Actividade Operacional/Exercícios

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mafets

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Actividade Operacional/Exercícios
« em: Maio 07, 2015, 02:38:02 pm »
Atenção que a operação Ágata para já está suspensa. E estamos a falar de uma acção das Forças Armadas Brasileiras que atinge uma ampla área de Fronteira  com qualquer coisa como 27 % do Território Brasileiro. http://www.forte.jor.br/2015/05/06/corte-no-orcamento-do-exercito-ira-diminuir-exercicios-e-treinamentos-na-regiao-sul/
Citar
Segundo o General Antonio Hamilton Martins Mourão, alimentação, saúde e vestimentas terão as verbas mantidas. Já a manutenção de batalhões e operações terão menos dinheiro. Por exemplo, a Operção Ágata, que combate crimes de fronteira, será suspensa.
http://agata8.defesa.gov.br/index.shtm
Citar
O QUE É A OPERAÇÃO ÁGATA

A Operação Ágata é uma ação militar, de natureza episódica, conduzida pelas Forças Armadas em pontos estratégicos da fronteira terrestre brasileira.
A iniciativa faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras do Governo Federal, criado para prevenir e reprimir a ação de criminosos na divisa do Brasil com dez países sul-americanos, além de intensificar a presença do Estado nessa região.
Ao longo da operação, militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica realizam missões táticas destinadas a coibir delitos como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, imigração e garimpo ilegais.
As ações, coordenadas pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), abrangem desde a vigilância do espaço aéreo até operações de patrulha e inspeção nos principais rios e estradas que dão acesso ao país.
Além da Defesa, a Ágata envolve a participação de 12 ministérios e 20 agências governamentais. O planejamento e a mobilização são feitos de forma integrada, com articulação contínua entre militares das Forças Armadas e agentes de segurança pública nos níveis federal, estadual e municipal.







Saudações

Cumprimentos
« Última modificação: Janeiro 11, 2020, 10:34:33 pm por Jorge Pereira »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Cabeça de Martelo

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Re: Atividade Operacional/Exercícios
« Responder #1 em: Maio 27, 2015, 11:18:55 am »
Maré: sargentos das Forças Especiais são feridos em tiroteio com traficantes.

Militares das Forças Especiais são feridos no Rio. Unidade de elite foi atacada por traficantes no Complexo da Maré, que ainda feriram um terceiro soldado. Vídeo mostra ataque que deixou dois feridos.

Leslie Leitão, do Rio de Janeiro - Veja, 26.05.15.

Criado em 1983, em Goiás, o 1º Batalhão de Forças Especiais é considerado a unidade de elite do Exército Brasileiro. O treinamento, um dos mais difíceis do país, capacita o soldado que se aventura a quase todo o tipo de missão, desde o planejamento e execução de ações de contraterrorismo, contraguerrilha, fuga e evasão, resistência física e psicológica. Se o Brasil entrar em guerra com alguma outra nação do planeta, os FEs, como são conhecidos, serão os responsáveis pelos reconhecimentos estratégicos e os primeiros ataques ao inimigo. Esta apresentação dá uma dimensão do tamanho do problema em que a ocupação do Complexo da Maré se transformou, na porta de entrada do Rio de Janeiro. Na noite do último dia 17 de maio, dois desses "supersoldados" foram feridos em confrontos com traficantes que, após mais de um ano de ocupação, continuam a mandar no território.

De acordo com a assessoria da Força de Pacificação, além dos dois sargentos FEs, um terceiro militar de outra unidade do Exército também ficou ferido. "Foram ferimentos leves e receberam atendimento médico imediato", informam, sem detalhes mais aprofundados de cada caso. O fato é que desde 5 de abril de 2014, quando mais de 3 000 homens das Forças Armadas ocuparam a Maré - atendendo a um pedido de socorro do então governador Sérgio Cabral -, pelo menos 23 militares foram baleados e um deles, o cabo da Brigada Paraquedista, Michel Mikami, de 21 anos, morreu.

A pouco mais de um mês do término da missão, prevista para 30 de junho, os militares, informalmente, admitem o temor de que outras baixas possam arranhar ainda mais a imagem do Exército: "Se até a nossa tropa de elite é atacada desse jeito, está claro que muita coisa deu errado", afirma um oficial do Comando Militar do Leste, que pede para não ser identificado.

Um novo vídeo postado nas redes sociais também mostra um pouco mais da ousadia dos criminosos. No dia 21 de janeiro deste ano, um comboio com cerca de 40 homens percorria as ruas da Favela Vila dos Pinheiros, quando foi atacado. Na ocasião, dois militares se feriram. As imagens mostram um confronto de mais de dois minutos ininterruptos. Depois de tantos tiros de fuzil, um militar grita: "Para de atirar!", no que é prontamente atendido.

Os bandidos, no entanto, continuam a atacar. E os militares voltam a responder os tiros. E um deles diz: "Não queria ação? Taí ação".

No mês passado VEJA mostrou as relações promíscuas de alguns militares com traficantes, chegando a avisar os bandidos de uma operação que seria realizada pela Polícia Civil em junho do ano passado. Com o vazamento, os bandidos do Morro do Timbau retiraram todo o arsenal que estava escondido ali e levaram para outra parte da Maré. Essa relação, no entanto, não foi a tônica da ocupação: "Muita gente passou a se omitir mesmo para não morrer. Essa guerra não é nossa", diz um cabo, que foi atacado várias vezes. Numa única semana durante a missão, a Força de Pacificação chegou a se envolver em 80 confrontos diferentes.

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Vitor Santos

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Re: Atividade Operacional/Exercícios
« Responder #2 em: Junho 02, 2015, 06:39:54 pm »
Cel Montenegro - Maré devia estar sob estado de sítio

Coronel Fernando Montenegro, hoje na reserva, defende teses polêmicas sobre como deveria ser a atuação da tropa na região



O coronel Fernando Montenegro, do Exército Brasileiro, comandou uma das duas forças-tarefa que ocuparam o Complexo do Alemão em 2010. Agora, na reserva, conta com exclusividade detalhes da organização da missão e defende teses polêmicas sobre como deveria ser a atuação da tropa na Maré. Para ele, o governo deveria decretar uma espécie de estado de sítio na região.

Qual a diferença entre o trabalho das Forças Armadas e da Polícia no Alemão e na Maré?

CORONEL MONTENEGRO: O Exército fica no terreno ocupando 24 horas. Não reduz efetivo. Do soldado até o general, todos ficam lá dormindo dentro da base. Você não vai para casa. É como se estivesse no Haiti. É uma coisa extremamente desgastante. A Polícia tem um sistema de rodízio. O policial fica ali um tempo e depois vai embora.

Muitos deles fazem atividade paralela, onde têm uma outra fonte de renda e muitas vezes dão mais prioridade para aquilo que ao serviço. Alguns, todo mundo sabe, gostam de ser policiais para poder ter a arma. Enfim, isso não me interessa. O que quero caracterizar é que a forma de atuação do Exército é muito diferente. Foi uma realização, mas muita coisa tinha que ser feita para arrendondar a operação.

Como o quê?

Praticamente o mesmo que teria que arrendondar na Maré: uma regra de engajamento que permita fazer o trabalho que tem que ser feito. A situação em que se pode fazer o uso da força.

E qual seria a situação?

Uma regra para uma tropa nessa situação tem que ser similar a uma área com situação de anormalidade, estado de defesa ou de sítio ou alguma coisa que se aproxime disso. Isso é uma decisão no nível político. As Forças Armadas acatam, mas está sendo um desrespeito (não declarar estado de sítio) com a Constituição.

Foi assim que funcionou no Alemão?

Começou com uma operação de impacto e sem aviso. Não deu tempo dos traficantes saírem de lá. Logo em seguida foi concedido um mandado de busca e apreensão coletivo em que a tropa poderia entrar em todas as casas. Você anda pelo Alemão e vai ver um paraquedas pintado na porta de vários barracos e casas. Aquilo ali significava que a tropa tinha entrado nas casas para fazer revista em busca de drogas e armas. Achou-se muita coisa. Depois, pintava-se do lado de fora do barraco um paraquedinhas para mostrar que aquela casa já tinha sido inspecionada. Era mais por uma questão de gestão e organização. Você tinha uma liberdade que não tem comparação. Na Maré, a tropa não tem liberdade para entrar nas casas. No Alemão, funcionou assim por quatro ou cinco meses.

Funcionava como um estado de sítio?

O que tinha era o mandado. O estado de sítio vai muito além. Tem toque de recolher e várias coisas como a proibição de fazer reunião. É bem mais limitativo. Só que essa mania do brasileiro de fazer o jeitinho deixa mais complicado de você fazer a coisa funcionar do jeito que tem que ser. As Forças Armadas não podem errar porque depois não tem ninguém para chamar.

Mas não fica difícil para controlar casos de abuso?

O bandido tem muito mais liberdade do que a tropa para atuar. Teria que ter uma liberdade pelo menos similar a do bandido. Ele tem a vantagem da invisibilidade porque ele está diluído na população. Existem princípios de uso proporcional da força. Se uma pessoa está para te dar uma facada, você não pode dar um tiro nela. Isso é muito complicado.

Isso não criaria uma situação de confronto extremo em meio à população?

Já deu tempo suficiente para perceber que do jeito que está não vai funcionar. A sociedade precisa decidir qual é o preço que ela quer pagar para ter segurança. Isso logicamente envolve desgaste e envolve uma escolha mais inteligente dos políticos.

Não é uma guerra no meio da cidade?

O Rio é o único lugar do mundo onde você tem grupos de 40 pessoas andando com fuzil por becos e vielas e se diz que aquilo é uma situação de normalidade. A gente chama isso de democracia? Já é uma guerra.

Nenhum país venceu o tráfico de drogas. Esse esforço não é inútil?

Na Inglaterra, EUA, Israel e França a polícia atua de uma forma muito mais confortável e nem por isso fica uma caça às bruxas. Tem que dar uma resposta proporcional à violência que está ocorrendo. Nesses países tem um protocolo de atuação que não é tão questionado quanto os dos órgãos brasileiros quando tem que fazer o uso da força.

Nos EUA há grande contestação à atuação policial em mortes envolvendo negros.

O contexto social é diferente. Lá tem muito mais segurança que no Brasil. Tem policiais que cometem erros. Mas nos EUA, se você desrespeita um policial como acontece aqui, qual a primeira coisa que ele faz ? Saca a arma e aponta para você, vai um outro para cima e te empacota todo, imobiliza e já te bota com a cara no chão. Isso aí no Brasil, você vai botar a mão não pode: ‘imagina, só porque ele xingou’.

A Polícia brasileira é uma das que mais mata no mundo.

É porque tem uma escalada de violência dos dois lados. Se a polícia não tem um protocolo que respalde ela, começa a fazer coisas em paralelo. Mas a polícia brasileira é um capítulo à parte. Tem que ser reinventada.

Mesmo com esse esforço o Alemão ainda registra conflitos. O que faltou?

É preciso que se entenda que as UPPs são completamente diferentes das Forças de Pacificação comandadas pelas Forças Armadas. Já se percebe que as UPPs necessitam de ajustes de acordo com o lugar para ter eficácia.



DA REALIDADE À FICÇÃO

Após a missão de pacificação no Complexo do Alemão, o coronel Fernando Montenegro decidiu ir para a reserva e trabalhar como consultor de segurança. Além disso, convidou um amigo para escrever um livro de ficção sobre a experiência vivida no Rio.

A obra levou o nome de ‘Comando Verde’. Segundo ele, o título foi escolhido em função da maneira como o Exército passou a ser chamado no Alemão depois da ocupação. “Em alusão ao Comando Vermelho”, conta o militar.

Figueiredo diz que aproveitou a obra para contar de modo romanceado diversos detalhes da operação. “O livro fala muita coisa dos bastidadores, de forma diluída e ficcional porque, como protagonista, não posso dizer ao vivo e a cores tudo que eu sei”, explica.

No fim do ano passado, ele se mudou para Portugal. Mas segue em contato com antigos comandados que agora trabalham na Maré. Em artigo publicado na última semana, ele diz ter ficado sabendo que o tráfico de drogas na região reduziu o lucro de R$15 milhões mensais para R$300 mil .

Fonte:  http://www.defesanet.com.br/mout/notici ... -de-sitio/
 

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Vitor Santos

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Re: Atividade Operacional/Exercícios
« Responder #3 em: Julho 07, 2015, 02:48:27 am »
O preparo da Infantaria Mecanizada no Centro de Instrução de Blindados

A aquisição de novos blindados pelo Exército Brasileiro trouxe grandes repercussões na preparação dos recursos humanos voltados para esses meios de emprego militar. Nesse contexto, o Centro de Instrução de Blindados foi peça importante na mudançade mentalidade e nas adaptações ocorridas em instrução do pessoal.



A mecanização da Infantaria e a modernização da Cavalaria Mecanizada, impulsionadas pelo Projeto Estratégico do Exército Guarani (PEE Guarani) e aliadas à implantação do Projeto Leopard, constituem marco histórico no processo de transformação da Força Terrestre. No entanto, para que essas tropas alcancem plena capacidade operativa, faz-se mister que, além de possuírem doutrina, organização, infraestrutura e material adequado, sejam compostas por militares possuidores das competências requeridas.

Desde a chegada das primeiras viaturas da família Leopard e dos M60, em 1996, a adoção de novos meios blindados pela Força Terrestre repercutiu de maneira abrangente na preparação de recursos humanos, sejam vocacionados para o emprego em campanha ou para a logística de manutenção.

Essa realidade impeliu o desenvolvimento de uma nova mentalidade, adaptada à tecnologia e às possibilidades do material, direcionando a instrução para ser realizada da maneira mais fiel e realística possível. Nesse processo, o Centro de Instrução de Blindados (CI Bld) foi peça importante.

O CI Bld

O CI Bld é um estabelecimento de ensino (EE) de especialização em graus superior e médio, da Linha do Ensino Militar Bélico, subordinado à 6ª Brigada de Infantaria Blindada.

Está vinculado à Diretoria de Educação Técnica Militar, para fins de orientação técnicopedagógica, e ao Comando de Operações Terrestres, para fins de planejamento, coordenação, avaliação e execução das atividades de instrução e adestramento de frações blindadas e mecanizadas.

Dentre outras missões regulamentares, é destinado a contribuir para o desenvolvimento de doutrina militar na área de sua competência. Como órgão responsável por assuntos inerentes à instrução e ao adestramento das guarnições de viaturas blindadas e mecanizadas, e ao emprego do material bélico blindado e mecanizado, tem o encargo de cooperar com outras organizações militares (OM) e EE do Exército. Para isso, ministra estágios e curso de operação, manutenção e emprego tático.








Fonte:  http://www.defesanet.com.br/doutrina/no ... Blindados/
 

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Re: Atividade Operacional/Exercícios
« Responder #4 em: Julho 20, 2015, 03:35:11 pm »
Operação Laçador:











































 

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Re: Atividade Operacional/Exercícios
« Responder #5 em: Julho 21, 2015, 06:00:36 pm »
Infiltração de Comandos com apoio de um H-60L Black Hawk da FAB











































 

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Re: Atividade Operacional/Exercícios
« Responder #6 em: Julho 29, 2015, 03:30:24 pm »
Exército realiza Operação MERCOSUL

Nos dias 16 e 17 de julho, o Comando Militar do Planalto conduziu a Operação MERCOSUL no contexto da Reunião Ordinária e a Reunião de Cúpula do Conselho do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), que envolveu Chefes de Estados dos cinco países membros do bloco (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela).
 
Foram realizadas escoltas e recepção das autoridades, além de cerimonial militar no Palácio do Itamaraty, local em que ocorreu a Reunião. Militares da Guarnição de Brasília e do Comando de Operações Especiais (Goiânia) participaram das ações.
 
A Operação foi desenvolvida em um ambiente interagências, com a participação das Forças Armadas, do Ministério das Relações Exteriores, da Polícia Federal, da Receita Federal, da Agência Brasileira de Inteligência, da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (DF) e do Departamento de Trânsito do DF.





Fonte:  http://www.eb.mil.br/
 

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Re: Atividade Operacional/Exercícios
« Responder #7 em: Agosto 03, 2015, 09:46:35 am »
http://www.forte.jor.br/2015/08/02/paraguai-reclama-do-brasil-por-violacao-de-soberania-durante-a-operacao-agata-2015/
Citar
O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Eladio Loizaga, chamou, na sexta-feira (31), o embaixador brasileiro em Assuncão, José Felicio, para expressar descontentamento com o que seria uma “flagrante violação da soberania” do Paraguai pelo Brasil. Militares brasileiros teriam enfrentado contrabandistas paraguaios em um rio na região de Salto del Guairá, na fronteira com o Brasil. As informações são do jornal paraguaio Color Abc.

O ministro disse que espera do Brasil uma “resposta satisfatória e pedido de desculpas”. Uma carta foi enviada também ao Itamaraty pela embaixada paraguaia em Brasília, com reclamação sobre a invasão da soberania fluvial. O confronto é resultado da Operação Ágata, lançada pelo governo federal, que visa combater o tráfico ilegal de drogas e produtos.

“Entreguei-lhe ( a Felicio ) uma carta, explicando a história e as informações passadas pelo comandante da Marinha sobre os acontecimentos em Salto del Guaira”, disse o ministro. No texto, Eladio diz lamentar a situação em um momento em que as relações entre os dois países estão tão boas, e pede que o fato não se repita.

O ministro afirmou que o Paraguai trabalha com agências nacionais e internacionais na luta contra o crime organizado, “em todas as suas dimensões”. Perguntado se o Ministério das Relações Exteriores planeja apelar às organizações internacionais no caso, ele disse que é esta é uma questão bilateral.

FONTE: Terra


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Re: Atividade Operacional/Exercícios
« Responder #8 em: Agosto 03, 2015, 09:11:53 pm »
Operação Ágata se consolida como operação interagências bem sucedida

Durante os dez dias de realização da operação Ágata 9 foram apreendidas mais de quatro toneladas de maconha e 65 toneladas de gêneros alimentícios sem procedência. O contrabando de materiais proibidos e o descaminho de mercadorias, sem o pagamento de tributos, estão avaliados em cerca de R$ 700 mil.



O ministro da Defesa, Jaques Wagner, acredita que ações desta natureza, de combate ao tráfico de drogas e demais ilícitos, devem ser feitas com mais frequência. "Muitos me falam que a Ágata deveria ser permanente e definitiva. Isso é difícil, mas acho necessário que se faça com mais frequência", completou. Ainda de acordo com o ministro, a operação, além de servir para a proteção transfronteiriça, é uma ferramenta para treinamento de tropas.

Até o momento, o trabalho interagências governamentais e Forças Armadas foi responsável por 42.509 inspeções, vistorias e revistas em postos de bloqueio e controle de estradas distribuídos entre Rondônia e o Paraná, na faixa de fronteira destes estados. Ainda foram realizadas 709 patrulhas fluviais, motorizadas ou a pé.

A Força Aérea Brasileira (FAB), em conjunto com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), inspecionou oito aeródromos, além de realizar 60 abordagens, 24 notificações, nove interdições e a apreensão de uma aeronave irregular em Porto Velho (RO).



A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) atuou na produção de informações que auxiliaram no planejamento e execução das ações táticas e repressivas. O trabalho, em cooperação com a Anac e o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), resultou na detecção de cerca de 200 pistas de pouso em propriedades particulares e áreas de preservação ambiental nas regiões de fronteira.

Nesta edição, o aparato militar atuou em 166 municípios indo de Vista Alegre do Abunã (RO) a Foz do Iguaçu (PR), envolvendo 5.310 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e 255 profissionais de agências federais e órgãos públicos estaduais e municipais. Ao todo, 46 instituições federais, estaduais e municipais participaram da Ágata 9.

Para o chefe de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, almirante Ademir Sobrinho, a interoperabilidade entre agências governamentais, órgãos de segurança pública e as Forças Armadas já está consolidada, após a realização de nove edições da Operação Ágata. “Devemos atuar de forma mais intensa o ano que vem, em apoio aos Jogos Olímpicos Rio 2016”, comentou o almirante.



Ações Cívico-Sociais

Como parte das atividades da Ágata, militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e de órgãos públicos promoveram ações de cunho médico-social. Nesta edição, foram realizadas 7.341 atividades, entre atendimentos médicos e odontológicos, reforma de escolas, emissão de documentos, distribuição de medicamentos e kit de higiene bucal e outros eventos sócio-culturais e de promoção à saúde e prevenção a doenças.

Fonte: http://www.defesa.gov.br/noticias/16450 ... m-sucedida
 

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Re: Atividade Operacional/Exercícios
« Responder #9 em: Agosto 03, 2015, 09:25:36 pm »
Exército na Operação Ágata



















































 

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Re: Atividade Operacional/Exercícios
« Responder #10 em: Agosto 06, 2015, 01:20:15 pm »
Ministro da Defesa Jaques Wagner assiste exercício de artilharia antiaérea do Exército



O Exército Brasileiro utilizará a artilharia antiaérea para proteção de estruturas estratégicas durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. A informação foi dada pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner,  hoje (05) durante exercício de tiro no campo de instrução de Formosa (GO), situado à 80 km de Brasília.

"O Exército está equipado com o que há de mais moderno.  Essas baterias antiaéreas estarão à disposição para a proteção de estruturas durante os Jogos Olímpicos", informou o ministro.

Wagner chegou ao campo acompanhado do comandante do Exército,  general Eduardo Dias Villas Bôas e dos comandantes militares do Planalto, general Racine Bezerra Lima Filho e do Sudeste, general João Camilo Pires de Campos, além da secretária-geral do Ministério da Defesa, Eva Chiavon e do secretário de Produtos de Defesa (SEPROD), Murilo Barboza, além de oficiais generais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Após percorrer a exposição de  equipamentos, como mísseis e radares, o ministro se deslocou ao campo de treinamento, onde foram feitos disparos de mísseis SS 40. Logo em seguida, houve demonstração do equipamento Igla de fabricação russa e o Gepard alemão.

Jaques Wagner destacou ainda o fato dos equipamentos serem utilizados como dissuasão e ressaltou também a importância dos produtos da indústria de defesa que por muitas vezes tem uso civil.

O ministro conheceu o radar Saber e obteve detalhes sobre o projeto de defesa aérea do Exército, considerado estratégico  pelo comandante da Força Terrestre.

Ao longo desta semana, cerca de 700 militares de diversas brigadas de artilharia antiaérea do país, continuarão participando do exercício no campo de inserção em Formosa.

Fonte: http://www.defesa.gov.br/noticias/16479 ... o-exercito
 

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Re: Atividade Operacional/Exercícios
« Responder #11 em: Agosto 06, 2015, 05:09:16 pm »


















 

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Re: Atividade Operacional/Exercícios
« Responder #12 em: Agosto 07, 2015, 04:49:13 pm »
O preparo do Exército Brasileiro em Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear para os Jogos Olímpicos Rio/2016

A última vez em que o Exército Brasileiro foi empregado em uma ação de defesa química real foi no acidente com o Césio 137 em setembro de 1987, em Goiânia (GO). Desde essa data, muita coisa mudou em relação aos equipamentos e às técnicas empregadas em caso de um ataque químico ou de um acidente como aquele. Materiais modernos foram adquiridos, militares foram treinados e organizações militares foram criadas ou evoluíram.

Esse é caso do 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN), criado em 2012. O Batalhão surgiu da evolução da Companhia Escola de Guerra Química, que passou a se denominar Companhia de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear em 1987. Essa Subunidade atuou de setembro a dezembro de 1987, na cidade de Goiânia, para realizar a descontaminação de pessoal, material e equipamento contaminados naquele acidente. Nos anos seguintes, militares continuaram a ser treinados e foram se especializando e se preparando para um possível emprego.

Os eventos internacionais, sediados no País nesta década, exigiram a atenção de todos. Além disso, a mudança da conjuntura internacional em relação a crimes de terrorismo também corroborou a preocupação do Brasil com a Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear. Em virtude desse contexto, o 1º Batalhão DQBRN atuou nos Jogos Mundiais Militares de 2011 (ainda como Companhia), na Copa das Confederações de 2013, na Jornada Mundial da Juventude de 2013 e na Copa do Mundo de 2014.  Estima-se que essa situação de emprego irá se repetir nos Jogos Olímpicos Rio/2016.

Na semana do Evento Teste de Hipismo para o grande evento de 2016, realizado no Rio de Janeiro, o Batalhão demonstrou estar pronto para ser empregado e sua atuação foi acompanhada pela Televisão Central da China – Rede CCTV. Para o Comandante do 1º Batalhão DQBRN, o interesse da mídia de outros países é significativo. “Esse interesse revela o quanto o Brasil está preparado em relação à DQBRN e o quanto o tema é importante num contexto de conflitos assimétricos, como os que o mundo atravessa atualmente.”

Um Posto de Descontaminação foi montado nas instalações do Batalhão para demonstrar como esse trabalho é realizado. Em uma simulação, o local recebeu pessoal e material contaminados, o que desencadeou vários tipos de descontaminação. Três pessoas passaram por esse processo em uma tenda pneumática. Nesses casos, aplica-se um produto conhecido como BX_29, exclusivo para uso em pessoas. Um circuito para eliminar material químico de uma viatura também foi montado. O produto utilizado nesse caso é o BX_24, que é aplicado por um lançador de jato de pressão conhecido como SanijetGun. Uma série de equipamentos sensíveis foi analisada por um Laboratório Móvel do Centro Tecnológico do Exército. Em uma tenda, foi efetuada limpeza de material por meio do calor. Nela, a temperatura interna chega a 200º C.

De acordo com o Comandante do 1º Batalhão DQBRN, a evolução da Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear é grande. “O interessante é que essa estrutura exista, esteja pronta e que não seja empregada além do necessário. Mas, se for preciso, não pode falhar, porque sua falha pode significar um desastre que coloca em risco a sociedade brasileira”, avalia o militar.





















Fonte www.eb.mil.br
 

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Re: Atividade Operacional/Exercícios
« Responder #13 em: Agosto 11, 2015, 01:55:59 pm »
Exército Brasileiro realiza Workshop sobre o Emprego do Míssil Tático de Cruzeiro



De 28 a 30 de julho, foi realizado, no 6º Grupo de Mísseis e Foguetes (6º GMF), um workshop sobre o Emprego do Míssil Tático de Cruzeiro – 300 km (MTC 300). O evento, promovido pelo Estado-Maior do Exército (EME), por intermédio do Escritório de Projetos – Projeto Estratégico (PEEx) ASTROS 2020, teve por objetivos principais promover a discussão do emprego do MTC 300 e divulgar o seu desenvolvimento pela empresa AVIBRAS, além de apresentar os Trabalhos de Conclusão de Curso dos oficiais-alunos do Estágio de Organização, Preparo e Emprego de Sistemas de Mísseis e Foguetes.
No dia 29 de julho, no Posto de Observação de Santo Inácio/Campo de Instrução de Formosa, os participantes do workshop assistiram a uma demonstração do lançamento de foguetes pelo Sistema ASTROS, executada pela 1ª Bateria de Mísseis e Foguetes, atendendo ao pedido de Cooperação de Instrução do Curso de Artilharia da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais.
Prestigiaram a atividade o Chefe do Gabinete de Planejamento e Gestão do Comando Logístico, General de Divisão Eduardo Arnaud Cypriano; oficiais-generais do EME; o Chefe do Estado-Maior Conjunto do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro, Brigadeiro do Ar Jefson Borges; o Gerente do PEEx ASTROS 2020, General de Brigada R/1 José Júlio Dias Barreto; além de outras autoridades.

Fonte: www.eb.mil.br
 

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mafets

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Re: Atividade Operacional/Exercícios
« Responder #14 em: Agosto 12, 2015, 10:19:40 am »
http://www.forte.jor.br/2015/08/11/exercito-brasileiro-realiza-o-primeiro-tiro-operacional-com-o-sistema-rbs-70-da-saab/
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Na última quarta-feira (05), a empresa de defesa e segurança Saab participou do exercício de tiro antiaéreo do Exército Brasileiro, no Campo de Instrução de Formosa (GO), situado a cerca de 80 quilômetros de Brasília. Durante o evento, uma unidade de tiro do sistema míssil de baixa altura telecomandado RBS 70, desenvolvido pela companhia sueca, realizou o primeiro disparo em solo brasileiro, com pleno êxito.

Estiveram presentes, entre outras autoridades, o Ministro da Defesa, Jaques Wagner, o Comandante do Exército, General Eduardo Villas Bôas, e o Comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, General João Chalela Júnior. Bo Torrestedt, diretor geral da Saab para a América Latina, também compareceu ao exercício.

DIVULGAÇÃO: Publicis Consultants / Saab


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"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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