REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS

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Cabeça de Martelo

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #495 em: Setembro 21, 2018, 05:33:43 pm »
Na verdade este estudo foi feito no âmbito do Curso de promoção a Oficial General. É normal que seja bem feito, já que quem o fez tem mais do que obrigação de saber o que faz dado o seu posto.

Dito isto, não é coisa que vá alterar seja o que for. Isto é um trabalho que depois de feito e apresentado é lançado ao vento...

Eu lembro-me de um trabalho realizado por um outro Oficial que também esteve muito perto do topo da cadeia alimentar que quando li e sabendo onde estava, pensei que realmente houvesse consequências. Dito isto o dito Oficial esteve anos em postos de alguma relevância e nada do que era ali defendido foi colocado em prática.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lightning

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #496 em: Setembro 21, 2018, 10:03:38 pm »
 

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typhonman

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #497 em: Setembro 21, 2018, 11:47:49 pm »
O exército bem queria os apoios de fogos e mais Leopard, mas ainda não foi desta.

Venha o LPD o AOR e os KC-390 que já não é nada mau....
 

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PereiraMarques

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #498 em: Setembro 22, 2018, 01:49:01 pm »
 

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tenente

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #499 em: Setembro 22, 2018, 01:52:34 pm »
O exército bem queria os apoios de fogos e mais Leopard, mas ainda não foi desta.

Venha o LPD o AOR e os KC-390 que já não é nada mau....

Na minha opinião o Exército devia apostar no :

A) Recompletamento dos dois BI's orgânicos da BrigInt, e na constituição do 3º BI, unidade que seria formada pelo RI19;

B) Recompletamento dos dois BInf paraquedista;

C) Aquisição de mais light guns para constituir um segundo GAC, apenas possuímos 21 BF de 10,5cm, necessitamos de, pelo menos mais 15 BF para possuirmos as seis BBF ;




D) Substituição dos M113 por um IFV a sério, de modo a formar dois Bat inf Blindada;




E) Aquisição de porta morteiros tanto para os Pandur como para os Vamtac ST5;




F) Aquisição de mais Pandur ACar  e também adquirir a versão ACar dos Vamtac ST5;






Abraços
« Última modificação: Setembro 22, 2018, 02:14:30 pm por tenente »
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #500 em: Setembro 22, 2018, 03:56:40 pm »
"O que também está assente é que pelo menos alguns dos novos helicópteros equipados e armados para missões terrestres vão ser do modelo que a Força Aérea vai adquirir - o Koala - ao fabricante italiano Leonardo para formação e treino, informaram várias fontes."

Então, mas vai haver outro modelo a comprar sem ser os Koala?

 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #501 em: Setembro 22, 2018, 03:57:43 pm »
"O que também está assente é que pelo menos alguns dos novos helicópteros equipados e armados para missões terrestres vão ser do modelo que a Força Aérea vai adquirir - o Koala - ao fabricante italiano Leonardo para formação e treino, informaram várias fontes."

https://www.dn.pt/edicao-do-dia/22-set-2018/interior/exercito-sempre-quis-ter-helicopteros-mas-nao-os-vai-ter-9886811.html


Então, mas vai haver outro modelo a comprar sem ser os Koala?

O exército precisa disto ou a FAP, até podem ser levados nos KC-390.

https://en.wikipedia.org/wiki/Sikorsky_UH-60_Black_Hawk#/media/File:Sikorsky_UH-60A_Black_Hawk_(S-70A)_Puerto_Rico_ARMY_National_Guard_(4705040799).jpg
« Última modificação: Setembro 22, 2018, 04:09:38 pm por typhonman »
 

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PereiraMarques

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #502 em: Setembro 22, 2018, 04:14:01 pm »
O modelo é o Koala, isso é claro... A dúvida é saber se serão 5+2, 5+3 ou 5+2+3...os 3 serão os tais para apoio de forças terrestres, mas operados pela FAP.
 

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tenente

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #503 em: Setembro 22, 2018, 04:59:51 pm »
"O que também está assente é que pelo menos alguns dos novos helicópteros equipados e armados para missões terrestres vão ser do modelo que a Força Aérea vai adquirir - o Koala - ao fabricante italiano Leonardo para formação e treino, informaram várias fontes."

Então, mas vai haver outro modelo a comprar sem ser os Koala?

Epá esses cinco helis vão ser pau para toda a obra e mais um par de botas !
Querem fazer tudo com apenas cinco unidades ????
Vou gostar de ver !!
Não comprem pelo menos mais cinco helis que não vale a pena !

Abraços
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tenente

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #504 em: Setembro 22, 2018, 05:13:20 pm »
Exército sempre quis ter helicópteros. Mas não os vai ter


Novos helicópteros vão ser geridos pela Força Aérea e serão iguais ao modelo italiano que aquele ramo das Forças Armadas vai adquirir a partir de 2019 para treino e formação.

Manuel Carlos Freire
22 Setembro 2018 — 06:29

Os helicópteros ligeiros destinados às missões do Exército, com blindagem e armados, vão ser operados e geridos pela Força Aérea, reeditando o modelo de emprego conjunto da Guerra Colonial.

Segundo diferentes fontes ouvidas pelo DN, os aparelhos vão ser adquiridos até 2022 e no quadro da revisão da Lei de Programação Militar (LPM), cuja proposta foi apreciada nesta sexta-feira no Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN).

Helicópteros para o Exército 'impõem' acordo com Força Aérea

O programa de helicópteros novos, que é uma das grandes prioridades da nova LPM, acabou por ser uma das razões que levaram o Exército a manifestar reservas - votando mesmo contra - à proposta consensualizada entre o governo e as chefias militares em sede de Conselho Superior Militar (CSM), reconheceu uma das fontes.

Essas reservas, explicaram várias fontes, foram mais uma tomada de posição discordante do Exército - em vez de uma oposição frontal - perante as prioridades definidas na revisão da LPM, que privilegiam a aquisição de capacidades para a Marinha e a Força Aérea nos primeiros anos de vigência do diploma (2019-2030).

Agora tornar-se-á definitivo o fim das aspirações do Exército em ter uma unidade própria de helicópteros, que justificaram a existência - durante 14 anos (2000 a 2014) e com muitos milhões de euros investidos - de um Grupo de Aviação Ligeira (renomeado em 2006 como Unidade de Aviação Ligeira) em Tancos.

Essa unidade, formalmente criada em 1991, encerrou em 2014 como resultado das fortes restrições orçamentais decorrentes do pedido de ajuda financeira e já no contexto da chamada Reforma 2020 aprovada pelo governo PSD-CDS.

O Exército chegou a receber helicópteros ligeiros EC635 - da Eurocopter - em 2002, no tempo do ministro da Defesa Paulo Portas, mas os aparelhos foram rejeitados por ainda não terem certificação militar.

O ramo previa também receber helicópteros médios NH90, no âmbito de um programa cooperativo europeu em que Portugal participava desde 2001 - em moldes semelhantes aos do desenvolvimento e produção dos aviões de transporte KC-390.

Agora, eventualmente reforçada com as tragédias dos fogos florestais em 2017 que levaram o governo a atribuir a gestão de todos os meios aéreos do Estado à Força Aérea, este ramo vai adquirir, operar e manter a frota de helicópteros militares destinados às operações aéreas e terrestres.

Ter helicópteros nas missões de paz

"É essencial para as operações de paz" ter aeronaves de asa rotativa equipadas para missões terrestres "e não estar sujeito a helicópteros de outros países" para "proteger e retirar" os soldados portugueses, enfatizou uma alta patente.

Essa noção foi reforçada, nos planos político e militar, com um episódio recente ocorrido na República Centro-Africana: um militar português ferido teve de esperar toda a noite para ser levado para Bangui porque não havia helicópteros disponíveis para o efeito.

A sorte, assumiram várias fontes, é que era um ferimento ligeiro, porque se fosse grave a demora na operação de transporte para o hospital poderia ter redundado na morte do militar.

A par da retirada de feridos, esses helicópteros destinam-se a missões de vigilância e reconhecimento aéreo dos teatros de operações, proteção de forças especiais e transporte de tropas para operações - como era comum ocorrer durante a Guerra Colonial com os Alouette III da Força Aérea e os Comandos do Exército.

Fica por saber se as questões orçamentais irão alguma vez condicionar a projeção de destacamentos de helicópteros para essas missões das unidades operacionais do Exército.

O que também está assente é que pelo menos alguns dos novos helicópteros equipados e armados para missões terrestres vão ser do modelo que a Força Aérea vai adquirir - o Koala - ao fabricante italiano Leonardo para formação e treino, informaram várias fontes.

A Força Aérea foi autorizada a adquirir cinco aparelhos, com a opção de comprar mais dois, para substituir os velhinhos Alouette III (oriundos da Guerra Colonial).

Senão todos, pelo menos um dos três helicópteros destinados a missões terrestres vai ser adquirido já neste primeiro quadriénio da LPM - ficando por clarificar se o facto de serem do modelo já em produção para a Força Aérea permitirá converter algumas dessas unidades de treino para a versão armada e blindada

https://www.dn.pt/edicao-do-dia/22-set-2018/interior/exercito-sempre-quis-ter-helicopteros-mas-nao-os-vai-ter-9886811.html

Abraços

Pelo que li depreendo que haverá mais outro modelo de heli além do Koala. .....pelo menos alguns dos novos helicópteros equipados e armados para missões terrestres vão ser do modelo que a Força Aérea vai adquirir - o Koala........
.
ou a frase deveria ter sido escrita assim: pelo menos alguns dos novos helicópteros do modelo que a Força Aérea vai adquirir - o Koala, vão ser equipados e armados para missões terrestres ........ e, assim, eu concluiria, que seria adquirido só o KOALA!!!

Estes jornalistas nem Português correctamente sabem escrever .


« Última modificação: Setembro 22, 2018, 05:32:14 pm por tenente »
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #505 em: Setembro 22, 2018, 05:40:07 pm »
O armados é relativamente fácil, pois estações de armamento podem ser colocadas tipo os cobra, necessitando de espaço para consolas e diminuindo a capacidade de transporte...já o blindado coloco algumas reservas, pois a proteção tem de ser restringida a partes especificas senão corre o risco de nem levantar do chão...

Eles querem é Cobras...têm é de convencer a tutela disso...
Um abraço
Raphael
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #506 em: Setembro 22, 2018, 05:47:20 pm »
O armados é relativamente fácil, pois estações de armamento podem ser colocadas tipo os cobra, necessitando de espaço para consolas e diminuindo a capacidade de transporte...já o blindado coloco algumas reservas, pois a proteção tem de ser restringida a partes especificas senão corre o risco de nem levantar do chão...

Eles querem é Cobras...têm é de convencer a tutela disso...

O heli mais baratinho, entre os 11 e os 13 milhões de eurose de duplo uso, que agora está na moda, que a Leonardo produz, com capacidade de ter alguma blindagem é este :

 http://www.leonardocompany.com/documents/63265270/69071306/body_BROCHURE_AW139M.pdf











Não acredito que alguma vez tenhamos Cobras nem nada que se pareça !

Abraços
« Última modificação: Setembro 22, 2018, 06:10:10 pm por tenente »
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #507 em: Setembro 22, 2018, 07:09:26 pm »
Preferiria que o Exército (e as FS também) tivessem os seus meios aéreos próprios, mas se as circunstâncias não o permitem (recorde-se não foi culpa do Exército que os seu meios próprios previstos tivessem sido cancelados, apesar de esta organização ter cometido muitos erros), então não vejo qual é a impossibilidade de haver equipas mistas Exército/FAP a operar os helis, mesmo mantendo-se estes sobre propriedade/controlo da FAP. O mesmo racional das esquipas mistas (FAP/Marinha/Exército) podia ser aplicado aos EH101 CSAR, se algum dia estes vierem a operar a partir dos eventuais LPD e AOR. Mesmo não existindo um comando conjunto de helicópteros, como no RU, esta seria, quanto a mim, uma medida positiva para a integração operacional dos meios e uma forma de combater as habituais quintinhas.

Quanto à artilharia, acho que era tempo de se adquirirem M777 (e uns MLRS) e os L119 podiam ser distribuídos da seguinte forma: 6 obuses nos Açores, 6 obuses na Madeira, 6 obuses para os Fuzileiros e os restantes 3 obuses na Escola de Armas, para treino. Isto permitiria uma reforço substancial na defesa das ilhas e um salto brutal para os fuzileiros que, com um meio relativamente ligeiro, ganhariam um poder e alcance de fogo que lhes tem sido vedado pelas mais variadas circunstâncias.

Ainda para o Exército, deveriam ser adquiridos os restantes Pandur e viaturas 4x4 previstos inicialmente. Todas as  viaturas anti-carro (Pandur e 4x4) deviam ser equipadas com Spike. Todos os Pandur APC deviam ser equipados com RWS. Uns 30 Centauro da Itália para colmatar os 33 Pandur com canhão que nunca foram adquiridos. Um esquadrão extra de Leo II e carros de engenharia e recuperação baseados no chassis do Leo II seriam também bem vindos. Sistemas SAM de alcance médio, mais radares de artilharia, etc.

Mas não havendo recursos suficientes, a prioridade deve ser sempre a Marinha e a FAP. Acho que estamos todos de acordo neste ponto. No entanto, com esta história da UE apoiar algumas aquisições militares, se trabalharmos bem a coisa, os NPO, o NavPol e o AOR podem facilmente tornar-se fortes candidatos à recepção de fundos europeus. Eventualmente, até o KC-390 e uns C-295 adicionais poderiam receber fundos europeus, pois todos se tratam de meios que podem ter emprego comum (ao serviço da UE). O mesmo se aplicaria ao MLU dos EH101 e à modernização dos Hercules, caso os mantivéssemos para combate a FF. Se viermos a receber alguns destes fundos, então acho que o Exército tem toda a legitimidade em reclamar uma modernização mais profunda dos seus meios.
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #508 em: Setembro 22, 2018, 08:00:05 pm »
Preferiria que o Exército (e as FS também) tivessem os seus meios aéreos próprios, mas se as circunstâncias não o permitem (recorde-se não foi culpa do Exército que os seu meios próprios previstos tivessem sido cancelados, apesar de esta organização ter cometido muitos erros), então não vejo qual é a impossibilidade de haver equipas mistas Exército/FAP a operar os helis, mesmo mantendo-se estes sobre propriedade/controlo da FAP. O mesmo racional das esquipas mistas (FAP/Marinha/Exército) podia ser aplicado aos EH101 CSAR, se algum dia estes vierem a operar a partir dos eventuais LPD e AOR. Mesmo não existindo um comando conjunto de helicópteros, como no RU, esta seria, quanto a mim, uma medida positiva para a integração operacional dos meios e uma forma de combater as habituais quintinhas.

Quanto à artilharia, acho que era tempo de se adquirirem M777 (e uns MLRS) e os L119 podiam ser distribuídos da seguinte forma: 6 obuses nos Açores, 6 obuses na Madeira, 6 obuses para os Fuzileiros e os restantes 3 obuses na Escola de Armas, para treino. Isto permitiria uma reforço substancial na defesa das ilhas e um salto brutal para os fuzileiros que, com um meio relativamente ligeiro, ganhariam um poder e alcance de fogo que lhes tem sido vedado pelas mais variadas circunstâncias.

Ainda para o Exército, deveriam ser adquiridos os restantes Pandur e viaturas 4x4 previstos inicialmente. Todas as  viaturas anti-carro (Pandur e 4x4) deviam ser equipadas com Spike. Todos os Pandur APC deviam ser equipados com RWS. Uns 30 Centauro da Itália para colmatar os 33 Pandur com canhão que nunca foram adquiridos. Um esquadrão extra de Leo II e carros de engenharia e recuperação baseados no chassis do Leo II seriam também bem vindos. Sistemas SAM de alcance médio, mais radares de artilharia, etc.

Mas não havendo recursos suficientes, a prioridade deve ser sempre a Marinha e a FAP. Acho que estamos todos de acordo neste ponto. No entanto, com esta história da UE apoiar algumas aquisições militares, se trabalharmos bem a coisa, os NPO, o NavPol e o AOR podem facilmente tornar-se fortes candidatos à recepção de fundos europeus. Eventualmente, até o KC-390 e uns C-295 adicionais poderiam receber fundos europeus, pois todos se tratam de meios que podem ter emprego comum (ao serviço da UE). O mesmo se aplicaria ao MLU dos EH101 e à modernização dos Hercules, caso os mantivéssemos para combate a FF. Se viermos a receber alguns destes fundos, então acho que o Exército tem toda a legitimidade em reclamar uma modernização mais profunda dos seus meios.

Estou de acordo contigo em três dos quatro parágrafos, no que diz respeito ao da Artilharia estou parcialmente de acordo.
Quando estive na madeira em 82 foi elaborado um estudo sobre o emprego da artilharia nas ilhas e á excepção das peças AA e na altura de Artilharia de Costa, a Artilharia de campanha não se torna eficaz devido á orografia do terreno e modo de emprego da mesma em batarias de quatro ou seis BF.

Nas ilhas o que o Exército deve possuir são vários pelotões de morteiros 81mm, 10,7cm e 12cm alocados os primeiros ás companhias e os segundos e terceiros aos batalhões/grupos para apoio dessas unidades de manobra.
Os morteiros são dos armamentos colectivos de emprego mais simples e rápido o tiro expedito dos mesmos pode ser feito sem PCT, uma simples prancheta de tiro e o caso está resolvido, já quanto á artilharia para partires uma bataria em pelotões de duas BF tens de possuir pessoal qualificado para os PCT .

Já quanto a dotar os fuzos com uma bataria de M ou L119 venham elas que eles não diziam que não em termos de apoio de fogos o BLD ou pelo menos três FFZ ficavam com esse problema resolvido.

Abracos 
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #509 em: Setembro 22, 2018, 09:13:09 pm »
Sinceramente, alguem sabe se o Koala tem certificação militar para operar armas? Possui blindagem ?

O AW-139 seria boa opção, no entanto continuo a achar que o UH-60M para Exército/FAP e SH-60R, para as fragatas da Marinha seriam a melhor opção.

Cá na europa, são usados pela Marinha Dinamarquesa, Exército Sueco e Austríaco e futuramente o Exército Polaco.

Defendo uns 6 para a Marinha e 10 para uso conjunto FAP/Exército.

Já agora, se os Koala forem fazer apoio de fogo em missões, vão com o ver,elho dayglo ? ::)
 
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