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Força Aérea Portuguesa / Re: EH-101
« Última mensagem por NVF em Hoje às 04:07:35 pm »Talvez porque não são as regiões autónomas mas sim a República Portuguesa que firma os tratados internacionais, como a Convenção Internacional sobre Busca e Salvamento Marítimo.
Creio que caminhamos a passos largos para a subcontratação da SAR a entidades privadas. Em alternativa, há sempre a alternativa de passar as funções SAR para uma futura guarda costeira.
Se a FAP quer manter a exclusividade da SAR e travar a saída de pessoal de voo em geral, então vai ter que mudar toda a sua filosofia de recursos humanos. As academias militares têm como objetivo último formar oficiais para atingir os postos de coronel ou general, mas isso há muito que não se coaduna com a realidade social.
A maior parte da malta que vai para PILAV vai porque gosta de voar e não passar metade da carreira atrás de uma secretária. Por isso saem a meio da carreira e vão para a avaliação civil, onde passam 20 ou 30 anos a voar e a ganhar bem. Bastava criarem uma opção de carreira para quem não quisesse chegar a general e haveria certamente muito PILAV que ficava. E não seria necessário pagar salários ao nível da TAP. Um bom suplemento salarial e ajudas para realojamento familiar seriam suficientes para reter muita gente, PILAVs e não só. Quem fosse destacado para os Açores ou Madeira, sabia que ia por 5 ou 10 anos, com condições de mater uma vida familiar estável e digna. Para muitos seria uma alternativa mais atractiva do que a aviação comercial, onde pagam bem mas se passa a maior parte do tempo longe de casa.
Creio que caminhamos a passos largos para a subcontratação da SAR a entidades privadas. Em alternativa, há sempre a alternativa de passar as funções SAR para uma futura guarda costeira.
Se a FAP quer manter a exclusividade da SAR e travar a saída de pessoal de voo em geral, então vai ter que mudar toda a sua filosofia de recursos humanos. As academias militares têm como objetivo último formar oficiais para atingir os postos de coronel ou general, mas isso há muito que não se coaduna com a realidade social.
A maior parte da malta que vai para PILAV vai porque gosta de voar e não passar metade da carreira atrás de uma secretária. Por isso saem a meio da carreira e vão para a avaliação civil, onde passam 20 ou 30 anos a voar e a ganhar bem. Bastava criarem uma opção de carreira para quem não quisesse chegar a general e haveria certamente muito PILAV que ficava. E não seria necessário pagar salários ao nível da TAP. Um bom suplemento salarial e ajudas para realojamento familiar seriam suficientes para reter muita gente, PILAVs e não só. Quem fosse destacado para os Açores ou Madeira, sabia que ia por 5 ou 10 anos, com condições de mater uma vida familiar estável e digna. Para muitos seria uma alternativa mais atractiva do que a aviação comercial, onde pagam bem mas se passa a maior parte do tempo longe de casa.