Ser muçulmano é normalmente uma opção espiritual, ser britânico não é opção nenhuma, quanto muito uma opção por questões de qualidade de vida feita por quem acabou de imigrar.
Estas crianças...
Ser britânico é uma opção. Acredite.
Ser português também é uma opção.
Os que não querem ser portugueses tratam disso emigrando, mudando de nome e deixando de falar português e comer rojões e bacalhau.
Adeus e fiquem bem.
Os outros, os cobardes por não terem a coragem dos primeiros (nem o talento para vencer as adversidades), a escumalha, a escória infecta que contamina este país e que por aqui fica apenas deseja transformar isto numa terra de ninguém, ou melhor, numa terra a conquistar por outros sabidolas que lhes alimentam o ego e a vaidade doentia que disfarça a enorme falta de auto-estima. E que julgam que os novos senhores lhes vão ajudar a concretizar as "opções pessoais".
Que tipo de pessoa será o Soldado Vermelho? (pergunta retórica)
Não escolheu o país onde nasceu. Portanto tem o direito de o renegar, segundo o seu raciocínio;
Não escolheu os pais. Portanto, tem o direito de os renegar também (e os avós, os tios, as tias e sobretudo as primas!)
Querendo ser pai, não escolheu ter uma menina. Portanto tem o direito de a rejeitar. Se tivesse um filho este teria o direito de rejeitar o pai;
Não escolheu estar doente (se bem que há quem escolha). Tem o direito de se queixar, de se lamentar, da sociedade, do estado, do governo, dos pais que não escolheu (e os avós, os tios, as tias e sobretudo as primas!);
Não escolheu os colegas de trabalho. Tem o direito de lhes limpar o sebo. Mas não se despede porque não tem coragem;
Não escolheu viver. Tem o direito de se atirar de uma ponte (alta, de preferência e não às segundas e sextas, antes e depois dos feriados).
Enfim, tudo muito natural, uma verdeira e saudável filosofia civilizacional!
- Temos HOME!
Caramba, quando é que começa a encarar a vida de frente?
(Pergunta retórica, não responda. Não quero saber.)