O GALE - Missões, Organização, Aeronaves

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xenical_

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« Responder #255 em: Abril 11, 2007, 11:19:07 pm »
Boa Noite
Com este atraso na entrega dos NH90 penso que devia ser re-activada a frota PUMA sem mais demoras ou impedimentos. Isto se a existência do GALE ainda fizer qualquer sentido. E na optica de optimizar o capital humano existente nesta unidade de meios aereos sem os ditos cujos :shock: .
Por outro lado tambem poderia ser equacionada a extinção dessa unidade e optar pelos NH90 não na versão TTH mas sim na versão naval (NFH) para substituir em 2012 a actual frota Lynx.
Deixo a vossa consideração.

Cumprimentos

Paulo Mariano
 

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Get_It

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« Responder #256 em: Abril 12, 2007, 01:40:40 am »
Mmm...
Extinção do UALE? Não é uma opção, e nem percebi a sua ideia de deitar os NH-90 na versão TTH fora. Quanto ao NH-90 NFH, não se preocupe pois é um candidato bastante forte, até diria que é o único candidato, para o substituto dos Lynx. Mas acho que não vale a pena estar a encomendar helicópteros NH-90 NFH já, porque simplesmente é cedo demais. Porquê? Por três pontos:
1. Os Lynx, embora já estejam a atingir o seu fim de vida ainda conseguem efectuar em boas condições as suas missões por mais uns anos;
2. E este ponto segue a mesma ideia dos nossos governantes, e provavelmente também dos nossos militares - ainda não foram adquiridos os novos helicópteros ligeiros, portanto será mais difícil instruir os novos pilotos para o NH-90;
3. E este é o ponto que pesa mais - as fragatas Vasco da Gama apenas terão capacidade para embarcar e espaço para um NH-90 aterrar nelas depois da sua modernização/upgrade.

Quanto aos PUMA, hmm, fico em dúvida quando lembro-me dos motivos apresentados pelos militares e por algumas pessoas aqui do fórum que já mostraram muito conhecimento com este assunto. Mas o que é mesmo bom, é que o governo se mexe-se para comprar os novos helicópteros ligeiros em vez de andar a atrasar a entrega dos novos NH-90.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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« Responder #257 em: Abril 12, 2007, 03:37:52 am »
Citação de: "Lancero"
Algum país deve estar a esfregar as mãos de contente por vir a ter os NH90 mais cedo...

Talvez não chegue a esfregar as maõs, se os atrasos nas entregas continuarem a verificar-se.


Cumptos
A realidade não alimenta fóruns....
 

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Lancero

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« Responder #258 em: Abril 20, 2007, 10:17:02 pm »
Escolhido ;)






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An August Westland helicopter with a customized interior by Versace is shown in Milan, Italy, Wednesday, April 18, 2007. If it has been accessories that has helped the Italian luxury market survive a global downturn, then Italian fashion house Gianni Versace SpA is pushing the trend to its most extreme and highest end. ''I believe that today lifestyle is important. It is longer expressed with handbags or shoes. You express this with your travels, with your car, or helicopter. You express it in 360 degrees,"Versace CEO Giancalo Di Risio said at the 29thInternational Furniture Expo in Milan
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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hellraiser

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« Responder #259 em: Abril 21, 2007, 11:16:05 am »
deixem-se de galos galinhos e pintasilgos, helis é na força aerea... e so pra mais alguem meter uns trocos ao bolso... o povo esta habituado...
"Numa guerra não há Vencedores nem Derrotados. Há apenas, os que perdem mais, e os que perdem menos." Wellington
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #260 em: Abril 21, 2007, 12:12:22 pm »
Citação de: "Lancero"
Escolhido :twisted:  c34x
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Bravo Two Zero

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« Responder #261 em: Abril 21, 2007, 12:29:58 pm »
Citação de: "Lancero"
Escolhido :jok:
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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ricardonunes

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« Responder #262 em: Abril 24, 2007, 12:05:21 pm »
Pilotos dos helicópteros vão para Espanha e Itália

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Exército tem 22 pilotos e 26 mecânicos, vários a treinar na Força Aérea
Os pilotos de helicópteros do Exército vão treinar-se e manter as suas qualificações também em Espanha e Itália, revelou ao DN o comandante do ramo, general Pinto Ramalho.

O chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) referiu que já foram feitos contactos com os exércitos daqueles dois países para receber os 'seus' pilotos, cujo número tende a aumentar com o aproximar da recepção dos primeiros helicópteros. Recorde-se que agora integram tripulações da Força Aérea (ramo que os forma) e, a breve prazo serão empregues no combate aos fogos, dada a "total disponibilidade" do ramo para colaborar com o Ministério da Administração Interna.

Esses acordos, que o CEME admitiu poderem ser alargados a outros países, minimizam um dos mais complexos problemas associados à Unidade de Aviação Ligeira do Exército (UALE) - está em causa o investimento na selecção e formação de pilotos, a carreira dos militares dessa estrutura ou a sua própria motivação. Acresce que o ramo garantirá uma transição rápida dos pilotos para os futuros helis ligeiros. Quanto vão custar esses acordos (ajudas de custo, por exemplo) ainda é uma incógnita.

A UALE foi formalmente criada a 1 de Junho de 2000 (então sob o nome de Grupo de Aviação Ligeira), depois de a decisão de dotar o ramo com helicópteros ter sido validada em Julho de 1991 pelo Conselho Superior de Defesa Nacional.

Quanto aos helis, está por lançar o concurso de aquisição dos ligeiros, que terão de chegar primeiro que os NH90. A recepção destes últimos voltou a ser adiada (2012). Em matéria de recursos humanos, o Exército tem actualmente 22 pilotos e 26 mecânicos, alguns dos quais integrados na actividade operacional da Força Aérea, disse ao DN o porta-voz do ramo, tenente-coronel Hélder Perdigão.

DN
Potius mori quam foedari
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #263 em: Abril 24, 2007, 12:08:20 pm »
Sem comentários...  :roll:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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lazaro

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« Responder #264 em: Abril 24, 2007, 01:32:21 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Sem comentários...  :roll:


Eu ainda diria mais ... sem comentários
 

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ricardonunes

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« Responder #265 em: Maio 03, 2007, 12:01:19 pm »
Pilotos do Exército vão três anos para os fogos

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Os pilotos do Exército começam na segunda-feira a ter finalmente formação na área da protecção civil, e em particular no combate a incêndios florestais com helicópteros Kamov, pondo fim a um processo negocial que já se arrastava desde finais do ano passado, soube o JN.

A decisão foi ontem comunicada aos militares da Unidade de Aviação Ligeira do Exército (UALE) que vão ser assim requisitados pelo Ministério da Administração Interna (MAI), mais concretamente pela Empresa de Meios Aéreos (EMA), recentemente criada para gerir a frota de meios aéreos do Estado.

Ontem à tarde estava a ser preparado no Estado-Maior do Exército o protocolo que vai ser assinado com o MAI, para efeitos da cedência dos pilotos.

Um dos pontos de partida é, para já, a cedência por um prazo de três anos, uma das questões mais delicadas e que tinha levantado algumas reservas ao Exército, tendo em conta a tão ambicionada reactivação da UALE, uma unidade que está praticamente parada há anos.

O início da formação para o combate a fogos estava previsto para ontem, mas os adiamentos sucessivos levaram a que a formação só seja iniciada na segunda-feira. Como define o caderno de encargos dos dois concursos ganhos pela Heliportugal (um para fornecimento de seis helicópteros Kamov, outro para quatro Eurocopter), a formação fica a cargo da empresa vencedora.

O acordo com o Exército permite superar dificuldades na constituição da equipa de 32 pilotos de que a EMA necessita nesta fase inicial. Dificuldades que obrigaram mesmo à contratação, apenas para o período de Verão, de 12 pilotos russos já com experiência em Kamov. No futuro, o objectivo do MAI é formar elementos da GNR, mas para funções de chefia essa formação exigirá pelo menos sete anos.
JN
Potius mori quam foedari
 

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Lancero

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« Responder #266 em: Maio 03, 2007, 09:42:48 pm »
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Incêndios: Oito pilotos de helicópteros do exército vão combater incêndios -EME

Lisboa, 03 Mai (Lusa) - A Unidade Aérea Ligeira do Exército (UALE) cedeu  hoje oito pilotos militares para o combate a incêndios florestais este ano,  que vão começar o treino na segunda-feira, afirmou hoje à Agência Lusa fonte  do Estado-Maior do Exército.  

   Estes militares, já formados na Força Aérea Portuguesa e espanhola e  com cursos de piloto de helicóptero, vão operar os seis aparelhos russos  Kamov 302 adquiridos pelo Estado e que estarão distribuídos pelo Grupo de  Intervenção Protecção e Socorro (GIPS) da GNR (quatro), pelo Bombeiros Sapadores  ("Canarinhos") (um) e pelos bombeiros voluntários (um).  

   No que toca ao trabalho dos GIPS da GNR, o Comandante-Geral da GNR,  tenente-general Mourato Nunes, congratulou-se com a cedência dos oito pilotos  do Exército, argumentando que "a natureza da Guarda tem regime e disciplina  militar" e que o "facto de serem militares reforçam o desempenho da missão  da GNR".  

   A estes oito pilotos portugueses juntam-se outros 12 pilotos russos  já com formação nos Kamov.  

   Os heli-bombardeiros pesados Kamov ficam instalados a partir de 1 de  Julho, a "Fase Charlie" (a que tem o maior número de operacionais e meios  no terreno), nos distritos de Castelo Branco, Coimbra, Leiria, Porto, Santarém  e Viana do Castelo.  

   Os oito pilotos de helicópteros do exército vão estar ao serviço do  Ministério da Administração Interna (MAI), para o combate a incêndios florestais,  por um período de três anos.  

   Os detalhes da cedência dos oito militares do exército ao MAI serão  definidos em breve através de protocolo, disse a mesma fonte do Estado-Maior  do Exército.  

   A Unidade Aviação Ligeira do Exército (UALE) tem 22 pilotos e 26 mecânicos  estacionados na base aérea de Tancos.  

   Os oito pilotos do Exército começam segunda-feira a receber formação  e certificação, em Tires, num helicóptero Kamov propriedade da empresa Helisul  que chega sábado a Alverca.  

   Também os mecânicos que vão operar estes meios aéreos vão começar a  receber formação prática neste aparelho.  

   Por outro lado, enquanto não são entregues os seis Kamov adquiridos  pelo estado, com data prevista de chegada a Portugal nos dias 05 de Junho,  Julho e Agosto (dois aparelhos em cada mês) o combate aos incêndios vai  ser feito por helicópteros Bell 205, alugados pela Helisul a uma empresa  chilena.  

   O objectivo é o de repor o grau de operacionalidade contratado pelo  Estado enquanto não chegam todos os aparelhos russos comprados.  

   A Autoridade Nacional de Protecção Civil iniciou as inspecções aos Centro  de Meios Aéreos espalhados pelo País, a entrar em operação a partir de 15  Maio, estando já concluída a zona norte interior do País, disse também uma  fonte da entidade.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Mazagão

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« Responder #267 em: Maio 13, 2007, 12:58:28 pm »
Aqui ficam umas fotos do TTH Italiano tiradas de um forum Francês (Air-Defense)

















Cumprimentos
“Commanded by António da Silveira that has a pair of balls stronger than the balls of your canons and that all the Portuguese here have balls and do not fear those who don’t have them”
 

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ricardonunes

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« Responder #268 em: Maio 28, 2007, 11:19:46 am »
Pilotos do Exército sem licença para voar

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Os pilotos militares de helicópteros que vão actuar no combate aos fogos são os únicos, no total dos 22 que o Exército tem, que se formaram em Espanha.

A opção do Exército, que excluiu os restantes 16 pilotos formados e treinados pela Força Aérea Portuguesa (FAP), tem uma explicação oficial: "Foram escolhidos os que têm preparação específica de combate" (apoio aéreo próximo, reconhecimento aeroterrestre, interdição aérea), obtida na escola de pilotos de helicópteros do Exército espanhol.

A verdadeira razão, até porque se trata de apagar fogos e não actuar em manobras militares, é outra: nem a FAP nem o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) - autoridades aeronáuticas que concedem as licenças de voo em Portugal - reconhecem o curso tirado em Espanha, garantiram ao DN fontes ligadas ao processo.

"O Exército está a utilizar a crise [de falta de pilotos de helicópteros] no MAI para pôr o INAC contra a parede e legalizar" os pilotos formados em Espanha. "Por isso é que não escolheram nenhum piloto formado pela FAP, porque esses têm a sua situação resolvida", observou uma das fontes.

Os pilotos em causa estão actualmente na Rússia, a obter as qualificações de pilotagem dos helicópteros pesados Kamov que o Estado, via MAI, adquiriu para a missão primária de combate aos fogos. Secundariamente, e para rentabilizar o pesado investimento nos restantes meses do ano, os aparelhos vão poder ser usados noutras situações, algumas de interesse público, pela GNR.

A par do INAC, para a aviação civil, a FAP também tem competência para atribuir o brevet de piloto no domínio militar. Mas no caso concreto dos pilotos formados em Espanha, por opção do Exército e numa altura de relações tensas com a Força Aérea, este ramo entende que não tem de validar a formação espanhola. "Quando operamos no estrangeiro, não vamos perguntar se os pilotos [do país A ou B] têm qualificações para voar", assinalaram algumas das fontes.

"O que sabemos é que [os pilotos do Exército] não têm a mesma preparação que os nossos, ou que os da Marinha", e que consiste em aprender a voar em aparelhos de asa fixa (aviões) antes de se saber pilotar helicópteros. Além disso, frisaram, é uma opção legítima do Exército entregar os seus helicópteros àqueles pilotos. |

DN
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lurker

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« Responder #269 em: Maio 28, 2007, 01:07:12 pm »
Há coisas que não fazem sentido nessa noticia...

Não serve de nada pressionar o INAC porque, além de duvidar que o INAC seja pressionável e a esse ponto, o INAC não é para aqui chamado.
Sejam os futuros helicópteros da GNR, sejam os futuros helicópteros do GALE/UALE, estes pilotos vão pilotar aereonaves do Estado e o INAC lava dai as suas mãos. É a FAP que os tem de reconhecer.. ou não.

Outra coisa que não faz sentido é que isso não explica o porque de excluir os restantes 16 pilotos do Exército e contratar 12 pilotos russos.

A resposta da FAP também não parece colocar qualquer problema aos pilotos formados em Espanha.

A meu ver, a hipótese que faz mais sentido é os 8 pilotos terem sido escolhidos porque já têm experiência em combate a fogos florestais e isto ser uma daquelas noticias do DN... :D