Sim, a ideia dos Crossover é mesmo ter uma plataforma base, configurável segundo o que o cliente quiser, havendo versões maiores ou mais pequenas, mais rápidas ou mais lentas, mais armadas e menos armadas, etc.
Por isso, e por ver que o conceito do LPD clássico está obsoleto do ponto de vista militar, considero que ir gastar dinheiro num novo, é absurdo, e em segunda-mão só mesmo se aparecer algum no mercado (mas se nem isso se fez para um AOR), então mais vale adiar esta decisão, para depois seguir as pisadas de quem tem mais experiência neste tipo de navios e no que os deve substituir.
Assim aproveitava-se aquela verba (alocado ao LPD) para se investir em novas fragatas (AH140, MEKO A200, Mogami, Sigma, etc), e quando os gajos lá decidirem o que fazer, encomendamos uns quantos XO (quiçá para construir em Portugal), que se adequem à nossa realidade.
Nem acharia estranho substituir os 4 NPOs originais por uns três XO115S ou dois 115S e um 131A, copiando a Marinha Holandesa. Ou então adquirir a versão 131C (2 unidades), para elevar o número de combatentes de superfície para 6/7 (2/3 fragatas para substituir as VdG, 2 XO131C e 2 BD que depois seriam substituídas por 2 navios novo).
Pena que o lobby do LPD convencional na MGP é demasiado forte, não havendo grande margem para avaliar alternativas que se possam adequar melhor à nossa realidade, e à realidade de uma Marinha completamente desfalcada a todos os níveis.