REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS

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perdadetempo

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #390 em: Abril 09, 2018, 08:54:10 pm »
Uma questão que já me anda a fazer confusão à uns tempos.

Os fuzileiros irão em missão para a Lituânia este ano. Não seria altura da Marinha ir às compras para os equipar, como costuma acontecer no caso do exército, ou será que eles já têm todo o equipamento que precisam?

Cumprimentos,
 

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jorgeshot1

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #391 em: Abril 09, 2018, 11:08:27 pm »
Uma questão que já me anda a fazer confusão à uns tempos.

Os fuzileiros irão em missão para a Lituânia este ano. Não seria altura da Marinha ir às compras para os equipar, como costuma acontecer no caso do exército, ou será que eles já têm todo o equipamento que precisam?

Cumprimentos,
Já têm coletes e capacetes balísticos novos. Mas há sempre mais equipamentos a comprar, podem estar às compras e nós ainda não sabemos.  :)
 
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Charlie Jaguar

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #392 em: Abril 18, 2018, 11:54:29 am »
No DN de hoje, para que não aconteçam mais episódios como o EC635.

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Fim do armamento a pedido. Militares só podem comprar o que já existe no mercado
18 DE ABRIL DE 2018 08:10
Manuel Carlos Freire

Decisão visa acabar com os atrasos sistemáticos na aquisição de equipamentos militares, como é o caso da arma ligeira.

As Forças Armadas (FA) vão passar adquirir sistemas de armas existentes no mercado e em uso por países aliados, soube o DN. A medida consta da diretiva ministerial para rever a Lei de Programação Militar (LPM) e é a mais recente alteração aprovada para combater os atrasos sistemáticos na conclusão dos concursos. O caso da nova arma ligeira é o caso mais exemplar dos atrasos que, há anos, caracterizam os concursos de aquisição de equipamentos e armamento para as FA: a substituição da velhinha G3 da guerra colonial (1961-1974) já era equacionada no final dos anos 1980. Mesmo o atual concurso, feito através da agência especializada da NATO para esse efeito (NSPA), continua por concretizar porque o Exército tem apresentado novos requisitos operacionais que alteram o caderno de encargos ou, como noticiou o DN sobre outros concursos, nem existem no mercado. Agora os ramos definem os requisitos operacionais que pretendem. Se os fabricantes não têm produtos compatíveis ou não conseguem - como foi o caso dos helicópteros ligeiros EC-635 comprados para o Exército - satisfazer o estipulado, volta tudo à estaca zero.

Na "diretiva ministerial de orientação política para o investimento na Defesa", aprovada há uma semana pelo ministro Azeredo Lopes, diz-se que deverá ser dada preferência aos equipamentos "que já são adotados pelas FA de países aliados e, sempre que possível, mediante processos concursais multinacionais", para reduzir "custos de produção e manutenção" e obter "ganhos de interoperabilidade" com os aliados. Os caças F-16 são exemplo disso, pois Portugal integra o consórcio de países europeus com essas aeronaves e cujas aquisições em conjunto permitem poupanças significativas a cada um deles.

Note-se que a opção do ministro Azeredo Lopes em recorrer à NSPA para organizar os concursos de modernização das Forças Armadas visou acelerar esses processos. Já Veiga Simão, na segunda metade dos anos 1990, tinha imposto a presença de juristas na elaboração dos concursos e cadernos de encargos para evitar a conflitualidade judicial que marcava esses processos e acabava por levar mesmo à sua anulação.

Reequipar por capacidades

Outra orientação apresentada por Azeredo Lopes diz respeito à lógica de definição sobre o que se vai comprar: em vez de atender às necessidades individuais de cada ramo, passa a privilegiar-se a noção de "capacidade". A própria doutrina militar, que decorre da da NATO, define capacidade militar como o conjunto de elementos - material, pessoal, organização, interoperabilidade, doutrina, infraestruturas, treino, liderança - que contribuem para realizar determinadas tarefas operacionais ou atingir certos efeitos.

É esse "planeamento por capacidades" que justifica estudar "a hipótese" de fundir a LPM e a Lei de Infraestruturas Militares, a qual visa alienar o património imobiliário da Defesa para financiar novas construções ou reparar e manter os edifícios existentes. Dito de outra forma, tudo o que é investimento (armas, pessoal, infraestruturas) passaria a constar desse diploma único. Ter "capacidades conjuntas das FA", numa lógica de complementaridade e "utilização racional dos recursos financeiros", adequar a sua edificação às missões em que Portugal participa "no exterior" e dar "prioridade aos equipamentos de proteção individual, armamento e sustentação logística" são outras orientações políticas para rever este ano a LPM.

https://www.dn.pt/portugal/interior/fim-do-armamento-a-pedido-militares-so-podem-comprar-o-que-ja-existe-no-mercado-9266784.html
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #393 em: Abril 18, 2018, 12:54:18 pm »
Ministério da Defesa muda para o Regimento de Lanceiros

Artur Santos Silva vai presidir ao júri do concurso de ideias para a nova sede do Ministério da Defesa em Lisboa, entre os palácios de Belém e da Ajuda.

As instalações do Regimento de Lanceiros na Calçada da Ajuda, em Lisboa, vão ser a futura sede do Ministério da Defesa, anunciou esta terça-feira o titular da pasta, Azeredo Lopes.

Numa cerimónia em que participaram o ministro da Cultura e os chefes militares, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa elogiou a escolha como a "solução realista e possível" para renovar "um espaço sem vida" localizado na importante zona turística da cidade e entre os palácios de Belém e da Ajuda.

Fernando Medina, exprimindo o seu reconhecimento pela disponibilidade das Forças Armadas em colaborar com a autarquia no sentido de encontrar as melhores soluções para o desenvolvimento da cidade, adiantou que a nova sede do Ministério da Defesa vai reforçar o caráter multifuncional do bairro da Ajuda, que sendo zona turística consegue manter espaços residenciais, de serviços e de trabalho.

Azeredo Lopes destacou a importância da escolha do edifício construído há cerca de dois séculos para sede do futuro Campus da Defesa, desde logo por permitir mantê-lo na esfera pública, promove uma melhor gestão dos recursos financeiros e porque "favorece as sinergias" entre a área militar e a Cultura.

O ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, realçou a recuperação arquitetónica de um edifício situado num eixo da cidade marcado pela sua dimensão cultural e onde, a prazo, vai nascer também o Museu dos Tesouros Reais.

As dificuldades de adaptar o edifício onde está o Ministério da Defesa, no Restelo, bem como os elevados custos que comporta (na fatura energética, por exemplo) estão na base de uma decisão que permite concentrar igualmente outras estruturas espalhadas pela cidade, informou o gabinete.

O júri do concurso de ideias que está a ser ultimado pela tutela vai ser presidido por Artur Santos Silva e vai incluir representantes das faculdades de Arquitetura de Lisboa, Porto, Coimbra e Évora, dos ministérios da Defesa e da Cultura, da autarquia e da Ordem dos Arquitetos.

Com 70 mil metros quadrados, o espaço onde se insere o Regimento de Lanceiros 2 vai ter um núcleo museológico sobre a história dessa secular unidade militar que atualmente está instalada no edifício do antigo Regimento de Comandos (Amadora).

https://www.dn.pt/portugal/interior/ministerio-da-defesa-muda-para-o-regimento-de-lanceiros-9265294.html
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Lightning

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #394 em: Abril 18, 2018, 02:50:59 pm »
Novo Campus da Defesa poderá custar até 30 milhões de euros
https://www.dn.pt/portugal/interior/novo-campus-da-defesa-podera-custar-ate-30-milhoes-de-euros-9266800.html

Citar
(...)Esse investimento, que Azeredo Lopes disse esperar que "seja uma operação neutra do ponto de vista orçamental", será feito com verbas resultantes da alienação de imóveis como aquele onde agora está o Ministério da Defesa (no Restelo).

A mudança de instalações do Ministério da Defesa começou a ser equacionada há uma década, quando o atual edifício, no Restelo, foi incluído na primeira lista de imóveis (novembro de 2008) a rentabilizar no âmbito da Lei de Programação de Infraestruturas Militares (LPIM). As verbas resultantes desse processo, por via da venda ou de outros mecanismos como o arrendamento, permuta ou parcerias, destinam-se precisamente a financiar obras como as que vão decorrer nesse quartel da Ajuda.

Note-se que a localização do Ministério da Defesa na Avenida Ilha da Madeira, com uma vista privilegiada para o rio Tejo desde o rés-do-chão até ao topo, permite potenciar a rentabilização financeira do edifício em função do seu uso futuro, admitiu outra das fontes.(...)

Lá vai o edifico do MdN transformar-se num hotel ou apartamentos de luxo com vista para o Tejo, por mim nada contra :D.
Até Espero que o ministro tenha feito bem as contas e aconteça como ele diz.
Pessoalmente fico contente é por o antigo quartel do RL2 não desaparecer.
« Última modificação: Abril 18, 2018, 02:53:48 pm por Lightning »
 

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PereiraMarques

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #395 em: Abril 18, 2018, 05:08:26 pm »
Provavelmente é exatamente isso...negociata imobiliária...depois quando não couberem todos nos Lanceiros (e nas instalações imediatamente adjacentes a sul, das ex-OGME, e no atual quartel do Corpo de Intervenção, a poente) vão andar a distribuir pessoal pela Amadora e pelas chafaricas de Lisboa que ainda existem...
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #396 em: Abril 20, 2018, 11:44:30 pm »
Provavelmente é exatamente isso...negociata imobiliária...depois quando não couberem todos nos Lanceiros (e nas instalações imediatamente adjacentes a sul, das ex-OGME, e no atual quartel do Corpo de Intervenção, a poente) vão andar a distribuir pessoal pela Amadora e pelas chafaricas de Lisboa que ainda existem...

Tal e qual! Isto cheira-me a esturro e negociata imobiliária...
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #397 em: Julho 11, 2018, 04:35:12 pm »
O CEMGFA disse que os grandes projectos para ele são a aquisição de viaturas blindadas para o exército, os helis para a FAP e para a Marinha os NPO e... Um navio polivalente logístico!!!!!
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #398 em: Julho 11, 2018, 04:58:39 pm »
O CEMGFA disse que os grandes projectos para ele são a aquisição de viaturas blindadas para o exército, os helis para a FAP e para a Marinha os NPO e... Um navio polivalente logístico!!!!!

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #399 em: Julho 11, 2018, 07:05:49 pm »
O CEMGFA disse que os grandes projectos para ele são a aquisição de viaturas blindadas para o exército, os helis para a FAP e para a Marinha os NPO e... Um navio polivalente logístico!!!!!

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Não entendo peva, há quanto tempo estão a decorrer os concursos para aquisição das VBL e dos Helis Lig ?????
Será que já alguém tem info que as ditas aquisições vão demorar assim tanto tempo mais para  que o CEMGFA vir a terreiro dizer o que disse ???
Quanto ao NPL, sr. Almirante, desculpe mas eu já deixei de acreditar nos políticos e também no Pai Natal, nem em ano de eleições essa aquisição se vai concretizar, que venha um AOR e já é muito bom !

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #400 em: Julho 11, 2018, 10:19:40 pm »
O que me foi transmitido no passado fim de semana aquando das comemorações da FAP em Évora, é que o tribunal de contas já teria dado autorização para a compra de 5 KOALA, substituto  do All 3, mas que devido á demora na aprovação da compra e respectiva entrega dos helicópteros, a ESQ. 751 só voltará a receber pilotos vindos da instrução em 2020.
Portanto, assim se vê o estado em que as coisas estão.
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #402 em: Julho 12, 2018, 10:50:09 am »
Ou seja, pela conversa do Costa (isto se o governo não cair neste orçamento..) vamos avançar com o projecto do NPL "dado" pelos alemães na altura da compra dos submarinos





Podem reler um artigo muito interessante sobre o NPL aqui: https://barcoavista.blogspot.com/2010/02/navio-polivalente-logistico.html
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #403 em: Julho 12, 2018, 10:56:15 am »
Ou seja, pela conversa do Costa (isto se o governo não cair neste orçamento..) vamos avançar com o projecto do NPL "dado" pelos alemães na altura da compra dos submarinos





Podem reler um artigo muito interessante sobre o NPL aqui: https://barcoavista.blogspot.com/2010/02/navio-polivalente-logistico.html


O NAVPOL tem capacidade de fazer AOR? é que senão não devíamos construir logo uma solução 2 em 1, mais custos de construção mas menos depois.
 
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Cabeça de Martelo

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #404 em: Julho 12, 2018, 11:52:49 am »
Ou seja, pela conversa do Costa (isto se o governo não cair neste orçamento..) vamos avançar com o projecto do NPL "dado" pelos alemães na altura da compra dos submarinos





Podem reler um artigo muito interessante sobre o NPL aqui: https://barcoavista.blogspot.com/2010/02/navio-polivalente-logistico.html


O NAVPOL tem capacidade de fazer AOR? é que senão não devíamos construir logo uma solução 2 em 1, mais custos de construção mas menos depois.

Vê a partir da página 27:

https://www.griephan.de/fileadmin/user_upload/Publikationen/ausgabenggs/basissee/BasisSee-Cover.pdf

O que tu pretendes é algo como o Joint Support Ship (JSS) para o Canadá.
« Última modificação: Julho 12, 2018, 12:03:35 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.