Guerra na Ucrânia

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papatango

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2145 em: Março 17, 2022, 06:43:33 pm »
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O patrulhador Vasily Bykov(que a propaganda facista e mentirosa de kiev diz ter afundado, lol) ontem a entrar em Sebastopol 
Fog of war não é propaganda...
Na realidade ainda estamos todos à espera para ver afinal o que é que foi atingido pelos ucranianos, já que eles não têm nada que flutue ...

O mais estranho na noticia sobre o navio atingido, é que é muito complicado atingir alguma coisa na água com uma barragem de foguetes de artilharia. Ou seja... Damos à noticia a credibilidade que damos quanto às baixas que os ucranianos dizem ter infligido aos russos.

Uma pitada de sal.

A outra coisa, é comparar um governo eleito pelo povo, um presidente eleito à segunda volta depois de contados os votos... Isso é desinformação e propaganda.
Os fascistas aqui todos sabemos quem são, ainda mais agora, com a linguagem da autopurificação ...


A curiosidade para mim...  é como é que um navio que não foi atingido há mais de uma semana, leva uma semana a aparecer num porto russo para uma sessão de fotografias ...
Provavelmente andava na pesca da sardinha ...
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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papatango

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2146 em: Março 17, 2022, 07:01:03 pm »
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Esta gente é doida... mas pensam que isto é uma brincadeira ou os escoteiros
Existem algumas incongruencias no texto, pelo que o tomo também com uma pitada de sal.

15 dias em treino, depois o apelo do presidente da Ucrania, alguns dias para chegar à Ucrania e depois o bombardeamento há quase uma semana atrás ...
Algo não bate certo.

Mas é verdade, que muito destes soldados da fortuna não têm a mais pequena ideia sobre a realidade da guerra a sério. Mete impressão.
Nem entendo como é que, alguém sem treino militar pode pensar em marchar para qualquer guerra.
À primeira granada, à primeira explosão, ficam aflitos e não sabem onde se meter.

Mesmo os soldados com treino e experiência de guerra não podem não entender a realidade do campo de batalha quando ele muda radicalmente.
Os nossos soldados na Guiné, habituados a uma guerra de guerrilha, "quebraram" quando foram submetidos a um bombardeamento de artilharia no cerco a Guilege/Gadamael.
Durante muito tempo, nem perceberam que material lhes estava a acertar. Eram aparentemente obuses de 152mm modelo D20/1937, de uma meia duzia que a Guiné Conakry tinha recebido dos russos.

O relato parece fazer crer que o problema do homem era não ter uma arma ainda. Como se isso alterasse alguma coisa...
A falta de armas aparenta neste momento ser um problema dos ucranianos. Onde encontrar armas para todos os homens disponíveis?
A Ucrânia tem milhões de potenciais soldados, a partir do momento em que os homens de 18 a 60 anos são proibidos de sair do país.

Não precisa de soldados da fortuna. Precisa de armas ligeiras. E ontem os americanos fizeram muito pouco ao decidir enviar 5.000 armas ligeiras.
Já os 20 milhões de munições, podem ser bem utilizados.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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ICE 1A+

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2147 em: Março 17, 2022, 07:20:05 pm »
"Estavam a enviar-me para a morte". O relato de um dos portugueses “combatentes entre aspas” que estavam na base militar quando Yavoriv foi bombardeada.
https://cnnportugal.iol.pt/guerra/ucrania/estavam-a-enviar-me-para-a-morte-cnn-portugal-falou-com-um-dos-portugueses-combatentes-entres-aspas-que-foi-bombardeado-na-base-militar-de-yavoriv/20220317/623233db0cf21847f0b1ae9b?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=ed-cnnportugal
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A Ucrânia abriu os quartéis a combatentes estrangeiros, que se juntam a um exército que tem de adaptar quem ali não foi formado. Alguns são portugueses, “combatentes entre aspas”, como lhes chama com reservas o governo português. Entre esses portugueses há ex-comandos, ex-paraquedistas – e um mecânico de 29 anos, que esteve 15 dias na base militar de Yavoriv, foi bombardeado e dali saiu por não lhe darem armas. Nunca tinha pegado numa. É o primeiro relato de um português sobre como viveu os combates na base militar e porque desistiu de lutar.

Chamemos-lhe N.S. O mecânico português de 29 anos nunca tinha pegado numa arma de guerra na vida, mas foi nas primeiras vagas de estrangeiros a juntar-se aos militares ucranianos, na chamada legião internacional. Entrou na base militar de Yavoriv, no dia 1 de março. Saiu duas semanas depois - depois dos fortes bombardeamentos russos sobre esta cidade da Ucrânia, que o apanharam irmanado com os ucranianos mas desarmado.

O relato de N.S. serve para perceber uma história em curso na guerra na Ucrânia, que abriu as fronteiras, as portas, os quartéis e os braços a combatentes estrangeiros. Muitos continuam a chegar, “batem à porta” na fronteira e dizem que querem lutar. Os primeiros entravam logo, agora há quem se tenha inscrito e esteja em hotéis à espera de ser chamado. A legião internacional é vista com reservas por muitos especialistas e até governos – como o português -, porque há de tudo: profissionais e amadores, mercenários e voluntários, ex-militares e gente sem experiência alguma, que recebe formações rápidas e armas para a mão.

São “combatentes entre aspas”, assim lhes chamou há dois dias o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, sem esconder as suas reservas. Portugal "não concorda com estes procedimentos" das pessoas, sublinhou. "Entendemos que esta não é a forma mais eficaz de apoiar os ucranianos no seu direito à autodefesa e não faz parte da tradição ou forma de ser dos portugueses, nem é a forma como Portugal contribui para a segurança internacional", explicou o chefe da diplomacia portuguesa. Santos Silva comentava a notícia de que pelo menos sete portugueses estavam na Ucrânia com objetivos militares. Alguns deles estavam na base militar de Yavoriv quando foi atacada no domingo pelas tropas russas

Um deles era N.S.

Do sofá para a guerra

O que fez N.S. pegar no carro e ir do sul de Franca, onde vive desde 2014, até à fronteira da Polónia com a Ucrânia dizer que ir queria combater? Um impulso: “Achava que não fazia sentido ficar sentado a ver um país, civis, incluindo crianças, a serem mortos. Além disso, há o risco de um dia os russos atacarem o resto da Europa”. Tomou a decisão e saiu durante a noite, deixando a mulher e o filho, de quatro anos, em casa. “Deixei uma carta a explicar. Foi um choque para ela. Agora está tudo bem”.

“Quando cheguei à fronteira da Ucrânia disse ao que ia. Eles chamaram então uns homens que me levaram ao posto de comando avançado. Fui alvo de um interrogatório. No fim, levaram-me para a base militar, que já estava ativa”. Quando chegou, assinou um contrato por termo incerto “até terminar a guerra” – era assim que dizia – e deram-lhe a farda.

No início, diz, os pelotões com estrangeiros não estavam ainda bem organizados e constituídos. Os voluntários andavam pela base – uma grande estrutura, com vários edifícios e camaratas. Conheceu logo um português, um ex-paraquedista que, entretanto, foi colocado nas equipas de forças especiais que andam em missões pelo Ucrânia, a “limpar as cidades atacadas pelos russos”.

Passou 15 dias na base em formação. Acordava às 6:30 da manhã e juntava-se à parada dos militares no pátio, para ouvir o comandante. Às 7:00 faziam exercício físico e uma hora depois tomavam o pequeno-almoço. A manhã era depois dedicada a formação. “Davam-nos palestras de vários tipos. Umas para conhecermos as armas russas e os pontos fracos do adversário, outras sobre socorrismo”. Almoçavam e a continuavam em formação. Na segunda semana que viveu na base começou a ter treinos intensivos de táticas de combate, ofensiva, linhas de defesa, entre muitos outros temas. “Aprendi a arte da guerra”, conta N.S., que em jovem tentou entrar nos fuzileiros, mas partiu um braço, o que o impediu de seguir a carreira.

 
O bombardeamento às portas da NATO

N.S. era um dos voluntários portugueses que estavam na base militar de Yavoriv, no domingo, quando a Rússia bombardeou a terra aquela zona, a apenas 25 quilómetros da fronteira da NATO. Poucas horas depois já se contavam pelo menos 35 mortos e 134 feridos no ataque à base perto de Lviv.

Por não ter experiência militar, naquele dia não tinha ainda armas atribuídas. Ao contrário de outros colegas, nunca tinha saído da base em missão. “Estava previsto que naquele dia – em que se deu o bombardeamento - o meu pelotão recebesse finalmente as armas”.

Foi uma noite de terror, relata. “Estava na cama quando perto das 4 manhã percebi pelo barulho que íamos ser atacados”. Na primeira explosão saltou da cama. Como dormia sempre vestido com a farda só teve de enfiar as botas nos pés - nem as atou -, pegar no telemóvel e sair da camarata.

Desarmado, chegou a fazer uma primeira tentativa para ir à zona onde ficavam instaladas as forças especiais, para ver se havia armas, “mas àquela hora ainda estava tudo fechado a cadeado”. Ficou no meio das explosões.

“Assisti ao vivo a duas explosões e a dois edifícios a cair. A uns 100 metros, um míssil entrou direto numa caserna onde estavam pessoas, ficou destruída, a arder. O mesmo aconteceu à minha frente num edifício junto à cantina”. Sentia os mísseis a passarem-lhe por cima.  “Não tenho bem noção do tempo, julgo que foram muitos durantes 30 minutos”.

Sem armas, recorda, foi esconder-se na floresta ali perto, como manda o protocolo de segurança que lhes foi transmitido. Ficou ali, no meio das árvores, onde estavam outros colegas, até tudo acalmar. “Quando os misseis acabaram, voltámos à base e fomos reagrupados, para se ver se havia mortos, desaparecidos ou feridos. Demorou-se quatro horas a reagrupar e a montar o plano de defesa”.

Na base estariam cerca de 2000 em várias companhias, estima. Estas, com base no plano estratégico definido, foram espalhadas por vários pontos de defesa da base, a de N.S. estava na pista de aterragem de helicópteros. Tiveram ordem para aí se manterem em linha de defesa, “para defender a base do ataque russo que todos acreditavam que ia acontecer”. Na zona onde foi colocado estariam cerca de 200 voluntários, a maior parte desarmados. Foi aí que começou a sua aflição e a de alguns outros militares. “Fizemos ‘piscinas’ a tentar arranjar mantimentos e armas”.

Foi depois que decidiu abandonar o exército ucraniano, ir embora da base e regressar a casa. “Depois do bombardeamento, todos no exército achávamos que ia haver um ataque terrestre dos russos. E por isso, mandaram-nos ficar em linhas de defesa. Fiquei ali em pé, sem arma, sem colete, sem capacete. Percebi que não podia continuar assim”, conta à CNN Portugal o voluntário que prefere manter discrição na sua identificação por receios de ser confundido com um mercenário, o que garante não ser. “O meu objetivo era combater, e se morresse seria de arma na mão. Assim, éramos apenas carne para canhão”.   

Perante a suposição da iminência de um ataque terrestre à base militar pelos russos, N.S. “queria ter como se defender” e pediu armas ao comandante.  “Disse-lhe que isto era um ato suicida. Ele respondeu que não havia armas, e eu sabia que não era verdade, na zona das forças especiais existiam muitas. E isso ainda me fez pensar mais”.

O voluntário, conta, foi a correr ao local onde sabia haver armas, para buscar algumas para si e para o seu pelotão. “Consegui duas metralhadoras MG 42 e uma arma mais pequena, a AK 47 (Kalashnikov) com três carregadores, e levei. Fiquei com uma das grandes, as outras entreguei a colegas”. Mas sentiu-se desprotegido, e perdeu a vontade de ali estar.  “Se houvesse um ataque, estavam a enviar-me para a morte”. Esse pensamento foi decisivo.

Eram cerca das 17 horas quando decidiu enfrentar o comandante da sua companhia. “Disse-lhe: “Desculpe, mas eu vou embora. Se formos invadidos isto vai ser um massacre. Não tenho armas e não quero ficar em cativeiro dos russos”

 “Fui à caserna onde se assinam os papéis e disse que queria ir embora. Então eles pediram-me a farda de volta e rasgaram o meu contrato”. Este tinha sido assinado no dia em que ali chegara, 15 dias atrás. “No documento dizia que eu tinha os mesmos direitos que os soldados ucranianos”, conta.  Era uma folha A 4: num dos lados estava escrito em inglês, ou outro em ucraniano. Quanto a ser pago, garante que não sabia de nada. “Há uns camaradas que diziam que íamos receber dinheiro, mas eu não sei de nada. Lá no papel não dizia”. Para N. S, “isso não era o importante. Não fui pelo dinheiro”.

Regresso da guerra
Quando decidiu que ia deixar a legião, um colega mais velho da Islândia quis ir com ele. “Uns ingleses que também iam embora deram-nos boleia no carro. Deixaram-nos na cidade mais próxima da base, que é perto da fronteira. “Nessa noite dormimos no posto e no dia seguinte às 7horas da manhã saímos. Ele apanhou um táxi e eu outro”. N.S. trocou 100 euros que lhe deu pouco mais de 3200 hryvnia, a moeda ucraniana. “No táxi paguei cerca de 1000 e fizemos não mais de 50 quilómetros até á fronteira, onde tinha deixado o carro”. Meteu-se ao volante a caminho de casa. Quando falou com a CNN Portugal estava ainda na República Checa. De recordação, ficou apenas com uma foto do colega paraquedista que conheceu quando chegou. E guardou também uma foto sua tirada na base militar fardado como os militares do exército ucraniano.

Ele era um dos combatentes na base naquela noite, num grupo de que o Ministério dos Negócios Estrangeiros português confirmou estarem presentes sete portugueses. Sete? “´Éramos pelo menos quinze”, contradiz N.S., incluindo “uns jovens ex-militares” portugueses com quem se cruzou. Os outros eram ex-comandos e ex-paraquedistas, o mecânico seria o único sem carreira militar. Foi o primeiro a regressar a casa.

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Tomou a decisão e saiu durante a noite, deixando a mulher e o filho, de quatro anos, em casa. “Deixei uma carta a explicar. Foi um choque para ela. Agora está tudo bem”.
Esta gente é doida... mas pensam que isto é uma brincadeira ou os escoteiros

Esse… chegou a Ucrânia,  fez log in na guerra mas naquele servidor  não lhe davam armas no primeiro dia….tinha que dedicar muito tempo ao jogo e só no nível 20 é que podia ter alguma, mas das fraquinhas…

Ainda tentou fazer respawn umas três vezes , mas  em vão…
Chateado  e depois de protestar com o admin de serviço, fez o log out e foi a procura de um servidor que não fosse tão exigente com os novatos.

Enfim….
 
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2148 em: Março 17, 2022, 08:06:15 pm »
O SIGNIFICADO DA SIMBOLOGIA PINTADA EM VEÍCULOS TERRESTRES RUSSOS

"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2149 em: Março 17, 2022, 09:40:33 pm »

Sobre o ataque à base russa no aeroporto de Kherson.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 
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Lightning

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2150 em: Março 17, 2022, 11:48:40 pm »
Vi um general na TVI dizer que será muito dificil à Russia conquistar Kiev, para conquistar uma cidade a superioridade do atacante tem que ser de 4 para 1, mais que a normal superioridade de 3 para 1 que geralmente se diz.

Kiev é enorme, uma cidade cheia de avenidas e prédios, qualquer janela é o potencial abrigo de um sniper ou uma equipa anti-carro, seria necessário uma enorme quantidade de infantaria para limpar aqueles predios todos, o general até arrisca dizer que nem todo o exército russo na Ucrânia seria suficiente, ai é que eles perdiam a guerra.

Talvez por isso os russos estejam a ser cautelosos em entrar com toda a força pelas grandes cidades, parecem preferir cercar as cidades e atacar com artilharia e mísseis.

Neste ponto alguns noticiários falam em destruição de vários hospitais e armazens de comida, intencionalmente. Como deve ser mais fácil de descobrir estes edifícios do que pequenas equipas/pelotoes escondidos em apartamentos, talvez o objectivo seja fazer a vida das pessoas um inferno, que as leve a abandonar a cidade, renderem-se, até criar desentendimentos entre as forças ucranianas para que a cidade se renda totalmente.
« Última modificação: Março 17, 2022, 11:49:47 pm por Lightning »
 
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nelson38899

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2151 em: Março 18, 2022, 12:01:32 am »
Eu cada vez mais duvido desses generais e do seu conhecimento!
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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papatango

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2152 em: Março 18, 2022, 12:20:28 am »
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Vi um general na TVI dizer que será muito dificil à Russia conquistar Kiev, para conquistar uma cidade a superioridade do atacante tem que ser de 4 para 1, mais que a normal superioridade de 3 para 1 que geralmente se diz.
É preciso ver as coisas no seu contexto.
A proporção de forças atacantes para as defensoras, é geralmente aceite como sendo de 3 para 1 em situações de terreno normal e equivalente dos dois lados
Essa proporção passa para 4 para 1 em ambiente urbano denso (podendo aumentar se as estruturas estiverem destruidas e as forças dentro dos escombros puderem receber provisões ou tenham suficiente quantidade armazenada.
A proporção chega a 5 para 1 na presença de  áreas fortificadas pré-preparadas (fortificações especializadas, como bunkers e torres com artilharia protegida) Seria por exemplo o caso da linha Maginot.
Essa proporção poderá ficar abaixo de 3 para 1, em terreno aberto com falta de pontos de apoio e defesa para as forças defensoras, como por exemplo no deserto.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Lightning

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2153 em: Março 18, 2022, 12:42:35 am »
Também na TVI, mas agora com o Paulo Portas :mrgreen:, ao falar de um novo acordo Rússia - Ucrânia que está ai a sair do forno, ele salientou que a Rússia já não exige o fim do actual governo da Ucrânia, parece que Putin pode não estar interessado em tomar toda a Ucrânia, (agora que parte ainda falta saber, apenas Crimeia e Dombass, toda a metade Leste da Ucrânia, algo intermédio?), uma possível razão segundo o PP, é para os custos da reconstrução não recairem sobre a Rússia.
« Última modificação: Março 18, 2022, 12:43:13 am por Lightning »
 

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2154 em: Março 18, 2022, 08:40:32 am »
Mas tem alguém que ainda acredita que essas negociações vão dar em algo?
 

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2155 em: Março 18, 2022, 08:50:56 am »
Mas tem alguém que ainda acredita que essas negociações vão dar em algo?

Sim, pelo menos EU !!!  :mrgreen:
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2156 em: Março 18, 2022, 10:21:22 am »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Daniel

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2157 em: Março 18, 2022, 10:25:33 am »
Eslováquia estabelece condições para ceder mísseis antiaéreos S-300 a Kiev
https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/eslovaquia-estabelece-condicoes-para-ceder_6233c0dc52348d653a9beaac
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"Discutimos com os Estados Unidos, com a Ucrânia e também com outros aliados sobre a possibilidade de enviar todos os nossos sistemas S-300 para os ucranianos", referiu o ministro eslovaco da Defesa, Jaroslav Nad.

"Estamos prontos para fazer isso imediatamente, quando tivermos uma alternativa adequada", acrescentou, numa conferência de imprensa conjunta com o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, que está de visita a Bratislava.

O ministro eslovaco lembrou que entregar o "único sistema estratégico de defesa aérea" que o país tem criaria "um vazio de segurança dentro da NATO".

No entanto, "se houver uma situação em que tenhamos um substituto adequado ou tenhamos uma capacidade [de defesa] garantida por um período de tempo, estaremos dispostos a discutir o futuro dos sistemas S-300", sublinhou.

Já o secretário de Defesa dos Estados Unidos confirmou as conversações relativas a este tema, embora tenha referido que não tinha nenhum anúncio para fazer.

"Estas são situação que continuaremos a trabalhar com todos os nossos aliados e certamente não é apenas um problema norte-americano. É um problema da NATO", frisou Lloyd Austin.

Também hoje, Jaroslav Nad reconheceu que a Eslováquia ainda depende da Rússia para a manutenção dos S-300.

"Questiono-me como devemos mantê-los, modernizá-los, fornecer peças de reposição quando o país que pode fazer isso é o agressor e qualquer cooperação com este país é impossível", realçou o ministro da Defesa.

"A Eslováquia deve-se livrar dessa dependência da Rússia o mais rápido possível", acrescentou.
 

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Daniel

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2158 em: Março 18, 2022, 10:34:54 am »
Putin substituiu mil pessoas da sua equipa pessoal com medo de ser envenenado
https://ionline.sapo.pt/artigo/765236/putin-substituiu-mil-pessoas-da-sua-equipa-pessoal-com-medo-de-ser-envenenado?seccao=Mundo_i
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De acordo com os relatos, agora, o presidente da Rússia tem à sua disposição pessoas que experimentam a sua comida e bebidas, antes deste as ingerir. 
 

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Daniel

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #2159 em: Março 18, 2022, 10:38:38 am »
Ucrânia: “Putin está fixado na guerra e está quase a voltar a Estaline”, alerta especialista
https://multinews.sapo.pt/uncategorized/ucrania-putin-esta-fixado-na-guerra-e-esta-quase-a-voltar-a-estaline-alerta-especialista/
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Jill Dougherty, antiga responsável pela delegação da ‘CNN’ em Moscovo, garantiu que Vladimir Putin está “fixado” com um operação militar, semelhante à que realizou na Chechênia no final dos anos 1990, com ataques brutais e resultados horríveis. O recente vídeo divulgado pelo presidente russo na televisão estatal do país, no qual apontou para os russos que são contra a sua invasão da Ucrânia e que simpatizam com o Ocidente terão consequências, salientando que a Rússia vai ter uma “limpeza necessária da sociedade”, é merecedor de alarme, segundo a antiga jornalista, em declarações à ‘CNN’.

“Isto está quase a voltar a Estaline”, apontou a antiga jornalista, especulando qual deve ser o estado de espírito de Putin, uma vez que vê cada vez mais nações a mudarem para uma postura militar em vez de apenas uma ameaça económica nos seus esforços para fazê-lo recuar da Ucrânia. Segundo Dougherty, a resposta do presidente russo seria provavelmente “eu avisei”.

“Ele realmente acredita que o Ocidente está atrás dele”, disse Dougherty, acrescentando mais tarde: “Ele está a revelar exatamente quem ele é.” No vídeo, Putin diz que “o povo russo sempre será capaz de distinguir verdadeiros patriotas de escória e traidores, e simplesmente os cuspirá na calçada como um inseto na sua boca”.

O estado mental deste FDP não é normal, acho que já não vai a tempo da cura, espero estar certo.