Guerra na Ucrânia

  • 5755 Respostas
  • 532337 Visualizações
*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 21066
  • Recebeu: 2515 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1163/-1487
Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2985 em: Abril 12, 2022, 05:12:47 pm »
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 8569
  • Recebeu: 3916 vez(es)
  • Enviou: 723 vez(es)
  • +4988/-790
Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2986 em: Abril 12, 2022, 05:20:39 pm »
Fragata Russa abate drone Ucraniano Bayraktar TB2. Chama-me a atenção o custo do abate de um drone. No golfo Pérsico uma Arleigh Burk Americana também abateu um drone (possivelmente Iraniano) com recurso a dois mísseis. Parece que a engenharia de defesa aérea foi desenhada para aviões e misseis e não drones. Nos últimos 20 anos nenhum dos grandes jogadores do xadrez internacional pensou nos drones. Agora é o desenrasca (com custos muito altos para quem defende).

Só por curiosidade, os sensores das nossas fragatas conseguem lidar com essa ameaça?



Tecnicamente, abater um míssil ou um caça é mais difícil que abater um drone, dependendo da dimensão deste último, claro. Os UAVs são tipicamente lentos, sendo a sua altitude, e em alguns casos reduzido RCS, a única "defesa" que têm contra defesas AA.

Os problemas são dois: os mini-UAVs, com RCS minúsculo, e os custos para abater um meio low cost.

Mesmo os mísseis mais baratos, como MANPADS ou Tamir do Iron Dome, continuam a custar muito mais que um pequeno drone. Daí estarem em desenvolvimento armas de energia dirigida, sistemas passivos de guerra electrónica e até drones para abater outros drones.

Os custos, actualmente, não preocupam muito, por a questão é, usar um míssil de 2 milhões de dólares, para abater drone de 500 dólares, e assim evitar que danifique, por exemplo, um navio de 1000 milhões. Quando é para proteger um alvo de alto valor, vale a pena.

Quanto às nossas fragatas, vai depender, quase inteiramente, do drone em causa. Mas o essencial, é perceber que os sensores das nossas, estão ultrapassados, e a sua capacidade de detecção de drones, será a uma distância já menor. Para detectar um Bayraktar, devem conseguir, dado ser um UAV convencional, que mesmo tendo RCS reduzido, não é stealth. A diferença é que um radar moderno se calhar detecta a uns 50km (por exemplo) e os nossos se calhar a 10-20km (por exemplo).
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: LuisPolis

*

Johnnie

  • Analista
  • ***
  • 721
  • Recebeu: 90 vez(es)
  • Enviou: 36 vez(es)
  • +95/-88
Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2987 em: Abril 12, 2022, 05:50:00 pm »
Fragata Russa abate drone Ucraniano Bayraktar TB2. Chama-me a atenção o custo do abate de um drone. No golfo Pérsico uma Arleigh Burk Americana também abateu um drone (possivelmente Iraniano) com recurso a dois mísseis. Parece que a engenharia de defesa aérea foi desenhada para aviões e misseis e não drones. Nos últimos 20 anos nenhum dos grandes jogadores do xadrez internacional pensou nos drones. Agora é o desenrasca (com custos muito altos para quem defende).

Só por curiosidade, os sensores das nossas fragatas conseguem lidar com essa ameaça?



Tecnicamente, abater um míssil ou um caça é mais difícil que abater um drone, dependendo da dimensão deste último, claro. Os UAVs são tipicamente lentos, sendo a sua altitude, e em alguns casos reduzido RCS, a única "defesa" que têm contra defesas AA.

Os problemas são dois: os mini-UAVs, com RCS minúsculo, e os custos para abater um meio low cost.

Mesmo os mísseis mais baratos, como MANPADS ou Tamir do Iron Dome, continuam a custar muito mais que um pequeno drone. Daí estarem em desenvolvimento armas de energia dirigida, sistemas passivos de guerra electrónica e até drones para abater outros drones.

Os custos, actualmente, não preocupam muito, por a questão é, usar um míssil de 2 milhões de dólares, para abater drone de 500 dólares, e assim evitar que danifique, por exemplo, um navio de 1000 milhões. Quando é para proteger um alvo de alto valor, vale a pena.

Quanto às nossas fragatas, vai depender, quase inteiramente, do drone em causa. Mas o essencial, é perceber que os sensores das nossas, estão ultrapassados, e a sua capacidade de detecção de drones, será a uma distância já menor. Para detectar um Bayraktar, devem conseguir, dado ser um UAV convencional, que mesmo tendo RCS reduzido, não é stealth. A diferença é que um radar moderno se calhar detecta a uns 50km (por exemplo) e os nossos se calhar a 10-20km (por exemplo).

Pergunta idiota: É assim tão complicado um CIWS abater um drone?
« Última modificação: Abril 12, 2022, 06:07:02 pm por Johnnie »
«When everything is coming your way... You are in the wrong lane!!!!"
 

*

asalves

  • Investigador
  • *****
  • 1254
  • Recebeu: 523 vez(es)
  • Enviou: 150 vez(es)
  • +366/-143
Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2988 em: Abril 12, 2022, 06:01:39 pm »
Mais varios modelos de T80 a chegar a Ukrania ... por um tanke destruido a Russia tem 100 a tras a espera...


E tripulações treinadas?

Tripulaçoes nao faltam...

Treinadas?

É que a Rússia já falhou a 1ª tentativa, teve que se retirar para reagrupar, se falhar agora a 2ª tentativa que desculpa vão usar?

Na minha opiniao, a primeira "tentativa" nao falhou. O objetivo era "fixar" as forças Ukranianas, cortar todas as comunicaçoes etc... fazelas utilisar um maximo de javelins e stingers tambem. Os Russos queriam era aceder a centrais nucleares aonde existem residos nucleares que poderiam ser utilisados para fazer bombas "sujas" que poderiam ser usadas contra a Russia. uma vez esses objetivos controlados, terminou a primeira fase. Agora é focus no Donbas eté este estar na sua totalidade nas maos Russas. Uma vez isso feito, vai haver uma terceira parte, conquistar de uma vez por todas Karkhiv, Odessa e o centro da Ukrania. A terceira fase pode nao acontecer, se os "peace talks" avançarem... mas ao meu ver o objetivo Russo vai ser de cortar a Ukrania em dois e a fronteira vai ser o Dnepr.

Pela sua descrição falhou, pois para fixar as forças Ucranianas perderam demasiados meios para isso, e conquistaram pouco mais do que aquilo que seria expectável (Estou a falar das regiões depois da retirada). As comunicações, não foram cortadas e o espaço aero ainda está sendo contestado, depois se há coisa que existe mais quantidade, que o stock de CC Russos é os Javelins e Stingers, em que enquanto existir Ocidente vai haver stock.

Outra que só acredita quem quer é essa piada das bombas sujas, e a prova disse é que das centrais onde os Russos se retiraram, roubaram (perdão levaram) muita coisa menos os stocks de resíduos radioativos que lá andavam.

Finalmente (para infelicidade dos Ucranianos) os Russos se aperceberam que não não tinham a capacidade que estava no papel e passaram a uma estratégia de invasão mais conservadora.

A ver vamos, se conseguem alguma coisa ou se por esta altura já os Ucranianos estão demasiado armados.

Nao acredito que a Russia iria tomar a Ukrania com so 150k soldados... a Ukrania nao é a Lettonia, a Ukrania é grande como 2x a França.
Quanto as centrais nucleares, claro que os Russos nao levaram os residos radioactivos, pois nao sao parvos... teria sido demasiado arriscado para o ambiente e exigiria muitas infra-estruturas de transporte seguras para o fazer...  o que eles fizeram foi listar os residos e analisar a sinatura radioactiva dos ditos residos.

E ninguém avisou os Russos que a Agência Internacional de Energia Atómica podia ter feito esse trabalho de contagem dos stocks radioativos? coitados dos Russos tanto sacrifício e havia melhores maneiras de controlar os stocks radioativos da Ucrânia.

Já agora diga-me se souber, qual a utilidade dessa suposta assinatura radioactiva dos resíduos? Vá que eu hoje estou com paciência para comer cornetos com a Testa

Ok vou tentar, espero que compreendas...

A assinatura radioactiva ou mais comumente chamado de isótopo radioativo é uma assinatura do processo de enriquecimento ou de produção de qualquer material radioativo.

A partir de urânio, o minério natural é composto por mais de 99% de urânio 238, não físsil, e, portanto, menos de 1% de seu isótopo físsil, urânio 235. No entanto, é esse isótopo físsil que inicia a reação em cadeia. Processos de enriquecimento, que consistem em aumentar a proporção de urânio 235, podem ser necessários para uso civil ou militar. Os reatores que operam com urânio enriquecido requerem apenas uma taxa de enriquecimento de 3 a 5%; isso é chamado de urânio de baixo enriquecimento. Para o urânio, a qualidade militar só é alcançada com um teor de 90% de urânio 235. O urânio é, portanto, um material em proliferação apenas na medida em que as tecnologias que permitem seu enriquecimento são dominadas e usadas para fins militares.

A partir de plutônio, qualquer reator nuclear o produz, com conteúdo variável do isótopo 239, aquele envolvido em aplicações militares. A composição do isótopo 239 depende principalmente do tipo de combustível utilizado e do tempo durante o qual este combustível é colocado no núcleo do reator: de fato, quanto mais tempo um átomo de plutônio passa em um reator, maior a probabilidade de ele capturar um nêutron adicional transformando-o em plutônio 240, ou mesmo em um isótopo de maior massa atômica, é alto. No entanto, os mesmos isótopos de plutônio são inadequados para uso militar. A produção de plutônio militar requer, portanto, a remoção frequente de urânio do núcleo do reator, enquanto para a produção de eletricidade o combustível permanece no reator por vários anos.

O plutônio do combustível irradiado de certos tipos de reatores, pode, em teoria, ser usado para fazer um artefato explosivo, mas em condições questionáveis ​​de segurança e eficácia devido à sua radioatividade, o que o torna complexo de manusear. Nota-se que os Estados Unidos, a fim de tornar os estoques de plutônio militar impróprios para a fabricação de armas, lançaram um programa para transformar esse plutônio em combustível MOX que será degradado por seu uso em reatores civis de produção nuclear. Mas mesmo o MOX pode ser utilisado para bombas sujas...

Portanto, a assinatura isotopica de material radioativo vair permitir a total rastreabilidade desse material radioativo. Podemos assim saber qual é o tipo de material utilizado, como e onde foi enriquecido, onde foi produzido, em que central foi utilizado etc... cada central nuclear produz uma determinada assinatura nos seus residuos por exemplo... assinatura que é depois possivel identificar. Em caso de ataque terrorista, ou em caso de ataque nuclear, é assim possível conhecer a origem total dos materiais utilizados, em que nação foram produzidos, quem os utilizou etc.

Ok explicou muita coisa, mas a parte que eu queria que me explicasse passou muito por cima, diga-me o que é a assinatura isotópica e qual a sua utilidade para os Russos?

"diga-me o que é a assinatura isotópica?". Resposta: é a assinatura do processo de enriquecimento ou de produção de qualquer material radioativo.

"qual a sua utilidade para os Russos?". Resposta: Em caso de ataque terrorista, ou em caso de ataque nuclear, é assim possível conhecer a 100% o tipo de material radioativo, a origem completa dos materiais utilizados e em que nação foram produzidos. Mesmo que vários tipos de materiais radioativos sejam misturados e venham de países diferentes.

Errado,...

Podia ao menos ter ido a wikipedia, mas secalhar depois percebia que estava errado.

A assinatura isotópica, é basicamente a composição química de um determinado bocado de material radioativo, contudo se esse material sofrer uma alteração essa composição química (assinatura isotopica) vai ser alterada. Ou seja uma vara de combustível radioativo em diferente zonas pode ter assinatura isotopicas ligeiramente diferentes, 2 varas de combustível da mesma central podem ter assinatura diferentes, se estas varas de combustível sofrerem algum processo (serem rebentadas por dinamite) podem sofrer uma alteração na sua composição o que leva a que a sua assinatura sofra alterações.

Por isso toda essa balela dos russos terem recolhido as assinaturas isotopicas não passa disso propaganda para os mais desinformados.

Peço desculpa mas nao preciso de ir a wikipedia para preceber alguma coisa... tenho estudos suficientes!
e é o senhor que està errado...  :bang: você nao entende nada de dada... a assinatura isotopica inclui logicamente a sua composiçao quimica...
O que é que o senhor nao comprende na frase: assinatura do processo de enriquecimento ou de produção de qualquer material radioativo ???
Para poder produzir é preciso materia e para ter materia é preciso composiçao quimica... entende o nao???

Só espero que os seus estudos não seja como o outro, tirados ao domingo  :mrgreen:

Não sei se são suficientes ou não,... de qualquer forma nunca o conhecimento é demais e ao revelar que não precisa de mais está a mostrar o contrário.

Fora de brincadeiras, a assinatura isotopica não serve de nada pois ao ser usada numa dirty bomb pode e muito provavelmente vai sofrer alterações, e ao contrario do que pretende demonstrar a assinatura isotópico não identifica unicamente um bocado de material, pois ela representativa da amostra onde foi feita a analise, podendo ser ligeiramente diferente (concentrações) noutra zona do material.

Ou seja essa teoria que os Russos invadiram as centrais nucleares para recolher as assinaturas isotopica é completamente treta, até porque a Ucrânia tem mais centrais do que as que foram invadidas. Para além de que a Agência Internacional de Energia Atómica tem registos dos stocks de cada Pais.

Não quer ser rotulado mas depois vem com propaganda da treta que não tem por onde pegar.
« Última modificação: Abril 12, 2022, 06:09:00 pm por asalves »
 

*

Hammerhead

  • Analista
  • ***
  • 783
  • Recebeu: 150 vez(es)
  • Enviou: 590 vez(es)
  • +49/-3124
Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2989 em: Abril 12, 2022, 07:49:32 pm »
Mais varios modelos de T80 a chegar a Ukrania ... por um tanke destruido a Russia tem 100 a tras a espera...


E tripulações treinadas?

Tripulaçoes nao faltam...

Treinadas?

É que a Rússia já falhou a 1ª tentativa, teve que se retirar para reagrupar, se falhar agora a 2ª tentativa que desculpa vão usar?

Na minha opiniao, a primeira "tentativa" nao falhou. O objetivo era "fixar" as forças Ukranianas, cortar todas as comunicaçoes etc... fazelas utilisar um maximo de javelins e stingers tambem. Os Russos queriam era aceder a centrais nucleares aonde existem residos nucleares que poderiam ser utilisados para fazer bombas "sujas" que poderiam ser usadas contra a Russia. uma vez esses objetivos controlados, terminou a primeira fase. Agora é focus no Donbas eté este estar na sua totalidade nas maos Russas. Uma vez isso feito, vai haver uma terceira parte, conquistar de uma vez por todas Karkhiv, Odessa e o centro da Ukrania. A terceira fase pode nao acontecer, se os "peace talks" avançarem... mas ao meu ver o objetivo Russo vai ser de cortar a Ukrania em dois e a fronteira vai ser o Dnepr.

Pela sua descrição falhou, pois para fixar as forças Ucranianas perderam demasiados meios para isso, e conquistaram pouco mais do que aquilo que seria expectável (Estou a falar das regiões depois da retirada). As comunicações, não foram cortadas e o espaço aero ainda está sendo contestado, depois se há coisa que existe mais quantidade, que o stock de CC Russos é os Javelins e Stingers, em que enquanto existir Ocidente vai haver stock.

Outra que só acredita quem quer é essa piada das bombas sujas, e a prova disse é que das centrais onde os Russos se retiraram, roubaram (perdão levaram) muita coisa menos os stocks de resíduos radioativos que lá andavam.

Finalmente (para infelicidade dos Ucranianos) os Russos se aperceberam que não não tinham a capacidade que estava no papel e passaram a uma estratégia de invasão mais conservadora.

A ver vamos, se conseguem alguma coisa ou se por esta altura já os Ucranianos estão demasiado armados.

Nao acredito que a Russia iria tomar a Ukrania com so 150k soldados... a Ukrania nao é a Lettonia, a Ukrania é grande como 2x a França.
Quanto as centrais nucleares, claro que os Russos nao levaram os residos radioactivos, pois nao sao parvos... teria sido demasiado arriscado para o ambiente e exigiria muitas infra-estruturas de transporte seguras para o fazer...  o que eles fizeram foi listar os residos e analisar a sinatura radioactiva dos ditos residos.

E ninguém avisou os Russos que a Agência Internacional de Energia Atómica podia ter feito esse trabalho de contagem dos stocks radioativos? coitados dos Russos tanto sacrifício e havia melhores maneiras de controlar os stocks radioativos da Ucrânia.

Já agora diga-me se souber, qual a utilidade dessa suposta assinatura radioactiva dos resíduos? Vá que eu hoje estou com paciência para comer cornetos com a Testa

Ok vou tentar, espero que compreendas...

A assinatura radioactiva ou mais comumente chamado de isótopo radioativo é uma assinatura do processo de enriquecimento ou de produção de qualquer material radioativo.

A partir de urânio, o minério natural é composto por mais de 99% de urânio 238, não físsil, e, portanto, menos de 1% de seu isótopo físsil, urânio 235. No entanto, é esse isótopo físsil que inicia a reação em cadeia. Processos de enriquecimento, que consistem em aumentar a proporção de urânio 235, podem ser necessários para uso civil ou militar. Os reatores que operam com urânio enriquecido requerem apenas uma taxa de enriquecimento de 3 a 5%; isso é chamado de urânio de baixo enriquecimento. Para o urânio, a qualidade militar só é alcançada com um teor de 90% de urânio 235. O urânio é, portanto, um material em proliferação apenas na medida em que as tecnologias que permitem seu enriquecimento são dominadas e usadas para fins militares.

A partir de plutônio, qualquer reator nuclear o produz, com conteúdo variável do isótopo 239, aquele envolvido em aplicações militares. A composição do isótopo 239 depende principalmente do tipo de combustível utilizado e do tempo durante o qual este combustível é colocado no núcleo do reator: de fato, quanto mais tempo um átomo de plutônio passa em um reator, maior a probabilidade de ele capturar um nêutron adicional transformando-o em plutônio 240, ou mesmo em um isótopo de maior massa atômica, é alto. No entanto, os mesmos isótopos de plutônio são inadequados para uso militar. A produção de plutônio militar requer, portanto, a remoção frequente de urânio do núcleo do reator, enquanto para a produção de eletricidade o combustível permanece no reator por vários anos.

O plutônio do combustível irradiado de certos tipos de reatores, pode, em teoria, ser usado para fazer um artefato explosivo, mas em condições questionáveis ​​de segurança e eficácia devido à sua radioatividade, o que o torna complexo de manusear. Nota-se que os Estados Unidos, a fim de tornar os estoques de plutônio militar impróprios para a fabricação de armas, lançaram um programa para transformar esse plutônio em combustível MOX que será degradado por seu uso em reatores civis de produção nuclear. Mas mesmo o MOX pode ser utilisado para bombas sujas...

Portanto, a assinatura isotopica de material radioativo vair permitir a total rastreabilidade desse material radioativo. Podemos assim saber qual é o tipo de material utilizado, como e onde foi enriquecido, onde foi produzido, em que central foi utilizado etc... cada central nuclear produz uma determinada assinatura nos seus residuos por exemplo... assinatura que é depois possivel identificar. Em caso de ataque terrorista, ou em caso de ataque nuclear, é assim possível conhecer a origem total dos materiais utilizados, em que nação foram produzidos, quem os utilizou etc.

Ok explicou muita coisa, mas a parte que eu queria que me explicasse passou muito por cima, diga-me o que é a assinatura isotópica e qual a sua utilidade para os Russos?

"diga-me o que é a assinatura isotópica?". Resposta: é a assinatura do processo de enriquecimento ou de produção de qualquer material radioativo.

"qual a sua utilidade para os Russos?". Resposta: Em caso de ataque terrorista, ou em caso de ataque nuclear, é assim possível conhecer a 100% o tipo de material radioativo, a origem completa dos materiais utilizados e em que nação foram produzidos. Mesmo que vários tipos de materiais radioativos sejam misturados e venham de países diferentes.

Errado,...

Podia ao menos ter ido a wikipedia, mas secalhar depois percebia que estava errado.

A assinatura isotópica, é basicamente a composição química de um determinado bocado de material radioativo, contudo se esse material sofrer uma alteração essa composição química (assinatura isotopica) vai ser alterada. Ou seja uma vara de combustível radioativo em diferente zonas pode ter assinatura isotopicas ligeiramente diferentes, 2 varas de combustível da mesma central podem ter assinatura diferentes, se estas varas de combustível sofrerem algum processo (serem rebentadas por dinamite) podem sofrer uma alteração na sua composição o que leva a que a sua assinatura sofra alterações.

Por isso toda essa balela dos russos terem recolhido as assinaturas isotopicas não passa disso propaganda para os mais desinformados.

Peço desculpa mas nao preciso de ir a wikipedia para preceber alguma coisa... tenho estudos suficientes!
e é o senhor que està errado...  :bang: você nao entende nada de dada... a assinatura isotopica inclui logicamente a sua composiçao quimica...
O que é que o senhor nao comprende na frase: assinatura do processo de enriquecimento ou de produção de qualquer material radioativo ???
Para poder produzir é preciso materia e para ter materia é preciso composiçao quimica... entende o nao???

Só espero que os seus estudos não seja como o outro, tirados ao domingo  :mrgreen:

Não sei se são suficientes ou não,... de qualquer forma nunca o conhecimento é demais e ao revelar que não precisa de mais está a mostrar o contrário.

Fora de brincadeiras, a assinatura isotopica não serve de nada pois ao ser usada numa dirty bomb pode e muito provavelmente vai sofrer alterações, e ao contrario do que pretende demonstrar a assinatura isotópico não identifica unicamente um bocado de material, pois ela representativa da amostra onde foi feita a analise, podendo ser ligeiramente diferente (concentrações) noutra zona do material.

Ou seja essa teoria que os Russos invadiram as centrais nucleares para recolher as assinaturas isotopica é completamente treta, até porque a Ucrânia tem mais centrais do que as que foram invadidas. Para além de que a Agência Internacional de Energia Atómica tem registos dos stocks de cada Pais.

Não quer ser rotulado mas depois vem com propaganda da treta que não tem por onde pegar.

Ai meu deus  ::) ... nunca disse que nao preciso de aprender mais, a propria vida é uma aprentissagem em continuo, estamos sempre a aprender. So disse que tinha estudos suficientes que me permitem falar sobre o assunto, nada mais. As suas interpretações estão erradas.

Entao agora diga-me la, quais sao as alteraçoes devido a explosao de uma "dirty bomb", capaz de alterar a assinatura isotopica de um material radioativo ???

Outra pergunta. Sim a Ukrania tem varios reatores nucleares no activo... agora, aonde é que a Ukrania faz stock dos seus residos nucleares???

Va la a wikipedia ver se encontra as respostas...

Para terminar a AIEA nao é uma agencia fiavel... é antes de tudo uma organizaçao comandada pelos britanicos e USA. Se for preciso posso aqui relembrar como esta perdeu toda a sua credibilidade quando ela obedeceu, olhos fechados, às mentiras americanas durante a invasão do iraque e as famosas armas de destruição maciças que Saddam Hussein estava a preparar e que até hoje nunca foram encontradas.

Por favor...
« Última modificação: Abril 12, 2022, 08:01:07 pm por Hammerhead »
O verdadeiro sinal de inteligência não é o conhecimento, mas sim a imaginação.

 

*

LuisPolis

  • Especialista
  • ****
  • 1113
  • Recebeu: 390 vez(es)
  • Enviou: 565 vez(es)
  • +179/-2212
Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2990 em: Abril 12, 2022, 08:46:53 pm »
Parece-me que os tanques que a NATO está a enviar são piores que os que já em serviço na Ucrania.
Tanque T72M Polaco:
« Última modificação: Abril 12, 2022, 08:48:10 pm por LuisPolis »
 

*

Malagueta

  • Analista
  • ***
  • 658
  • Recebeu: 174 vez(es)
  • Enviou: 229 vez(es)
  • +139/-101
Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2991 em: Abril 12, 2022, 09:11:29 pm »
« Última modificação: Abril 12, 2022, 09:12:59 pm por Malagueta »
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7493
  • Recebeu: 974 vez(es)
  • +4596/-871
Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2992 em: Abril 12, 2022, 09:14:14 pm »
Parece-me que os tanques que a NATO está a enviar são piores que os que já em serviço na Ucrania.
Tanque T72M Polaco:


Parece haver duas visões sobre o que fazer.

De um lado
A Ucrânia precisa de armas que já tem e que sabe utilizar, logo é necessário encontrar tanques T-72 para dar aos ucranianos.
Tudo muito bonito, mas carros em depósito não estão necessariamente operacionais. Além disso, há o problema das munições em grande quantidade que são necessárias e as peças de reposição. Um tanque é uma fonte de problemas e os tanques russos não foram nunca conhecidos pela sua extraordinária durabilidade. Logo, peças, peças, peças e mais peças.
Pior ... Um M-84 croata não utilza os mesmos sistemas dos T-72 polacos, embora utilizem a mesma munição de 125mm.
Em alguns casos, os T-72 receberam armas ligeiras de calibre 7.62 ou 12.7
Tudo isto precisa tempo, muito tempo e tempo é coisa que não há.

Do outro lado
A Ucrânia precisa de armas ocidentais, porque só essas podem ser fornecidas num conflito longo.
Esta é a tese que defende o envio para a Ucrânia de carros de combate como o Leopard-1 com peça principal de 105mm e eventualmente mesmo restos de M-60 que pudessem ser desenterrados. A Ucrânia já começou a adquirir peças de artilharia auto-propulsada de 155mm mas as suas reservas de munição são essencialmente calibre 152mm russo
O mesmo se aplica às armas ligeiras.
E neste, como no cenário anterior não há tempo.

Demora meses a treinar uma equipa para fazer a manutenção a um carro de combate ... para não falar de aviões ...
Há rumores de que haveria pilotos ucranianos nos Estados Unidos em treino, mas a complexidade de que se reveste a introdução de um novo avião de combate numa força aérea é qualquer coisa de gigantesco.

Do lado russo, não há falta de tanques (ainda que ultrapassados) nem munições antigas.
Há no entanto problemas de outro tipo que não são menos difíceis de resolver.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7493
  • Recebeu: 974 vez(es)
  • +4596/-871
Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2993 em: Abril 12, 2022, 09:34:34 pm »
As interrupções são tantas que as coisas acabam por não se discutir por causa do troll de serviço a colocar imagens e copy pastes sobre detritos nucleares, dos quais obviamente não entende nada ...

Os polacos têm dois tipos de tanque T-72

232 x PT-91 «Twardy» ou T-72 reforçado
329 x T-72A / T-72M1 mais antigos.

A versão que está na foto é de um T-72A (que na versão de exportação é chamada de T-72M1)

É o esperado e provavelmente o mais adequado
Não sei se o carro é Polaco ou de outro país, mas para fornecer à Ucrânia é o que faz mais sentido. O problema é que é preciso tempo para aplicar a blindagem reactiva, mas os ucranianos têm experiencia nisso.
Para utilização defensiva a camada de blindagem reativa do tanque é menos importante, porque o tanque estará escondido e dispara de uma posição pré-preparada.
Para avançar em campo aberto é que é importante a blindagem...
Mas mesmo aí, os mísseis anti-tanque são devastadores contra este tipo de carro. Mesmo os T-90 que era suposto terem blindagem composta mostraram ser fracos.

O importante aqui é realmente a peça principal.

Há uma viatura que dava jeito aos ucranianos... Seriam os T-55 modificados por Israel chamados "Achzarit"
De perfil super baixo e sem peça principal, com espaço para infantaria que poderia utilizar os mísseis A/T com mais segurança.


Um update, há notícias a indicar que cerca de uma centena de carros T-72M1 (r) polacos estarão na região da Bacia do rio Don. Estes carro no entanto, segundo as notícias (que não tenho como confirmar) estarão equipados com um sistema IR que pode ser especialmente importante se os ucranianos puderem utilizar a vantagem que possuem em termos de equipamentos de visão nocturna (ainda que não acredite muito nessa possibilidade)
« Última modificação: Abril 12, 2022, 09:46:38 pm por papatango »
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Malagueta

*

Malagueta

  • Analista
  • ***
  • 658
  • Recebeu: 174 vez(es)
  • Enviou: 229 vez(es)
  • +139/-101
Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2994 em: Abril 12, 2022, 10:00:33 pm »
#Ukraine: Footage showing Ukroboronprom staff repairing captured Russian armour for reuse by UA forces- we can see T-72B3 Obr 2016 & BMD-4M (As well as BTR-82A in the background) being prepared. Interestingly, they note that they have to swap Russian comms systems to Ukrainian. https://t.co/pbxeC7ZH8T

https://twitter.com/UAWeapons/status/1513786537737166855?t=1evJ7x7mS9lDG58BtJKigg&s=19

Traducao

https://twitter.com/mdmitri91/status/1513614248978567175?t=3vpSl5Rjps8i8qzqhmwdVg&s=09
« Última modificação: Abril 12, 2022, 10:06:01 pm por Malagueta »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Srgdoido

*

nelson38899

  • Investigador
  • *****
  • 5356
  • Recebeu: 739 vez(es)
  • Enviou: 734 vez(es)
  • +509/-2608
Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2995 em: Abril 13, 2022, 09:08:57 am »
Fica aqui uma possibilidade, acho que vem aí F16 para a ucrânia e mais não digo.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

*

LuisPolis

  • Especialista
  • ****
  • 1113
  • Recebeu: 390 vez(es)
  • Enviou: 565 vez(es)
  • +179/-2212
Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2996 em: Abril 13, 2022, 09:33:48 am »
No rescaldo desta desgraça toda, a China envia para a Sérvia um sistema de defesa aérea (HQ-22) e faz enviando aviões da Força Aerea em formação (o sistema foi enviado todo de uma vez). O mundo mudou.
 

*

Hammerhead

  • Analista
  • ***
  • 783
  • Recebeu: 150 vez(es)
  • Enviou: 590 vez(es)
  • +49/-3124
Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2997 em: Abril 13, 2022, 10:01:28 am »
Militares ucranianos capturados ...


Sladkov: Okay, can anybody tell me, is there a chemical weapon were used against you?
Crowd: No
Sladkov: No really, because i really need to know
Crowd: No, not used
Sladkov: So no headache, vomit or losing of coordination?
Crowd: No
Sladkov: Okay, how you've been captured?
Crowd: We surrendered by our own

Sladkov: Any officers here? Raise your hands.
some of them raised
Sladkov: What's your position?
1st officer: chief of communications
Sladkov: Okay, get it
2nd officer: giberish on ukrainian
Sladkov: What?
2nd officer: Deputy officer
Sladkov: Is there such a position?
2nd officer: Yes
Sladkov: Wow. Colleague, I, too, graduated from a political school. Which one did you graduate from?
2nd officer: I am not a specialist...
Sladkov: Okay, uhm, how do people feel and why did they go for the breakthrough?
2nd officer: At the brigade commander's command
Sladkov: Name me the brigade commander
2nd officer: Colonel Baranyuk
Sladkov: Colonel Baranyuk? Okay, introduce yourself, please.
2nd officer: Major Chorniy
Sladkov: Okay, major. State of morale of the unit before coming out?
2nd officer: 3
Sladkov: On 3, right? Look, Ammunition, provisions, condition of weapons? Rate it.
2nd Officer: Uhm, its almost empty...

Sladkov: Okay, any other officers?


Sladkov: All the other soldiers are privates here? Who are you?
Soldier: Senior Sergant
Sladkov: What was your position?
Soldier: Commander of the squad of the REW suppression complex.
Sladkov: Where were you trained?
Soldier: I haven't got it yet, I've just transferred to the unit
Sladkov: Okay, what was your position were before then?
Soldier: I worked on an anti-aircraft rig, as an operator
Sladkov: Anti-aircraft rig? Which one? ZU-22?
Soldier: 23-2
Sladkov: 23-2, Shilka?
Soldier: No
Sladkov: Which one then?
Soldier: 23-2
Sladkov: Okay, already used on aircraft?
Soldier: No
Sladkov: On the ground units?
Soldier: Yes, but i weren't working here, i were transferred on that moment.
Sladkov: Okay, i get it.


Sladkov: Mechanics and drivers here? Raise your hands.
raised hands
Sladkov: Okay, what's your name?
Soldier: Oleg
Sladkov: Surname?
Soldier: Chupranchyuk
Sladkov: What?
Soldier: CHU-PRAN-CHYUK
Sladkov: Where are you from?
Soldier: Kirovogradskaya oblast'
Sladkov: Where from exactly?
Soldier: Novoukrainka
Sladkov: Novoukrainka, okay, tell me please, what kind of machinery was it on, was it tucked in and...
Soldier: giberrish on ukrainian
Sladkov: on ukrainian On russian, please
Soldier: I only stand on the driver's seat, I don't know about technology
Sladkov: Okay, and you?
2nd Soldier: ukrainian I'm driver too
Sladkov: I didn't hear you
2nd Soldier: switch to russian I'm driver too
Sladkov: Ah, are you on wheeled vehicles?
2nd Soldier: I were driving Ural
Sladkov: Ural?
2nd soldier: ukrainian My vehicle is not combat ready, just driving
Sladkov: Ne bege you mean not combat ready? (Clarifies the correctness of the translation)
2nd Soldier: Yes, it were for write-off
Sladkov: Okay, i get it.


Sladkov: Okay, i have a question: Who surrendered by himself, and who did it during action?
silence
Sladkov: Guys, don't be quiet...
Crowd: We surrendered by ourselves
Sladkov: How? You were going out not even raise your hands, you were trying to pass through.
Soldier: Yes sir, we got under heavy fire.
Sladkov coming closer
Sladkov: So, okay, moved out the convoy, started shooting at YOU, firing at you
Soldier: Yes sir...
Sladkov: ...and then? What was your next move?
Soldier: We're trying to go on foot, because vehicles were destroyed and also there was no way to pass on the road. And in the forest - we were surrounded and we had to surrender...
Sladkov: What's your name?
Soldier: Dmitry
Sladkov: Dim, your surname
Soldier: Gashev
Sladkov: What?
Soldier: Gashev.
Sladkov: Okay, what is your position?
Soldier: I'm from REW too
Sladkov: Okay, i get it. What is REW means? Station operator or what?
Soldier: Well, uhm, yeah - station operator.
Sladkov: Look, how many people were with you alive here, and how many died?
Soldier: I'm pretty sure that there was a three killed. One of them being shelled, immidiately killed. Another one were shot. And the third one were got by shrapnel. There were 13 alive. Group from 13-15 people. We have to surrender because we were surrounded.
Sladkov: I get it, where did you?
Soldier: I don't know i was just following a man, that know where to go. So, i'm...
Sladkov: So you just don't have an objective?
2nd Soldier: giberrish
Sladkov: A?
2nd soldier: We were just escaping the shelling
Sladkov: Ah, i get it. So you actually spreading out and escaping? Okay

Sladkov: Right, so... I want to ask you something, Deputy officer. How were people prepared for the breakthrough?
DO: An hour before we left, they said we were going to go out, showed the cars and told us to pack our things, and for a certain time...
Sladkov: Were there someone, who disagree?
DO: No, we just wanted to survive it all and get out as soon as possible
Sladkov: Then why just don't surrendered then? If you surrendered earlier, you were in warm now.
DO: It's just that no one has said anything before about who you can surrender to...get by with an offer than a bullet
Sladkov: Okay, What is the base unit here?
Crowd: REW
Sladkov: Oh, so all of you here are a Radio electronic warfare
Crowd: Most of us, yeah
Sladkov: Okay, so some of you made it back to the base. How many of you left out there in the base?
Soldier: ukrainian We don't know
Sladkov: No, what do you mean? Instead of you, what unit also here fighting? Or it's only REW were fighting? Out there in the factory.
Soldier: There were no one left, everyone got out.
Sladkov: What do you mean by "no one"?
Soldier: So it is, everyone escapes
Sladkov: Okay, so you REW guys just holding this district, am i right?
Soldier: No
Sladkov: Then who were fighting?
2nd Soldier: There's a combat units for this...
Sladkov: So, they still there?
2nd Soldier: Yeah, i think.
Sladkov: What battalion? What unit?
Soldier in background: 1st battalion...
Sladkov: Okay, so this is the 36th Brigade, 503 is a separate battalion. And the second separate one, and first is a part of the 36th?
Crowd: No
Sladkov: How many in 36-s?
Crowd: One
Sladkov: One?
Soldier: One here, and 501st, 503d and 1st.
Sladkov: Ah, i get it. So, only 4 battalions. Are they still there?
Crowd: someone agrees we don't know. We all escaping.
Sladkov: On those who survived - you're not informed?
Crowd: No...
Sladkov: I get it.

Sladkov: Okay, is there anyone injured?
raised hand
Sladkov: What's your name?
Soldier: Andrey.
Sladkov: Andrusha, you surname
Soldier: Gavrish
Sladkov: Gavrish?
Soldier: Yes
Sladkov: What is your injury?
Soldier: Shrapnel, perforated wound.
Sladkov: Do you got any medical attention?
Soldier: Yes, your guys gave me medical attention
Sladkov: Do you need a painkillers
Soldier: No, just bandaging.
Sladkov: Have you been injected with something?
Soldier: No, i did it myself.
Sladkov: Cleaned your wounds?
Soldier: Yes, but i need it again.
Sladkov: Anyone else injured?
raised hand
Sladkov: Where?
2nd Soldier: Shrapnel, on the rib.
Sladkov: Shrapnel? Are you bandaged?
2nd Soldier: Yes
Sladkov: By whom?
2nd soldier: Your guys helped me, bandaged me and gave me a painkillers. I'm fine
Sladkov: So you get them, what exactly injected? Promidol?
2nd Soldier: ukrainian i didn't saw it i don't understand what he saying next, he's so quiet
Sladkov: Where are you from?
2nd Soldier: Melechina
Sladkov: Where from exactly? In Hmelechina
2nd soldier: Hmelechina, Hmelnitsky Rayon
Sladkov: Where exactly? From Dubov?
2nd Soldier: gibberish
Sladkov: Do you know the road there, in Khmelnitsky?
2nd soldier: From Dubov, yes...
Sladkov: Beerhouse

Sladkov: Okay, guys. Let me just pass through, not to step on the matrasses. Who's injured? What is is with you?
Soldier: Bullet wound
Sladkov: What?
Soldier: Bullet wound
Sladkov: I get it, you bandaged?
Soldier: Yes
Sladkov: Injected something?
Soldier: No, just treat my wound

Sladkov: Okay, introduce yourself.
Soldier: Senior Sergant Verenets, Alexey
Sladkov: Lesh, head injury?
Soldier: No, just a scratch
Sladkov: What is your injury then?
Soldier: I don't have any
Sladkov: Look, half of your face is swelled, what happened?
Soldier: When we were on Ural, we crashed in the bushes and everything become a total mess
Sladkov: I get it, Your position?
Soldier: Driver

Sladkov: Okay, what happened to you? Woah
Soldier: Sharpnel on the leg, and shoulder...
Sladkov: What was your position?
Soldier: Senior operator...
Sladkov: Look, all of your unit is REW, i see. What is it...?
Soldier: perforated injury?
Sladkov: Perforated injury? Sharpnel or bullet?
Soldier: Shrapnel
Sladkov: I get it, who give you a medical treatment?
Soldier: First, it was my medic and then yours
Sladkov: What our medics did? Injected painkillers, treat your wound?
Soldier: Injected and clean my wound and get rid of shrapnel
Sladkov: Get rid of sharpnel
Soldier: One got out, but another one still here.
Sladkov: Shrapnel from what? VOG or bigger?
Soldier: its small, 82...
Sladkov: Look, 82... Is your veins alright?
Soldier: I dont know...
Sladkov: You crotch is alright?
Soldier: Yes...

Sladkov: Okay. You?
Soldier: Under shoulder
Sladkov: Under shoulder, right?
Soldier: Shrapnel injury
Sladkov: Who give you a medical treatment?
Soldier: Your guys...
Sladkov: Can you get a medical treatment out there by any chance?
Soldier: No, there was a chaos out there, everyone escaped.
Sladkov: I get it. Good.

Sladkov: So it's clear, these guys are all captured in action. Basically. They say they surrendered, but under fire. So we can assume it's not a voluntary surrender. So far. Well, it'll be handled, I guess.
« Última modificação: Abril 13, 2022, 10:13:15 am por Hammerhead »
O verdadeiro sinal de inteligência não é o conhecimento, mas sim a imaginação.

 

*

LuisPolis

  • Especialista
  • ****
  • 1113
  • Recebeu: 390 vez(es)
  • Enviou: 565 vez(es)
  • +179/-2212
Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2998 em: Abril 13, 2022, 10:12:07 am »

Pergunta idiota: É assim tão complicado um CIWS abater um drone?
O alcance efectivo é muito baixo e toda a arquitectura está concebida para assumir que o drone vem ter com o alvo. O drones como o TB2 voam muito acima do alcance (para se chegar a uma solução de tiro) e lançam um projectil de ainda mais dificil detecção por ser muito pequeno.

 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7493
  • Recebeu: 974 vez(es)
  • +4596/-871
Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2999 em: Abril 13, 2022, 10:20:41 am »



NOTA

os trolls são pagos à peça e ao centimetro, esperando respostas dentro de respostas dentro de respostas,
O objetivo é atingir o minimo de posts diários necessário para garantir o pagamento

Os trolls utilizam normalmente várias contas que servem de contraponto, comentando e levando outros a cair na armadilha.
Na falta de moderação, a única forma de evitar este tipo de comportamento é não ligar.


E em circunstancia alguma fazer "quote" sem cortar parte do texto editando-o.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...