Não poderia o governo equacionar a aquisição da fábrica
Discordo completamente!
Não compete ao estado fazer de paizinho! Até já vimos ao longo destes anos todos que o estado não tem capacidades de gestão!
Penso que, no máximo, se houver alguma empresa privada que queira adquirir a fábrica (ou parte dela) o estado poderá dar contrapartidas fiscais ou eventualmente primazia em caso de "empate" num concurso público. Mais do que isso não.
As empresas são, dentro dos limites da lei, livres de abrir e fechar unidades fabris de acordo com o seu conceito de desenvolvimento estratégico. Com que direito é que um, qualquer, estado democrático pode exigir que uma fábrica se mantenha a laborar se a empresa proprietária não estiver a obter lucro (ou pelo menos não tanto quanto pensa que deve ter)? Esse tempo, felizmente para todos nós consumidores, já acabou.
Acho engraçado (de uma forma triste) que haja por aí dirigentes sindicais e partidos de esquerda que dizem que se insurgiram contra a ditadura em Portugal e que agora vêm exigir ao estado que tome o mesmo tipo de medidas.
cumptos,
lf2a
Discordo completamente com todas estas opiniões aqui expressas. Especialmente porque:
1. A indústria de defesa não tem nada a ver com questões de esquerda ou direita, mas sim com o desejo do país se manter capaz de produzir material bélico necessário à sua defesa nacional
2. O estado pode ser dono de uma empresa, sem precisar de administrar a mesma.
3. O estado têm mesmo é que ser o "paizinho" da defesa nacional, porque senão for o estado a ser-lo, com certeza não o será o lf2a ou o Manuel, ou o Joaquim que vão comprar material militar.
4. O governo Português, deve e têm a obrigação de, dar o dinheiro que gasta em aquisições militares a empresas Portuguêsas, e não estrangeiras.
5. O zé povinho não é consumidor de nada de material bélico, o zé povinho paga para o governo investir os impostos que cobra ao zé em compras militares que defendem o zé. E como o zé trabalha em Portugal, se o governo Português meter o dinheiro em Portugal dá trabalho ao Zé, em vez de o dar ao Fritz...
6. Os interesses das empresas é lucro, os interesses do governo é defender e independência nacional.
7. Todos os governos que pôdem, ou diretamente, ou indiretamente subsidiam a indústria de defesa nacional, especialmente países como a Alemanha, USA, Israel, França, Espanha, UK, Holanda, Brasil. Só nós em Portugal, hoje em dia, pensamos que isto são ideias económicas ultrapassadas. Por isso é que nós compramos aos outros, e eles nos vendem a nós. Quando é que foi a última véz que se deu o contrário.
8. O estado tem o direito, obrigação, dever, responsabilidade, desejo, de fazer com que fábricas, ou outros meios produtivos de material bélico se mantenham dento do país, assim assegura que pode sobreviver em caso sejá atacado por outro estado. Isto é mais que ÓBVIO....
9. Material bélico não é produtos de consumidor....só este ponto já basta para entender qual é a importância da indústria de defesa, quem não entende está a observar tudo de uma forma muito superficial...
Etc, etc, etc....