Guerra na Ucrânia

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #3570 em: Abril 28, 2022, 12:53:58 pm »
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Warsaw and Washington Plot Polish Control Over "Historical Possessions" in Ukraine - Russian Foreign Intelligence

The first step in the "reunification" of Poland and Ukraine should be the entry of Polish troops into the western Ukrainian regions under the pretext of protecting them from Russia, the intel statement said.

Poland's action in Western Ukraine will take place without a NATO mandate, but with the participation of "willing countries" according to Russian Foreign Intelligence.

Isto a ser verdade vai ser um fartote de rir :mrgreen:

Fonte dessa informação?  :o
« Última modificação: Abril 28, 2022, 12:54:29 pm por HSMW »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #3571 em: Abril 28, 2022, 01:06:55 pm »
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Warsaw and Washington Plot Polish Control Over "Historical Possessions" in Ukraine - Russian Foreign Intelligence

The first step in the "reunification" of Poland and Ukraine should be the entry of Polish troops into the western Ukrainian regions under the pretext of protecting them from Russia, the intel statement said.

Poland's action in Western Ukraine will take place without a NATO mandate, but with the participation of "willing countries" according to Russian Foreign Intelligence.

Isto a ser verdade vai ser um fartote de rir :mrgreen:

Fonte dessa informação?  :o

Telegram, citando fontes de inteligencia russa, e como digo, a ser verdade....
Potius mori quam foedari
 

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ricardonunes

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #3572 em: Abril 28, 2022, 01:10:36 pm »
Mas vai ao encontro do que ja aqui anteriormente publiquei, um video de Alexandre Guerreiro, que diz o mesmo, a anexaçao da Galicia por parte dos Polacos.

E verdade??? temos de esperar para ver....
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #3573 em: Abril 28, 2022, 02:11:37 pm »
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Warsaw and Washington Plot Polish Control Over "Historical Possessions" in Ukraine - Russian Foreign Intelligence

The first step in the "reunification" of Poland and Ukraine should be the entry of Polish troops into the western Ukrainian regions under the pretext of protecting them from Russia, the intel statement said.

Poland's action in Western Ukraine will take place without a NATO mandate, but with the participation of "willing countries" according to Russian Foreign Intelligence.

Isto a ser verdade vai ser um fartote de rir :mrgreen:
Telegram com referência a "Russian Foreign Intelligence"
 

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #3574 em: Abril 28, 2022, 02:12:06 pm »
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according to Russian Foreign Intelligence.


Leram esta parte????
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #3575 em: Abril 28, 2022, 03:04:52 pm »
Mais uma boa notícia para as forças ucranianas, a alemanha vai fornecer 50 Gepard.  È um sistema bem "antiguinho" (já cá anda desde principios da decada de 70) mas com várias modernizações ao longo dos anos.  O radar é muito bom, mesmo contra alvos a muito baixa altitude e os canhões, bem, 2 Oerlikon de 35mm... é bom que os Hind e Hip não se cheguem a menos de 4km...

Parece que não há munição. A Suiça (fabricante das munições) não autoriza a re-exportação.
 

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #3576 em: Abril 28, 2022, 03:08:20 pm »
Mais uma boa notícia para as forças ucranianas, a alemanha vai fornecer 50 Gepard.  È um sistema bem "antiguinho" (já cá anda desde principios da decada de 70) mas com várias modernizações ao longo dos anos.  O radar é muito bom, mesmo contra alvos a muito baixa altitude e os canhões, bem, 2 Oerlikon de 35mm... é bom que os Hind e Hip não se cheguem a menos de 4km...

Parece que não há munição. A Suiça (fabricante das munições) não autoriza a re-exportação.

Braziu

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@worldonalert
Brazil will send 300,000 rounds of ammunition for German Flakpanzer Gepard to Ukraine
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #3577 em: Abril 28, 2022, 04:08:25 pm »
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #3578 em: Abril 28, 2022, 04:42:33 pm »
 
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #3579 em: Abril 28, 2022, 04:55:23 pm »


US Soldiers prepare M113 vehicles for Ukrainian defense

The U.S. Indiana National Guard has announced that its Soldiers are preparing M113 tracked armored personnel carriers for transport, as part of a U.S. initiative to support Ukrainians in the defense of their nation.


https://defence-blog.com/us-soldiers-prepare-m113-vehicles-for-ukraine/
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #3580 em: Abril 28, 2022, 04:58:50 pm »
Vale o que vale, mas se é verdade.......

Esgotada 70% da reserva de mísseis de precisão da Rússia

https://www.msn.com/pt-pt/noticias/mundo/esgotada-70-da-reserva-de-m%C3%ADsseis-de-precis%C3%A3o-da-r%C3%BAssia/ar-AAWFbcO?ocid=msedgntp&cvid=3c42a789bc5b4369b980aaf3b2d5936a
Há pouco tempo soube que um míssil Exocet entre a encomenda e a entrega operacional demorava 4 anos. E isso sendo a marinha Francesa o cliente.

Parece que essas armas de última geração não se conseguem produzir em massa ou então como são caras e o mercado é pequeno os fabricantes fazem de tudo para fazer as coisas devagarinho e render o negócio já que não há concorrência. A concorrência, a existir é na aquisição de componentes onde os fornecedores preferem a clientela civil porque é mais certinha nas encomendas.
 

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #3581 em: Abril 28, 2022, 05:32:59 pm »
https://cnnportugal.iol.pt/guerra/russia/o-defeito-dos-tanques-russos-que-a-ucrania-esta-a-aproveitar-para-rebentar-com-eles/20220428/626a9f4b0cf2f9a86ea103fc

O defeito dos tanques russos que a Ucrânia está a aproveitar para rebentar com eles
CNN , Brad Ledon
Há 31 min

Rússia já terá perdido cerca de 580 tanques. Há uma razão de desenho que os torna mais vulneráveis – e os ucranianos sabem-no. É o chamado efeito “salto do palhaço”
Os tanques da Rússia na Ucrânia têm uma falha de desenho 'salto do palhaço'. E o Ocidente sabe disso desde a guerra do Golfo
Tanques russos com as “capotas” estoiradas são apenas o mais recente sinal de que a invasão da Ucrânia pela Rússia não está a correr conforme o planeado.


Acredita-se que centenas de tanques russos já foram destruídos desde que Moscovo lançou a sua ofensiva. Esta segunda-feira, o secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, estimou que a Rússia já terá perdido até 580.

Os problemas de Moscovo vão além do grande número de tanques que perdeu. Especialistas dizem que as imagens do campo de batalha mostram que os tanques russos padecem de um defeito, que os militares ocidentais conhecem há décadas como "efeito salto-do-palhaço” [tradução possível de “jack-in-the-box", brinquedo em que um boneco palhaço salta de surpresa de uma caixa fechada quando se lhe abre a tampa]. Moscovo, dizem, devia ter visto este problema a chegar.

O problema está relacionado com a forma como as munições dos tanques são armazenadas. Ao contrário dos tanques ocidentais modernos, os russos carregam vários projéteis dentro das suas torres de artilharia. Isso torna-os altamente vulneráveis, mesmo um golpe indireto pode iniciar uma reação em cadeia que faz explodir todo o stock de munições de até 40 projéteis.


A onda de choque resultante pode ser suficiente para explodir a torre do tanque tão alto quanto um prédio de dois andares.

"O que estamos a testemunhar nos tanques russos é uma falha de projeto", afirma Sam Bendett, conselheiro do Programa de Estudos da Rússia da CNA e membro sénior adjunto do Centro para uma Nova Segurança Americana.

"Qualquer ataque bem-sucedido... rapidamente acende as munições, causando uma enorme explosão, e a torre literalmente explode."

Esta falha significa que a tripulação do tanque - geralmente dois homens na torre e um terceiro a conduzir – é um alvo fácil, explica Nicholas Drummond, analista da indústria de defesa especializado em guerra terrestre e ex-oficial do Exército britânico: "Se não sair no primeiro segundo, você está frito."

O efeito “jack-in-the-box”
Drummond afirma que as explosões de munições estão a causar problemas a quase todos os veículos blindados que a Rússia está a usar na Ucrânia. E dá o exemplo do veículo de combate de infantaria BMD-4, normalmente tripulado por até três tripulantes e capaz de transportar outros cinco soldados. Drummond  diz que o BMD-4 é um "caixão móvel", que é "simplesmente obliterado" quando atingido por um míssil.


A falha de projeto nos tanques deve ser particularmente irritante para Moscovo, já que os problemas têm sido amplamente divulgados.

Esses problemas chamaram a atenção dos militares ocidentais durante as guerras do Golfo contra o Iraque, em 1991 e 2003, quando um grande número de tanques T-72 de fabrico russo do exército iraquiano sofreu o mesmo destino - torres a explodir do topo dos tanques em ataques com mísseis antitanque.

Drummond considera que a Rússia não aprendeu as lições do Iraque e, consequentemente, muitos dos seus tanques na Ucrânia apresentavam falhas de projeto semelhantes nos seus sistemas de mísseis de carregamento automático.

Quando a série T-90 - sucessora do T-72 - entrou ao serviço em 1992, a sua blindagem foi atualizada, mas o sistema de carregamento de mísseis manteve-se semelhante ao do seu antecessor, deixando-o igualmente vulnerável, explica Drummond. O T-80, outro tanque russo em ação na invasão da Ucrânia, possui um sistema de carregamento de mísseis semelhante.


Há alguns benefícios neste sistema. Bendett, do Center for a New American Security, afirma que a Rússia escolheu este sistema para poupar espaço e dar aos tanques um perfil mais baixo, tornando-os mais difíceis de serem atingidos em batalha.

Os militares ocidentais, no entanto, foram motivados a entrar em ação por conhecerem o destino do T-72 no Iraque. "[Os militares ocidentais] aprenderam todos com a Guerra do Golfo, ao verem tanques ‘morrer’, que é preciso compartimentar as munições", diz Drummond. Que aponta para os veículos de combate de infantaria Stryker do exército norte-americano, desenvolvidos após a primeira guerra no Iraque.

"Eles têm uma torre em cima do tanque, e essa torre não entra no compartimento da tripulação. Fica simplesmente em cima e todas as munições estão dentro dessa torre", explicar. "Então, se a torre for atingida e explodir, a tripulação ainda estará segura em baixo. É um desenho muito inteligente."

Outros tanques ocidentais, como o M1 Abrams, usado pelos EUA e por alguns exércitos aliados, são maiores e não têm carrossel. Nos Abrams, um quarto membro da tripulação recupera os projéteis de um compartimento selado e transfere-os para a arma para que sejam disparados.


O compartimento tem uma porta que o tripulante abre e fecha entre cada disparo do tanque, o que significa que, se o tanque for atingido, apenas um projétil ficará exposto na torre. "Um golpe preciso pode danificar o tanque, mas não necessariamente matar a tripulação", detalha Bendett. Segundo Drummond, os projéteis usados ​​pelas forças militares ocidentais por vezes ardem debaixo do elevado calor gerado por um míssil, mas não explodem.

Difícil de substituir
Não há uma maneira fácil de saber quantos tanques russos foram destruídos na Ucrânia. O site de monitorização de inteligência de código aberto Oryx disse a 28 de abril que pelo menos 300 tanques russos foram destruídos, com mais 279 danificados, abandonados ou capturados. No entanto, o site conta apenas casos em que há evidências visuais, pelo que as perdas russas podem ser muito superiores.

Estas perdas não são apenas acerca de equipamento. Quando Wallace, o secretário de Defesa britânico, deu à Câmara dos Comuns a estimativa de 580 tanques perdidos, também afirmou que mais de 15 mil militares russos foram mortos durante a invasão.


É difícil saber quantos seriam tripulantes de tanques, mas não há dúvidas de que as tripulações não são fáceis de substituir.

O treino de uma tripulação de tanques pode levar no mínimo vários meses, mesmo 12 meses pode ser considerado rápido, afirma Aleksi Roinila, ex-tripulante de tanques das Forças de Defesa finlandesas. Para a Rússia substituir centenas de tripulantes nesta altura da guerra seria uma tarefa difícil – especialmente quando os tanques que usam têm tantas falhas
 
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #3582 em: Abril 28, 2022, 06:06:27 pm »
Vale o que vale, mas se é verdade.......

Esgotada 70% da reserva de mísseis de precisão da Rússia

https://www.msn.com/pt-pt/noticias/mundo/esgotada-70-da-reserva-de-m%C3%ADsseis-de-precis%C3%A3o-da-r%C3%BAssia/ar-AAWFbcO?ocid=msedgntp&cvid=3c42a789bc5b4369b980aaf3b2d5936a
Há pouco tempo soube que um míssil Exocet entre a encomenda e a entrega operacional demorava 4 anos. E isso sendo a marinha Francesa o cliente.

Parece que essas armas de última geração não se conseguem produzir em massa ou então como são caras e o mercado é pequeno os fabricantes fazem de tudo para fazer as coisas devagarinho e render o negócio já que não há concorrência. A concorrência, a existir é na aquisição de componentes onde os fornecedores preferem a clientela civil porque é mais certinha nas encomendas.

Se faltarem semicondutores então ::)
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #3583 em: Abril 28, 2022, 06:19:38 pm »
Curioso

#Ukraine: A curious buggy (all terrain vehicle) armed with a Stugna-P anti-tank guided missile was recently destroyed in the vicinity of Izium, #Kharkiv Oblast. Such vehicles are currently used by many Ukrainian hit-and-run and raid teams in the region.





Outras informações

Desde ontem existe notícias de uma ofensiva ucraniana a kherson

Footage of Ukrainians firing a missile from a 9K33M3 Osa-AKM SAM system at an aerial target somewhere near Kherson
https://twitter.com/i/status/1519676821041819651

Downed Ukrainian Bayraktar TB2 in #Kherson Oblast.
https://twitter.com/Militarylandnet/status/1519717444969017350/photo/1

(nota:   relativa ao tb2 destruido in kherson ) OSINTtechnical 5 min
Deleted my TB2 post because there are some pretty good indications the wreckage was moved to that location.)
https://twitter.com/OAlexanderDK/status/1519722297141121024/photo/1

A railway bridge was blown up near occupied #Melitopol, southern Ukraine #UkraineRussiaWar
https://twitter.com/Militarylandnet/status/1519635943480860672/photo/1

Míssil Ucraniano Tochka U é abatido acima de #Kherson. Os Ucranianos estão bombardeando própria cidade pelo visto
https://twitter.com/i/status/1519429358548623364

In Kherson, air defense systems of the Russian Armed Forces worked against an air target.
https://twitter.com/OsintTv/status/1519721615168348160/photo/1


#Ukraine - 20220428 - #Kherson, Kherson Oblast - Black smoke from fires across the city reported around 15.30 pm.

Comment: City is occupied. It all renewed last night with heavy explosions. Development suggest that #Ukraine has launched an counter offensive to retake city.
https://twitter.com/i/status/1519674897865318402

Strikes reported in Kherson tonight, TV tower was hit
https://twitter.com/i/status/1519425274739408898

Kharkiv oblast, a Russian tank is hit and has a catastrophic ammunition detonation
https://twitter.com/i/status/1519724924427980800
« Última modificação: Abril 28, 2022, 06:32:12 pm por Malagueta »
 
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #3584 em: Abril 28, 2022, 06:19:50 pm »
https://cnnportugal.iol.pt/guerra/russia/o-defeito-dos-tanques-russos-que-a-ucrania-esta-a-aproveitar-para-rebentar-com-eles/20220428/626a9f4b0cf2f9a86ea103fc

O defeito dos tanques russos que a Ucrânia está a aproveitar para rebentar com eles
CNN , Brad Ledon
Há 31 min

Rússia já terá perdido cerca de 580 tanques. Há uma razão de desenho que os torna mais vulneráveis – e os ucranianos sabem-no. É o chamado efeito “salto do palhaço”
Os tanques da Rússia na Ucrânia têm uma falha de desenho 'salto do palhaço'. E o Ocidente sabe disso desde a guerra do Golfo
Tanques russos com as “capotas” estoiradas são apenas o mais recente sinal de que a invasão da Ucrânia pela Rússia não está a correr conforme o planeado.


Acredita-se que centenas de tanques russos já foram destruídos desde que Moscovo lançou a sua ofensiva. Esta segunda-feira, o secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, estimou que a Rússia já terá perdido até 580.

Os problemas de Moscovo vão além do grande número de tanques que perdeu. Especialistas dizem que as imagens do campo de batalha mostram que os tanques russos padecem de um defeito, que os militares ocidentais conhecem há décadas como "efeito salto-do-palhaço” [tradução possível de “jack-in-the-box", brinquedo em que um boneco palhaço salta de surpresa de uma caixa fechada quando se lhe abre a tampa]. Moscovo, dizem, devia ter visto este problema a chegar.

O problema está relacionado com a forma como as munições dos tanques são armazenadas. Ao contrário dos tanques ocidentais modernos, os russos carregam vários projéteis dentro das suas torres de artilharia. Isso torna-os altamente vulneráveis, mesmo um golpe indireto pode iniciar uma reação em cadeia que faz explodir todo o stock de munições de até 40 projéteis.


A onda de choque resultante pode ser suficiente para explodir a torre do tanque tão alto quanto um prédio de dois andares.

"O que estamos a testemunhar nos tanques russos é uma falha de projeto", afirma Sam Bendett, conselheiro do Programa de Estudos da Rússia da CNA e membro sénior adjunto do Centro para uma Nova Segurança Americana.

"Qualquer ataque bem-sucedido... rapidamente acende as munições, causando uma enorme explosão, e a torre literalmente explode."

Esta falha significa que a tripulação do tanque - geralmente dois homens na torre e um terceiro a conduzir – é um alvo fácil, explica Nicholas Drummond, analista da indústria de defesa especializado em guerra terrestre e ex-oficial do Exército britânico: "Se não sair no primeiro segundo, você está frito."

O efeito “jack-in-the-box”
Drummond afirma que as explosões de munições estão a causar problemas a quase todos os veículos blindados que a Rússia está a usar na Ucrânia. E dá o exemplo do veículo de combate de infantaria BMD-4, normalmente tripulado por até três tripulantes e capaz de transportar outros cinco soldados. Drummond  diz que o BMD-4 é um "caixão móvel", que é "simplesmente obliterado" quando atingido por um míssil.


A falha de projeto nos tanques deve ser particularmente irritante para Moscovo, já que os problemas têm sido amplamente divulgados.

Esses problemas chamaram a atenção dos militares ocidentais durante as guerras do Golfo contra o Iraque, em 1991 e 2003, quando um grande número de tanques T-72 de fabrico russo do exército iraquiano sofreu o mesmo destino - torres a explodir do topo dos tanques em ataques com mísseis antitanque.

Drummond considera que a Rússia não aprendeu as lições do Iraque e, consequentemente, muitos dos seus tanques na Ucrânia apresentavam falhas de projeto semelhantes nos seus sistemas de mísseis de carregamento automático.

Quando a série T-90 - sucessora do T-72 - entrou ao serviço em 1992, a sua blindagem foi atualizada, mas o sistema de carregamento de mísseis manteve-se semelhante ao do seu antecessor, deixando-o igualmente vulnerável, explica Drummond. O T-80, outro tanque russo em ação na invasão da Ucrânia, possui um sistema de carregamento de mísseis semelhante.


Há alguns benefícios neste sistema. Bendett, do Center for a New American Security, afirma que a Rússia escolheu este sistema para poupar espaço e dar aos tanques um perfil mais baixo, tornando-os mais difíceis de serem atingidos em batalha.

Os militares ocidentais, no entanto, foram motivados a entrar em ação por conhecerem o destino do T-72 no Iraque. "[Os militares ocidentais] aprenderam todos com a Guerra do Golfo, ao verem tanques ‘morrer’, que é preciso compartimentar as munições", diz Drummond. Que aponta para os veículos de combate de infantaria Stryker do exército norte-americano, desenvolvidos após a primeira guerra no Iraque.

"Eles têm uma torre em cima do tanque, e essa torre não entra no compartimento da tripulação. Fica simplesmente em cima e todas as munições estão dentro dessa torre", explicar. "Então, se a torre for atingida e explodir, a tripulação ainda estará segura em baixo. É um desenho muito inteligente."

Outros tanques ocidentais, como o M1 Abrams, usado pelos EUA e por alguns exércitos aliados, são maiores e não têm carrossel. Nos Abrams, um quarto membro da tripulação recupera os projéteis de um compartimento selado e transfere-os para a arma para que sejam disparados.


O compartimento tem uma porta que o tripulante abre e fecha entre cada disparo do tanque, o que significa que, se o tanque for atingido, apenas um projétil ficará exposto na torre. "Um golpe preciso pode danificar o tanque, mas não necessariamente matar a tripulação", detalha Bendett. Segundo Drummond, os projéteis usados ​​pelas forças militares ocidentais por vezes ardem debaixo do elevado calor gerado por um míssil, mas não explodem.

Difícil de substituir
Não há uma maneira fácil de saber quantos tanques russos foram destruídos na Ucrânia. O site de monitorização de inteligência de código aberto Oryx disse a 28 de abril que pelo menos 300 tanques russos foram destruídos, com mais 279 danificados, abandonados ou capturados. No entanto, o site conta apenas casos em que há evidências visuais, pelo que as perdas russas podem ser muito superiores.

Estas perdas não são apenas acerca de equipamento. Quando Wallace, o secretário de Defesa britânico, deu à Câmara dos Comuns a estimativa de 580 tanques perdidos, também afirmou que mais de 15 mil militares russos foram mortos durante a invasão.


É difícil saber quantos seriam tripulantes de tanques, mas não há dúvidas de que as tripulações não são fáceis de substituir.

O treino de uma tripulação de tanques pode levar no mínimo vários meses, mesmo 12 meses pode ser considerado rápido, afirma Aleksi Roinila, ex-tripulante de tanques das Forças de Defesa finlandesas. Para a Rússia substituir centenas de tripulantes nesta altura da guerra seria uma tarefa difícil – especialmente quando os tanques que usam têm tantas falhas

Já li sobre isso, não é bem uma falha pois normalmente quando chega ao ponto da munição entrar dentro do casco já não há grande coisa a fazer (para o CC, pois para a tripulação ainda poderia haver).