Entretanto, a capacidade AA continua a ser a prioridade número um (ou devia ser). Nesse aspecto, salvo alguns Stinger, estamos no zero. Estamos tão mal, que chegámos ao ridículo de, se uma força opositora sobrevoasse qualquer uma das nossas brigadas com uma dezena de bombardeiros B-17 (sim, os da II GM), causava estragos enormes.
Enquanto isto for assim, alguma vez se vai enviar uma brigada que seja para uma linha da frente sem apoio externo, quando há caças modernos, mísseis de cruzeiro, drones de todo o tipo, helicópteros de ataque, etc? Só se quiserem enviar o pessoal em missões suicidas.
Mas não é caso único o Exército, na Marinha andou-se durante décadas a fantasiar com um grandioso LPD, para desembarcar as nossas "enormes" forças expedicionárias, com uma escolta de navios que mal têm capacidade de se defender a si próprios, quanto mais uma força tarefa.
Por mais que queiramos artilharia topo de gama na BrigMec, não está no top 30 das prioridades, daí que uma modernização dos actuais sistemas já era bem bom. Em artilharia, para já, focaria esforços na BrigInt, porque isto de andar com M114 velhos, pesados, pouco móveis, têm curto alcance e uma guarnição que é "só" o dobro de um sistema moderno AP, é que me parece absurdo.