O GALE - Missões, Organização, Aeronaves

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ACADO

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Re: O GALE - Missões, Organização, Aeronaves
« Responder #435 em: Maio 10, 2015, 04:14:46 pm »
Mas porque é que se fala em ec645 e outras manhosices quando temos lynx na Marinha, se querem comprar Europeu so faz sentido comprar lynx para o exercito também.
É que para alem de ser um helicóptero bom esta farto de ser usado em combate...
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mafets

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Re: O GALE - Missões, Organização, Aeronaves
« Responder #436 em: Maio 10, 2015, 04:27:47 pm »
Citação de: "dc"
Vamos lá ver uma coisa  :wink:
Citar
In April 2006, the Swiss Defence Procurement Agency (Armasuisse) ordered 20 EC635's for the Swiss Air Force, to replace the aging Aérospatiale Alouette III in performing transport and advanced training missions.[4] The first four aircraft will be built by Eurocopter, with the remaining 16 being built by RUAG Aerospace in Alpnach, Switzerland, and deliveries expected to be completed between March 2008 and December 2009.[5]

Citação de: "dc"
Actualmente a prioridade é, para além de resolver os problemas de manutenção dos Merlin, substituir os Alouette e modernizar os Lynx, isto falando só em helicópteros claro. Para o suposto UALE, nem tão pouco será uma preocupação a curto prazo... Para substituir os Al3 seria aconselhável algo novo, com zero horas de voo, pois vão ser helicópteros para se utilizar por muitos e muitos anos, e, face à falta de outros helicópteros, serão o "pau para toda a obra". Adquirindo em segunda mão, seja do AMARC ou de outro sitio qualquer, não iriam aguentar muito mais que 15 anos.
O Segundo lote de F16 da FAP veio da AMARC e já voa à 10 anos. Não me parece que vá durar apenas mais 5.  :wink:



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Re: O GALE - Missões, Organização, Aeronaves
« Responder #437 em: Maio 10, 2015, 05:40:19 pm »
O EC635 é o familiar mais pequeno da manhosice que substituiu o Kiowa no exército mais poderoso do mundo. Se calhar até que não é assim tão manhoso.



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Re: O GALE - Missões, Organização, Aeronaves
« Responder #438 em: Maio 10, 2015, 05:55:48 pm »
Eu não percebo porque é que não podemos ter apenas dois tipos de helis, o EH e o lynx nas suas versões naval e "terrestre", Pouparia-nos dinheiro na logística!

E para não criar linhas de corte, continuo a não perceber, porque razão a entidade Forças Armadas Portuguesas, com apenas 30 mil homens, tem tantas chafaricas e tantas quintinhas.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
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Re: O GALE - Missões, Organização, Aeronaves
« Responder #439 em: Maio 10, 2015, 07:37:54 pm »
Discutir este assunto envolve mesmo muita coisa e torna-se confuso quando estamos aqui a falar ao mesmo tempo de diferentes tipos de helicópteros e diferentes tipos de doutrinas e estruturas/organizações para as unidades aéreas (seja do Exército ou não). Que missões é que queremos que os helicópteros façam? Qual é a estrutura e organização que queremos? O UALE fica no Exército? Passamos a ter um comando conjunto com os helicópteros inseridos no EMGFA? Fica apenas a FAP com os helicópteros? Que salada que isto fica.

Citação de: "mafets"
Concordo totalmente que a criação da UALE foi uma asneirada tremenda que desdea a manutenção de uma unidade aberta à 20 anos sem um único meio aéreo, à aquisição falhada dos EC e NH, já vai bem acima dos 100 milhões de prejuízo. Mas para não se acabar com a mesma à tanto tempo é porque ainda existe a esperança de ver qualquer coisa a voar por aquelas bandas, e posto isto vamos ao que interessa:
Percebo o que quer dizer mas quero reforçar que a continuação da existência da UALE acaba por ser uma ferida aberta nas forças armadas, pois são recursos que estão a ser gastos desnecessariamente, sem qualquer objectivo definido, e numa altura de aperto de cinto. É quase o mesmo que eu não ter dinheiro para encher o depósito do meu Ferrari e ir passear com ele mas tê-lo encostado na garagem e continuar a pagar o seguro, as prestações e o imposto.

Quanto tempo terá passado quando formos a finalmente adquirir helicópteros para a UALE? Quantos anos mais serão necessários para adquirir os bichos? Talvez 1 ano por ajusto directo ou 2 a 3 anos com a avaliação e negociação. Depois quanto tempo até à entrega dos primeiros e a formação do pessoal? Talvez meio ano ou até 1 a 2 anos. Então facilmente chegamos a mais uma década com a UALE ali a operar, a chupar recursos, e a necessitar que se vá formando pessoal para manter o conhecimento e a experiência da unidade.

Como o dc e nelson38899 escreveram:
Citação de: "dc"
Acredito sim que no exército ainda se pense no UALE como uma realidade, e só por isto é que não foi desactivado. Duvido que o próprio exército, face à conjuntura actual, dê prioridade a helicópteros quando ainda há muitos problemas por resolver dentro do seu próprio ramo, desde a defesa aérea até aos M-113, ou as versões lança-pontes e de recuperação dos Leo, armas ligeiras e variados equipamentos individuais, entre muitas outras coisas prioritárias... portanto, não me parece que nos próximos 5 a 10 anos helis no exército venham para o topo das prioridades...

Citação de: "nelson38899"
E para não criar linhas de corte, continuo a não perceber, porque razão a entidade Forças Armadas Portuguesas, com apenas 30 mil homens, tem tantas chafaricas e tantas quintinhas.

Se alguém no Exército pensa que a UALE ainda tem possibilidade vir a receber helicópteros aquando a actual (e futura) situação económica do país, então das três uma: ou estão à espera de "roubar" o substituto do Alouette III à FAP para a UALE, ou são incompetentes e precisam de ser mandados embora, ou são malucos e precisam de ir para o manicómio.

Citação de: "ACADO"
Os Helios dobrarem as pás e a cauda nao serve so para guardar no hangar de um navio. Até para serem aerotransportadas serve...
Sim, mas no entanto o custo dessa capacidade nem sempre compensa face ao benefício. Era este um dos pontos que eu queria fazer.

Citação de: "ACADO"
Os Hélis fazem falta ao exercito devido as burocracias das forcas armadas.
É estas burocracias com que temos de acabar nos dias de hoje.

Citação de: "ACADO"
Se o precisamos do nh90? Nao, esta mais q visto que esse heli nao nos serve. Quando tiverem dinheiro comprem Hélis comprovados em combate e de facil manutencao, e nao se ponham a inventar...
Nós até que precisamos dos NH-90 mas vai depender totalmente do que queremos realmente fazer em termos de missões e da doutrina e estrutura a utilizar. Por exemplo, temos falta de pilotos-comandante para os EH-101 e estes também são caros de operar; portanto, sim precisamos do NH-90 para permitir que a FAP deixe de fazer muitas missões de apoio ao Exército (e Marinha) por forma a voarem menos horas e não terem de fazer algum do treino associado a essas missões.

Citação de: "mafets"
Não daria jeito a Portugal, fosse à UALE ou a FAP? Qualquer um deles à mais avançado que o ALIII e aproveitando que os EUA querem reduzir o pessoal nas Lajes.  :roll:  

Existiu o rumor da compra de uns Sikorsky S-333/Robinson R66 para a FAP, tendo na altura respondido que a ser verdade mais valia comprar o Jet Ranger que pelo menos faz um par de missões.  :roll:
Eu acho que é vital e que faz todo o sentido aproveitar a necessidade da substituição dos Alouette III para decidir uma vez por todas como vão ficar no futuro os meios de asa-rotativa nas forças armadas e até mesmo nas restantes instituições nacionais (p.e. INEM e Protecção Civil).

Se vamos substituir o Alouette 3 por AW109 na FAP vamos depois deixar um pacóvio qualquer adquirir EC-635 (a nível de exemplo) para a UALE, ou se adquirirmos bastantes helicópteros ligeiros para a FAP (>8) faz sentido continuar a existir a UALE? Se realmente queremos a UALE a fazer missões como transporte táctico, reconhecimento e escolta, que no passado eram feitas pela Esquadra 552, faz sentido adquirir um helicóptero como o AW109 para a FAP em vez de um helicóptero mais pequeno como o Colibri?

É a falta de uma visão geral, estratégica e a longo prazo que no passado nos tem criado tantos problemas e queimado tanto dinheiro.

Citação de: "nelson38899"
Eu não percebo porque é que não podemos ter apenas dois tipos de helis, o EH e o lynx nas suas versões naval e "terrestre", Pouparia-nos dinheiro na logística!
Sim, mas neste caso específico o dinheiro poupado na logística poderá não compensar os custos operacionais do EH-101 e do Lynx comparados a outras alternativas e até mesmo os custos de aquisição do Lynx; como o mafets já referiu. Especialmente numa era em que helicópteros diferentes, e de diferentes fabricantes, acabam por ter alguns componentes em comum (motores, aviónicos, sensores, etc.).

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 
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Re: O GALE - Missões, Organização, Aeronaves
« Responder #440 em: Maio 11, 2015, 05:10:33 am »
Citação de: "Get_It"
Visto que este assunto esta novamente a ser discutido, embora noutro tópico, queria só reforçar uma ideia que já escrevi num post mais atrás: acho que a maior estupidez que se fez foi que, ao contrário da sinergia e apoio que existiu entre a FAP e Marinha aquando a criação da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha, não existiu uma maior colaboração entre o Exército e a FAP.
Não posso concordar com esta sua opinião camarada Get_It, e duvido que possua factos que substanciem o que escreveu. A FAP prestou o apoio que o Exército quis e precisou e, sobretudo, que ficou acordado entre ambos. O insucesso do GALE/UALE nada tem a ver com a Força Aérea, pelo contrário, sem ela nem sequer operações aéreas havia em Tancos, por ex...

A esta distância já não tenho a certeza de alguns números, mas sei que há aqui no forum quem tenha.

Do que me recordo, o Exército estabeleceu como prioridade na altura possuir a capacidade de transporte aéreo/assalto de uma companhia de infantaria totalmente equipada (comandos/páras). Para tal, e com base no mercado, definiu que seriam necessários 7 helicópteros médios. Pelo nivel de operacionalidade previsto estimou-se que 10 aeronaves (12 num primeiro momento?) seria a quantidade adequada para conseguir atingir esse objectivo principal. O modelo ficou escolhido quando houve a oportunidade de entrar no programa NH-90 como país construtor.

Para apoio, observação e reconhecimento armado era necessário um helicóptero ligeiro e foi escolhido o EC635. Uma boa escolha mas o Exército queria que os helicópteros tivessem capacidade de usar, além de pods de canhão e foguetes, armas anti-carro (TOW). A Eurocopter vendeu o modelo como sendo capaz de o fazer (a solução salvo-erro seria a colocação de uma torre com sensores por cima da cabine à semelhança dos Gazelle). Quando as aeronaves foram entregues essa capacidade já estaria a ser testada na Alemanha. O MDN ao não querer aceitar os helicópteros devido à falta das capacidades acordadas tinha duas opções: 1) redifinir os requisitos do Exército, ou 2) negociar com o fabricante a resolução do problema. Não me recordo se a opção 2 foi seriamente esgotada mas o certo é que foi decidido terminar o programa e receber uma indeminização da Eurocopter.*

Também por essa altura, o MDN pediu para os ramos estudarem a possibilidade de uma compra conjunta de helicópteros de modo a também substituir os Alouette III. Se bem me lembro, as aeronaves que a FAP definiu como necessidade (9) seriam uma opção no contrato de aquisição das nove para o Exército.
Depois do EC635 deixar de ser opção não é surpresa que o facto da escolha do modelo ter passado a ser "a dois" veio atrasar e dificultar bastante a conclusão do processo. Acrescentando a isso a situação do país não admira que as coisas tenham chegado a este ponto. É pena porque mesmo assim bem vistas as coisas o EC é muito provavelmente a aeronave que melhor satisfaz a generalidade dos requisitos dos dois ramos.

Podemos especular sobre as razões que levaram a todas estas decisões e outras subjacentes (como a manutenção da estrutura da UALE), mas enquanto não soubermos dos factos é apenas isso mesmo, especular, e corremos o risco de cometer alguma injustiça ao alimentá-las. Mas podemos e devemos questionar, sem fazer juízos. Por ex, não teria o Exército o UALE a voar hoje se tivesse abdicado da capacidade AC nos helicópteros ligeiros na altura?


*Por vezes os fabricantes promovem demais o que "pode" e não o que "há". Mas por vezes depois também se descobre que o que "pode" afinal fica muito caro para o benefício que traz ou que é tecnicamente mais complicado de implementar do que se esperava, etc etc , não faltam são exemplos (com isto lembro-me de alguém aqui no forum dizer que o EH tambem pode levar armamento num "pod" ou algo do género só porque viu no site ou num folheto da AW).
 
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dc

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Re: O GALE - Missões, Organização, Aeronaves
« Responder #441 em: Maio 11, 2015, 02:12:15 pm »
ACADO, está a esquecer-se que o conveniente seria adquirir um helicóptero ligeiro para o Exército e para a FAP, que preenchesse os requisitos de ambos. Ora o Lynx, quanto muito preencheria os requisitos do Exército, mas a FAP quer um heli de treino também, para além das outras missões que os Al3 também executam, e o Lynx seria demasiado caro como helicóptero de treino. Agora poderia-se considerar o Lynx (de preferência na versão Wildcat) como alternativa ao NH-90 como heli de transporte do Exército/FAP. Depois, posto isto, só teríamos 3 tipos de heli diferente, Merlin, Lynx (naval e "normal") e o substituto do Al.

Mafets, confusão da minha parte, o que sabia era que havia intenção de o mesmo tipo de heli ir para os dois ramos, poupando na logística.

No fim disto tudo, o EC-635 ou um Fennec seriam o tipo de helicóptero mais adequado para as necessidades tanto do Exército como da FAP para um heli ligeiro. Os helis médios (alternativa ao NH-90), é algo a ser pensado depois de todas as prioridades estarem suprimidas... primeiro trate-se dos Lynx da Marinha e dos Al3 da FAP, o resto são sonhos...
 

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Re: O GALE - Missões, Organização, Aeronaves
« Responder #442 em: Maio 11, 2015, 02:28:43 pm »
Citação de: "Get_It"
Tendo em conta que o NH-90, mesmo na versão TTH, já possui um sistema para dobrar a cauda e as hélices do rotor principal, é fabricado com compósitos para proteger dos "elementos" agressivos como o sal e areia, pode receber uma pintura especial para proteger da corrosão da água do mar, e traz equipamentos e sensores que os permitem fazer missões anfíbias e de CSAR, fica a pergunta: porquê é que raio adquirimos a versão CSAR do EH-101?

Não me recordo de alguma vez se falar de os NH-90 TTH para Portugal terem a capacidade de dobrar pás e cauda (similar aos TTH que a Marinha Holandesa e Italiana devem ter), acho que os nossos seriam TTH puros.

Percebo mais ou menos o que quer dizer, já que o NH-90 seria o principal helicoptero táctico das Forças Armadas, porque não além de executar operações de apoio ao Exército, também executar operações de apoio aos Fuzileiros?

Tenho algumas hipoteses, o programa de substituição do Puma já ser mais avançado do que a compra do NH-90, as caracteristicas de helicoptero para operações anfíbias ser mais parecido com as caracteristicas de helicoptero CSAR da Força Aérea do que TTH do Exército, etc.
 

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Re: O GALE - Missões, Organização, Aeronaves
« Responder #443 em: Maio 11, 2015, 02:59:42 pm »
Mas os NH-90 já deixaram de dar problemas? É que para mim o que tivemos foi muita sorte!

Já Paulinho das Feiras esteve bem quando recusou os EC135.

Venom para todos e tenho dito! :twisted:


A piloto não faz parte do pacote!
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Re: O GALE - Missões, Organização, Aeronaves
« Responder #444 em: Maio 11, 2015, 03:31:28 pm »
Citação de: "dc"
ACADO, está a esquecer-se que o conveniente seria adquirir um helicóptero ligeiro para o Exército e para a FAP, que preenchesse os requisitos de ambos. Ora o Lynx, quanto muito preencheria os requisitos do Exército, mas a FAP quer um heli de treino também, para além das outras missões que os Al3 também executam, e o Lynx seria demasiado caro como helicóptero de treino. Agora poderia-se considerar o Lynx (de preferência na versão Wildcat) como alternativa ao NH-90 como heli de transporte do Exército/FAP. Depois, posto isto, só teríamos 3 tipos de heli diferente, Merlin, Lynx (naval e "normal") e o substituto do Al.

Mafets, confusão da minha parte, o que sabia era que havia intenção de o mesmo tipo de heli ir para os dois ramos, poupando na logística.

No fim disto tudo, o EC-635 ou um Fennec seriam o tipo de helicóptero mais adequado para as necessidades tanto do Exército como da FAP para um heli ligeiro. Os helis médios (alternativa ao NH-90), é algo a ser pensado depois de todas as prioridades estarem suprimidas... primeiro trate-se dos Lynx da Marinha e dos Al3 da FAP, o resto são sonhos...

É fácil, a FAP ficam com os lynx velhos da Marinha para instrução e a Marinha recebe novos...
E pronto, so ficamos com 2 tipos de helis em que um é transporte puro e o outro é um polivalente...
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Re: O GALE - Missões, Organização, Aeronaves
« Responder #445 em: Maio 11, 2015, 03:58:55 pm »
Relativamente ao UALE, desconheço outra razão para a manutenção da estrutura que não a possibilidade de esta um dia vir a contar com meios aéreos. Mas por outro lado, sei de fonte segura, que desde pilotos a pessoal de manutenção muito pouca gente ainda lá está. Mas a verdade é que continua a constar e ninguém a nível das chefias fala em acabar com a mesma, nem lhe dar meios aéreos. Enfim, uma estrutura que existe no papel, mas na prática só aparece a "espaços".  :twisted:




Pessoalmente, e tendo em conta apenas o preço penso que seria mais produtivo para a FAP em vez do S333 que custa 700 000 USD a unidade, adquirir o 206 Jet Ranger que por 900 000 euros permite fazer mais missões além da instrução, seja SAR ou missões armados com rockets ou metralhadora. Já referi que o US Army esta a retirar de serviço os Kiowa, mas a opção nova mantendo presente um equipamento para mais que uma missão, existiria o Fennec ou o MD 500, embora o preço já aumenta-se para os 2,60-4,60 do primeiro e os 1,10 a 4,50 USD deste ultimo. http://www.aircraftcompare.com/manufacture-aircraft/MD%20Helicopters/44




Para o Exercito, caso houvesse o milagre de alguma verba para os meios aéreos, o EC635 está nos 15 milhões USD e o Lakota nos 7,6 USD. Já para não citar a Sikorsky ou a Augusta, parece-me com o Bell 412 a 6,70 USD ou o 429/427 a 5,40-4,50 USD, entre outros produtos da mesma marca, uma opção mais económica alem de que certificada para diversos operadores, inclusive armados.
 

O venon está nos 45.00 USD a Unidade. Não é para o nosso bolso martelo.  :wink:

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Re: O GALE - Missões, Organização, Aeronaves
« Responder #446 em: Maio 11, 2015, 04:17:51 pm »
Então, agora temos dinheiro para tudo, acho que o governo descobriu petróleo mas ainda não informou a populaça...nós.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: O GALE - Missões, Organização, Aeronaves
« Responder #447 em: Maio 11, 2015, 05:44:44 pm »
Citação de: "mafets"
Para o Exercito, caso houvesse o milagre de alguma verba para os meios aéreos, o EC635 está nos 15 milhões USD e o Lakota nos 7,6 USD. Já para não citar a Sikorsky ou a Augusta, parece-me com o Bell 412 a 6,70 USD ou o 429/427 a 5,40-4,50 USD, entre outros produtos da mesma marca, uma opção mais económica alem de que certificada para diversos operadores, inclusive armados.

Mafets — deve haver aí um engano. O EC635 (versão militar do EC135) é mais pequeno e mais barato que o Lakota (versão militar do EC145). Segundo a wiki anda à volta dos 4 ou 5 milhoes de USD.

Quanto às nossas constantes denúncias de contratos militares é, quanto a mim, uma grande palhaçada que só serve para poupar uns trocos no curto prazo. Primeiro, opta-se por equipamentos que ainda estão em desenvolvimento (A400M e NH90), que nunca foram adquiridos por nenhum outro operador (EC635 e Pandur II), ou que foi recentemente adoptado por outros países (Merlin) e espera-se que tudo corra sem problemas. Ao mínimo atraso, ou soluço, por parte do fabricante, longo vem o arrependimento e, rapidamente, se cancela o programa, porque dá direito a tempo de antena, passa-se a ideia que são muito rigorosos e de que se está a poupar uns trocos. A questão que fica por responder é: será que as luvas foram devolvidas por que o negocio não foi para a frente?

Quem segue minimamente estas coisas, sabe que é absolutamente normal haver atrasos no desenvolvimento de novos produtos. Quando há situações/problemas que se arrastam por demasiado tempo (A400M e NH90) e havendo outras alternativas no mercado quiçá melhor adequadas às nossas condições, a hipótese do cancelamento até pode fazer sentido. No entanto, situações como o cancelamento do programa Pandur II que deixam o Exército coxo (vide o recente emprego de Chaimites num cenário potencialmente perigoso), ou cancelamento do EC635 por um atraso da treta* são completamente reveladoras do amadorismo do nosso poder político relativamente a aquisições militares.

*Segundo o que foi anteriormente dito e pelo que me recordo da altura, a única capacidade que faltava desenvolver era precisamente a integração do armamento, tudo o resto estava pronto. Ou seja, um atraso de uma capacidade não fundamental (o heli podia voar em segurança e não íamos entrar em guerra tão cedo) e que, possivelmente, se resolveria numa questão de meses, levou ao cancelamento de um programa inteiro e passados 12 ou 13 anos ainda não há um substituto.
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« Responder #448 em: Maio 11, 2015, 06:18:41 pm »
Citação de: "NVF"
Mafets — deve haver aí um engano. O EC635 (versão militar do EC135) é mais pequeno e mais barato que o Lakota (versão militar do EC145). Segundo a wiki anda à volta dos 4 ou 5 milhoes de USD.
Penso que terá a ver com as versões civis e militares base (embora o fabricante forneça adaptações do modelo civil para uso militar, acrescentando cada sistema ao preço base). O site: http://www.aircraftcompare.com/helicopter-airplane/Eurocopter-EC-635/216

Citar
Eurocopter EC 635
Price - Current Price $ 15 million Approx. Estimated*
Multi Purpose Multi Talented Helicopter The Eurocopter EC 635 P2...
http://www.aircraftcompare.com/helicopter-airplane/Eurocopter-UH-72A-Lakota/220

Citar
Eurocopter UH-72A Lakota
Price - Current Price $ 7.76 million U.S. Estimated *
The Ready to Use Military Helicopter The Eurocopter UH-72A Lakota ...
A versão civil: http://www.aircraftcompare.com/helicopter-airplane/Eurocopter-EC135/228

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Eurocopter EC135
Price - Current Price $ 3.9 million *
Exceptional and Agile Helicopter The Eurocopter EC 135 T2i...
http://www.aircraftcompare.com/helicopter-airplane/Eurocopter-EC145/226

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Eurocopter EC145
Price - Current Price $ 5.5 million *
Innovations For Easier Operations The Eurocopter EC 145...
Os preços também são estimados, o que permite apenas ter uma ideia geral para comparar valores, penso eu de que. Quanto ao resto, perfeitamente de acordo. Aliás, se isso tivesse valido para os NPO2000 o MD e a Marinha não os tinha recebido devido aos atrasos que sofreram, assim como o MLU dos F16, etc :mrgreen:  :mrgreen:  :wink:
« Última modificação: Maio 11, 2015, 06:28:13 pm por mafets »
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« Responder #449 em: Maio 11, 2015, 06:19:44 pm »
Citação de: "NVF"
Citação de: "mafets"
Para o Exercito, caso houvesse o milagre de alguma verba para os meios aéreos, o EC635 está nos 15 milhões USD e o Lakota nos 7,6 USD. Já para não citar a Sikorsky ou a Augusta, parece-me com o Bell 412 a 6,70 USD ou o 429/427 a 5,40-4,50 USD, entre outros produtos da mesma marca, uma opção mais económica alem de que certificada para diversos operadores, inclusive armados.

Mafets — deve haver aí um engano. O EC635 (versão militar do EC135) é mais pequeno e mais barato que o Lakota (versão militar do EC145). Segundo a wiki anda à volta dos 4 ou 5 milhoes de USD.

Quanto às nossas constantes denúncias de contratos militares é, quanto a mim, uma grande palhaçada que só serve para poupar uns trocos no curto prazo. Primeiro, opta-se por equipamentos que ainda estão em desenvolvimento (A400M e NH90), que nunca foram adquiridos por nenhum outro operador (EC635 e Pandur II), ou que foi recentemente adoptado por outros países (Merlin) e espera-se que tudo corra sem problemas. Ao mínimo atraso, ou soluço, por parte do fabricante, longo vem o arrependimento e, rapidamente, se cancela o programa, porque dá direito a tempo de antena, passa-se a ideia que são muito rigorosos e de que se está a poupar uns trocos. A questão que fica por responder é: será que as luvas foram devolvidas por que o negocio não foi para a frente?

Quem segue minimamente estas coisas, sabe que é absolutamente normal haver atrasos no desenvolvimento de novos produtos. Quando há situações/problemas que se arrastam por demasiado tempo (A400M e NH90) e havendo outras alternativas no mercado quiçá melhor adequadas às nossas condições, a hipótese do cancelamento até pode fazer sentido. No entanto, situações como o cancelamento do programa Pandur II que deixam o Exército coxo (vide o recente emprego de Chaimites num cenário potencialmente perigoso), ou cancelamento do EC635 por um atraso da treta* são completamente reveladoras do amadorismo do nosso poder político relativamente a aquisições militares.

*Segundo o que foi anteriormente dito e pelo que me recordo da altura, a única capacidade que faltava desenvolver era precisamente a integração do armamento, tudo o resto estava pronto. Ou seja, um atraso de uma capacidade não fundamental (o heli podia voar em segurança e não íamos entrar em guerra tão cedo) e que, possivelmente, se resolveria numa questão de meses, levou ao cancelamento de um programa inteiro e passados 12 ou 13 anos ainda não há um substituto.

E ate podiamos ter sido ca nos a desenvolver isso.
Embora nao goste de ter um Heli que ninguem conhece, que se a Europa entrar em Guerra nao iremos conseguir arranjar pecas, etc etc!! Mas ao menos ja tinhamos os helis e a unidade a funcionar...

Para mim, quase que so comprava Americano ou Ingles. Nos Oceanos ainda mandamos alguma coisa e teremos sempre acesso a abastecimentos maritimos, e uma alianca destes tres Paises mete muito Oceano Atlantico em sentido...
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