Mensagens recentes

Páginas: 1 [2] 3 4 5 6 7 ... 10
11
Mundo / Re: Marinha Mercante
« Última mensagem por Lusitano89 em Hoje às 02:35:17 pm »
Porto sueco de Gävle implementa sistema pioneiro para poupar combustível e reduzir CO2


12
Mundo / Re: Ambiente
« Última mensagem por Lusitano89 em Hoje às 02:30:02 pm »
Professora espanhola vence "Nobel Verde" por lutar pelo Mar Menor


13
Indústrias de Defesa / Re: AIRBUS
« Última mensagem por Lusitano89 em Hoje às 02:25:46 pm »
Japón encarga a Airbus otros tres helicópteros H225 para su Guardia Costera



14
Conflitos do Presente / Re: Geórgia e seus focos separatistas
« Última mensagem por Lusitano89 em Hoje às 02:20:21 pm »
Milhares voltam a manifestar-se na Geórgia contra a lei dos "agentes estrangeiros"


15
Área Livre-Outras Temáticas de Defesa / Re: Arqueologia/antropologia/ADN
« Última mensagem por Lusitano89 em Hoje às 02:17:02 pm »
16
Exército Brasileiro / Re: Notícias do Exército Brasileiro
« Última mensagem por Vitor Santos em Hoje às 02:07:09 pm »
VBCOAP 155 SR – ATMOS, o novo “Sniper” da Artilharia do Exército


Citar
Assim como aconteceu no VBC Cav, o Exército terá a seu dispor um sistema de artilharia considerado o “estado da arte” de sua categoria e, devido ao seu grande alcance e precisão, será o sistema mais moderno do continente.

No dia de hoje, 29 de abril, o Exército Brasileiro (EB), por meio do Comando Logístico/Chefia de Material (CoLog/Ch Mat), anunciou que a o ATMOS, do grupo israelense Elbit Systems,   foi o vencedor da concorrência internacional para o projeto de obtenção de 36 viaturas blindadas de combate obuseiro autopropulsado 155mm sobre rodas (VBCOAP 155mm SR).

O sistema ATMOS, acrônimo para Autonomous Truck MOunted howitzer System, foi apresentado na virada do século 20, como um produto destinado ao mercado de exportação, obtendo grande sucesso comercial. As primeiras demonstrações do ATMOS ao EB começaram em 2013 e desde então diversas delegações militares estiveram em Israel para conhecer o sistema, que já foi selecionado e exportado para diversos países, entre eles Uganda (6 unidades), Botsuana (5), Zâmbia (6), Tailândia (30) e Filipinas (36), e atualmente estando em produção sua quinta geração, para os exércitos da Colômbia (18) e Dinamarca (19), este ultimo integrante da OTAN.


Utilizando um inovador conceito de total modularidade, sendo muito mais do um projeto de uma simples peça de artilharia montado sobre um caminhão, mas um completo sistema multiplataforma e multiarmamento, permitindo uma grande flexibilidade para atender os requisitos operacionais de seus clientes.

A versão proposta para o EB utilizará a plataforma é a Tatra Force T 815-7, 6X6 (a mesma utilizada nas viaturas do Sistema ASTROS 2020), com de uma cabine dotada de proteção balística para proteger a sua guarnição (composta por seis militares: motorista, comandante e quatro serventes) de estilhaços de Artilharia e projeteis 7,62x51mm FMJ, e com um desenho exclusivo (mas similar ao Atron, a versão proposta para a Romênia), pois terá capacidade para embutir o tubo em seu interior e permitir seu transporte por aeronaves do porte do Embraer KC-390 Millennium.


Seu armamento principal será uma versão do obuseiro o M-71, de 52 calibres, com 18 obuses completos (granadas e carga) transportados em compartimentos protegidos, além de contar com uma metralhadora para autodefesa e lançadores de granadas fumígenas.

A MELHOR PROPOSTA

O ponto forte da proposta da Elbit, além da parte técnica e financeira, está no fato de ser a única das participantes do “short list” a já possuir capacidade fabril atuante no país, com duas empresas e mais de 40 produtos estratégicos de defesa (PED), que geram centenas de empregos diretos, e os diversos acordos de compensação (“offset”), para a transferência de tecnologia (ToT) para diversas outras empresas da Base Industrial de Defesa (BID) nacional, um meio eficaz para reduzir a dependência tecnológica em diversas áreas.

Desde o inicio do projeto, o EB elencou três “offset” prioritários, sendo estes:

Produção de munição de 155mm, padrão e especiais, no Brasil;

Garantia de Suporte logístico a todo o sistema, com garantia de peças, no país; e

Desenvolvimento de um sistema de simulador para treinamento das tripulações com baixo custo.

Partindo dos simuladores, a empresa ARES, localizada na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e integrante do Grupo Elbit, é a única empresa da BID com experiência comprovada neste tipo de sistema, já havendo desenvolvido o simulador para seus sistemas de armas remotamente controlados (SARC) REMAX, o STARMAX, e UT30, o UT30SIM, sendo que este último já está em uso pelo EB e foi exportado para Indonésia, além de ter apresentado uma versão para os carros de combate TAM 2CA2 do Exército Argentino, que está sendo modernizado pela Elbit, com participação da ARES.


No caso de suporte logístico no país, a Elbit se beneficia, além da estrutura da ARES, que tem plena capacidade de projetar, integrar, produzir e manter sistemas veiculares complexos, alem de garantir o suporte técnico à plataforma e o sistema de armas, possui a AEL sistemas, outra integrante do Grupo e localizada em Porto Alegre (RS), e que tem grande experiência em sistemas eletrônicos e de comunicação embarcados, garantindo suporte total ao sistema e, principalmente, junto com a empresa RF Com Sistemas, empresa nacional, com sede em São José dos Campos (SP), especializada em integração de sistemas e que também assinou um memorando de intenções, na integração com os rádios RDS-Defesa e Mallet com os Harris RF-7800-VS560, e dos sistemas de gerenciamento e controle de fogo Combat-NG, da Elbit, com o Genesis, da IMBEL.

No que tange à munição, o item mais importante de acordo com o Exército, a Elbit assinou um memorando de entendimento com a Indústria Brasileira de Material Bélico (IMBEL), para investimentos na Fábrica de Juiz de Fora (FJF), com o objetivo de aumentar a capacidade de produção das granadas, cargas e outros componentes da munição de 155mm, e capacidade de produção de modelos mais modernos. Lembrando que hoje a empresa brasileira possui uma capacidade limitada de produção, sendo a granada a de modelo mais básico, a M107 AE (alto explosivo), e sem a certificação da OTAN, o que dificulta muito sua exportação.

Mas a “Cereja do bolo” fica por conta da parceria entre a Elbit Systems e a empresa brasileira CSD – Componentes e Sistemas de Defesa (integrante do Grupo HÜBNER, do Paraná, a mesma que ofertou o T5-52 Mk2 no inicio do processo) e que já produz o corpo da granada M107, para o desenvolvimento e produção, em grande escala, de munições de calibre da 155mm especiais (de alcance estendido e guiadas), voltadas para atender as necessidade das Forças Armadas Brasileiras e, principalmente, para o mercado exportação.

A intenção visa transformar a CSD, na principal fornecedora de munição da Elbit e de 155mm para todos os sistemas ATMOS e SOLTAN em operação pelo mundo, gerando recursos e empregos no Brasil e, junto com a IMBEL, garantindo independência industrial e tecnológica neste estratégico setor e colocando o país como um dos principais fornecedores para o mercado internacional, incluindo outros calibres e tipos de munições.

Outras empresas nacionais também participarão deste projeto, porém que fique claro que estes são apenas pré-acordos, e para sua concretização necessitará de um esforço mutuo de todos os envolvidos.




OS PRÓXIMOS PASSOS

A previsão para a assinatura do contrato para as duas viaturas do lote piloto é no próximo dia 07, e a empresa terá, após a liberação dos recursos financeiros, 12 meses para efetuar a entrega (o que deverá ocorrer no primeiro semestre de 2025) e iniciar os testes iniciais, ainda em território israelense, antes de seu envio ao Brasil, onde realizará os testes finais no Centro de Avaliações do Exército (CAEx).

Após isso, e a aceitação deste novo sistema de armas pela Força terrestre, será assinado o contrato para a aquisição das 34 unidades restantes, porem existem fortes indícios (devido à demanda desses sistemas pela arma de Artilharia) que outros lotes devam ser adquiridos no futuro.

A entrada em operação deste sistema de armas autopropulsado não só irá colocar a Artilharia do EB em um novo patamar, como influenciará em todo o seu futuro, incluindo a autorebocada, que também deverá ser substituída em breve.

O ATMOS será o mais moderno sistema de artilharia do continente, superando em muito os M109A5+BR (Foto: EB)

 :arrow:  https://tecnodefesa.com.br/vbcoap-155-sr-atmos-o-novo-sniper-da-artilharia-do-exercito/
17
Mundo / Re: Sector Automóvel
« Última mensagem por Lusitano89 em Hoje às 02:00:03 pm »
Elon Musk em Pequim em busca da aprovação chinesa para desenvolver tecnologia de condução autónoma


18
Força Aérea Portuguesa / Re: F-35A Lightning II na FAP
« Última mensagem por tenente em Hoje às 01:47:46 pm »
Vocês dão é muita conversa.

Comigo falava era para as paredes.

Ora bem, já somos dois, é deixá-lo a falar para as ditas.

Abraço
19
Portugal / Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Última mensagem por Lightning em Hoje às 01:40:22 pm »
Por cá, é raríssimo as brigadas operarem em conjunto. Se a ideia fosse "armas combinadas", não havia tanto problema (choradeira) quando se fala numa fusão das 2 principais brigadas, passando a uma brigada coesa, com os meios e capacidades típicos das respectivas forças numa só, e sem gorduras adicionais, havendo uniformização onde possível.

O CMSM não sai do sítio, sendo o local ideal para treino combinado, e exercícios de grande dimensão. Mantendo-se aquilo em boas condições com infraestruturas bem cuidadas, e tirando o improvável cenário de mobilização geral, permitia receber ocasionalmente outras forças militares nacionais e estrangeiras (NATO), não faltando espaço para isso.

Armas combinadas não tem nada a ver com juntar Brigadas ou brigadas operarem em conjunto, isso já seria uma acção nivel Divisão, armas combinadas é juntar as "armas" de uma Brigada, e operarem em conjunto.

Duas ou três companhias de Infantaria, Esquadrão de cavalaria, bateria de artilharia, companhia de engenharia por exemplo, é o que cá chamamos Agrupamento.

20
Força Aérea Portuguesa / Re: Os 28 F16A/B MLU da FAP
« Última mensagem por Lightning em Hoje às 01:31:37 pm »
As pinturas nos F-16 não são problema nenhum real, nenhum piloto deixou de voar por certo dia ter um avião com pintura "da outra esquadra".

Nem a pintura pode ser considerada um motivo válido, não é nenhuma avaria.
Páginas: 1 [2] 3 4 5 6 7 ... 10