Nova organização do nosso Exército

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PereiraMarques

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« Responder #105 em: Novembro 03, 2005, 06:53:54 pm »
Em relação ao efectivo do Exército, os dados mais recentes que encontrei foi de 2003.



Fonte: http://www.mdn.gov.pt/Publicacoes/anuar ... /Cap_4.pdf

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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PereiraMarques

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« Responder #106 em: Novembro 03, 2005, 07:04:53 pm »
O "Público" de hoje também refere a existência de uma proposta para unir os 4 Estados-Maiores e os 3 Comandos Operacionais num Quartel-General Conjunto, a localizar no Monsanto, no actual COFA.

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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pedro

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« Responder #107 em: Novembro 03, 2005, 10:29:54 pm »
caro amigo pereiramarques essa e mesmo a melhor ideia. :D
 

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PereiraMarques

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« Responder #108 em: Novembro 03, 2005, 11:13:13 pm »
Hoje estou sempre a "chatear" neste tópico, mas deixo aqui a notícia no "Jornal de Notícias", que sempre está mais completa...

Citar
Reestruturação Exército vai mudar

Carlos Varela

Oprojecto de reestruturação do Exército já está nas mãos do ministro da Defesa para aprovação, com as principais alterações a apontarem para o fim das regiões militares, marcado para 31 de Dezembro, e o reconhecimento da importância do norte e centro do país, com a transferência para o Porto do Comando da Instrução, segundo soube o JN junto de altos responsáveis do Exército. Algumas das alterações vão ter implicações directas nas autarquias.

As medidas a nível dos Comandos, que serão estruturais, começam a ser implementadas no próximo ano e têm como objectivo descentralizar os órgãos superiores do Exército, até agora localizados apenas em Lisboa, mas também para desburocratizar o processo de decisão, com a extinção das regiões militares do Norte, Sul e Governo Militar de Lisboa.

A região do Porto vai ser o cerne da instrução do ramo terrestre das Forças Armadas, pois além de vir acolher o Comando da Instrução, que deixa a Amadora, na Área Metropolitana de Lisboa, beneficia também com a transformação do antigo Regimento de Artilharia da Serra do Pilar, em Gaia, para centro de formação de novos soldados. A nova missão já está a ser implementada, mas será reforçada, enquanto Lisboa vai apenas manter o delicado Comando do Pessoal - pela proximidade com o Estado-Maior e o Governo - e o Comando Operacional das Forças Terrestres, um órgão a prazo, tendo em conta a determinação do ministro da Defesa, que vai concentrar este tipo de comandos, tal como o JN noticiou na edição de sábado. O Comando da Logística, por seu turno, deverá passar para Évora.

O sul do país será também perdedor na reestruturação das unidades territoriais, pois deverá perder três quartéis, em Santarém, Elvas e Trafaria (Almada), enquanto as alterações previstas para as unidades de Estremoz, Abrantes e Carregueira (Queluz) - que será o futuro centro de instrução para o sul do país - vão ficar dependentes da disponibilidade de financiamento, uma questão algo delicado, tendo em conta as restrições orçamentais. Também Beja verá a sua importância minorizada, com a redução da sua componente operacional, enquanto no Norte e Centro do País apenas o quartel da Figueira da Foz deverá ser extinto, passando parte das suas forças para a Póvoa de Varzim.

E mesm o a nível de brigada, por exemplo, a grande aposta é a ainda Brigada Ligeira de Intervenção (BLI), com comando em Coimbra e cujas subunidades estão igualmente disseminadas pelo Norte e Centro.

No entanto, Valença Pinto conta com um argumento de peso, é que mais de 60 por cento do efectivo é proveniente das regiões norte e centro do país, em particular as praças, um recrutamento que continua a ser a grande dor de cabeça do Exército. A única solução de ordem prática, para o Estado-Maior, é garantir uma proximidade física entre os principais quartéis e a fonte de recrutamento, para tornar mais apetecível a incorporação nas fileiras.

Escolas práticas mantêm o estatuto de intocáveis

A reforma preconizada por Valença Pinto vai manter intocáveis as escolas práticas das armas combatentes. Com efeito, se bem que a Escola Prática de Cavalaria (EPC) vá passar de Santarém para Abrantes e o centro de instrução aqui a funcionar passe para a Carregueira, em Queluz, não há qualquer ideia de fundir a EPC com a Escola Prática de Infantaria, que é mantida em Mafra, ou pelo menos juntá-las num único espaço. Também a Escola Prática de Artilharia, em Vendas Novas, vai permanecer inalterável. Há sectores do Exército que, no entanto, entendem que essas três escolas deveriam ser concentradas no Campo Militar de Santa Margarida, na região de Abrantes, onde está sediada a Brigada Mecanizada Independente (BMI). Os argumentos é de que essa opção traduziria uma melhor gestão de recursos, face às três Escolas que não têm produto operacional - ou seja não produzem unidades de combate -, a importância para a instrução é cada vez mais relativa e porque Santa Margarida é a única zona do país onde é possível a instrução de armas combinadas, em particular infantaria e cavalaria. "Há espaço, há materiais e há condições de segurança e, por outro lado, Santa Margarida mantém-se como um espaço inaproveitado face à dificuldade em fixar voluntários na Brigada", apontou ao JN um oficial superior. Em contrapartida, a transferência do Centro de Instrução de Condução Auto (CICA), em Elvas, para Estremoz, também suscita dúvidas. É que o quartel de Estremoz, onde está instalada uma unidade de Cavalaria, não tem infra-estruturas para instrução auto, o que já não acontece com Elvas, onde estão montados todos os elementos para este tipo de instrução.


Fonte: http://jn.sapo.pt/2005/11/03/em_foco/re ... mudar.html

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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Cabeça de Martelo

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Exército
« Responder #109 em: Novembro 04, 2005, 12:30:29 pm »
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... nal=9&p=94

Eu acho que as reformas deviam ir mais além!
Uma Escola Inter-Armas em Santa-Guida, uma ainda maior concentração de unidades, etc.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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balburdio

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Re: Exército
« Responder #110 em: Novembro 04, 2005, 04:33:31 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=179975&idselect=9&idCanal=9&p=94

Eu acho que as reformas deviam ir mais além!
Uma Escola Inter-Armas em Santa-Guida, uma ainda maior concentração de unidades, etc.


O governo está a aplicar o seu modelo mentecapto ás forças armadas.
é um modelo do estilo, por exemplo:
o ministério da administração interna é formado por 3 secretários de estado designados "secretário de estado da administração interna"
Supostamente ou fazem todos o mesmo, ou, o que é mais provável, não fazem nada!

São reformas feitas em cima do joelho, sem saber se são realizaveis e se serão eficazes.
Mesmo que fizessem sentido, tudo teria de ser feito de outra forma

No fundo é o resultado da política governamental de poupar no que é essencial, para depois alimentar as clientelas políticas do PS

Uma escola inter-armas no exército até pode ser uma vantagem, mas tem de ser feito com cabeça, e o conceito não deve ser o habitual "meter tudo no mesmo local o resto fica na mesma".

É absolutamente necessária uma certa dispersão geográfica, o que se pode é desenvolver uma verdadeira integração inter-armas com enfoque na complementaridade, união de esforços, coordenação operacional, etc.

O ideal é que as escolas fiquem, tanto quanto o necessário e na medida das suas especificidades, separadas por armas mas unidas num mesmo sistema integrado de instrução e formação contemplado partilha de recursos para necessidades comuns.
Hoje em dia e dada a extensão do território e as vias rodoviarias não faz qualquer sentido ter tudo no mesmo sítio.

O mesmo é válido para as unidades, tem de haver uma certa dispersão.
A ideia de várias brigadas todas metidas no mesmo campo militar é um perigoso absurdo. Mesmo no caso de uma só brigada tem que haver grandes precauções.
 

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Cabeça de Martelo

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Exército
« Responder #111 em: Novembro 04, 2005, 06:11:21 pm »
O que eu penso é que uma possível Escola Inter-Armas seria uma forma de rentabilizar os meios humanos e materiais. Um exemplo disso é que há 500.000 recrutas em Portugal pq para cada escola prática á recrutas de forma a dar a oportunidade dos cadetes e sargentos darem instrução. Se houvesse essa escola os cadetes e sargentos iriam dar a mesma recruta e só as especialidades é que seriam dadas nas companhias de instrução próprias de cada arma. O que acha?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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PereiraMarques

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« Responder #112 em: Novembro 04, 2005, 06:22:27 pm »
Citar
há 500.000 recrutas em Portugal


Deve ter-se enganado, não?

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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Cabeça de Martelo

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Recrutas
« Responder #113 em: Novembro 05, 2005, 10:09:54 am »
Era uma retórica, é claro!
Nós não somos a Coreia do Norte  :lol:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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PereiraMarques

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« Responder #114 em: Novembro 10, 2005, 10:32:06 pm »
Deu agora no "Jornal Nacional" da TVI um exércicio da BRIGINT, ex-BLI. Pelos vistos já existem as "novas" Brigadas: Brigada de Reacção Rápida, Brigada Mecanizada e Brigada de Intervenção. A minha dúvida :G-Ok:  a quem conseguir disponibilizar esta informação...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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Luso

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« Responder #115 em: Novembro 10, 2005, 10:38:29 pm »
BRIGINT?

A reportagem não era sobre o Museu Militar e "reenactament"? :wink:

*ironia profunda*
« Última modificação: Novembro 10, 2005, 11:07:04 pm por Luso »
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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PereiraMarques

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« Responder #116 em: Novembro 10, 2005, 10:50:14 pm »
Citar
No âmbito da reorganização do Esquadrão de Reconhecimento (ERec) e do levantamento do Grupo de Auto-Metralhadoras (GAM) da Brigada de Intervenção (Brig Int), surgiu a necessidade de formar condutores e apontadores da AM Cadillac Gage V – 150 com vista ao preenchimento dos cargos orgânicos daquelas Subunidades.

A formação é do tipo I, tendo como preocupação qualificar as praças da polivalência necessária ao desempenho de mais que uma função / especialidade de acordo com as necessidades operacionais e a exigência do cumprimento das missões e decorrerá nas próximas duas semanas, de 24 de Outubro a 04 de Nvembro de 2005, estando condicionada no tempo pela proximidade do exercício “Dragão 051”, em que o ERec e o 1º EAM participarão integradas na Brig Int.


Fonte: www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/ public/allbrowsers/asp/acessibilidade/noticias.asp?ueo_id=118

"Grupo de Auto-Metralhadoras" que treta é esta? Daqui a bocado andam a formar batalhões de metralhadoras com as Browning 12,7 mm ou grupos de artilharia a cavalo...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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Miguel

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« Responder #117 em: Novembro 10, 2005, 10:56:53 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
Deu agora no "Jornal Nacional" da TVI um exércicio da BRIGINT, ex-BLI. Pelos vistos já existem as "novas" Brigadas: Brigada de Reacção Rápida, Brigada Mecanizada e Brigada de Intervenção. A minha dúvida :G-Ok:  a quem conseguir disponibilizar esta informação...

Cumprimentos
B. Pereira Marques


Pelo que sei

a BrigInt sera compsta por:
2 Batalhoes de Infantaria Motorizada com PandursVTT
1 Grupo Cavalaria com Pandurs canhao105
1 Grupo Artilharia com 18 light gun
1 Batalhão Logistico

a BRRapida:
2 Batalhoes Paraquedistas
1 Batalhao Comandos
1 Grupo Aviaçao Ligeira
1 Batalhão logistico

a BMecanizada fica na mesma

forças do COFT etc...
RAAA com os stingers
REng
RTM
RL2
etc...
 

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papatango

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« Responder #118 em: Novembro 11, 2005, 12:04:48 am »
Brigite  :roll:  :roll:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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« Responder #119 em: Novembro 11, 2005, 12:42:29 am »
Não sei se já é do vosso conhecimento (sou muito leigo nestas matérias :roll: ), mas a EPC vai finalmente sair de Santarem.

http://www.oribatejo.pt/


Cumptos
A realidade não alimenta fóruns....