo, primeira missão europeia a Mercúrio, onde chegará seis anos depois para elaborar diferentes mapas sobre a composição do planeta.

Esta será uma missão conjunta da ESA e da Agência Espacial Japonesa, composta de dois módulos que navegarão em órbitas distintas do planeta mais próximo do Sol: o Orbitador Planetário de Mercúrio, de desenho europeu, e o Orbitador Magnetosférico de Mercúrio, de concepção nipónica.

Segundo a Agência Espacial Europeia, citada pela Efe, a sonda será lançada, a bordo de um vaivém Ariane 5, a partir do centro espacial europeu de Kuru, na Guiana Francesa, para realizar um "exaustivo estudo do planeta Mercúrio".

Além disso, a BepiColombo servirá para elaborar um plano magnético de Mercúrio, estudar a exosfera (camada mais externa da atmosfera) do planeta e a composição dos pólos, bem como para experimentar a teoria da relatividade enunciada pelo físico alemão Albert Einstein (1879-1955).

A cumprir-se o calendário previsto, a sonda euro-japonesa chegará a Mercúrio antes da russa Merkuri, cujo lançamento está previsto para 2019, a bordo de um vaivém Soyuz.

Os norte-americanos, através da NASA, já têm uma nova sonda, a Messenger, a estudar a superfície deste que é o planeta mais pequeno do Sistema Solar.

A primeira, a Mariner-10, foi lançada em 1974.

Lusa
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Espaço
« Responder #151 em: Setembro 16, 2011, 05:58:07 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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HSMW

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Re: Espaço
« Responder #152 em: Setembro 18, 2011, 08:50:14 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Lusitano89

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Re: Espaço
« Responder #153 em: Setembro 19, 2011, 07:33:17 pm »
Passagem do cometa Elenin não será catastrófica


A passagem do Cometa Elenin "perto" da Terra e o fenómeno na Internet de que “algo catastrófico” pode acontecer no planeta em breve levou a NASA a lançar recentemente um comunicado intitulado «Cometa Elenin não ameaça Terra». Terramotos, furacões, tsunamis, chuva de meteoros, construção de abrigos subterrâneos na Rússia, compra de kit´s de sobrevivência ou comparações ao hipotético Planeta X são algumas das informações veiculadas na Internet relacionadas com a passagem do cometa.

Segundo cálculos da NASA, o Elenin – detectado a 10 de Dezembro de 2010 por Leonid Elenin (Lyubertsy, Rússia) e cujo nome científico é C/2010 X1 – atingirá a máxima aproximação do nosso planeta no próximo dia 16 de Outubro. “O que posso dizer para já é que não há perigo algum, porque vai passar muito longe”, disse o investigador Nuno Peixinho, do Observatório Astronómico da Universidade de Coimbra e do Centro de Física Computacional.
O cientista português refere ainda que não irá tapar o sol, já que para o conseguir teria de estar a 400 quilómetros de distância da Terra e aquele corpo celeste vai passar a uma distância de 35 milhões de quilómetros, o que equivale quase cem vezes a distância da Terra à Lua.

“Seria a mesma coisa que um mosquito passar entre nós e o sol, não o vemos”, exemplifica o especialista da área da Astronomia, desmistificando também a ideia divulgada na Internet que o Elenin facilite o aparecimento de catástrofes naturais, como tsunamis, porque simplesmente a força da gravidade exercida sobre a Terra pelo cometa “é mínima”, sendo, na prática, essencialmente nula.

Mas o fenómeno na Internet sobre o cometa Elenin é de tal ordem que até já se compara aquela bola de gelo sujo com um diâmetro entre os três e os cinco quilómetros, a uns eventuais Planeta X ou ao Planeta Vermelho, recorrendo a místicas interpretações de antigas hipóteses científicas já há muito refutadas.

A chegada de uma nave espacial com uma civilização alienígena também são conjecturas que se podem ler em vários sítios da Internet quando se faz uma pesquisa por “cometa Elenin” e há sítios virtuais que referem que os russos decidiram aumentar o número de abrigos em bases subterrâneas como um plano de emergência à passagem do Elenin.

Há outros sítios na Internet que indicam que a NASA está num nível de alerta máximo e que a FEMA (Federal Emergency Management Agency), começou a instalar câmaras de vigilância nos EUA para capturar a “queda de meteoritos”.

Especulações incorrectas

O cientista Don Yeomans, da NASA, afirma que se têm “verificado especulações incorrectas sobre o alinhamento do Elenin com outros corpos celestiais”. No documento da agência espacial lê-se também que o tamanho do cometa é “modesto”, apresentando um diâmetro entre três a cinco quilómetros, e que não oferece “ameaça à Terra”.

O Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) também defende que a passagem do cometa não terá “nenhuma influência na Terra”, nem “causará escuridão”, porque o cometa nem sequer “cruzará o disco solar e mesmo que cruzasse é tão pequeno e está tão longe que não se notaria diferença no brilho aparente do Sol".

“Os cometas são objectos muito pouco densos – são uma mistura de rocha e gelo - e não têm nenhum tipo de influência gravitacional significativa” sobre nós, esclarece Nelma Alas, do CAUP. O Núcleo de Divulgação do centro informa ainda que nem sequer se sabe ainda se o cometa Elenin será visível a olho nu no céu nocturno. “Pensa-se que com uns bons binóculos se conseguirá observar, mas é claro que também é necessário um bom céu – sem nuvens e sem poluição luminosa”, indica Nelma Silva, do NDCAU, recordando, por exemplo, que o cometa Hale-Boop, o mais brilhante das últimas décadas, foi bem visível em 1997 a olho nu.

Ciência Hoje
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Espaço
« Responder #154 em: Setembro 22, 2011, 04:40:13 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lusitano89

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Re: Espaço
« Responder #155 em: Setembro 22, 2011, 09:15:59 pm »
Robô humanóide da NASA é activado na Estação Espacial Internacional




O programa do robô humanóide da General Motors (GM) e da NASA assinala um novo marco científico e tecnológico na Estação Espacial Internacional. O Robonaut 2, ou R2 como é vulgarmente conhecido, um robot humanóide desenhado e construído para apoiar os astronautas, foi activado e iniciou a primeira série de experiências desde que foi entregue aos astronautas, em Fevereiro, numa missão do Space Shuttle Discovery.

Os operadores na missão de controlo em Houston (EUA) activaram os computadores principais do robot – localizados no estômago do R2 – e os mais de 30 processadores incorporados nos braços e articulações de controlo. "Os electrões estão bons! Um pequeno passo para o homem, um salto gigante para os homens de metal” referiu o Robonaut no seu primeiro post no Twitter. "É claro que gostaria de poder girar a cabeça e olhar à volta”, acrescentou no comentário. O R2 está activo e presente no twitter através da sua conta @astrorobonaut onde responde às questões de mais de 40 mil seguidores.

No primeiro teste, que durou duas horas, o astronauta norte-americano Michael Fossum e o japonês Satoshi Furukawa colocaram o R2 na sua base fixa, na Estação Espacial, e assistiram ao controlo do robot por parte dos operadores na Terra. As quatro câmaras presentes na cabeça dourada que lhe servem de olhos foram igualmente ligadas, tal como a de infra-vermelhos, localizada na boca do robot, utilizada para calcular a percepção de profundidade.

O robot, que já viajou no Discovery para a ISS, fará este mês os seus primeiros movimentos comandados pelos controladores na Terra, nomeadamente movimentos da cabeça, mãos, braços e articulações de modo a que os engenheiros possam calibrar e ajustar os sistemas de controlo e sensibilidade.

"À semelhança de um membro da tripulação que precisa de se habituar à gravidade zero, o R2 necessita, igualmente, de se mexer e aprender o que é preciso para se mover com gravidade zero”, explicou o responsável de projecto Nicolaus Radford. "Estamos muito emocionados já que demorou muito tempo até ser possível activá-lo", continuou.

General Motors e Nasa

O Robonaut 2 foi desenhado e construído pela General Motors para apoiar os astronautas da ISS nas tarefas do dia-a-dia, ao mesmo tempo que ajuda a GM/Chevrolet a desenvolver uma tecnologia de vanguarda de controlo, sensores e de visão utilizada para criar automóveis e locais de trabalho mais seguros. A parceria da NASA com a GM para o R2 faz parte de uma longa linha de programas de ciência e tecnologia iniciada com as lendárias missões lunares Apollo dos anos 60.

Também foram os engenheiros da GM que conceberam e construíram a bateria em prata e zinco que alimentou o módulo de descida da Apollo, enquanto um computador de orientação da GM e uma plataforma de instrumentos inerciais levou-a à Lua.

Além do programa lunar, a bateria solar do Lunar Rover, que transportou os astronautas até à Lua há 40 anos, levou ao desenvolvimento de veículos eléctricos como o Chevrolet Volt que podemos ver actualmente nas estradas.

Bateria do Volt e engenharia espacial


Em 2009, os engenheiros da Chevrolet que trabalhavam no programa Volt voltaram-se para a NASA em busca de uma solução de refrigeração que assegurasse que a bateria do veículo poderia funcionar todo o dia, evitando assim a ansiedade de falta de energia.

Tecnologia do automóvel eléctrico Volt inspirada em missões lunaresA bateria do Volt dispõe de uma cobertura térmica avançada, semelhante à cobertura especial do space shuttle, que aquece e arrefece a bateria do automóvel, assegurando aos proprietários a carga máxima de cada vez que ligam e carregam os seus carros eléctricos, seja Verão ou Inverno.

“Cada bateria, seja ela de um portátil ou carro eléctrico, tem um ponto de temperatura que oferece a mistura de potência de saída, capacidade de energia e durabilidade. Por isso, foi dada muita atenção para se manter a bateria na temperatura correcta em todos os tipos de condições atmosféricas com base em tecnologia inspirada na NASA”, acrescentou Jon Beresia, Director de engenharia da Chevrolet.

Da mesma forma que a cobertura protege o Space Shuttle do frio espacial e do calor na reentrada na atmosfera da terra, no Volt a cobertura de alta tecnologia bombeia frio ou calor através da bateria, assegurando uma distribuição uniforme da temperatura para se obter o máximo alcance.

A parceria espacial tem uma continuidade que vai para além do R2. É visível também numa segunda geração do Lunar Rover, que a NASA prevê utilizar nas futuras missões de regresso à Lua, em que voltam a precisar de um veículo para percorrer as crateras. A equipa responsável pela bateria que alimentará o pequeno Rover pressurizado que a NASA espera utilizar numa nova missão à Lua em 2020 solicitou ajuda à GM para a apoiar no projecto que utiliza a tecnologia da bateria inspirada no Volt.

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miguelbud

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Re: Espaço
« Responder #156 em: Setembro 29, 2011, 07:54:08 pm »
Portugueses desenvolvem software para satélites

A empresa Critical Software (CSW) é a primeira portuguesa a desenvolver software que vai embarcado («on-board») em satélites a lançar em 2013 para o espaço no âmbito de um programa da União Europeia, foi esta quinta-feira revelado, escreve a Lusa.

«É primeira empresa portuguesa a desenvolver software que vai embarcado nos satélites», disse Paulo Guedes, da CSW, à margem de um seminário internacional que terminou esta quinta-feira, em Coimbra, sobre «Falhar não é opção», com a participação de especialistas da NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA).

De acordo com este responsável, a CSW está a validar software para um dos três satélites a lançar em 2013 e a desenvolver o software que irá embarcado nos restantes dois.

A missão a lançar em 2013 insere-se no programa European Earth Observation GMES - Global Monitoring for Environment and Security Space Component - The Sentinels.

http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/nasa ... -4069.html
 

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Lusitano89

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Re: Espaço
« Responder #157 em: Outubro 01, 2011, 05:38:18 pm »
SpaceX propõe foguetão reutilizável para colonizar Marte



A companhia americana SpaceX está a trabalhar no primeiro foguetão reutilizável para lançá-lo ao espaço visando, algum dia, ajudar na colonização do planeta Marte, disse o seu fundador, Elon Musk. O veículo seria uma versão reutilizável do foguetão Falcon 9 que a SpaceX empregou para levar a cápsula espacial Dragon para a órbita da Terra no ano passado. A sua primeira viagem com carga para a Estação Espacial Internacional (ISS) está prevista para Janeiro.

A reutilização do foguetão poupará dezenas de milhões de dólares e facilitará as viagens ao espaço por diversão e até a colonização de outros planetas, concretamente Marte, declarou Musk ao National Press Club.

«Um sistema rápido e reutilizável é imprescindível para que a vida se torne multiplanetária, para se estabelecer vida em Marte. Se os aviões não fossem reutilizáveis, muito pouca gente poderia voar».

Actualmente, um foguetão Falcon custa entre 50 e 60 milhões de dólares e o seu lançamento, incluindo combustível e oxigénio, exige até 200 mil dólares. E tudo é perdido com a reentrada na atmosfera da Terra.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #158 em: Outubro 04, 2011, 06:37:39 pm »
Nasa abre vagas para novos astronautas a partir de Novembro


A Nasa anunciou que vai abrir, a partir de Novembro, uma série de vagas para a nova geração de astronautas poder continuar a apoiar os trabalhos da Estação Espacial Internacional (ISS) e as futuras viagens tripuladas ao espaço. «Para cientistas, engenheiros e outros profissionais que sonharam em voar para o espaço, este é um momento emocionante para entrar e fazer parte do corpo de astronautas», afirmou Janet Kavandi, directora de operações da tripulação de voo no Centro Espacial Johnson da Nasa, em Houston.

Kavandi disse que os novos astronautas «terão oportunidade de participar dos programas de prospecção da Nasa, que incluem missões além da órbita terrestre», avisando que quem participar das missões de apoio do complexo espacial «chegará a bordo nos novos sistemas de transporte que estão a ser desenvolvidos agora».

Os candidatos, que devem ser formados nas áreas de Engenharia, Ciências ou Matemática e ter pelo menos três anos de experiência profissional, começarão a ser entrevistados ainda este ano. Os aprovados serão anunciados somente em 2013, já que os treinos estão previstos para Agosto daquele ano.

Obrigatoriamente, os candidatos devem ser cidadãos americanos. Apesar de não haver um limite de idade, os astronautas devem ter entre 26 a 46 anos de idade, segundo a Nasa.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #159 em: Outubro 11, 2011, 10:16:07 pm »
Cores da Lua revelam riquezas minerais do nosso satélite natural


A Lua tem até 10 vezes mais titânio do que a Terra e é colorida, revelaram astrónomos que elaboraram um novo mapa do satélite natural do nosso planeta a partir das imagens captadas por um equipamento especial. «Quando se olha para a Lua, parece que a superfície tem tons de cinza, pelo menos para o olho humano», informou em Nantes (oeste da França) Mark Robinson, da Universidade do Estado do Arizona (Estados Unidos), que observou a superfície lunar graças a instrumentos instalados na sonda de reconhecimento americana LRO.

«Mas usando os instrumentos adequados, a Lua aparece cheia de cores», acrescentou Robinson, que acompanhou em Nantes, onde se realizou um congresso sobre o estudo dos planetas, Brett Denevi, da Universidade John Hopkins de Baltimore (Maryland, Estados Unidos).

«As planícies lunares parecem avermelhadas em alguns lugares e azuis noutros. Apesar de ténues, estas variações coloridas dão importantes informações sobre a química e as transformações da superfície lunar. Demonstram que há ferro e titânio em abundância», acrescentou.

O titânio, um metal resistente como o aço, mas quase duas vezes mais leve, é encontrado principalmente «num mineral chamado ilmenita, que contém ferro, titânio e oxigénio», informaram os organizadores do congresso de Nantes, em comunicado.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #160 em: Outubro 12, 2011, 07:42:18 pm »
ESA vai estudar de perto o Sol e a expansão do Universo


A Agência Espacial Europeia (ESA) já seleccionou as duas missões do programa científico Cosmic Visions, a realizar entre 2015 e 2025. Estudar a estrutura do Universo, a sua aceleração e a natureza da energia escura são os objectivos de uma das missões, a Euclid. A outra chama-se Solar Orbiter e vai estudar o Sol de perto.

De lembrar que os estudos sobre a aceleração da expansão do Universo deram o prémio Nobel da Física deste ano a Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess.

Euclid (ou Euclides, matemático grego do século III a.C. conhecido como “pai da geometria”) é o nome da missão e do telescópio que vai cartografar, a grande escala, a estrutura do universo, com uma resolução nunca antes alcançada, abarcando distâncias de 10 mil milhões de anos-luz.

Esses mapas vão registar a distribuição e a evolução das galáxias e dos grupos de galáxias. O estudo dará pistas importantes sobre a misteriosa natureza da energia escura, que pode estar a provocar a aceleração da expansão. O lançamento do Euclid está marcado para 2019 e vai realizar-se na base de Kourou (Guiana Francesa) por um foguete russo Soyus.

Mais perto do Sol

O Orbiter, ou orbitador solar, vai aproximar-se mais do Sol do que qualquer missão anterior. Está desenhado para investigar a influência que a estrela tem à sua volta, especialmente o fluxo de partículas do vento solar. O orbitador vai investigar essas partículas logo após serem emitidas. Será lançado em 2017 na base do Cabo Canaveral (Florida), num foguetão Atlas.

Na escolha das missões Cosmic Visions ficou de fora a terceira candidata – Plato – desenhada para procurar e estudar em estrelas próximas, exoplanetas semelhantes à Terra.

Ciência Hoje
 

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Re: Espaço
« Responder #161 em: Outubro 14, 2011, 08:30:56 pm »
Equipa de amadores encontra asteróide a aproximar-se da Terra


Pela primeira vez, observações coordenadas pela equipa de risco espacial da ESA encontraram um asteróide que se aproxima da Terra o suficiente para representar risco de impacto. A rocha espacial foi encontrada por astrónomos amadores, o que reforça o valor que estas observações têm para a ciência e para a defesa planetária.

A descoberta do asteróide 2011 SF108 foi feita pela equipa de voluntários do Teide Observatory Tenerife Asteroid Survey (TOTAS) durante um período de observação patrocinado pela ESA, em Setembro, no âmbito do programa Space Situational Awareness (SSA).

O estudo que durou quatro noites usou um telescópio com um metro de abertura, na Estação de Seguimento Óptico, da ESA, em Teide, Tenerife, Ilhas Canárias. Este não é o primeiro asteróide encontrado sob o patrocínio do SSA, mas é o primeiro que se qualifica como um 'Near Earth Object' (NEO), ou objecto próximo da Terra – um objecto que passa suficientemente perto da Terra durante a sua órbita para representar risco de impacto.

Durante as observações do TOTAS, o telescópio pesquisa asteróides de uma forma automática, por várias horas, usando ‘software’ desenvolvido por astrónomos amadores e pelo cientista computacional Matthias Busch, do Starkenburg Amateur Observatory, em Heppenheim, Alemanha.

No entanto, as observações potencialmente relevantes têm de ser avaliadas. A equipa inclui 20 voluntários, a maior parte dos quais fez parte da avaliação manual das imagens capturadas durante a sessão, a 28/29 de Setembro. Os dados “são distribuídos a toda a equipa para análise e qualquer um pode ser o descobridor de um novo asteróide," diz Detlef Koschny, responsável pelas actividades de NEO para o SSA. A órbita do asteróide 2011 SF108 aproxima-o a não mais do que 30 milhões de quilómetros da Terra.

“É um trabalho voluntário muito compensador. Quando encontramos alguma coisa, contribuímos para o esforço europeu de defesa contra o risco dos asteróides”. O objecto é o 46º asteróide descoberto por Kracht, um professor reformado que vive em Elmshorn, próximo de Hamburgo, Alemanha. "Oito pessoas analisaram as imagens da noite da descoberta, e eu tive a sorte de ter sido o membro da equipa a encontrar o 2011 SF108," diz Kracht.

"A descoberta só foi possível graças ao excelente ‘software’ desenvolvido por Matthias Busch, que também detectou este objecto nas imagens da segunda noite e enviou as observações para o Minor Planet Center", concluiu.

Até hoje, foram encontrados 8000 NEOs, descobertos em todo o mundo, mas suspeita-se que existam muitos milhares por descobrir, em especial com dimensões entre alguns metros e as centenas de metros. É importante descobrir e encontrar estes que faltam, para que se possa determinar se constituem algum risco de impacto para a Terra.

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Re: Espaço
« Responder #162 em: Outubro 18, 2011, 12:18:15 pm »
Satélite lançado pela Índia estudará fenómeno magnético


Os líderes de Brasil, África do Sul e Índia devem anunciar esta terça-feira - durante a cimeira dos três países - um acordo para o lançamento conjunto de um satélite para estudar um fenómeno magnético do Atlântico Sul. Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia brasileiro, Aloísio Mercadante, a ideia tem vindo a ser discutida há bastante tempo, mas ganhou contornos finais no último ano.

O ministro diz que o satélite terá o objectivo de fornecer informações aos investigadores sobre uma anomalia que acontece no espaço sobre o Atlântico Sul - uma interferência magnética que causa ruídos e problemas de comunicação em satélites desta região.

O satélite será construído com tecnologia da África do Sul e do Brasil - através do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) - e será lançado de uma base na Índia. Por se tratar de um fenómeno que afecta mais o Brasil e a África do Sul, a Índia terá uma participação menor no projecto.

«Como se trata de um satélite leve, poderia ser lançado pela Índia em qualquer um dos foguetes deles», afirma Mercadante. O Brasil ficaria com a parte de desenvolvimento de tecnologia mais complexa, cabendo à África do Sul a elaboração da plataforma de lançamento.

Segundo o ministro, toda a parte técnica já foi acordada entre as partes, faltando apenas a formalização por parte dos chefes de Estado. Depois do anúncio oficial, Mercadante prevê que demorará três anos para o lançamento do satélite.

O ministro diz que orçamento do projecto do Ibas é pequeno se comparado com outros planos mais ambiciosos do ministério.

Ele cita a contratação de um satélite geoestacionário de grande porte, que será usado para toda a comunicação do sector de defesa do Brasil e aumentará a capacidade de banda larga no país. Hoje o Brasil aluga satélites estrangeiros para esse tipo de serviço.

O ministro também ressaltou que, além do Inpe, outras empresas como Telebras e Embraer também serão envolvidas no projecto do satélite geoestacionário.

Lusa
 

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« Responder #163 em: Outubro 18, 2011, 09:19:36 pm »
Primeiros satélites do sistema Galileo em órbita quinta-feira


Os dois primeiros satélites do sistema de navegação Galileo vão ser lançados na quinta-feira a partir da base espacial europeia de Kourou, na Guiana Francesa. A operação, encarada como um marco para a história espacial europeia, será o primeiro passo para que em 2014 o sistema de navegação europeu esteja operacional e a competir com os sistemas de navegação militares norte-americano (GPS) e russo (Glonass).

O programa Galileo, uma iniciativa conjunta da Comissão Europeia (CE) e da Agência Espacial Europeia (ESA), é um projecto de construção de um sistema civil de navegação por satélite, com cobertura mundial, baseado em 30 satélites.

O lançamento está previsto para as 7h34 (11h34 em Lisboa), informa a ESA no sítio online. O foguete Soyuz ST-B, uma versão actualizada da nave russa que transferiu a tripulação da estação russa MIR ou da Estação Espacial Internacional, será responsável por colocar os dois satélites em órbita, aproximadamente a 23600 quilómetros de altitude.

A participação do Soyuz ST-B nesta operação marca um novo capítulo na cooperação espacial entre a Europa e a Rússia. Outros dois satélites da “constelação” Galileo serão lançados em 2012. A empresa Astrium Alemanha, filial do grupo aeronáutico europeu EADS, foi a responsável pela construção dos quatro primeiros exemplares do sistema. Os restantes 26 satélites do sistema serão construídos pela também alemã OHB-System.

O sistema de navegação deu os primeiros passos em 1999 e chegou a estar ameaçado na sequência do fracasso das negociações com o sector privado, em 2007. Os diversos atrasos fizeram disparar o custo total do programa, que já superou os 5500 milhões de euros.

Em Janeiro passado, a CE anunciou que precisava de 1,9 milhões de euros adicionais para desenvolver o sistema entre 2014 e 2020, garantindo na mesma altura que os serviços do Galileo iam permitir poupar “até 90 mil milhões de euros”.

Os parceiros europeus defenderam então que o novo sistema apresenta vantagens ao nível da gestão do transporte (aumento da segurança, agilização das operações), mas também para áreas como a agricultura, pesca, saúde ou na luta contra a imigração ilegal.

Além disso, a “actual dependência do sistema GPS levanta questões de natureza estratégica, uma vez que os sistemas utilizados não estão sob controlo europeu”, explicou ainda a CE.

A prova da importância destes sistemas é o facto de a China estar também a desenvolver um sistema de navegação próprio, composto por 35 satélites. Na quinta-feira, os satélites PMF e FM2 vão transportar, entre outros elementos, “os melhores relógios atómicos alguma vez utilizados para navegação”, descreveu a agência europeia.

Cada satélite terá uma duração útil de 12 anos, referiu ainda a ESA, que irá transmitir o lançamento em directo a partir da sua página na Internet.

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« Responder #164 em: Outubro 24, 2011, 07:22:56 pm »
Portugal envolvido na construção do maior telescópio do mundo

A indústria e institutos de investigação portugueses deverão participar na construção do maior telescópio do mundo, que funcionará no Chile a partir de 2018, segundo um responsável da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
Este é um dos objetivos de um encontro que se realizará terça-feira em Lisboa, promovido pela FCT, e que juntará elementos do Observatório Europeu do SUL (ESO) e responsáveis da indústria e de institutos de investigação e desenvolvimento portugueses.

O objetivo do encontro é “incentivar a indústria portuguesa a participar na construção e manutenção das infraestruturas dos telescópios do ESO, tendo em vista nomeadamente projetos futuros como a construção do maior telescópio ótico/infravermelho do mundo”, segundo a FCT.

Este telescópio – o European Extremely Large Telescope (E-ELT) – será edificado no Chile e a sua conclusão está prevista para 2018.

O desafio que este encontro quer lançar às empresas portuguesas é para se candidatarem aos vários projetos de construção deste telescópio e serem, para tal, pagas através do orçamento do ESO.

Segundo Emir Sirage, da FCT e agente de ligação industrial com o ESO, estão previstas 50 participações portuguesas: 30 empresas e 20 unidades de investigação.

O objetivo é “dar a conhecer ao ESO as empresas portuguesas e que estas têm capacidade para fornecer os serviços”, disse à Lusa.

“Não queremos que Portugal fique de fora desta corrida”, afirmou Emir Sirage, referindo-se ao E-ELT, o maior telescópio do mundo, com um espelho de 42 metros de diâmetro.

Para Emir Sirage, são muitos os benefícios desta participação para as empresas portuguesas, já que terão “cadernos de encargos únicos”.

Em 2009 e 2010, a participação industrial portuguesa em infraestruturas do ESO traduziu-se na adjudicação de contratos num valor superior a 2,5 milhões de euros.

Anualmente, Portugal contribui com 1,5 milhões de euros para o ESO.

Lusa