A questão é que se está a criar a expectativa de que todo o investimento na Defesa terá retorno, e isso nunca vai acontecer.
Continua a não haver um plano delineado em que se fale dos programas que podem ter envolvimento da indústria nacional, e dos que não podem, e de que forma pode acontecer.
Existem ideias vagas de envolver mais a indústria, mas não existe nada em concreto.
Vamos a assistir a mais episódio tucânicos, em que se compra um produto que não precisamos só porque se lembraram de um pseudo envolvimento nacional, num produto que dificilmente terá clientes NATO?
Ou vamos deixar as negociatas e avançar com programas a sério e com pés e cabeça, cujo produto faça sentido para as FA e/ou tenha potencial de mercado?
Existem programas óbvios, como a renovação do Alfeite para fabricar fragatas para substituir as VdG, a produção de LMM para os RapidRanger e outros sistemas e outros tipos de munições que usamos. A possibilidade de, na compra de baterias MRAD, procurar trazer para cá a produção dos mísseis. E por aí fora.