Guerra na Ucrânia

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Lusitan

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2490 em: Março 25, 2022, 11:28:35 am »
Essa do Zelensky estar calmamente a beber café em Kiev só me lembra este trollanço

https://twitter.com/shen_shiwei/status/1507206544173068290



Ás vezes fico com a sensação de que vocês não sabem em que país é que vivem

Eu acho é que nem sequer estão no Universo certo.... ou se calhar sou eu......
Que vives num universo paralelo já era de conhecimento geral...
 

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PTWolf

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2491 em: Março 25, 2022, 12:03:31 pm »
De acordo com o Nuno Rogeiro:

Citar
UM DESASTRE AINDA MAIOR
O desastre para a componente anfíbia da Esquadra Russa do Mar Negro foi ainda maior do que o esperado, depois do ataque de forças combinadas ucranianas ao porto ocupado de Berdyansk, dia 24 de Março, às 7 horas locais.
O navio Saratov (Classe Jacaré/Tapir P1171) ficou completamente destruído, e os Caesar Kunikov e Novocherkassk (Classe Ropucha) foram danificados, o primeiro com gravidade (foto).
Quanto ao «gémeo» do Saratov, o Orsk, foi também atingido, ainda sem se saber a extensão do problema.
Trata-se de 1/3 da capacidade de desembarque da Frota, se contarmos com os navios já presentes, a partir de Sebastopol, e com os que entraram pouco antes da Turquia fechar os estreitos dos Dardanelos (1 Ivan Gren +5).
 

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Viajante

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2492 em: Março 25, 2022, 12:34:43 pm »
Forças ucranianas avançam junto a Kiev em contra-ataque aos russos

Ofensiva ucraniana em Makariv e Irpin ameaça deixar isoladas as forças russas mais próximas da capital.



As forças russas que há várias semanas tentam sem êxito cercar Kiev estavam esta quinta-feira em risco de ficarem, elas próprias, cercadas pelas tropas ucranianas, que nos últimos dias lançaram um feroz contra-ataque a oeste da capital, num sinal claro de que a iniciativa militar parece estar agora do lado do Exército ucraniano.

Depois de terem retomado a cidade de Makariv, 60 quilómetros a oeste de Kiev, as forças ucranianas anunciaram esta quinta-feira terem recuperado também o controlo de Moschun, a norte da capital, e parte da devastada cidade de Irpin, num aparente movimento de ‘pinça’ que visa cercar as forças russas a oeste de Kiev e isolá-las da coluna militar que se estende para Norte, impedindo assim que sejam reabastecidas de comida, combustível e munições. As tropas russas terão sido igualmente obrigadas a recuar na autoestrada que liga Kiev e Chernihiv, a leste da capital.

Paralelamente, o Exército ucraniano lançou vários contra-ataques localizados no Sul do país, principalmente junto a Mykolaiv e Kherson, e reclamou ter destruído com um míssil o navio de desembarque anfíbio russo ‘Orsk’, ancorado no porto de Berdyansk. Vários vídeos mostram o navio a arder após o ataque.

A NATO estima que as tropas russas já sofreram mais de 40 mil baixas - entre militares mortos, feridos e capturados - desde o início da invasão, o que equivale a cerca de um quarto das forças mobilizadas.

https://www.cmjornal.pt/mais-cm/especiais/guerra-na-ucrania/detalhe/forcas-ucranianas-avancam-junto-a-kiev-em-contra-ataque-aos-russos?ref=DET_CarrosselNoticiasHP
 

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Nuno Bento

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2493 em: Março 25, 2022, 12:48:47 pm »
A ser verdade 40.000 baixas é uma desgraça para a Russia!

Forças ucranianas avançam junto a Kiev em contra-ataque aos russos

Ofensiva ucraniana em Makariv e Irpin ameaça deixar isoladas as forças russas mais próximas da capital.



As forças russas que há várias semanas tentam sem êxito cercar Kiev estavam esta quinta-feira em risco de ficarem, elas próprias, cercadas pelas tropas ucranianas, que nos últimos dias lançaram um feroz contra-ataque a oeste da capital, num sinal claro de que a iniciativa militar parece estar agora do lado do Exército ucraniano.

Depois de terem retomado a cidade de Makariv, 60 quilómetros a oeste de Kiev, as forças ucranianas anunciaram esta quinta-feira terem recuperado também o controlo de Moschun, a norte da capital, e parte da devastada cidade de Irpin, num aparente movimento de ‘pinça’ que visa cercar as forças russas a oeste de Kiev e isolá-las da coluna militar que se estende para Norte, impedindo assim que sejam reabastecidas de comida, combustível e munições. As tropas russas terão sido igualmente obrigadas a recuar na autoestrada que liga Kiev e Chernihiv, a leste da capital.

Paralelamente, o Exército ucraniano lançou vários contra-ataques localizados no Sul do país, principalmente junto a Mykolaiv e Kherson, e reclamou ter destruído com um míssil o navio de desembarque anfíbio russo ‘Orsk’, ancorado no porto de Berdyansk. Vários vídeos mostram o navio a arder após o ataque.

A NATO estima que as tropas russas já sofreram mais de 40 mil baixas - entre militares mortos, feridos e capturados - desde o início da invasão, o que equivale a cerca de um quarto das forças mobilizadas.

https://www.cmjornal.pt/mais-cm/especiais/guerra-na-ucrania/detalhe/forcas-ucranianas-avancam-junto-a-kiev-em-contra-ataque-aos-russos?ref=DET_CarrosselNoticiasHP
 

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Lightning

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2494 em: Março 25, 2022, 12:57:25 pm »
Ainda vai ser condecorado... o Putin.

Mesmo não sendo por vontade da Europa, mas a maneira mais fácil de diferentes pessoas ou países se unirem desde à séculos, é terem um inimigo comum.
 

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mafets

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« Última modificação: Março 25, 2022, 02:45:50 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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nelson38899

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2496 em: Março 25, 2022, 02:49:06 pm »
40 000 baixas não, mas 18000 acredito.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Malagueta

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2497 em: Março 25, 2022, 03:25:00 pm »
Illia Ponomarenko 🇺🇦
@IAPonomarenko
Sources, including guys on the ground, say the town of Lukyankovka in Kyiv Oblast has been taken back from Russians.
This means Ukrainian forces have advanced 10-13 km along the key H-07 highway running east to Sumy



Ukrainian military confirm the elimination of LTG Yakov Rezantsev, Russia’s 49th CAA commander, in Chornobaivka near Kherson.
Russia is unlikely to confirm — but if he’s alive, let them just show the general verifiably alive and well.
 

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Daniel

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2498 em: Março 25, 2022, 03:56:41 pm »
Eu estou muito preocupado com a evolução deste conflito. Eu era um dos que não acreditava numa invasão ; depois do que aconteceu já acredito em todas as possibilidades. Alguém aqui descarta a possibilidade de uma guerra total ?

Não tenho conhecimento de medidas por parte do nosso governo para antecipar o que quer que seja, no entanto está na altura de as tomar.

É tarde demais para nos rearmarmos mas não é tarde para reforçar a Proteção civil e as forças de segurança. Não vejo nada, absolutamente nada apesar de uma ação contra Portugal em caso de conflito generalizado ser provável, ou não fosse Portugal uma das portas de entrada para os reforços da OTAN.

Estou a pensar nos nossos arquipélagos, algumas das ilhas a única guarnição que têm é uma pequena força da GNR.  Proteção Civil e GNR (esta força está presente em todo o território) devem ser de imediato reforçados .

Caso a coisa tome um rumo muito perigoso, faria tudo o sentido essas unidades serem reforçadas não só com mais pessoal mas também outro tipo de equipamento, coletes capacetes mp5's g3 etc, e por a polícia marítima em conjunto com a GNR a patrulhar os nossos portos e praias (continente e ilhas), além de ter por exemplo uma companhia de paras ou força de fuzileiros em alerta além das forças militares das regiões autónomas.
Mas hoje foi dia de passear por Bruxelas e ver a bola

Também gostaria de pensar que o governo é visionário a antecipar esses problemas, mas a ser verdade o que já foi escrito aqui, que a prioridade é dar melhores condições salariais ao pessoal e nem pensar em gastar dinheiro no reequipamento da defesa, é caso para dizer, a ser verdade, que o governo é composto por inimigos do próprio país!!!!!!

Estão a ver o Medina a cortar nas transferências para a TAP (onde por acaso, só por acaso, trabalha a esposa)?

Vamos ver as decisões estratégicas dos nossos "visionários".
Estamos recordados de à meses atrás termos encerrado as centrais a carvão e gás que protegiam a produção de energia, não estamos? Ainda por cima acabou o contrato, podia ser renegociado um valor por kw/h mais económico!!!!!

Estratégia neste caso só o que calha aos camaradas (€)

Fechar as centrais a carvão foi um erro, já pensava assim antes do conflito. Penso que essa decisão é reversível em caso de necessidade, não ?

Antecipar na medida das nossas possibilidades, seria :

- equipar e formar a Proteção Civil  (Bombeiros Voluntários, policias...) nas áreas NBQ.

- preparar refúgios nas localidades, dotados de reservas alimentares, medicamentos, posto de socorro... Algumas aldeias particularmente expostas aos riscos de incêndio já estão dotadas de abrigos, ... seria estender esta ideia a todo o território.

- criar uma organização, algo nos moldes da extinta Legião Portuguesa ou da Guarda Nacional americana, composta de voluntários com duas capacidades :  a de proteção civil e a de segurança de proximidade com a missão de  manter a ordem publica, reprimir  saqueadores, anular sabotadores, etc

- dotar a GNR com armas anticarro e mísseis AA portáteis.  Na ilha do Corvo , p.ex. uma unidade da Guarda equipada com Javelin e Stinger poderia fazer face a um desembarque de fuzileiros ou a um grupo de comandos helitransportados, pelo menos tentar ganhar o tempo necessário até à intervenção de uma força do Regimento de guarnição e ou da Marinha.
Criar uma formação de contra-comando, destinada a formar o pessoal de segurança à luta contra as ações comando.

- Criar a Norte, Centro e Sul do território, assim como nos arquipélagos, Centros de socorro especializados. Estes Centros seriam guarnecidos com pessoal médico e paramédico aposentados que seriam chamados para servir em caso de catástrofe.

- no panorama atual, mesmo um grupo de clandestinos consegue desembarcar na nossa costa, temos que nos equipar para prevenir desembarques e infiltrações de pequenos grupos.

No caso de conflito generalizado, a Rússia não estará sozinha. Existe a potencial ameaça de, p.ex. um país da Africa do Norte, desembarcar forças nas ilhas mais expostas.

Alemanha prepara manutenção de centrais a carvão para substituir gás russo
https://www.tsf.pt/mundo/alemanha-prepara-manutencao-de-centrais-a-carvao-para-substituir-gas-russo-14710418.html
Citar
OGoverno alemão anunciou esta quinta-feira a possibilidade de "suspender" o encerramento de algumas centrais a carvão para substituir o gás russo, mas mantém o objetivo de deixar esta energia fóssil em 2030.

No comment..  :snipersmile:
 

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Daniel

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2499 em: Março 25, 2022, 04:07:22 pm »
A França envia três dos seus quatro submarinos nucleares
https://www.blick.ch/ausland/zur-abschreckung-russlands-frankreich-schickt-drei-seiner-vier-atom-u-boote-los-id17347965.html
Citar
O exército francês tem quatro submarinos nucleares. Enviou agora três deles em manobras. A França está assim a aumentar significativamente o alerta e a prontidão operacional das suas forças nucleares. Um aviso para Moscovo.

O Presidente da França Emmanuel Macron (44) não confirmou a submersão do terceiro submarino. Mas não é habitual que nem os militares nem o chefe de Estado comentem tais acções.

A França já tinha activado um segundo submarino pouco depois da invasão russa da Ucrânia ter começado. Agora o terceiro - e último que pode actualmente ser destacado - está a seguir. Porque um submarino tem sempre de ser examinado e revisado na doca.
 

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dc

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2500 em: Março 25, 2022, 04:12:37 pm »
- no panorama atual, mesmo um grupo de clandestinos consegue desembarcar na nossa costa, temos que nos equipar para prevenir desembarques e infiltrações de pequenos grupos.

No caso de conflito generalizado, a Rússia não estará sozinha. Existe a potencial ameaça de, p.ex. um país da Africa do Norte, desembarcar forças nas ilhas mais expostas.

Isso acontece em quase qualquer país, o risco de desembarque de clandestinos, mesmo antes do panorama actual. O mais importante aqui, é aumentar a capacidade de vigilância, com recurso, por exemplo, a UAVs, e a capacidade de intervir seja com navios de patrulha e lanchas de fiscalização devidamente equipadas, seja através de uma maior mobilidade aérea que permita colocar forças terrestres em pontos onde sejam necessárias.

E sim, a Rússia não estará sozinha, mas dos países do Norte de África, não são muitos os que estão do lado deles. Mais depressa vemos a Argélia e Marrocos à batatada, do que um destes invadir um arquipélago português ou espanhol. E mesmo tomando isso como possibilidade, previne-se com meios aéreos e navais realmente capazes e dissuasores, pois é do nosso interesse prevenir de todo qualquer incursão deste tipo.
 
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2501 em: Março 25, 2022, 04:28:04 pm »
https://observador.pt/liveblogs/lideres-europeus-reconhecem-aspiracoes-europeias-de-kiev-mas-aguardam-parecer/#liveblog-entry-566134-scroll

Comandante russo terá sido atropelado pelas suas próprias tropas
O comandante russo Medvechek, que comandava a 37ª Brigada de Fuzileiros Motorizados, terá sido atropelado pelas suas próprias tropas, avança a Sky News que cita fonte do Ocidente.

A brigada terá decidido atropelar o comandante pelas “muitas perdas” que estava a sofrer na Ucrânia. “Isso dá-nos uma ideia dos desafios morais que as forças russas estão a enfrentar”, acrescenta fonte do Ocidente ao órgão britânico.

Há 39m
15:47



Rússia diz que primeira fase da operação na Ucrânia está quase concluída e vai agora concentrar-se em Donbass
Esta sexta-feira, o ministério da Defesa russo, citado pela Reuters, disse que a primeira fase da operação militar na Ucrânia estava praticamente concluída e que o país iria agora concentrar-se em “libertar” por completo a região do Donbass.

“Os principais objetivos da primeira etapa da operação foram de um modo geral alcançados”, disse Sergei Rudskoi, adjunto do chefe de Estado-Maior das Forças Armadas.

Rudskoi afirmou ainda que “o potencial de combate das Forças Armadas da Ucrânia foi consideravelmente reduzido”, o que permitirá à Rússia “concentrar esforços” para “ alcançar o objetivo principal, a libertação do Donbass”.

O ministério da Defesa disse ainda que os separatistas apoiados pela Rússia controlam agora 93% da região de Luhansk e 54% da região de Donetsk — as duas áreas que compõem o Donbass.

Há 2h
14:41


Forças russas isolaram a cidade de Chernihiv
A cidade de Chernihiv , no norte da Ucrânia , foi isolada pelas forças russas. De acordo com a Reuters, o anúncio foi feito pelo governador regional.

“A cidade foi condicionada e operacionalmente cercada pelo inimigo”, assegurou Viacheslav Chaus, referindo que a cidade está sob fogo de artilharia e aviões de guerra.
« Última modificação: Março 25, 2022, 04:33:49 pm por Malagueta »
 

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Daniel

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2502 em: Março 25, 2022, 04:44:32 pm »
O chefe da Syngenta, Fyrwald, adverte para o fracasso das colheitas na Ucrânia e na Rússia: "O risco de fome é grande".
https://www.msn.com/de-ch/finanzen/wirtschaft/syngenta-chef-fyrwald-warnt-wegen-ernteausf%C3%A4llen-in-ukraine-und-russland-das-risiko-einer-hungersnot-ist-gross/ar-AAVuDXF?ocid=msedgdhp&pc=U531

Citar
A guerra contra a Ucrânia está a virar tudo de cabeça para baixo. Agora Erik Fyrwald (62), chefe do produtor de sementes Syngenta, diz numa entrevista com "Bilanz": "Não sei se todos sabem quão perto o mundo estava de uma grave crise alimentar, mesmo antes da guerra. A guerra torna isso muito pior".

O risco de fome é grande", diz Erik Fyrwald agora sobre os dramáticos fracassos das colheitas na Ucrânia e na Rússia. Para ele é claro: "A prioridade é a segurança dos nossos 730 empregados. Já ajudámos mais de 100 famílias a fugir. Pagamos ao nosso povo extra e mais cedo, ajudamos com os preparativos, apoiamos as organizações de ajuda no terreno.

Mas a sua maior preocupação é outra: "Será que as sementes chegarão aos agricultores, e será que os agricultores chegarão às sementes no solo?" Porque os factos são dramáticos. 25 por cento do trigo mundial vem da Ucrânia e da Rússia, 50 por cento dos girassóis da Ucrânia, 40 por cento dos fertilizantes potássicos da Rússia e da Bielorrússia. Uma vez que as perdas de produção levam a aumentos de preços, muitos países e organizações de ajuda poderão pagar menos alimentos do que anteriormente, de acordo com o chefe da Syngenta.

Fyrwald está convencido de que um preço elevado do pão tem um elevado potencial explosivo. Os preços elevados do pão são sempre o gatilho para a agitação política. A proposta de Fyrwald para resolver o problema: as empresas, ONG e governos devem cooperar mais estreitamente, por exemplo, na regulamentação de sementes e pesticidas. (pbe)

Aqui está um grande problema, mais esta guerra durar pior vai ser, inclusive nalguns países já começa a faltar alguns produtos nas prateleiras.
 

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legionario

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2503 em: Março 25, 2022, 07:42:35 pm »
- no panorama atual, mesmo um grupo de clandestinos consegue desembarcar na nossa costa, temos que nos equipar para prevenir desembarques e infiltrações de pequenos grupos.

No caso de conflito generalizado, a Rússia não estará sozinha. Existe a potencial ameaça de, p.ex. um país da Africa do Norte, desembarcar forças nas ilhas mais expostas.

Isso acontece em quase qualquer país, o risco de desembarque de clandestinos, mesmo antes do panorama actual. O mais importante aqui, é aumentar a capacidade de vigilância, com recurso, por exemplo, a UAVs, e a capacidade de intervir seja com navios de patrulha e lanchas de fiscalização devidamente equipadas, seja através de uma maior mobilidade aérea que permita colocar forças terrestres em pontos onde sejam necessárias.

E sim, a Rússia não estará sozinha, mas dos países do Norte de África, não são muitos os que estão do lado deles. Mais depressa vemos a Argélia e Marrocos à batatada, do que um destes invadir um arquipélago português ou espanhol. E mesmo tomando isso como possibilidade, previne-se com meios aéreos e navais realmente capazes e dissuasores, pois é do nosso interesse prevenir de todo qualquer incursão deste tipo.

Concordo completamente. Os meios de deteção, de vigilância e de intervenção rápidos têm que ser reforçados.
Para o caso de um conflito nuclear, possibilidade remota mas possível, Portugal tem que se preparar.  A crise do Covid expôs as nossas limitações, imagine-se que temos de gerir uma multidão de gente afetada pelos efeitos nucleares ?
A Proteção Civil e as forças de segurança (PSP, GNR...)  têm que antecipar.

 

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HSMW

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2504 em: Março 25, 2022, 08:12:26 pm »
« Última modificação: Março 26, 2022, 06:58:18 pm por HSMW »
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