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Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Portugal => Tópico iniciado por: Marauder em Março 20, 2006, 06:31:51 pm

Título: UE/RDCongo: Portugal participa em missão europeia
Enviado por: Marauder em Março 20, 2006, 06:31:51 pm
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UE/RDCongo: Portugal participa em missão europeia

Portugal vai participar na missão de apoio ao processo eleitoral na República Democrática do Congo (RDCongo), mas ainda não definiu as modalidades, disse segunda-feira o porta-voz do ministro dos Negócios Estrangeiros português à Agência Lusa, em Bruxelas.



«Portugal vai contribuir, mas só irá tomar uma decisão definitiva sobre as modalidades quando forem definidos os termos da missão», disse Carneiro Jacinto à margem de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE).
Os ministros da Defesa da UE reunidos a 7 de Março, em Innsbruck (Áustria) decidiram enviar o Alto Representante para a Política Externa e de Segurança Comum da UE, Javier Solana, a Kinshasa para obter informações sobre as necessidades concretas da RDCongo.

Entretanto, o ministro da Defesa alemão, Franz Josef Jung, disse hoje que o comando central da missão da União Europeia para a RDCongo ficará em Potsdam, perto de Berlim.

A França comandará o quartel-general em Kinshasa, acrescentou.

A missão da UE na RDCongo deverá ser composta por 500 soldados alemães, 500 franceses, 100 espanhóis e 100 polacos.

A Suécia e a Bélgica devem enviar 50.

Além de Portugal, também a Itália, Grécia, Irlanda e Reino Unido vão participar na missão, cujo objectivo é reforçar a das Nações Unidas durante o processo eleitoral.

A ONU solicitou à UE o envio de forças de apoio para as eleições gerais na RDCongo, marcadas para o próximo dia 18 de Junho.

Diário Digital / Lusa

20-03-2006 16:45:00

de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=220046 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=220046)

   Alguém que saiba melhor as actuais limitações das forças armadas queira especular sobre a possível contribuição portuguesa?

  Cumprimentos
Título:
Enviado por: Marauder em Março 22, 2006, 01:10:06 am
Got the answer..



 
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RDCongo: Portugal participa com C-130 e oficiais em missão da UE

Portugal vai participar com um avião Hércules C-130 e um grupo de oficiais na missão da União Europeia (UE) de apoio às eleições na República Democrática do Congo, em Junho, anunciou terça-feira o ministro da Defesa.




O contingente será enviado para o terreno por quatro meses, «a partir do momento em que haja uma decisão formal e definitiva nesse sentido», acrescentou Luís Amado, à saída de uma reunião da comissão parlamentar de Defesa, que hoje informou sobre a participação portuguesa nesta missão.

A decisão de integrar a missão, referiu ainda Luís Amado, deve-se à «importância estratégica que tem a participação [de Portugal] neste processo».

Os oficiais que integram a missão desempenharão funções no Estado-Maior da força da UE, que ficará sedeado em Kinshasa e será comandado pela França.

O comando central da missão da UE ficará instalado em Potsdam, perto de Berlim.

As eleições gerais na República Democrática do Congo, marcadas para 18 de Junho próximo, serão as primeiras democráticas no país e pretendem terminar com décadas de instabilidade política, que terminou em 2003 com o final da guerra civil.

O escrutínio tem sido apoiado fundamentalmente pela União Europeia, que presta apoio militar, político e eleitoral.

As eleições deveriam ter ocorrido em Junho de 2005, mas a falta de condições para a realização do escrutínio levou ao adiamento para 29 de Abril deste ano.

No entanto, em Fevereiro, o parlamento de Kinshasa decidiu marcar o escrutínio para 18 de Junho.

A missão da UE na República Democrática do Congo, com 1.500 homens, será composta por 500 soldados alemães, 500 franceses, 100 espanhóis e 100 polacos.

A Suécia e a Bélgica devem enviar 50.

A Itália, Grécia, Irlanda, Reino Unido, além de Portugal, participam também na missão, cujo objectivo é reforçar a presença das Nações Unidas durante o processo eleitoral.

Diário Digital / Lusa

21-03-2006 20:26:00

de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=220287 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=220287)

Lá se vai um C-130..
Título:
Enviado por: Marauder em Maio 12, 2006, 09:44:25 am
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RD Congo: Portugal participa em missão da UE
Portugal vai participar com 25 fuzileiros, um grupo de oficiais e um avião Hércules C-130 na missão da União Europeia (UE) de apoio às eleições na República Democrática do Congo, em Julho, disse quinta-feira à Lusa fonte governamental.

As eleições presidenciais e legislativas na República Democrática do Congo, as primeiras em mais de 40 anos, realizam-se a 30 de Julho (primeira volta).

A data para a partida do contingente não é ainda conhecida, mas a duração da missão deverá ser de quatro meses, como adiantou recentemente o ministro da Defesa, Luís Amado.

Os oficiais que integram a missão desempenharão funções no Estado-Maior da força da UE, que ficará sedeado em Kinshasa e será comandado pela França.

A missão militar da UE, que visa apoiar os capacetes azuis das Nações Unidas durante o processo eleitoral, é composta por cerca de 500 militares, que ficarão concentrados em Kinshasa, mais 800 de reserva estacionados num outro país, ainda desconhecido.

O comando central da missão da UE ficará instalado em Potsdam, perto de Berlim.

A missão partirá um mês antes das primeiras eleições e ficará durante todo o processo eleitoral e durante a proclamação dos resultados, prevendo-se que dure cerca de quatro meses.

Alemanha e França são os países que contribuirão com mais efectivos, estando ainda prevista a participação, além de Portugal, de militares da Itália, Grécia, Irlanda e Reino Unido.

Diário Digital / Lusa

11-05-2006 18:22:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=227351 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=227351)

...e 25 fuzileiros..
Título:
Enviado por: Marauder em Maio 16, 2006, 02:18:53 pm
Aparentemente somente para a semana é que virá a decisão final.

 http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=227843 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=227843)
Título:
Enviado por: TOMKAT em Junho 08, 2006, 02:06:15 am
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Congo: fuzileiros lusos integrados as forças especiais da UE

Os 30 fuzileiros que Portugal vai enviar para a República Democrática do Congo, no quadro de uma missão militar de apoio ao processo político pós-eleições de 30 de Julho, vão integrar a componente das operações especiais da força da União Europeia.
Segundo fontes militares ouvidas pelo Diário de Notícias, os termos da participação do Destacamento de Acções Especiais (DAE) do Corpo de Fuzileiros da Armada ficaram definidos na sexta-feira, durante um reunião da UE em Paris, e determinam que os homens comandados pelo capitão-tenente Fernandes Fonseca operem apenas com tropas francesas e sob as ordens directas do comandante operacional da força da EU (ao chamado nível estratégico).

Os fuzileiros portugueses, que deverão viajar para a região no dia 10 de Julho, enquanto viaturas e outro equipamento segue por via marítima, já no final do presente mês, vão ficar estacionados numa base francesa no Gabão e serão «autónomos para cumprir qualquer missão» (acção directa e reconhecimento), embora ficando dependentes dos meios de transporte aéreo para o teatro de operações nos quatro meses da missão

07-06-2006 9:41:19


fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=231272
Título:
Enviado por: Mazagão em Junho 23, 2006, 11:32:23 pm
Eufor lands in Congo (http://http)

Congo-Kinshasa: EUFOR Mission Officially Launched (http://http)

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Force Orbat

EUFOR RDCongo

Germany
Framework Nation, commanding operation. Total no. of troops c. 780 (approval given by Bundestag).

Operational HQ: Potsdam – Bundeswehr Operations Command
(Einsatzführungskommandos der Bundeswehr)
(EU Operational Command)[1]
Operation Commander: Generalleutnant[2] Karlheinz Viereck

Force HQ: Kinshasa – Ndolo (forward HQ) c. 700-800 troops
Force Commander: Général de Division[3] Christian Damay (France)
Deputy Force Commander/Commander German contingent: Flotillenadmiral Henning Bess (Germany)
Troops from 17 nations. Largest contingents from:
Poland/France/Germany/Spain/Belgium


EU Battlegroup

Germany:
Fallschirmjägerbataillon[4] 263 [Currently suspended from mission]
Kommandos Schnelle Einsatzkräfte Sanitätsdienst (KSES – Field Hospital HQ) Ostfriesland (c. 140 troops)

France:
8e RPIMa (one Company)

Spain:
Grupo de Operaciones Especiales “C.L. Madelar Oleaga” XIX (Legión Española) (c. 100 troops)

NdjiliInternationalAirport (c. 20 km from Kinshasa) – c. 150 troops

QRF based in Libreville, Gabon (battalion size – c. 900-1200: France, Spain, Italy, UK, Greece?
France: 6e BIMa

QRF Special Forces Component (c. 200) – Port Gentil, Gabon ( 200 km south of Libreville) : France, Sweden, Portugal

Poland: c 100 troops (Military Police platoon)
Sweden: c. 50 troops from Särskilda Skyddsgrupp and Fallskärmsjägarskolans Insatskompani
Belgium: c. 50

Others:
Austria
Greece
Italy
UK
Ireland
Portugal

[1] One of five EU Operational Command HQs

[2] Lieutenant General

[3] Major General

[4] Parachute Batallion


fonte: Militaryphotos.net: Congo-Kinshasa: EUFOR Mission Officially Launched (http://http)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 24, 2006, 11:20:05 am
Citação de: "TOMKAT"
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Congo: fuzileiros lusos integrados as forças especiais da UE

Os 30 fuzileiros que Portugal vai enviar para a República Democrática do Congo, no quadro de uma missão militar de apoio ao processo político pós-eleições de 30 de Julho, vão integrar a componente das operações especiais da força da União Europeia.
Segundo fontes militares ouvidas pelo Diário de Notícias, os termos da participação do Destacamento de Acções Especiais (DAE) do Corpo de Fuzileiros da Armada ficaram definidos na sexta-feira, durante um reunião da UE em Paris, e determinam que os homens comandados pelo capitão-tenente Fernandes Fonseca operem apenas com tropas francesas e sob as ordens directas do comandante operacional da força da EU (ao chamado nível estratégico).

Os fuzileiros portugueses, que deverão viajar para a região no dia 10 de Julho, enquanto viaturas e outro equipamento segue por via marítima, já no final do presente mês, vão ficar estacionados numa base francesa no Gabão e serão «autónomos para cumprir qualquer missão» (acção directa e reconhecimento), embora ficando dependentes dos meios de transporte aéreo para o teatro de operações nos quatro meses da missão

07-06-2006 9:41:19

fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=231272


Mas vai mesmo o DAE ou é asneira do jornalista?
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 24, 2006, 11:31:03 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"

Mas vai mesmo o DAE ou é asneira do jornalista?


Eu não tenho dados mas...

QRF Special Forces Component (c. 200) – Port Gentil, Gabon ( 200 km south of Libreville) : France, Sweden, Portugal

Penso que para integrar a componente de forças especiais seja melhor o DAE , já que pelo menos os Suecos vão forças de LRRP, os franceses também vão enviar mas não sei que força será, parece-me que caberá a Portugal enviar a parte naval das forças especiais.

Emendar

France: 8e RPIMa (one Company)
Sweden: c. 50 troops from Särskilda Skyddsgrupp and Fallskärmsjägarskolans Insatskompani

200 elementos na Componente de forças especiais da QRF
» 1 companhia de Para-quedistas Franceses (120?)
» 50 Suecos de operações especiais em terra e LRRP
» 30 portugueses do DAE (operações especiais no mar)
total: 200 elementos
Título:
Enviado por: Rui Elias em Junho 26, 2006, 10:05:43 am
Cabeça:

Quando o Presidente Cavaco visitou as instalações da Armada, nestas visitas que está a fazer aos 3 ramos, foi dito que seguiria o DAE (cerca de 30 elementos), e mais um C-130 para o Congo, para apoiar o processo eleitoral lá.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 26, 2006, 10:40:36 am
Eu acho é estranho todo o Destacamento ir para lá, então se há necessidade de alguma missão cá em Portugal? Talvez depois sejam rendidos por elementos do BEOE, tal como no Afeganistão vão ser os Comandos pelo pessoal do 2º BIParas.
Título:
Enviado por: Rui Elias em Junho 26, 2006, 10:50:40 am
Realmente é estranho, mas trata-se de uma missão muito limitada no tempo.

Talvez esteja aí a explicação.

Porque as diversas forças integrantes desta missão da UE pode ter sido negiciada entre os parceiros que para lá vão, e a Portugal teria sido proposta exactamente uma força com estas característricas.
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 26, 2006, 07:17:00 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Eu acho é estranho todo o Destacamento ir para lá, então se há necessidade de alguma missão cá em Portugal? Talvez depois sejam rendidos por elementos do BEOE, tal como no Afeganistão vão ser os Comandos pelo pessoal do 2º BIParas.


Penso que a nivel interno o género de missões que o DAE faz é abordagem a navios e isso pode ser feito pelo Pelotão de Abordagem, além disso a missão é de 4 meses e não me parece que o DAE venha antes, não é como no Afeganistão em que é uma missão de vários anos e lógicamente as unidades vão se revesando no teatro de operações.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 26, 2006, 07:54:27 pm
Quanto é que apostam que será um DOE de Lamego que vai subsitituir o DAE?!  :wink:
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 26, 2006, 08:30:38 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Quanto é que apostam que será um DOE de Lamego que vai subsitituir o DAE?!  :wink:


Mas quando? A missão é de 4 meses. Como pensa que vai ser? 2 meses o DAE e 2 meses um DOE? Se a missão for alongada para um periodo superior a 6 meses concordo mas por 4 meses não me parece necessário aprontar outra força para a RDC.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 27, 2006, 10:20:08 am
Agora fiquei confuso, esta missão é só 4 meses ou o envolvimento do DAE é de 4 meses? É que eu pensei que fosse como a GNR no Iraque, missões de 4 meses e depois havia uma rotação de unidades. Mas sendo assim... :oops:
Título:
Enviado por: Rui Elias em Junho 27, 2006, 04:18:31 pm
A missão é só de 4 neses e as nossas forças, (ainda ontem voltaram a falar que seria o DAE) vai ficar no Gabão, sob comando francês e só será activado em caso de necessidade, ou seja:

Eles não vão andar a fazer patrulhas, que nem é essa a sua vocação.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 27, 2006, 04:36:25 pm
Nem isso passou-me pela cabeça, este tipo de unidades não faz esse tipo de missão. No entanto pensei que esta missão seria como no Afeganistão, ou seja, tem uma duração no tempo indetermináda e as unidades vão sendo substituidas (2ª Companhia de Comandos, 1ª Companhia de Comandos, 1 companhia de atiradores do 2ª BIParas, etc.).
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 27, 2006, 07:29:36 pm
A missão da EUFOR é apoiar os 17.000 capacetes azuis que estão na Republica Democrática do Congo (ex-Zaire) durante as eleições que se vão realizar nesse pais, essa missão vai ter a duração de 4 meses e pelo que está planeado a missão fica cumprida ao fim desse tempo.

A EUFOR vai ser constituida por 2.000 militares, o Comando Operacional vai ficar situado em Potsdam na Alemanha, o quartel-general local vai ser em Kinshasa no aeroporto de Ndolo juntamente com 800 militares europeus que vão apoiar os capacetes azuis, entre estes 800 militares encontram-se 1 batalhão de para-quedistas alemães, 1 companhia da policia militar polaca responsavel pela segurança do aeroporto, etc.

Os restantes 1.200 militares europeus vão ficar colocados numa base militar francesa no Gabão, esta força será uma QRF (quick reaction force/ força de reacção rápida) para ser utilizada em apoio na RDC se isso for necessário (podem nem sair do Gabão).
Dentro desta QRF existe uma Componente de Forças Especiais composta por 200 militares, entre eles 30 fuzileiros DAE.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Junho 27, 2006, 07:49:54 pm
Por falar em Capacetes Azuis no Congo:
Citar
Dois «capacetes azuis» libertados na RD do Congo

Dois dos sete capacetes azuis mantidos reféns por milícias em Ituri, no nordeste da República Democrática do Congo (RDC), foram libertados hoje de manhã, anunciou fonte da Missão da ONU no país (MONUC).
«Dois capacetes azuis (designação por que são conhecidos os militares ao serviço das Nações Unidas) foram libertados. Estamos a fazer o máximo possível para que os outros também o sejam rapidamente», disse Carmine Camerini, porta-voz da MONC em Bonua, capital da província de Ituri.

A mesma fonte disse não poder fornecer mais pormenores, nomeadamente as circunstâncias em que os dois militares foram libertados.

Os sete soldados ao serviço das Nações Unidas tinham sido capturados a 28 de Maio durante uma operação militar conjunta da MONUC e do exército congolês, com o objectivo de desalojar as milícias entrincheiradas perto da localidade de Fataki, a mais de 60 quilómetros para nordeste de Bunia.

Diário Digital / Lusa

27-06-2006 7:07:50
Título:
Enviado por: Yosy em Junho 27, 2006, 09:45:29 pm
Citação de: "Rui Elias"
A missão é só de 4 neses e as nossas forças, (ainda ontem voltaram a falar que seria o DAE) vai ficar no Gabão, sob comando francês e só será activado em caso de necessidade, ou seja:

Eles não vão andar a fazer patrulhas, que nem é essa a sua vocação.


Exacto. Lembrem-se de que unidades estilo DAE são tropas de reserva, usadas só quando existem missões que exijam as suas capacidades.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Julho 05, 2006, 09:33:45 am
Do Diário da Republica de hoje.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg96.imageshack.us%2Fimg96%2F9812%2Fclipimage0028zu.th.jpg&hash=504bcdc2f842db6a92bc86ca04285123) (http://http)
Título:
Enviado por: Marauder em Julho 05, 2006, 10:13:06 pm
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Fuzileiros partem a 14 de Julho para missão da UE na RDCongo
Os fuzileiros portugueses que integram a missão da União Europeia de apoio às eleições na República Democrática do Congo (RDC) vão partir a 14 de Julho e ficar estacionados no Gabão, disse esta quarta-feira à agência Lusa a fonte militar.

Do aeroporto militar de Figo Maduro partem 25 fuzileiros e 16 militares da Força Aérea, que vão assegurar a operação no terreno do avião Hércules C-130 que transporta o contingente.

Hoje, largou do porto de Setúbal com destino à RDC um navio com todo o material necessário à operação, onde seguem cinco fuzileiros (no total, 30 militares deste corpo integram a missão da União Europeia).

Para o terreno seguiu já uma equipa de dois oficiais encarregues de fazer o reconhecimento e estabelecer a ligação com os militares franceses.

Os militares portugueses vão ficar estacionados (por um período de quatro meses após as eleições de 30 de Julho) no aquartelamento de Port-Gentil, uma localidade a sul da capital do Gabão, Libreville.

Os fuzileiros, que ficarão sob comando francês, ficam em estado de prontidão para actuar em caso de necessidade, juntamente com contingentes de outros países da União.

A missão militar da UE, que visa apoiar os capacetes azuis das Nações Unidas durante o processo eleitoral, tem a configuração de uma força de reacção rápida e é composta por cerca de 500 militares, que ficarão concentrados em Kinshasa, mais 800 de reserva estacionados no Gabão.

«Dispor de uma força de reacção rápida permite-nos alertar eventuais prevaricadores que reagiremos se tentarem perturbar o processo de paz em curso na RDC», justificou recentemente o major Hans Reichen, porta-voz da missão das Nações Unidas no Congo (Monuc).

O Leste da RDC tem sido palco de confrontos com forças rebeldes, que têm desestabilizado o processo que conduzirá às eleições de 30 de Julho, as primeiras verdadeiramente democráticas dos últimos 40 anos no país.

O comando central da missão da UE ficará instalado em Potsdam, perto de Berlim (Alemanha).

A participação de militares portugueses na missão da União Europeia foi aprovada a 22 de Maio em Conselho Superior de Defesa Nacional, que deu ainda «luz verde» à participação de um avião de transporte C-130 e oficiais para serviço no quartel-general da força.

Os oficiais que integram a missão desempenharão funções no Estado-Maior da força da UE, que ficará sedeado em Kinshasa e será comandado pela França.

As eleições presidenciais e legislativas na República Democrática do Congo, as primeiras em mais de 40 anos, realizam-se a 30 de Julho (primeira volta).

Alemanha e França são os países que contribuirão com mais efectivos, estando ainda prevista a participação, além de Portugal, de militares da Itália, Grécia, Irlanda e Reino Unido.

O Presidente da República, Cavaco Silva, esteve no final de Maio com os fuzileiros que integram a missão da UE, que encontrou no final de uma visita à Base Naval do Alfeite, em Almada, a primeira deslocação a instalações da Marinha como Comandante Supremo das Forças Armadas.

Diário Digital / Lusa

05-07-2006 17:10:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=235064 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=235064)

Ta quase..
Título:
Enviado por: Mazagão em Julho 14, 2006, 02:13:17 pm
Aqui vão eles

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Missão das Nações Unidas
Elite dos fuzileiros portugueses parte hoje para o Congo
14.07.2006 - 09h07   Nuno Sá Lourenço PÚBLICO
 


Os militares portugueses ficarão instalados numa base francesa, em Port Gentil (Gabão), juntamente com elementos de outras forças especiais, francesas e suecas.

A participação portuguesa insere-se no apoio da União Europeia à iniciativa da ONU. A duração prevista para esta missão é de quatro meses. Juntamente com estes fuzileiros seguirão 16 militares da Força Aérea, adstritos ao avião de transporte C-130, que permanecerá em África para permitir capacidade de transporte aéreo à força. As Nações Unidas destacaram para aquele território 14 mil militares regulares. A União Europeia apoiou o esforço com o envio de 1800 alemães, polacos e noruegueses. Os trinta militares portugueses farão parte de um restrito grupo onde se incluem 130 franceses e 50 suecos. Todos de forças de operações especiais.

Os militares, com guia de marcha para África, são, portanto, a elite dentro da elite. Fuzileiros que se incluem na categoria designada de operações especiais, da qual em Portugal só existe mais um grupo, o de Operações Especiais de Lamego (Rangers). A média de idades no DAE está acima dos trinta anos. A permanência no destacamento é igualmente elevada. Entre os militares com que o PÚBLICO falou havia quem fizesse parte do DAE há oito anos e outros há vinte.

O tipo de missões que a força habitualmente leva a cabo obriga a um maior cuidado com a identificação dos elementos. A pedido da Marinha, as caras, patentes e nomes dos militares destacados para o terreno foram ocultados.

O PÚBLICO foi encontrar os militares prestes a embarcar para uma das zonas mais perigosas do globo num total ambiente de serenidade. Com todo o material pesado já enviado, na Base Naval do Alfeite, o que restava aos militares era passar as últimas horas com as famílias. Sobre a missão, não mostraram grande emoção ou preocupação. Consideram-na "estimulante", apesar de estarem avisados para o clima de "instabilidade" que se vive na região.

Mas para estes fuzileiros, a expectativa de partir para um país diferente não é superior à noção de que partem para África, para fazer aquilo que desde sempre treinaram e algumas vezes executaram em território nacional. Até porque esta é uma das forças militares com mais trabalho do país. De acordo com um dos seus elementos, em 360 dias o DAE contabiliza "empenhamento" em 180 deles, sem contar com os treinos.

Sendo tropas de elite, a tarefa definida para o seu empenho no Congo é específica. As missões que poderão vir a ser chamados a desempenhar no terreno são de reconhecimento especial, o que, nas palavras do comandante que vai liderar a força, significa "obtenção de informação de carácter estratégico" e acções directas, que traduzido quer dizer "resgate, captura e destruição". Uma vez no terreno, terão de ter um nível de prontidão que lhes permita intervir em qualquer parte do território da República Democrática do Congo, "por horas, semanas ou meses".

Não quer isto dizer que o DAE parta para o Gabão pronto para entrar em combate. Estes elementos só actuarão caso o comando operacional em Potsdam, na Alemanha, o entenda e para as tarefas já explicitadas. Mesmo aí foi-lhes dada formação relativamente às regras de empenhamento que deverão respeitar quando em missão. De acordo com o comandante Brás Oliveira, relações públicas da Marinha, os elementos que seguem hoje "sabem qual o limite do uso da força". O que significa que só podem responder ao fogo, em caso de "defesa própria ou da pessoa a resgatar". "Se lhes for chamado um nome feio, sabem que não podem reagir", acrescenta.

A experiência é uma das mais-valias da força. Em missões no exterior, a maior visibilidade foi atingida com as operações de resgate na Guiné-Bissau, em 1998. Passaram também por Timor. De acordo com o oficial que vai liderar os 30 portugueses no terreno, a esmagadora maioria (25) "já estiveram em situações operacionais dentro e fora do território nacional".

Em Portugal, o DAE é responsável por operações anfíbias, contra-terrorismo, combate ao narcotráfico e salvamentos em pontos da costa de difícil acesso.A novidade desta missão está na proximidade com congéneres europeus. O comandante da força explica que, ao "nível do desenvolvimento profissional, o termo de comparação é o melhor que pode haver". Mas haverá reencontros. Entre os portugueses de partida há quem já tenha trabalhado com as operações especiais francesas também destacadas para o Gabão.


Fonte: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1264051 (http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1264051)
Título:
Enviado por: TOMKAT em Julho 15, 2006, 02:50:33 pm
Em complemento ao post anterior do Mazagão...

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=208353&idCanal=10

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Defesa - Goe e fuzileiros já no terreno
Tropas no Congo


Um pequeno grupo de militares do RESCOM – a ultra-secreta unidade de elite da Força Aérea, especializada em acções de regaste de combate – integra a missão de 17 elementos e um avião C-130 que partiu ontem à noite para a República Democrática do Congo.

Com a chegada desta força, sobe para 47 o número de militares portugueses empenhados naquele país africano, já que ontem partiram de Lisboa 30 fuzileiros. E, na embaixada de Portugal em Kinshasa, estão também elementos do Grupo de Operações Especiais da PSP.

Segundo explicou ao CM fonte militar, o C-130 da Força Aérea Portuguesa, tal como outras seis aeronaves, poderá vir a ser “chamado a operar debaixo de fogo para evacuar civis”. Neste tipo de acção, é fundamental a presença dos elementos do RESCOM, a elite da Força Aérea, já que as aeronaves não chegam a parar na pista, procedendo à recolha dos civis em andamento. “Chamar pista às zonas previstas de aterragem é um exercício de imaginação. São terrenos planos onde é chegar, recolher e partir”, disse fonte militar.

Integrados no mesmo grupo, segundo apurou o CM, seguiram também militares especializados em informações de combate, que irão formar uma célula de informações para toda a componente aérea. “Não é uma missão de alto risco, mas tem algum risco associado.” Os 17 militares, todos com experiência em zonas como o Afeganistão, vão ficar estacionados num aeródromo no Gabão.

A missão de imposição de paz por razões humanitárias da União Europeia, no âmbito da ONU, deve durar quatro meses.


Curiosa a menção ao "ultra-secreto" RESCOM.

Não pensei que fosse assim tão secreto... :?

Curiosa também a partida das forças portuguesas.
Todos de "passa-montanhas" enfiado na cabeça para não serem identificados... até um oficial DAE(?) ao dar uma entrevista à RTP, lá estava de "passa-montanhas"...
Título:
Enviado por: Yosy em Julho 16, 2006, 01:34:16 pm
:lol:

RESCOM ultra-secreto

Estes jornalistas não sabem mesmo nada de nada: na reportagem da RTP (até compreendo as caras-tapadas, bem melhor que as despedidas chorosas para a TV á lá Guerra Colonial) o jornalista a referir o grupo de "Fuzileiros da Marinha" - 'atão existem fuzileiros de outro lado?  :roll:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 20, 2006, 06:59:15 pm
Militares das Operações especiais Francesas e do DAE Português a treinar para o Congo:

http://cache.gettyimages.com/xc/7148759 ... AE193926EF (http://cache.gettyimages.com/xc/71487592.jpg?v=1&c=MS_GINS&k=2&d=08A8BA3C818346D011D448AE193926EF)

http://cache.gettyimages.com/xc/7148771 ... CA66C0FDA9 (http://cache.gettyimages.com/xc/71487716.jpg?v=1&c=MS_GINS&k=2&d=08A8BA3C818346D064E64ACA66C0FDA9)

http://cache.gettyimages.com/xc/7148767 ... A5D6AE28D6 (http://cache.gettyimages.com/xc/71487670.jpg?v=1&c=MS_GINS&k=2&d=08A8BA3C818346D031DD1EA5D6AE28D6)
Título: Re: UE/RDCongo: Portugal participa em missão europeia
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 11, 2010, 04:30:32 pm
Citar
COMUNICADO UE

Na sequência da proposta nacional o Major General Cameira Martins foi escolhido pela EU para chefiar a missão da EUSEC na Republica Democrática do Congo. O mandato, com inicio de imediato, terá a duração de um ano, prorrogável por mais um.

 :arrow: http://www.emgfa.pt/documents/wqby9rdv7pmf.pdf (http://www.emgfa.pt/documents/wqby9rdv7pmf.pdf)