Galp: Notícias

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miguelbud

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Re: Galp: Notícias
« Responder #105 em: Novembro 21, 2012, 11:20:51 am »
Malagueta
esta publicidade disfarçada/ péssimo jornalismo devia na minha ser punida por lei.

Se o jornalista fosse serio, dizia que a galp exportou X mas importou Y, sendo o defice do que importou vs o que exportou, o real valor acrescentado e o que de facto contribui para a balança comercial.

Contribui mais a associaçao dos produtores de pera rocha do oeste para as exportaçoes do que a Galp.

Mas enfim, é o jornalismo que temos.
 

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Malagueta

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Re: Galp: Notícias
« Responder #106 em: Novembro 21, 2012, 11:32:08 am »
Boas Miguel,

Não deixas de ter razão relativamente ao jornalismo, mas se repares a noticias é uma citação do CEO, da Galp.
que claro puxa a brasa a sua sardinha.

Sobre a Galp, como é obvio dado o negocio que tem será sempre uma das maiores importadoras, só se no futuro próximo descobrimos que afinal "beato" existem umas reservas valentes de petróleo e gás.

Mas a noticia tem um lado bom, quando mais a Galp exportar, mais o défice comercial em produtos petrolíferos desce.
dado que o que é exportado é um produto com valor acrescentado ( gasolina, oleos, e pela 1º vez gasoleo etc.. ) e o  importado na maioria é só o mineral que não temo

Mas que a noticia reflete neste momento é o resultado do investimento na refinaria de Sines que entrou este ano em plena produção. Antigamente exportavamos mais gasolina do que importavamos e agora tambem vamos o fazer no gasoleo.
 

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Lusitano89

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Re: Galp: Notícias
« Responder #107 em: Janeiro 19, 2013, 02:32:05 pm »
Galp diz que está a "avaliar alternativas" ao fornecimento de gás natural da Argélia


A Galp Energia disse hoje à Lusa que está a "avaliar alternativas para todos os cenários previsíveis" perante a tomada de reféns estrangeiros por radicais islamitas na Argélia. A empresa portuguesa tem como principal fornecedor de gás natural a Argélia, através do gasoduto do Magrebe, mas pode alternar com um segundo fornecedor, a Nigéria, através do transporte de barco para Sines.

O porta-voz da Galp Energia afirmou que embora "o aprovisionamento de gás natural a partir da Argélia" continue "a processar-se com relativa normalidade", a empresa "está a acompanhar de perto a situação e a avaliar alternativas para todos os cenários previsíveis”.

A Lusa contactou ainda a outra empresa portuguesa que também compra gás natural à Argélia, a EDP, mas até ao momento ainda não obteve resposta.

Recorde-se que a empresa estatal argelina, a Sonatrach, é parceira da EDP para o gás natural e accionista da empresa portuguesa com uma participação directa de 2,38%.

Um grupo de homens armados atacou na quarta-feira a central de gás - que a empresa britânica BP explora juntamente com a norueguesa Statoil e a argelina Sonatrach - em In Amenas, no sudeste da Argélia, e sequestrou um número indeterminado de reféns argelinos e estrangeiros.

A situação é confusa na central, onde o exército argelino continua a operação que começou há dois dias para tentar resgatar os reféns que continuam retidos, com números não confirmados sobre baixas entre os sequestrados argelinos e estrangeiros.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Galp: Notícias
« Responder #108 em: Abril 29, 2013, 09:27:20 pm »
Lucro da Galp cresceu 51% no início do ano


O lucro da Galp cresceu 51% no primeiro trimestre deste ano, face ao mesmo período do ano passado, atingindo os 75 milhões de euros, anunciou hoje a empresa.
Em comunicado divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa adianta que os lucros operacionais ajustados foram de 148 milhões de euros, o que representa mais 49 milhões do que no primeiro trimestre de 2012.

Um resultado que a Galp justifica com uma “melhor performance operacional de todos os segmentos”, nomeando em concreto o aumento da produção de petróleo e de gás natural no Brasil, a melhoria da margem de refinação e o aumento das vendas e da margem de comercialização de GNL (gás natural liquefeito) no mercado internacional.

A petrolífera sublinha ainda que o crescimento do resultado foi obtido apesar das “quedas acentuadas nos volumes vendidos de produtos petrolíferos na península Ibérica”.

Nos três primeiros meses do ano, a petrolífera registou um aumento da produção 'net entitlement', ou seja, aquela a que a Galp Energia tem de facto direito, de 21%, tendo o Brasil representado 60% desta produção.

Segundo adianta a empresa, o valor médio do “dated Brent” no primeiro trimestre foi de 112,6 dólares por barril, menos 5% que no período homólogo de 2012.

Neste período, explica a Galp, a cotação foi sustentada pelo embargo dos Estados Unidos e da Europa ao petróleo do Irão e pela instabilidade política em vários países produtores de petróleo na África e no Médio Oriente, que reduziu a oferta de petróleo nos mercados.

No período em análise, o investimento na empresa atingiu os 189 milhões de euros, 80% dos quais se destinaram a actividades de exploração e produção.

Lusa
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Galp: Notícias
« Responder #109 em: Julho 11, 2013, 10:30:16 am »
Galp Energia inaugura primeira fábrica de produção de biocombustível com origem em gorduras animais do país

A Galp Energia inaugura esta quarta-feira a Enerfuel, a primeira fábrica nacional de produção de biocombustível que utiliza resíduos da indústria alimentar e óleos usados como principais matérias-primas, na zona industrial e logística de Sines.
A fábrica inaugurada esta quarta-feira pela Galp Energia começou a ser desenvolvida em 2008 na zona industrial de Sines pela Enersis, que nunca a chegou a concluir. No ano passado, e depois de um investimento de 8,5 milhões de euros, a Galp pegou no que já estava construído e pôs mãos à obra.

 

Esta fábrica terá uma capacidade de produção de 27 mil toneladas de biocombustível por ano, e criará 15 postos de trabalho locais directos e cerca de 50 indirectos, num investimento avaliado em 8,5 milhões de euros.

 

O biodiesel que será produzido tem como destino a incorporação no gasóleo rodoviário, permitindo reduzir as emissões de dióxido de carbono em mais de 80% face à alternativa fóssil, o que se traduz numa redução de 100 mil toneladas por ano.

 

A Enerfuel dispõe de uma capacidade instalada de produção de 27 mil toneladas de biocombustível por ano (85% da produção), produzindo ainda glicerina (10%), que é utilizada na produção de velas ou na indústria cosmética, e fertilizantes (quantidade residual) de origem renovável utilizados na agricultura.

 

A Galp Energia prevê que a exportação para o mercado europeu possa começar a partir de 2014, sendo que a matéria-prima utilizada é apenas nacional, o que terá um grande impacto na redução das exportações.

 :arrow: http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... _pais.html
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabecinhas

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Re: Galp: Notícias
« Responder #110 em: Julho 12, 2013, 03:57:58 am »
Vamos lá ver uma coisa 8 500 000 € para quinze postos de trabalho mais cinquenta, dá sessenta e cinco pessoas empregadas, é qualquer coisa como 130 000 € por trabalhador...  :shock:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Lusitano89

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Re: Galp: Notícias
« Responder #111 em: Agosto 07, 2013, 12:00:33 am »
Galp assina contrato de exploração de petróleo no Brasil


A petrolífera portuguesa Galp Energia assinou hoje no Rio de Janeiro os contratos de concessão para exploração de petróleo no Brasil adquiridos durante a 11ª ronda de licitações realizada pelo Governo brasileiro, em maio deste ano. A partir da assinatura do contrato, a empresa iniciará, em conjunto com os seus parceiros, o início dos trabalhos preliminares de avaliação, que devem durar cerca de quatro anos.

"Teremos a partir de agora quatro anos para explorar, o que significa fazer sísmica em duas ou três dimensões e posteriormente fazer perfurações, conforme o compromisso assumido nos contratos", disse à imprensa o administrador executivo da Galp, Ferreira de Oliveira, à margem do evento.

Os blocos em questão estão situados nas bacias de Parnaíba, Barreirinhas e Potiguar, e serão explorados pela Galp em consórcios formados com a brasileira Petrobras e o britânico BG Group.

Na bacia do Parnaíba, localizada no nordeste brasileiro, foram arrematados quatro blocos, todos em parceria de 50%-50% com a Petrobras. Os quatro blocos estão localizados em terra (onshore, no jargão petrolífero), sendo a Galp responsável pela operação de dois.

O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Formigli Filho, afirmou que a companhia brasileira está muito satisfeita com a parceria com a Galp e elogiou sua equipa técnica e a agilidade com que os trabalhos são negociados e fechados.

"Tem sido extremamente importante para nós [Petrobras] a contribuição técnica da Galp, as análises econômicas e as decisões tomadas, que sempre são feitas de uma forma extremamente alinhada, e os projetos implantados de uma forma ultrarrápida", acrescentou.

Já na bacia de Barreirinhas, na costa do estado do Maranhão, foram arrematados três blocos em águas ultra profundas e um em águas rasas. A Galp tem participação de 10 por cento em cada um dos empreendimentos, que possui o BG Group como operador.

A última aquisição está localizada na Bacia de Potiguar, no Rio Grande do Norte, no qual a Galp possui 20 por cento de participação, em um consórcio divido com a Petrobras e o BG Group.

Os blocos em questão foram arrematados em leilão realizado em maio deste ano pela Agência Nacional de Petróleo do Brasil (ANP) e deverão começar a produzir, caso a fase exploratória seja bem sucedida, num horizonte de dez anos.

Atualmente, a Galp possui mais de 50 empreendimentos em carteira, dos quais 20 estão no Brasil, sem considerar os nove blocos recém-adquiridos.

Ferreira de Oliveira reforçou a visão estratégica no Brasil e voltou a afirmar que a empresa está a estudar a possibilidade de participar também na próxima rodada de licitações, prevista para outubro deste ano.

"A Galp Energia estuda todas as oportunidades, em particular no Brasil, em outubro vai ocorrer uma licitação do bloco de Libra e estamos a estudar isso. Se concorremos ou não, só na altura podemos decidir", afirmou.

A produção total de petróleo e gás da Galp no primeiro trimestre deste ano chegou a 23,5 mil barris de óleo equivalente por dia (mboepd), sendo a produção no Brasil responsável por cerca de 60 por cento desse volume.

A meta da empresa é aumentar dez vezes a sua produção atual, atingindo o volume de 300 mil barris de óleo equivalente por dia, em 2020.

Lusa
 

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Re: Galp: Notícias
« Responder #112 em: Setembro 03, 2013, 01:03:02 pm »
Moçambique: Galp anuncia nova descoberta de gás


Galp Energia anunciou hoje uma nova descoberta de gás natural em Moçambique, efetuada no poço de exploração Agulha-1, o décimo a ser perfurado na Área 4, onde os trabalhos exploratórios alcançaram uma taxa de sucesso de 100%. A Galp Energia, que tem uma participação de 10% no consórcio para a exploração da Área 4 na bacia do Rovuma, no “offshore” de Moçambique, anunciou ainda à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que a descoberta oferece sinais auspiciosos para a exploração na parte sul da Área 4.

O poço de exploração Agulha-1 atingiu uma profundidade total de 6.203 metros e está localizado a aproximadamente 80 quilómetros da costa de Cabo Delgado.

O consórcio encontra-se, neste momento, a concluir a análise da descoberta Agulha e a preparar a estratégia de avaliação. Os trabalhos exploratórios na parte sul da Área 4 prosseguirão com a perfuração de três poços adicionais em 2014.

A Galp Energia detém uma participação de 10% no consórcio que explora a Área 4, cabendo 70% à Eni East Africa (operadora), 10% à KOGAS e 10% à ENH.

Lusa
 

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Re: Galp: Notícias
« Responder #113 em: Março 14, 2014, 06:03:18 pm »
Galp comprova descoberta de petróleo em Potiguar, no Brasil


A Galp Energia, anunciou ter comprovado a descoberta de petróleo em águas profundas na bacia de Potiguar, a cerca de 55 km da costa do estado do Rio Grande do Norte, no Brasil.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na quarta-feira à noite, a Galp informa ter concluído a perfuração do poço de exploração informalmente conhecido como Pitú, localizado na bacia de Potiguar, no affshore do Brasil, e que os resultados comprovaram a descoberta, já divulgada em 17 de Dezembro de 2013, de petróleo em águas profundas naquela bacia.

O poço atingiu a profundidade final de 5.353 metros e constatou uma coluna de hidrocarbonetos de 188 metros. Foi ainda realizado um teste de formação, que confirmou as boas condições de permeabilidade e porosidade do reservatório, sublinha o comunicado.

"O consórcio dará continuidade às actividades exploratórias previstas a partir dos resultados obtidos, com objectivo de propor à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) um Plano de Avaliação da Descoberta para a área", refere a Galp Energia.

A empresa, através da subsidiária Petrogal Brasil, tem uma participação de 20% na concessão BM-POT-17 na bacia de Potiguar, enquanto a Petrobras, operadora, tem uma participação de 80%.

Lusa
 

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Re: Galp: Notícias
« Responder #114 em: Julho 14, 2014, 06:47:08 pm »
Paragem em Sines ainda afeta resultados da Galp no segundo trimestre


A paragem para manutenção na refinaria de Sines, um fator que já teve impacto nas exportações portuguesas do primeiro trimestre, também deverá penalizar os resultados da petrolífera portuguesa relativos ao segundo trimestre de 2014, em particular por causa da quebra homóloga das vendas e da margem de refinação.

Uma nota da área de investimento do banco Société Générale (SocGen), citado na edição eletrónica do Jornal de Negócios, estima que os lucros da Galp tenham caído 45%, entre abril e junho (em base comparável), para os 51 milhões de euros, embora subindo 11% face aos primeiros três meses do exercício em curso.

Segundo números preliminares divulgados pela petrolífera portuguesa (dados operacionais), a produção já  aumentou 10% no segundo trimestre face ao precedente, mas a área de refinação e distribuição contabilizou uma quebra homóloga de 22,5% no crude processado (17,31 milhões barris de petróleo), acompanhado de descidas nas exportações (-21,5%) e nas vendas a clientes directos (-6,2%), embora com variações positivas face aos primeiros três meses de 2014, indica informação publicada hoje através da CMVM.
 
«Esta queda do crude processado numa base anual deve-se à manutenção da paralisação da refinaria de Sines que já tinha afectado os números do primeiro trimestre», corrobora uma nota da casa de investimento do BCP.
 
De acordo com a SocGen, o mês de paragem em Sines e a margem de refinação mais baixa (o que a petrolífera obtém com a compra do petróleo e depois a venda dos produtos refinados) são os responsáveis pela redução dos números na refinação. Por isso, os lucros por acção devem cair, «devido à elevada exposição da Galp» a esta área, cita a mesma fonte.

Diário Digital
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Galp: Notícias
« Responder #115 em: Dezembro 05, 2014, 06:03:00 pm »
Não é exclusivamente sobre a Galp, mas a medida afecta e muito a Galp.

Bombas obrigadas a vender combustível “low cost”
05-12-2014 14:08
Versão inicial cingia a venda de combustível simples a postos com quatro bombas de abastecimento, o que afetava a oferta fora dos grandes centros urbanos.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Galp: Notícias
« Responder #116 em: Novembro 05, 2015, 04:32:32 pm »
Galp estreia-se como líder de consórcio na exploração de petróleo em São Tomé



Carlos Gomes da Silva, presidente executivo da Galp Energia, afirmou num encontro com jornalistas que o acordo "já está consubstanciado com a Agência Nacional de Petróleos de São Tomé", sendo que na próxima segunda-feira se vai "consolidar a entrada de um novo parceiro, a Kosmos, que vai trazer competências curriculares complementares à Galp e permitir partilhar o risco".

Para o líder da Galp Energia, este projeto tinha como um dos critérios de entrada a empresa ser o operador, "para além de encontrar uma área que fosse consistente com o portefólio de investimento" da empresa.

A Galp, que vai deter 45% do consórcio e será o líder de exploração do bloco 6, de 19 que estão atribuídos, "tem hoje experiências em parcerias do outro lado do Atlântico, designadamente no Brasil em águas muito profundas", adiantou Gomes da Silva.

Assim, sendo, o bloco 6, que tem uma profundidade média de 2.500 metros e um desafio tecnológico elevado, será uma exploração para o qual a petrolífera portuguesa "tem valências que foram adquiridas no Brasil" na exploração do pré-sal, vem de encontro àquilo "que é uma das ambições da empresa, que é constituir-se na indústria como um operador de referência também na área de exploração e produção", frisou o presidente executivo da Galp.

Para Gomes da Silva, este projeto em São Tomé e Príncipe "insere-se naquilo que é a estratégia de renovação de ativos na exploração de petróleo", sendo que o país "apresenta todas as condições necessárias e exigíveis para que se constitua como um prospeto na área exploratória e futuro contribuinte para a produção de petróleo e gás dentro do portefólio da Galp".

Quanto ao risco, o líder da Galp refere que esta "é uma área de exploração de fronteira, uma área nova em que ainda se tem um conhecimento relativamente reduzido".

Contudo, a zona tem à volta nos países circundantes grandes exploradores de petróleo, como a Nigéria, Gana, Camarões, Guiné Equatorial e Gabão, pelo que "a possibilidade de haver uma área petrolífera que possa ser similar" é bastante forte, sublinhou Gomes da Silva.

A Galp já tinha analisado a possibilidade de entrar em São Tomé e Príncipe há alguns anos, mas, segundo o presidente da empresa portuguesa, só agora foi possível porque o país "conseguiu constituir as condições necessárias, designadamente com um quadro regulatório que é moderno, que está dentro daquilo que são os padrões da indústria".

Para já, o consórcio liderado pela Galp vai fazer "uma avaliação preliminar do potencial petrolífero numa zona de 5.000 quilómetros quadrados, cerca de meio milhão de campos de futebol, e só dentro de uns três a quatro anos é que poderemos ter uma avaliação mais precisa daquilo que é esse potencial".

"Vamos começar numa primeira fase com o diagnóstico geológico", diz Gomes da Silva, adiantando que "é um investimento que estará no duplo dígito em termos de milhões de dólares".

A Galp Energia anunciou na semana passada que vai, juntamente com a Kosmos Energy, começar a explorar petróleo no mar de São Tomé e Príncipe após o governo daquele país lhe ter atribuído uma concessão.

Neste acordo, a Galp Energia terá a operação do bloco e uma participação de 45%, a Kosmos Energy 45% e a Agência Nacional do Petróleo (ANP), em representação do governo, uma participação de 10%.

Lusa
 

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Lightning

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Re: Galp: Notícias
« Responder #117 em: Dezembro 15, 2015, 11:48:16 pm »
A Galp Energia atingiu a produção de 50 mil barris por dia

 
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Lusitano89

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Re: Galp: Notícias
« Responder #118 em: Abril 28, 2016, 01:50:07 pm »
Galp já recebeu o gás de xisto dos EUA


O primeiro navio com gás de xisto dos EUA chegou esta quarta-feira de manhã a Portugal, mais precisamente ao terminal de gás da REN no porto de Sines. Foi contratado pela Galp e, segundo a empresa, vai servir para abastecer os “clientes domésticos, empresariais e industriais” em Portugal e Espanha. No total, chegaram a Sines 174 mil m3 de Gás Natural Liquefeito (GNL) proveniente do gás de xisto dos EUA, um volume que corresponde “a uma semana de consumo de gás em Portugal ou 2% do total consumido no país no ano passado“, acrescenta ainda a Galp. É também o equivalente a 1% das compras anuais de gás natural da empresa, que servem para abastecer Portugal, mas também para vender no mercado internacional.

Este negócio, chamado de trading, consiste na compra e venda de GNL no mercado spot internacional que é uma espécie de bolsa de energia, e é um negócio em crescimento na Galp. Não só porque o consumo desceu em Portugal e o gás que a empresa compra obrigatoriamente à Nigéria e à Argélia todos os anos para abastecer o país está em excesso e pode, por isso, ser vendido. Mas também porque os preços do petróleo caíram e há empresas a vender excedentes a preços as baixos do que os que a Galp paga à Argélia e Nigéria. E, claro, porque os EUA começaram a exportar GNL a um preço ainda mais baixo , devido ao grande excedente de produção que têm. Segundo dados da Galp, o ano passado, a petrolífera fez 40 operações destas (no ano antes foram 33) e vendeu quase quatro mil m3 de GNL, mais 3% que em 2014, e a maior parte foi para a América Latina e para a Ásia. Além disso, continuou à procura de outros mercados com preços mais baixos para se abastecer.

“A Galp tem vindo a afirmar-se como um operador cada vez mais ativo nos mercados internacionais, o que na prática se traduz em diversificar tanto quanto possível as fontes de aprovisionamento de gás e em aproveitar as oportunidades que surgem, não apenas no mercado nacional, mas em qualquer parte do mundo. Nessa ótica, o acesso a novos fornecedores é uma prioridade estratégica”, disse ao Dinheiro Vivo. E acrescenta: “No âmbito da gestão do seu portfólio, a Galp tenta estar sempre preparada para aquisições e vendas de gás no mercado spot, o que é possível de acomodar dentro da globalidade dos volumes de gás natural que a Galp gere, sem por em causa os compromissos nos seus contratos de longo prazo”.


LER MAIS E VIDEO
>>> http://www.dinheirovivo.pt/empresas/galp-ja-recebeu-o-gas-de-xisto-dos-eua-veja-o-a-chegar-a-sines/
 

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Lusitano89

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Re: Galp: Notícias
« Responder #119 em: Maio 24, 2016, 08:42:55 pm »