No telejornal da tarde falou un general português que disse umas coisas interessantes, primeiro que se devia analisar os factos racionalmente, e não comentar emocionalmente.
Uma é que o ataque a Kiev pode ter esmorecido simplesmente porque o Presidente da Ucrânia já não se encontra lá, há informações que ontem após a última emissão do Twitter foi para Leviv, e com isso Kiev perde parte da pressa de conquista, os russos não querem destruir nem matar indiscriminadamente, e podem estar a consolidar outras frentes.
Também não acreditou na tão grande falta de logística russa, coisas como os soldados andarem a trocar combustível por comida não faz sentido, ja não me lembro dos pormenores.
Em relação às armas nucleares também disse que faz pouco sentido (não é que seja impossível o Putin dar uma ordem dessas, mas pronto), esse general disse que a doutrina russa não é assim, não se passa do 0 logo para a destruição total assegurada, por exemplo segundo a doutrina russa o primeiro passo é as armas nucleares tácticas, estas tem o seu uso autorizado quando existir combate em grande escala entre forças russas e da NATO, e a única coisa que os paises NATO fizeram foi fornecer armamento à Ucrânia, nem estão a combater directamente.
Em relação ao armamento fornecido pelos europeus disse que muito não vai ser usado, o material mais complexo demora tempo a formar o utilizador, algum até pode cair em mãos russas como parece que alguns Javelin já cairam.
Um outro jornalista disse que o Presidente da Ucrânia afinal aceitou conversações de paz na Bielorrússia, mas parece que vão ser numa localidade fronteiriça e do lado ucraniano vai o vice-ministro dos negócios estrangeiros, pois o Presidente não confia totalmente na Bielorrússia para lá ir pessoalmente.
Para mim acho que esta jogada das armas nucleares tem a ver com as conversações de paz, são pressão para tirar condições mais vantajosas dos ucranianos e europeus.