Ser caro ou não, será sempre. Não se pode estar sempre à espera de ter as coisas a custo zero, como tem sido hábito ao longo da história recente. Agora existem é sistemas mais baratos e mais caros. Ainda assim, o custo não é nada por aí além, principalmente quando temos em conta as capacidades de sistemas modernos, quando comparados com gerações anteriores. Se falarmos de sistemas usados, então aí ficará consideravelmente mais barato que novos.
A realidade actual simplesmente obriga a um reinvestimento na Defesa.
Quanto a comprar em conjunto com os restantes membros da UE, o problema que temos é que nós vamos muito atrás dos outros. A maior parte dos países já tem artilharia moderna, logo para eles já nem faz sentido entrar em programas de aquisição de mais armas desse tipo. A excepção, seria o HIMARS, que deverá passar a ser mais cobiçado dado o seu uso recente e o potencial demonstrado, e portanto mais países poderiam estar interessados numa compra conjunta pra sair mais barato. O problema, é que não é made in UE, só se os americanos permitissem a criação de uma linha de produção na Europa, mas aí já estamos a "inventar".
Na situação actual do Exército, apesar da preferência para substituir o M-109, ser outro sistema de lagartas, dada a BrigMec ser tão reduzida, não me admirava que optassem por uniformizar com a BrigInt, adquirindo um sistema de rodas para os dois.