Se alguém tiver fontes que o desmintam, força. É só publicar. 
Capitaine Alberto Lelo Portela served in the Escadrille 124, obtaining 3 air victories confirmed during the great war.
https://www.greatwarforum.org/topic/83538-portugese-pilots/
The Aircraft of the Cross of Christ( Os Aviões da Cruz de Cristo) by Mario Canongia Lopes and Jose Manuel Rodrigues Costa
..13 Portuguese pilots chose to go on fighting, the most famous of them
being Captain Oscar Monteiro Torres, who had initially served with 10th Sqd.
RFC. Monteiro Torres had establish a friendship with the famous French Ace
Georges Guynemer, who quite admired him and who would invite him to join his
famous Escadrille de Cigognes - SPA 3. Since Guynemer died in combat
shortly after having made the invitation, Monteiro Torres never joined the
Storks and went to another famous fighter squadron - SPA 65, based at
Soissons, equipped with SPASD S.7C1.
On 20 Nov. 1917 he fought an heroic and unequal aerial combat, having downed an Halberstadt and facing several Fokkers afterwards, between Chemin des Dames and Laon, being brought down after a glorious fight, and in dramatic circumstances, not without having yet brought down another enemy...Monteiro Torres is knocked down by the Ace Rudolf Windisch (22 victories, being Torres his 6th ) of the Jasta 32b. Seriously injured, Monteiro Torres manages to land, coming to die the next day in a German hospital.
Like trophy of victory Rudolf Windisch demands the spad VII (cn S 4268) of Monteiro Torres (I think what would be a relatively common practice, not in order to fly thr aeroplane like a weapon of war, but using it like object of demoralizing propaganda ...), it repaired the aeroplane, substituting the wheels for others of an Albatros D.V, told it to paint of red (inferior surface in blue) and to substitute the french cocades for the German crosses, but leaving the lists, the dragon and the SPA 65 original insignia
....
of note is the fact that some pilots painted on their machines the
Portuguese colours, either by modifying the French cocardes (just a matter
of painting the inner blue and white circle in green, since the outer ring
was red), or by adding diagonal red and green stripes over the rear
fuselage, such as used by Santos Leite, Sousa Maya and Lelo Portela on their
SPAD S.13 C1, along with the Jeanne d'Arc insignia of Escadrille SPA 124,
that replaced Lafayette Escadrille, to which these pilots belonged."
Saudações
P.S. Uma coisa são aeronaves portuguesas, outra coisa são pilotos portugueses em aeronaves neste caso de esquadrilhas francesas. 
Aquando da comemorações do centenário do final da IGG o Gen Mimoso e Carvalho da Comissão Histórico Cultural da FA realizou uma profunda investigação para a exposição, publicações e até réplica de um SPAD (que está gora no MusAR) que se realizaram a propósito do tema.
Contactou fontes oficiais francesas e alemãs para esclarecer o tema e confirmou que NÃO EXISTE qualquer registo de vitórias portuguesas em combate aéreo na IGG.
Tal como disse antes, os mitos que se multiplicaram e perpetuaram não têm sustentação oficial e são muito provavelmente baseados em fake news dos jornais (republicanos) da época.
Tal como disse antes também, e não é sequer motivo de dúvida, os pilotos portugueses na IGG voaram sempre em aeronaves de aliados, pelo que isso não é sequer motivo de confusão.
Tal como disse antes, seria interessante ver essa investigação publicada, no sentido de desmentir, por exemplo Mário Canongia Lopes e José Manuel Rodrigues Costa (que poderiam de facto, basear-se em relatos e publicações da época), entre outros. No caso de outras obras aqui referidas, ( http://aces.safarikovi.org/victories/portugal-ww1.html), nomeadamente as estrangeiras sobre a Spa124, Spa79, a verificar-se o que o Gen Mimoso e Carvalho da Comissão Histórico Cultural da FA, verificou, seria de facto uma grande falha de outros autores como Frank Baley ou Jon Gutman, os quais do que conheço dos mesmos, parecem ser bastante cuidadosos com a informação escrita.
Baseando também em publicações específicas da Osprey, nomeadamente aircraf of the Aces, estas referem muitas vitorias como prováveis, partilhadas ou não confirmadas numa coluna a parte. Não deixa porem das referir.
Saudações
P.S. Como referi anteriormente, uma é referir que os pilotos portugueses mesmo em aeronaves estrangeiras, nunca entraram em combates aéreos (independentemente das vitorias confirmadas ou prováveis). Outra coisa é dizer que aeronaves na Aeronáutica, Aviação Naval ou Fap nunca entraram em combate ar ar. Nesta ultima estamos todos de acordo.
"A Aviação Nacional na I Guerra Mundial: uma actuação quase desconhecida" por Tenente-coronel PilAv João José Brandão Ferreira in Revista Militar N.º Nº Temático - Maio de 2016, pp 521 - 538
"De todo o pessoal que serviu em França, destacaram-se os capitães Óscar Monteiro Torres e Lello Portela. O primeiro, morreu em combate aéreo quando pilotava o seu SPAD S7C1#4268, sendo, até hoje, o único aviador português que faleceu nestas circunstâncias. O combate ocorreu na zona entre Chemin des Dames e Laon,
havendo notícias de que Monteiro Torres terá abatido, previamente, um avião de observação e um caça alemão. O seu avião caiu em território alemão morrendo no dia seguinte devido aos graves ferimentos que recebera.
(...)
Lello Portela obteve,
possivelmente, três vitórias (não estão devidamente documentadas) em combates aéreos e abateu um balão inimigo, durante as 22 missões de combate que realizou. Foi promovido a capitão por mérito, obteve três citações do Exército Francês e recebeu a medalha francesa da Legião de Honra. A Esquadrilha Inicial de Aviação viria, depois da guerra ter terminado, a ser condecorada com a Cruz de Guerra de 1ª classe, em 18 de Fevereiro de 1921."
O próprio Canongia, num artigo publicado em conjunto com Christophe Cony, desmente o mito das vitórias de Lello Portela, num artigo publicado numa revista francesa, de que não tenho o registo aqui:
"Lello Portela, qui va continuer d'y combatre jusq'à la fin du mois de julliet [2018] - sans remporter de victoires mais sans se faire descendre non plus, ce qui n'est déjà pas si mal"
A AVIAÇÃO MILITAR PORTUGUESA NOS CÉUS DA GRANDE GUERRA: REALIDADE E CONSEQUÊNCIAS - IUM Novembro 2017
"
Consta que em novembro de 1917 [Lello Portela] já tinha tido alguma acção no N.º 10 Squadron Royal Flying Corps. Distinguiu-se em vários combates, em particular no dia 31 de maio de 1918 onde atacou um drachen inimigo obrigando o observador a saltar de paraquedas."
Chamo a atenção para a palavra "consta" em relação a Lello Portela.
Esta publicação, tal como a francesa citada anteriormente, nem sequer alude a qualquer possível vitória de Monteiro Torres.
De resto, das publicações científicas/académicas sobre o tema que conheço, não fazem qualquer menção a vitórias em combate aéreo, ou quando o fazem é com a mesma ressalva de não serem confirmadas.
Para encerrar o tema da minha parte, o livro "A Aviação Militar Portuguesa durante a IGG" de Augusto Mouta, dedica todo um capítulo à problemática dos registos das vitórias em combate aéreo, reforçando que NÂO HÁ REGISTO de vitórias de portugueses em combate aéreo.
Acerca de Lello Portela admite como bastante provável o abate do balão, embora mais uma vez não haja registos oficiais. Tem ainda uma teoria sobre eventuais adulterações dos registos de combate por motivos políticos, que explicariam a sua condecoração com a Cruz de Guerra (o que seria estranho sem vitórias em combate), mas mais uma vez é apenas uma teoria.