Esta gente é doida... mas pensam que isto é uma brincadeira ou os escoteiros
Existem algumas incongruencias no texto, pelo que o tomo também com uma pitada de sal.
15 dias em treino, depois o apelo do presidente da Ucrania, alguns dias para chegar à Ucrania e depois o bombardeamento há quase uma semana atrás ...
Algo não bate certo.
Mas é verdade, que muito destes soldados da fortuna não têm a mais pequena ideia sobre a realidade da guerra a sério. Mete impressão.
Nem entendo como é que, alguém sem treino militar pode pensar em marchar para qualquer guerra.
À primeira granada, à primeira explosão, ficam aflitos e não sabem onde se meter.
Mesmo os soldados com treino e experiência de guerra não podem não entender a realidade do campo de batalha quando ele muda radicalmente.
Os nossos soldados na Guiné, habituados a uma guerra de guerrilha, "quebraram" quando foram submetidos a um bombardeamento de artilharia no cerco a Guilege/Gadamael.
Durante muito tempo, nem perceberam que material lhes estava a acertar. Eram aparentemente obuses de 152mm modelo D20/1937, de uma meia duzia que a Guiné Conakry tinha recebido dos russos.
O relato parece fazer crer que o problema do homem era não ter uma arma ainda. Como se isso alterasse alguma coisa...
A falta de armas aparenta neste momento ser um problema dos ucranianos. Onde encontrar armas para todos os homens disponíveis?
A Ucrânia tem milhões de potenciais soldados, a partir do momento em que os homens de 18 a 60 anos são proibidos de sair do país.
Não precisa de soldados da fortuna. Precisa de armas ligeiras. E ontem os americanos fizeram muito pouco ao decidir enviar 5.000 armas ligeiras.
Já os 20 milhões de munições, podem ser bem utilizados.