Mulheres nas FA

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voador

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« Responder #60 em: Maio 22, 2009, 11:22:55 pm »
Mais uma demonstração de que a mentalidade portuguesa é o que é !!!!

Fica-se chocado por colocar um X em lugar de se escrever vezes (sem ser numa operação aritmética).

Em que mundo andam ???

Já repararam como os putos escrevem nos telemoveis.....

E não me venham dizer que é uma adulteração do português, etc. etc.

Porque que eu saiba "link", "site" e outras palavras não são portuguesas e isto que eu saiba não é um forum sobre lingua portuguesa...

E este forum não é um lugar oficial (acho eu) lol

Mas eu garanto-vos que vou passar a escrever correctamente (já tenho aqui ao lado um prontuario ortografico mesmo ao lado e estarei muito atento ao que se escreve e quem escreve)...
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #61 em: Maio 23, 2009, 10:16:39 am »
Citação de: "papoila"
Concordo que não se baixe os critérios de avaliação...mas os únicos benificiados pela sua diminuição não são apenas mulheres....e isso ninguém fala...As pessoas tem que necessáriamente ser avaliadas, agora não me venham dizer que o problema está só num lado....o problema está no sistema, nas pessoas que criam e mantem as coisas com maus principios....o problema está nas pessoas que tem ou tentar ter beneficios com este tipo de situação...
Mas continuo a defender que o que é pedido de minimo a nivel físico é  básico e fácil de atingir...
Nem todos tem vocação, capacidades e gosto para a componente operacional, e não deixam de cumprir.
Eu não sou da componente operacional mas a minha àrea está intimamente ligada, em situações reais eu tenho que socorrer os militares feridos, e nem passa pela cabeça a mim ou aos restante membros do serviço de saúde não ser capaz....é a minha função...
Nem todos tem as mesmas capacidades, ou vocação...eu sou Enfermeira, na minha àrea respondo e dou cartas....como atiradora sei-me defender e ao ferido numa situação real...agora não tenho tiro de sniper....não é o que é esperado.....mesmo os militares chamados por vezes de "máquinas" tem limites....
Quantos não concorrem às denominadas tropas especiais, fazem os testes...passam e acabam por desistir por se renderem às evidências...não conseguem responder ao que é esperado num militar de uma tropa especial e chumbam, desistem ou são convidados a desistir...se nada fizessem,  certo acabavam... tinha um curso....mas a minha pergunta é: cumpre com o esperado? sim...muito bem....não? de quem é a culpa???
Eu até podia querer ser atleta de alta competição no salto em comprimento...se não salto uma determinada distância...não vou aos campeonatos....mas certo posso ser boa em outra àrea....devo desistir do desporto?...certo não


Não tenho nada a acrescentar, a cara Papoila já disse muito do que devia ser dito.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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CL

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« Responder #62 em: Maio 23, 2009, 05:23:12 pm »
papoila: ys7x9
 

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nitro

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« Responder #63 em: Maio 25, 2009, 12:42:28 am »
papoila escreveu:

" mesmo os militares chamados por vezes de "máquinas" tem limites....
Quantos não concorrem às denominadas tropas especiais, fazem os testes...passam e acabam por desistir por se renderem às evidências...não conseguem responder ao que é esperado num militar de uma tropa especial e chumbam, desistem ou são convidados a desistir...se nada fizessem, certo acabavam... tinha um curso....mas a minha pergunta é: cumpre com o esperado? sim...muito bem....não? de quem é a culpa???
Eu até podia querer ser atleta de alta competição no salto em comprimento...se não salto uma determinada distância...não vou aos campeonatos....mas certo posso ser boa em outra àrea....devo desistir do desporto?...certo não "



Há que obtar... ou se é capaz ou não (é simples...).
O facto de a incerteza se intrometer na consciência dos limites humanos, não significa que cada modelo inerente ao sistema não funcione dentro das suas próprias regras.

"Os aviões continuam a voar e as pontes a não cair."
 

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Ranger Rebelde

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« Responder #64 em: Maio 25, 2009, 12:38:17 pm »
Citação de: "papoila"
Concordo que não se baixe os critérios de avaliação...mas os únicos benificiados pela sua diminuição não são apenas mulheres....e isso ninguém fala...As pessoas tem que necessáriamente ser avaliadas, agora não me venham dizer que o problema está só num lado....o problema está no sistema, nas pessoas que criam e mantem as coisas com maus principios....o problema está nas pessoas que tem ou tentar ter beneficios com este tipo de situação...
Mas continuo a defender que o que é pedido de minimo a nivel físico é  básico e fácil de atingir...
Nem todos tem vocação, capacidades e gosto para a componente operacional, e não deixam de cumprir.
Eu não sou da componente operacional mas a minha àrea está intimamente ligada, em situações reais eu tenho que socorrer os militares feridos, e nem passa pela cabeça a mim ou aos restante membros do serviço de saúde não ser capaz....é a minha função...
Nem todos tem as mesmas capacidades, ou vocação...eu sou Enfermeira, na minha àrea respondo e dou cartas....como atiradora sei-me defender e ao ferido numa situação real...agora não tenho tiro de sniper....não é o que é esperado.....mesmo os militares chamados por vezes de "máquinas" tem limites....
Quantos não concorrem às denominadas tropas especiais, fazem os testes...passam e acabam por desistir por se renderem às evidências...não conseguem responder ao que é esperado num militar de uma tropa especial e chumbam, desistem ou são convidados a desistir...se nada fizessem,  certo acabavam... tinha um curso....mas a minha pergunta é: cumpre com o esperado? sim...muito bem....não? de quem é a culpa???
Eu até podia querer ser atleta de alta competição no salto em comprimento...se não salto uma determinada distância...não vou aos campeonatos....mas certo posso ser boa em outra àrea....devo desistir do desporto?...certo não

Muito bem :evil:
 

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foxtrotvictor

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« Responder #65 em: Maio 25, 2009, 01:31:17 pm »
Citação de: "Ranger Rebelde"


E na questão das tropas especiais, principalmente os RANGERS de Lamego, a "tropa" que conheci profundamente, era vê-los a tombarem por não cumprirem, e hoje em dia, por inércia da miudagem destes tempos, aquilo transformou-se numa adaptação de uma qualquer novela mais ridícula, do género morangos com açucar, onde os "meninos" são transpostados ao colo por instrutores, também eles carregados pela justificação imperativa dos números, ou há muito que a Unidade Militar estaria encerrada. Só neste País do faz de conta :evil:


Mas olhe que numa visita recente à nossa antiga casa, foi-me dito que não há falta de voluntários, para fazer uma boa selecção.

Nos velhos tempos de Lamego era raro aceitarem alguém que não fosse do Douro para cima e por alguma coisa era. Depois passou a ser moda ir para lá e acredito que aquilo agora tem muito de escuteiros.
 

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Ranger Rebelde

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« Responder #66 em: Maio 25, 2009, 06:58:54 pm »
Os voluntários estão na relação directa ao desemprego, muitos, mas sinceramente uma "desgraça" em geral :(
 

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FoxTroop

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« Responder #67 em: Maio 25, 2009, 08:06:25 pm »
Caro Ranger Rebelde, é certo que o nível de instrução nas nossas FA anda muito por baixo, mas penso que a culpa não é tanto dos instruendos ou dos instructores. Penso que é sim, culpa das chefias. Porque querem agradar e precisam de numeros nas fileiras. Por isso, vá de ter de aceitar pessoal que não cumpre o que seria exigivel. Infelizmente só quando tivermos de nos embrulhar numa pancadaria das sérias é que se vai corrigir o erro, mas nessa altura já muitos terão pago com a vida o facilitismo. Mas se olharmos bem para a História das FA em Portugal, o relaxo dos padrões tem sido uma constante nos periodos entre conflitos..... Infelizmente
 

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Ranger Rebelde

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« Responder #68 em: Maio 25, 2009, 08:40:59 pm »
E essa é que é essa :twisted:) são vários os elementos experientes que dá-lhes vontade de... :evil: ao constatarem no que se tornaram as Forças Armadas em geral. Ainda bem que a GNR apostou nestes Homens profissionais, enquanto que o Exército continua a brincar às velhas brincadeiras de (e com) crianças, aos "cowboys"!
 

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Camuflage

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« Responder #69 em: Maio 25, 2009, 10:54:06 pm »
E levando a conversa das chefias a quererem agradar, e se passassem a existir gestores privados nas forças armadas? Ia ser algo giro de se ver, se nos hospitais foram ameaçados de morte pelos grupos de interesses, entre as forças armadas suponho que teriam de ter escolta...  :lol:
 

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Ranger Rebelde

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« Responder #70 em: Maio 26, 2009, 04:59:07 pm »
Pois, colocar um privado para "orientar" a máquina emperrada do funcionalismo público... c34x
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #71 em: Maio 30, 2009, 03:53:38 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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CL

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« Responder #72 em: Junho 05, 2009, 08:50:18 pm »
Kosovo: 290 militares portugueses partem a 24 de Março para Pristina

Os 290 militares portugueses que vão constituir a Força Nacional Destacada da missão da NATO no Kosovo, partem dia 24 de Março para Pristina, anunciou hoje, em Vila Real, o Comandante Operacional do Exército.

O Tenente-General Artur Pina Monteiro presidiu à cerimónia de entrega do Estandarte Nacional ao primeiro Batalhão de Infantaria, que concluiu o aprontamento no Regimento de Infantaria 13 (RI13), localizado naquela cidade transmontana.

Segundo o Comandante Operacional do Exército, a KFOR, missão da NATO no Kosovo, constitui o teatro de operações internacional onde estão envolvidos mais militares portugueses.

A partir de 24 de Março, partem para Pristina 290 militares, dos quais 33 mulheres, e se constituirão como Força Nacional Destacada.

'Esta força estará sempre em prontidão no Kosovo para fazer intervenções em qualquer situação crítica em qualquer parte do território', salientou o responsável.

Depois das autoridades albano-kosovares terem proclamado unilateralmente a independência do Kosovo em Fevereiro de 2008, esta antiga província sérvia tem vivido tempos de relativa tranquilidade nos confrontos entre separatistas e sérvios.

Portugal reconheceu formalmente a independência da antiga proví ncia sérvia a 07 de Outubro.

O comandante do batalhão Tenente Coronel, Fernando Teixeira, disse que os seus homens, depois de uma formação intensiva de seis meses, estão preparados para desenvolver todo o tipo de operações com que se depararem no Kosovo.

Fernando Teixeira afirmou que os militares portugueses vão encontrar um país que vive numa situação estável, mas onde podem ocorrer 'picos de pequenas conflituosidades'.

Depois da Bósnia e Líbano, Goreti Assunção, cabo-adjunto com 26 anos, parte para o Kosovo movida pela vontade de ajudar outras populações.

A militar declarou estar preparada para enfrentar os próximos seis meses longe da família e considerou que a Internet se transformou numa ferramenta essencial para matar saudades da família e do país.
Luís Mouta, de 28 anos e natural de Lisboa, vai embarcar pela primeira vez na aventura das missões internacionais.

'É o cumprimento de uma missão numa situação real. Estamos prontos. Agora é uma questão de chegar lá e começar a desenvolver o nosso trabalho', frisou.

O 1º Batalhão de Intervenção efectuou o aprontamento no RI13, unidade onde, desde 1998, já foram preparadas seis missões internacionais para a Bósnia, Kosovo e Timor-Leste.

http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=2957
 

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CL

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« Responder #73 em: Junho 05, 2009, 09:30:17 pm »
Mulheres militares para «fugir ao desemprego»

O Bispo das Forças Armadas, D. Januário Torgal Ferreira, reconhece que algumas mulheres seguem a vida militar para «fugir ao desemprego», apesar da maioria fazer essa opção por «vocação», noticiou a Agência Ecclesia.

Em declarações à Ecclesia acerca do encontro com o papa Bento XVI, o bispo das Forças Armadas destacou a elevada taxa de mulheres na vida militar, considerando que a razão principal para essa opção é «a vocação», embora também existam «situações para fugir ao desemprego».

«Bento XVI mostrou que conhecia a realidade portuguesa, ao afirmar que Portugal estava a lutar contra o desemprego e a economia está a dar passos largos», salientou o prelado português.

D. Januário Torgal revelou ainda que a «grande directiva que Bento XVI deixou ao Ordinariato Castrense» foi o facto de numa sociedade onde a Igreja tem dificuldade em dialogar com a juventude, a pastoral no mundo militar é de «extrema importância para a Igreja» porque «contacta com um grande número de jovens».

Em relação às missões internacionais e à presença da Igreja nesses campos, D. Januário Torgal Ferreira assegurou que «a Igreja portuguesa está presente» com o intuito de «ajudar espiritualmente e humanamente os militares». O Bispo das Forças Armadas lamentou ainda «a falta de capelães militares».

http://www.tvi24.iol.pt/noticias/exerci ... 9-291.html
 

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lazaro

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« Responder #74 em: Junho 06, 2009, 05:18:27 pm »
De facto estou sempre a aprender.

Afinal há cidadãos portugueses que procuram emprego nas forças Armadas para fugir ao desemprego.  :!: Para além de um emprego estável e bem remunerado, claro!