Sector Aeroportuario/Aeronautica

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miguelbud

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #45 em: Setembro 03, 2013, 09:34:14 pm »
Salvador Caetano começa a produzir peças para aeronáutica em Novembro

A Salvador Caetano inicia em Novembro a produção de peças para a indústria aeronáutica, no âmbito do contrato assinado com a Airbus, prevendo facturar 70 a 80 milhões de euros até 2018 nesta nova área de negócio.

Em entrevista à agência Lusa, o presidente da Salvador Caetano Indústria, José Ramos, adiantou que o objectivo é obter uma facturação média anual de dez a 15 milhões de euros na área aeronáutica, o que, considerando a base actual de negócios, representará 15 a 20% da facturação da empresa.

Instalada num edifício com 7000 metros quadrados no perímetro industrial da fábrica da Salvador Caetano em Vila Nova de Gaia, a unidade de aeronáutica tem já “uma máquina montada” e aguarda a chegada das restantes em Novembro, para então arrancar a produção “em volume”.

Conforme explicou à Lusa, por sua vez, o administrador executivo da CaetanoBus, Jorge Pinto, numa primeira fase a unidade produzirá peças mecanizadas e, posteriormente, em 2014, iniciará a produção de peças estruturais em material compósito.

“Este vai ser o nosso grande salto na área da aeronáutica”, considerou, salientando que esta tecnologia vai ser, depois, adaptada à produção de peças para autocarros, que são o negócio central da CaetanoBus. As peças a produzir serão, sobretudo, para aviões militares da Airbus, mas Jorge Pinto diz existirem já encomendas “para a aviação civil”.

“É uma aposta com peso e uma nova actividade que vamos descobrir e que nos vai trazer sinergias”, salientou José Ramos, destacando que representa “um salto muito grande em termos de indústria, porque as normas de segurança” impostas nesta área são todo “um outro mundo”.

Convicto de que a aposta na área aeronáutica “é um projecto de futuro, com grandes perspectivas”, o presidente da Salvador Caetano Indústria diz ter “um significado importante por ser a primeira vez que o grupo diversifica, em termos industriais, para além da área dos autocarros e dos automóveis”.

Para além da aeronáutica, na área da indústria a Salvador Caetano tem em curso vários projectos no exterior, nomeadamente na Colômbia e na China.

Na Colômbia, José Ramos adiantou estar a ser negociada a aquisição de um fabricante local de autocarros, com o objectivo de alargar a sua produção e vir a abastecer quer o mercado colombiano, quer toda a América do Sul, para onde os direitos alfandegários tornam praticamente impossível exportar.

“A ideia é entrarmos no capital da empresa, com opção de sermos maioritários, e levar know how”, disse, revelando que o negócio deverá estar fechado “até ao final do ano” e as perspectivas apontam para que a produção local venha a superar a da Caetano Bus em Gaia. “Numa fase inicial vamos manter os modelos locais que a empresa já fabrica, mas depois queremos começar a introduzir alguns produtos nossos”, precisou o administrador da CaetanoBus. Na China, a construção da nova fábrica da Salvador Caetano – Brillance Caetano – está “em fase de conclusão” e a produção irá arrancar no final do ano.

Admitindo que “não é um mercado fácil, por questões culturais”, Jorge Pinto explicou que os autocarros da fábrica chinesa começarão por ser montados a partir de peças fabricadas em Portugal, mas o objectivo é “comprar localmente cada vez mais materiais”. Começando pelos materiais “mais volumosos, difíceis de transportar e onde há competências locais”, o que se pretende é que, dentro de alguns meses, haja “20% de incorporação chinesa”.

No próximo ano, a Salvador Caetano planeia produzir 150 unidades na fábrica na China, correspondentes a um volume de negócios de 30 milhões de euros, mas o presidente da Salvador Caetano Indústria acredita que, “daqui a uns tempos, a produção na China venha a ser superior à da Caetano Bus” em Gaia.

Trabalhadores em lay-off regressaram à fábrica em Junho
A CaetanoBus levantou o lay-off que abrangia uma centena de trabalhadores na fábrica de Gaia e vai contratar mais 120 pessoas até final do ano, devido ao desbloqueamento de negócios pendentes e a novas encomendas.

José Ramos adiantou que os primeiros trabalhadores abrangidos pela suspensão temporária do trabalho (a vigorar desde Março e que deveria durar até este mês) começaram a ser chamados em Junho, estando actualmente ao serviço os perto de 100 funcionários abrangidos.

Na base da retoma do ritmo de produção está o desbloquear de negócios pendentes em Inglaterra, o arranque de um novo projecto de miniautocarros para o Norte da Europa e uma segunda encomenda de autocarros com duas cabines (para condução nas duas direcções) para o monte de Saint-Michel, em França.

Segundo José Ramos, este acréscimo de trabalho implicará, ainda, a contratação de um total de 120 novos colaboradores até final do ano, 80 dos quais já estão ao serviço.

@ Público
 

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #46 em: Janeiro 29, 2014, 04:50:50 pm »
Número de passageiros nos aeroportos portugueses cresceu 5% em 2013


O número de passageiros nos aeroportos portugueses cresceu 5% em 2013, atingindo os 32 milhões de passageiros, metade dos quais passaram por Lisboa.
Os números foram hoje apresentados num balanço feito pelo presidente da ANA, Ponce de Leão, que assinalou o crescimento expressivo em Lisboa, que subiu 4,6%, ficando pela primeira vez acima dos 16 milhões de passageiros.

Segundo Ponce de Leão, esta evolução é o dobro da média dos aeroportos da União Europeia filiados no ACIEurope, a despeito da queda relativa do tráfego dos portugueses que viajaram para o estrangeiro e que foi "mais do que compensada pelos visitantes que entraram no país".

Além do crescimento do aeroporto de Lisboa, destacou-se ainda o aumento do número de passageiros no aeroporto da Madeira (7,1%), Faro (5,4%) e Porto (5,3%), impulsionados pelo tráfego de passageiros "inbound" [visitantes].

O aeroporto dos Açores cresceu apenas 1,7% por estar "fortemente dependente" do mercado doméstico, que caiu no ano passado, justificou o responsável de "marketing" e aviação, Francisco Pita.

Apesar disso, adiantou, tem havido alguma compensação devido ao aumento da emigração que "introduziu um acréscimo de tráfego associado à visita de familiares e amigos".

Ponce de Leão estima para esta infraestrutura um crescimento em linha com estes valores, apontando para os 4%, valor que considera "sustentado" e que acredita que vai ser ultrapassado.

"O turismo em Portugal tem condições para crescer a taxas superiores a 4%", considerou.

O responsável da ANA salientou que a queda do mercado doméstico foi "amortecida", pelo crescimento dos visitantes estrangeiros e que a ANA tem estado empenhada na diversificação dos mercados externos, para ultrapassar "a estagnação" de alguns mercados como o britânico.

A Madeira, exemplificou, "recapturou o mercado da Escandinávia", enquanto os mercados francês e alemão tem tido "grande crescimento".

Lusa
 

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #47 em: Fevereiro 19, 2014, 08:42:55 pm »
Aeroporto Sá Carneiro é o 3º melhor da Europa


O Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, foi eleito o terceiro melhor da Europa pelo ACI - Airports Council International. Esta é a oitava distinção daquele espaço num período de oito anos, com o aeroporto portuense a ser consecutivamente membro integrante do pódio daqueles prémios anuais.
 
O primeiro e segundo lugares da tabela são ocupados pelos aeroportos de Moscovo e Zurique, respetivamente, sendo que em quarto e quinto lugar ficaram Keflavik e Malta. O 'ranking' é feito com base na avaliação dos 450 aeroportos de 44 países europeus representados pela ACI, a única associação profissional mundial de operadores deste tipo de infra-estruturas.
 
Em comunicado enviado ao Boas Notícias, a ANA revela que este galardão é resultado de "um conjunto de medidas adotadas pela ANA, no sentido de sensibilizar e mobilizar os seus recursos e os seus prestadores de serviços para a melhoria contínua da qualidade do serviço prestado aos passageiros".
O presidente da empresa, Jorge Ponce de Leão, garante que "foi com orgulho que soubemos que, uma vez mais, fomos escolhidos pelos nossos passageiros como um dos três melhores aeroportos da Europa".
 
"Este é o nosso 8º prémio nos últimos oito anos e é particularmente importante para nós, num momento em que o número de passageiros no Aeroporto do Porto atingiu a marca de 6,4 milhões de passageiros servidos", acrescenta.
 
Entre 2006 e 2011, este aeroporto tem vindo a classicar-se consecutivamente nos três primeiros lugares da lista, com destaque para 2007, ano em que foi mesmo eleito o melhor aeroporto da Europa, ocupando a primeira posição. A nova distinção vem reforçar ainda mais a atratividade da cidade do Porto a nível internacional, tendo em conta o galardão de Melhor Destino Turístico Europeu recentemente conquistado.
 
O programa Airport Service Quality (ASQ) é feito com base nos inquéritos preenchidos pelos passageiros relativamente a 34 indicadores diferentes, nomeadamente serviços oferecidos pelos aeroportos ao nível do atendimento, tempos de espera, cortesia dos funcionários, limpeza das instalações e conforto.

Boas Noticias
 

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #48 em: Fevereiro 25, 2014, 10:50:06 am »
Lusodescendente quer criar escola de pilotos de drones na Covilhã


Um luso-descendente, proprietário de uma empresa belga de drones, quer criar em Cortes do Meio, concelho da Covilhã, uma escola de pilotos profissionais daqueles veículos aéreos não tripulados, disse esta terça-feira o próprio. Rudy Mendes, chefe piloto e proprietário da empresa Skycine Production, que opera em França e no Canadá, esclareceu que o "projecçto deverá avançar ainda este ano" e que surgiu na sequência dos incêndios verificados no último verão, na Serra da Estrela.

"Os meus pais são de Cortes do Meio e conheço a terra. No ano passado, os incêndios que se registaram na região fizeram-me pensar que era importante trabalhar aqui. Por isso, falei com pessoas de Cortes do Meio para lhes explicar como é que os drones podem ajudar na preservação da natureza e até no combate aos incêndios", referiu.

Rudy Mendes especificou que o projecto da escola pode ser levado a cabo em parceria com instituições locais e que pretende antecipar a directiva europeia, que deverá ser aplicada em 2015 e que prevê que estes aparelhos tenham de ser manobrados por pilotos com formação.

"Nessa altura, já poderemos ter tudo preparado para que os drones sejam utilizados por pessoas de cá, caso se opte por esta solução", referiu.

De acordo com Rudy Mendes, a tecnologia aplicada nos drones utilizados permite que um aparelho chegue em poucos minutos ao local do incêndio, no qual recolherá a informação precisa (coordenadas) sobre a área que está a arder, passando depois a informação em tempo real para que a acção dos bombeiros seja mais rápida e eficaz.

Este empresário garante ainda que os aparelhos também podem ser uma mais-valia "nos sectores da preservação e vigilância florestal", porque permitem monitorizar previamente áreas de risco através da realização de levantamento cartográfico e topográfico com elaboração de mapas de três dimensões e análise da vegetação existente.

"Deste modo, serão indicadas, por exemplo, quais as florestas que necessitam de ser limpas e tratadas, bem como os locais nos quais é necessário realizar caminhos que deem acesso aos bombeiros e aos elementos da Protecção Civil", especificou.

Estas são as potencialidades que Rudy Mendes pretende demonstrar na prática através de um voo técnico que realizará na quarta-feira na freguesia de Cortes do Meio e ao qual devem assistir representantes da Câmara Municipal da Covilhã, da Protecção Civil Municipal, da Protecção Civil Distrital, dos Bombeiros da Covilhã e da Universidade da Beira Interior.

A sessão, organizada em conjunto com a empresa belga, a associação do Baldio da Freguesia de Cortes do Meio e com a Junta de Freguesia local, "é enquadrada no âmbito das acções de preservação ambiental desenvolvidas regularmente" por estas duas entidades, conforme sublinhou o secretário da junta, David Bizarro.

David Bizarro acrescentou ainda que a iniciativa deve "ajudar a perceber se as entidades convidadas estarão disponíveis para avançar com um projecto comum de eventual aquisição e aproveitamento de drones, caso as vantagens do mesmo sejam confirmadas no que concerne preservação da floresta".

A freguesia de Cortes do Meio tem 47 quilómetros de extensão, grande parte dos quais situados em pleno Parque Natural da Serra da Estrela.

Lusa
 

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #49 em: Abril 29, 2014, 03:47:44 pm »
Easyjet prefere Portela a aeroporto low cost


A Easyjet preferirá ficar na Portela caso se avance para um aeroporto complementar ao de Lisboa, hipótese que não foi descartada no Plano Estratégico da ANA divulgado há duas semanas, onde se associa essa solução à base aérea do Montijo.

“Comprometemo-nos com o Governo que, havendo algo, avaliaríamos se encaixava no nosso modelo de negócio. Mas a nossa preferência é voar para aeroportos principais”, frisa o director da Easyjet Portugal, Javier Gandara, em entrevista ao SOL. “Se se decidir que haverá um aeroporto secundário para as low cost, provavelmente decidiremos continuar na Portela. É o que os nossos passageiros preferem”, argumenta.

Para já, a intenção do Governo e da Vinci, dona da ANA, é optimizar até ao limite a exploração da actual infra-estrutura na Portela. Mas, também neste processo, o responsável da low cost britânica - cuja única base em Portugal está instalada em Lisboa - deixa alertas.

“Temos dito à ANA e à Vinci que num aeroporto com capacidade limitada como o de Lisboa, os operadores mais eficientes deviam ter incentivos para crescer. É mais eficiente receber um operador que só está 30 minutos em terra e tem 85% a 90% de ocupação no avião, como a Easyjet, do que um que está uma hora e tem 50% ou 60%”, sustenta.

Acrescenta também que as transportadoras que estão no terminal 2 da Portela deviam pagar menos taxas do que as que estão no terminal 1, “que é mais luxuoso, tem mais lojas”.

As taxas aeroportuárias cobradas pela ANA às companhias aéreas em Lisboa voltam a ser criticadas pelo director-geral da Easyjet. “Como subiram três vezes nos últimos 12 meses, limitámos o crescimento em Lisboa e focámo-nos mais em Faro e Funchal. Em 2014 prevemos crescer em Portugal entre 1% a 2% em passageiros e a maior fatia virá daí”, avança, afirmando que a rentabilidade de Lisboa “se ressentiu”.

Por isso, a transportadora britânica reviu a sua oferta na capital, refreou o lançamento de rotas em 2014, optou por não reforçar ligações e fechar as menos rentáveis como Valência, Bilbau, Astúrias, Roma e Copenhaga. Únicas novidades em Lisboa: Luxemburgo e Nice e mais frequências para Londres.

Concorrência é bem-vinda

Em 2013, a Easyjet teve uma subida de 1,2% nos passageiros transportados de e para Lisboa face a 2012, chegando a 1,8 milhões. É a segunda companhia que mais tráfego gera na Portela e realizou cerca de 13 mil voos de e para a cidade. “Este ano esperamos manter o número de voos e de passageiros”, antecipa o director, que vê como “bem-vinda” a concorrência da irlandesa Ryanair, cuja base na Portela acaba de abrir. “Em Lisboa, o nosso principal concorrente continua a ser a TAP e não a Ryanair. Só temos duas rotas coincidentes, Londres e Paris, e o nosso modelo de negócio é diferente. Temos ambas tarifas baixas, mas nós voamos para aeroportos principais”, compara. “Não buscamos o crescimento por si. Procuramos crescimento rentável”.

Ainda assim, sobre a base em Lisboa, que completou o segundo ano de actividade a 19 de Abril, Javier Gandara faz um balanço positivo. “Cumprimos os objectivos”, passando de dois para quatro aviões baseados e de 80 para 140 funcionários.

Operando também no Porto, Faro e Funchal, a Easyjet movimentou quatro milhões de passageiros, mais 1,6% do que em 2012. “Estamos a crescer menos em Portugal do que no resto da rede, que está com crescimento médio entre 4% e 5%” por ano, contabiliza o director-geral. E justifica com a crise - que ainda assim, trouxe um mercado novo já que pôs os empresários a voar em low cost - e com a subida dos custos de operação devido ao aumento das taxas. Mesmo assim, assegura que a facturação média “se manteve em linha com o resto da rede”.

SOL
 

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #50 em: Maio 25, 2014, 02:31:18 am »
Citar
Aeroporto de Lisboa aberto toda a noite
23 Mai, 2014, 20:39

São esperados 135 voos entre Madrid e Lisboa, o que é três vezes mais dos que a Portela costuma receber.

E tem sido todo o dia e noite!!
Voos da Air europa, e aeronaves de pequenas dimensões são às dezenas!
Portela, Tires e até Beja recebeu voos!


Screen tirado às 02:20.
Temos de organizar mais coisas destas.

Sempre a acompanhar aqui:
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https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #51 em: Junho 12, 2014, 02:57:34 pm »
Ryanair: "Gostávamos de ver o aeroporto do Montijo desenvolvido"


O presidente executivo da Ryanair, Michael O’Leary, defendeu nesta quinta-feira que o Governo avance com o aeroporto para companhias aéreas de baixo custo (low cost) no Montijo

"Gostávamos de ver o desenvolvimento do Montijo. Temos tentado encorajar o Governo a desenvolver esse aeroporto, permitindo que o tráfego civil opere", apelou o responsável da transportadora irlandesa, numa conferência de imprensa em Lisboa.

"As nossas conversações não levaram a lado nenhum nos últimos dois anos porque as autoridades estavam preocupadas com a privatização da ANA», sublinhou O’Leary, frisando, no entanto, que com essa infra-estrutura poderia aumentar-se dos 16 milhões de passageiros que passam agora por ano na Portela, para 20 milhões.

"A Ryanair certamente conseguiria transportar esses quatro milhões de crescimento adicional só por si, tendo em conta os preços que pratica e a capacidade de ligar Lisboa a muitos outros pontos na Europa", justifica.

"Lisboa é uma cidade com 1,5 milhões de habitantes e só tem 16 milhões de passageiros no aeroporto. Dublin tem um milhão de pessoas e recebe 24 milhões. Lisboa está mal servida porque não tem suficientes ligações a preços baixos", acrescenta.

Apesar de ter sido uma opção em cima da mesa, para já a opção do Governo e da Vinci (dona da ANA) é optimizar até ao limite a exploração do aeroporto da Portela, ainda que o plano estratégico da gestora aeroportuária não exclua completamente a possibilidade de avançar com a solução Portela+1.

Perante esse cenário, por exemplo, a concorrente Easyjet já assumiu que mesmo existindo um aeroporto complementar no Montijo, preferirá continuar na Portela, onde actualmente tem uma base aérea, porque a sua estratégia passa por operar preferencialmente em aeroportos principais.

Num encontro com jornalistas para relembrar o lançamento de novas rotas a partir de Lisboa no Inverno – Bremen, Eindhoven, Milão e Roma, que já tinham sido anunciadas em Abril – Michael O’Leary reconheceu ainda que o Ryanair não voltará a relançar a ligação entre Lisboa e Faro, que iniciou em Abril e cancelou após três dias de operação.

"Foi um erro", assumiu o presidente da low cost, explicando que não consegue competir com as boas ligações rodoviárias entre Lisboa e o Algarve. "Mesmo com o preço de 9.99 euros, não acho que seja viável encher um avião com quase 199 lugares nessa rota".

Este ano, a Ryanair, que opera em Lisboa, Porto e Faro, em 82 rotas, espera transportar de e para Portugal cerca de 5,7 milhões de passageiros.

SOL
 

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miguelbud

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #52 em: Julho 14, 2014, 01:54:47 pm »
Empresa portuguesa apresenta novo drone em feira aeronáutica em Inglaterra
O grupo Tekever, empresa portuguesa do setor da aeronáutica, vai apresentar segunda-feira na feira internacional de Farnborough, Inglaterra, um novo drone, com maior autonomia e vocacionado para a vigilância marítima.
De tecnologia portuguesa, o veículo aéreo não tripulado AR5 foi concebido para ser aplicado em "missões de vigilância marítima e costeira" e vai ser apresentado a nível internacional na segunda-feira na Farnborough Air Show, disse à Lusa Rodrigo Adão da Fonseca, administrador.
A empresa vai aproveitar a presença do ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, na feira para fazer a apresentação do produto, que incorpora "tecnologia 100 por cento portuguesa", sublinhou.
Rodrigo Adão da Fonseca disse que o novo drone está pronto para ser comercializado e admitiu a expetativa de se concretizarem alguns contratos mas frisou que o principal objetivo será demonstrar os avanços tecnológicos conseguidos.
A Tekever vai também apresentar o primeiro drone que resultou de uma parceria com um fabricante líder no mercado da América do Sul, adiantou.
Os dois drones irão durante a feira fazer demonstrações de voo em formação, operados pelo sistema de software português.
Em 2012, a Tekever tinha apresentado em Farnborough o AR4, que foi utilizado em maio pela NATO na missão KFOR no Kosovo num treino cruzado com o mesmo tipo de veículos de fabrico norte-americano e alemão.
A empresa de manutenção e reparação aeronáutica civil e militar OGMA, detida a 65 por cento pelo Embraer, sendo os restantes 35 por cento do Estado português, vai também marcar presença na feira internacional.
A Farnborough International Airshow realiza-se de dois em dois anos desde 1948 naquela cidade dos arredores a sul de Londres, constituindo uma das feiras mais importantes da indústria da aviação na Europa.
A participação das empresas portuguesas foi organizada pela PEMAS, associação que agrega as indústrias portuguesas do setor da aviação, em colaboração com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal.
http://www.dinheirovivo.pt/empresas/int ... 99&page=-1
 

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #53 em: Julho 30, 2014, 12:07:10 pm »
Ryanair volta a recrutar em Lisboa e Porto


A Ryanair vai voltar a Portugal para recrutar comissários e assistentes de bordo já nos meses de Agosto e Setembro. A companhia aérea vai organizar quatro "Open Days" em território português, dois em Lisboa e dois no Porto, devendo os interessados efetuar uma pré-inscrição no site da Groundlink.
 
Depois de realizada a pré-inscrição online, os candidatos pré-selecionados serão contactados e receberão, por e-mail, um convite para participação nos "Open Days", devendo confirmar a sua presença numa das datas e locais propostos pela transportadora.
 
De acordo com as informações avançadas pela Ryanair, os "Open Days" têm como objetivo dar a conhecer a empresa aos candidatos (e vice-versa), explicando-se quais as perspetivas de crescimento e o funcionamento da companhia e introduzindo-se informações sobre os salários, as regalias, os direitos e os deveres dos trabalhadores, bem como os detalhes acerca do curso de formação exigido para o desempenho de funções.
 
Além disso, os candidatos serão, nessa ocasião, submetidos a um teste escrito de avaliação de inglês. Se forem aprovados, seguem para uma fase de entrevistas pessoais, "onde serão avaliados no seu nível oral de inglês, comportamento social e motivação para o trabalho" e onde será feita uma "breve análise" dos seus currículos.
 
Para que sejam aceites no curso de formação da Ryanair, no valor de 1.649.00€ (montante que é inteiramente devolvido aos candidatos caso o concluam com sucesso) e para o qual a inscrição custa 500.00€ (não reembolsáveis), os interessados têm de preencher uma série de requisitos impostos pela companhia.
 
Entre as exigências estão, além de passar a entrevista com sucesso, possuir "nível de inglês intermédio +", ter mais de 18 anos, saber nadar, ter entre 1,57m e 1,88m de altura (e peso proporcional à altura), "ter vontade e permissão para trabalhar em qualquer país da União Europeia" e "estar apto fisicamente".
 
A Ryanair exige ainda que os candidatos não tenham antecedentes criminais, tenham passaporte europeu com validade mínima de quinze meses, não tenham tatuagens visíveis e completem, com êxito, o estudo do 'pre-course pack', que envolve 40 horas de estudo.
 
A companhia aérea adianta que o salário médio de um tripulante júnior é de 1.200 euros (líquidos), sendo ainda paga a cada um, mensalmente, a percentagem de vendas a bordo. Os novos tripulantes beneficiam ainda do "New Joiners Allowance", um bónus adicional de 1.200€ nos primeiros seis meses que se junta ao salário normal e ao bónus de venda.

 :arrow: http://www.groundlink.pt/#!__pt/emprego ... ssistentes

Boas Notícias
 

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #54 em: Outubro 27, 2014, 06:00:50 pm »
ANA acelera aeroporto low cost no Montijo


A ANA - Aeroportos de Portugal, controlada pelos franceses da Vinci, já está em conversações com a Força Aérea (FA) para instalar no Montijo, na base aérea n.º 6, um aeroporto complementar ao da Portela. Fonte oficial da FA confirmou ao SOL que “tem havido reuniões e trocas de informação técnica” entre as partes para se concluir “o projecto de engenharia” da futura infra-estrutura - que necessita de obras na pista a ser usada para os voos comerciais e exige a construção de uma aerogare para os passageiros.

O rápido e inesperado crescimento do tráfego na Portela levou a ANA a reunir também, há cerca de um mês, com os responsáveis da Câmara Municipal do Montijo, para lhes adiantar que vai avançar com o aeroporto para as companhias low cost naquela base militar, admitiu ao SOL, o presidente da autarquia, o socialista Nuno Canta.

A necessidade de acelerar o novo aeroporto surgiu porque as estimativas iniciais de que só em 2025 se atingiriam os 22 milhões de passageiros na Portela (limite máximo e já com constrangimentos) correm sérios riscos de estarem erradas. Só nos primeiros sete meses deste ano, o tráfego de passageiros cresceu 12,5% face ao período homólogo, atingindo os 10,290 milhões. Se o ritmo se mantiver, aquele tecto será atingido muito mais cedo.

Aumentar e repavimentar a pista

Perante esta situação, a ANA está já a realizar um profundo estudo, apurou o SOL, para dar forma ao projecto de engenharia e avaliar as obras a realizar. De acordo com fontes conhecedoras do processo, a infra-estrutura irá ocupar apenas metade dos 900 hectares totais. E, das duas pistas ali existentes, a Norte-Sul foi considerada a mais adequada.

No entanto, esta terá de sofrer intervenções de repavimentação e prolongamento, dada a dimensão e o peso dos aviões comerciais que a vão usar.

Afastada está também a possibilidade de este novo corredor aéreo interferir com o da Portela, pois as análises feitas pelos peritos verificaram que os 13 quilómetros de distância garantem a segurança das operações.

Câmara ainda quer Alcochete

O presidente da Câmara do Montijo garante, porém, que este aeroporto tem prazo de validade . “Segundo nos disse a ANA na reunião, o uso da base n.º 6 será provisório, uma vez que continua em cima da mesa a possibilidade de se construir um aeroporto grande no Campo de Tiro de Alcochete” - revelou ao SOL, o líder da autarquia, Nuno Canta, acrescentando que, por isso, a Câmara reservou, no Plano Director Municipal, 10% do espaço daquele Campo de Tiro (que pertence aos concelhos do Montijo e Benavente).

“Apoiamos o aeroporto no Montijo para as low cost, desde que seja provisório, pois estrategicamente a construção de um grande aeroporto é o mais adequado, tendo em conta o aumento do número de passageiros que se verifica”, defende Nuno Canta. Certo é, avisa, que a autarquia vai exigir aos franceses “ligações viárias ao aeroporto, melhoria dos transportes públicos e tratamento de água e esgotos”.

Ao mesmo tempo que decorre este projecto, a ANA quer aumentar nos próximos meses o espaço para o estacionamento de aeronaves na Portela, onde são cada vez  mais frequentes os congestionamentos. Para isso, está também em negociações com a FA para que esta lhe ceda o espaço que tem em Figo Maduro. Segundo apurou o SOL, as partes ainda não alcançaram um acordo quanto ao valor da indemnização a pagar à FA para esta sair do lugar que ocupa na Portela (na área de trânsito n.º 1), onde estão estacionados os três Falcon 50.

De acordo com fonte ligada ao processo, os militares aceitam sair de Figo Maduro, desde que esteja garantido que o novo local assegura a operacionalidade militar. Além dos Falcon, tem também de se prever espaço para o C130 e o C295, para os aviões que transportam passageiros para apoiar forças nacionais destacadas no estrangeiro e ainda para os aparelhos de chefes de Estado que visitam Portugal. Caso não se chegue rapidamente a acordo, está em cima da mesa a possibilidade de a FA, sob certas condições, facilitar o estacionamento de alguns aviões comerciais na zona militar.

SOL
 

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #55 em: Novembro 09, 2014, 02:11:52 pm »
Centenas de casos de lasers apontados a aviões registados perto de aeroportos nacionais


O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA) recebeu, entre 2012 e outubro deste ano, o registo de quase 550 casos de lasers apontados a aviões em pleno voo, perto dos aeroportos nacionais. A situação é considerada «grave» para a aviação e, segundo dados a que agência Lusa teve acesso, o GPIAA recebeu 108 reportes em 2012, número que praticamente duplicou em 2013, para 215.

De janeiro a outubro deste ano os incidentes com raios lasers aumentaram significativamente, para 218, perfazendo um total de 541 ocorrências reportadas por pilotos de várias companhias aéreas e pela NAV Portugal -- prestador de serviço de tráfego aéreo - desde 2012. Só este ano, verifica-se que, dos 218 reportes registados, 94 ocorreram no Aeroporto do Porto, 70 no Aeroporto de Lisboa, enquanto em Faro há o registo de 34 situações relatadas e 20 nos aeroportos dos arquipélagos da Madeira e dos Açores.

"Incidir um feixe luminoso de um laser para a cabine de uma aeronave não é apenas um ato criminal, é uma questão de segurança grave para os pilotos", alertou o diretor do GPIAA, em declarações à agência Lusa.

Álvaro Neves explicou que a incidência de um laser "pode ocasionar um dano à visão do piloto, com queimaduras e hemorragias na retina, além de distração e uma cegueira momentânea, que impossibilita manter a proficiência de pilotagem da aeronave em segurança, culminando até mesmo com a perda de controlo em voo".

O diretor do GPIAA, face ao aumento das situações a nível nacional, considerou ter chegado o momento das autoridades nacionais responsáveis pela segurança operacional na aviação civil, onde se insere este organismo, darem início ao estudo de ações a desenvolver "para combater esta situação descabida e perigosa".

"Será importante implementar uma campanha que visa consciencializar a população quanto ao perigo que o uso do raio laser representa para os pilotos e aeronaves, incentivando a denúncia para os órgãos policiais", salientou Álvaro Neves, alertando para a necessidade de se tipificar na lei (criminalização) estes comportamentos, uma vez que há um vazio legal.

Só este ano em Portugal, "em dezenas de incidentes de laser com aeronaves", os pilotos relataram efeitos visuais adversos temporários, "tais como cegueira tipo flash, imagem posterior, visão embaciada, irritação nos olhos e dor de cabeça", contou Álvaro Neves.

O diretor do GPIAA classificou como "impressionante" o número de reportes de ocorrências com raios laser em território nacional, tendo em conta a dimensão do país, acrescentando que tal "brincadeira" apenas demonstra o desconhecimento por parte dos autores do perigo que este tipo de comportamentos representa para a aviação civil.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #56 em: Abril 21, 2015, 04:42:53 pm »
Airbus aposta em parcerias de longo prazo com empresas portuguesas


O fabricante aeronáutico europeu Airbus anunciou esta terça-feira que investiu 350 milhões de euros em Portugal na última década e prevê manter uma relação "de longo prazo" com empresas nacionais.

António Rodriguez Barberán, diretor comercial da Airbus Defense & Space que falava com jornalistas portugueses em Lisboa, citou o caso da empresa Salvador Caetano Aeronáutica - a inaugurar formalmente a 17 de junho - que já tem trabalho garantido para os próximos 40 anos.

Esta empresa portuguesa "está a converter-se num fornecedor importante dos programas da Airbus", quer para os aviões civis - A320, A350 - como para as aeronaves militares, frisou o responsável, destacando que essa relação profissional com o conjunto de subcontratadas nacionais não se limita a cumprir os programas de contrapartidas decorrentes da venda de material militar a Portugal (como o C-295).

Um dos projetos em que a Salvador Caetano Aeronáutica está envolvida é o do A400M, que será o avião de transporte militar estratégico do próximo meio século face ao fim anunciado do gigantesco C-17 da Boeing, sublinhou Barberán.

Manifestando-se muito satisfeito com a forma como tem decorrido o programa dos C-295, aeronaves de transporte tático vendidas a Portugal e operadas pela Força Aérea, António Rodriguez Barberán referiu que a Airbus vai manter o fabrico de componentes desse avião na OGMA.

Outra área onde a Airbus está em contacto com empresas portuguesas, para contratos futuros, é a do software e para equipar o futuro avião não tripulado europeu - projeto denominado "2020" - já em desenvolvimento pela Alemanha, França e Itália e que será apresentado nos próximos meses, adiantou António Rodriguez Barberán.
Este responsável disse ainda que a Airbus voltará a apresentar o projeto do A400M às autoridades portuguesas, que desistiram da sua compra há quase década e meia.


Lusa
 
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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #57 em: Abril 21, 2015, 05:42:32 pm »
Portanto, uns dizem que temos de comprar o KC-390 porque alguns componentes estão a ser construídos cá, no entanto a Airbus também está a investir cá e a dar emprego (se calhar tanto ou mais que a Embraer neste momento). E agora fica a questão, para onde nos viramos? É que o argumento que havia a favor do KC-390, neste momento, já deixou de o favorecer tendo em conta que o mesmo pode ser utilizado a favor da Airbus/A-400...
Pondo isto, acho que é importante pensar de uma forma mais "aberta", analisar as opções, etc., em vez de andarmos a fazer "caridade" ou a ceder a chantagens do tipo "nós criamos fábricas de peças em Portugal, por isso têm de comprar o nosso avião", devia ser feito agora um concurso e ver com a FAP o que mais se adequa às suas necessidades e aí sim adquirir um avião, de forma imparcial sem interesses políticos à mistura.
 
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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #58 em: Maio 10, 2015, 05:33:45 pm »
Arábia Saudita Airlines cancela contrato com a portuguesa Hi Fly




A Arábia Saudita Airlines anunciou o fim do contrato que tinha com a empresa portuguesa de aviação Hi Fly, que se dedica ao aluguer de aeronaves, com serviços de manutenção, tripulação e seguro incluídos, depois de um dos seus aviões, que não estava a realizar nenhuma rota, ter sido visto a receber manutenção no aeroporto de Ben Gurion, em Israel. A paragem em solo israelita, diz a companhia aérea estatal árabe, não estava autorizada.

A notícia, avançada pela imprensa saudita este domingo, dá conta de que o incidente diplomático aconteceu na quarta-feira, quando a companhia aérea sediada em Lisboa submeteu o avião ao habitual tratamento de manutenção mas no principal aeroporto israelita. De acordo com a Arábia Saudita Airlines, ao LEVAR o avião a Tel Aviv, a Hi Fly cometeu uma “violação flagrante” do contrato, que diz que a empresa de aluguer de serviços de aviação tem de especificar para que aeroportos vai e em que aeroportos mantém os seus aparelhos, decisão que requer uma aprovação escrita prévia.

Segundo se lê no contrato, firmado entre a Arábia Saudita Airlines e a Hi Fly, e citado pela Arab News, “qualquer processo de aterragem ou operação de manutenção deve decorrer num país que partilhe relações diplomáticas com o Reino da Arábia Saudita, para permitir que a equipa técnica saudita e as autoridades de Aviação Civil possam acompanhar as operações de perto, sempre que for preciso”. A Arábia Saudita não tem ligações oficiais com Israel e faz inclusive parte dos países responsáveis pelo boicote árabe a Israel desde os anos 1970.

De acordo com a Arab News, a companhia aérea estatal saudita tomou a decisão de cancelar o contrato depois de a aeronave árabe ter despertado forte atenção dos media e dos curiosos junto ao aeroporto israelita. Em comunicado, reagindo ao incidente, a Arábia Saudita Airlines explica que o desvio para Tel Aviv não estava previsto, na medida em que a única informação que a companhia tinha era de que o aparelho ia sair do país no dia 3 de maio, domingo, rumo a Bruxelas, onde deveria receber manutenção.

“O avião estava fora de serviço, e sob a alçada da companhia que o detém [a Hi Fly], na altura em que deixou a Arábia Saudita no domingo, 3 de maio, para ir para Bruxelas, Bélgica, para uma operação de manutenção de rotina”, escreve a companhia aérea em comunicado. Tratava-se de um Airbus A330, que aterrou em Bruxelas, antes de ir, sem passageiros a bordo, para o aeroporto internacional de Ben Gurion, Isarel.

Do outro lado, o argumento é de que o avião foi para Israel para receber serviços de manutenção por parte de uma empresa contratada pela Industria de Aviação de Israel, que confirma a chegada do aparelho na quarta-feira e que garante que a operação se trata de rotina e integra um serviço habitualmente providenciado àquele fabricante de aeronaves.


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« Última modificação: Maio 11, 2015, 07:17:14 pm por Lusitano89 »
 

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #59 em: Maio 11, 2015, 09:54:36 am »
Citação de: "Lusitano89"
Arábia Saudita Airlines cancela contrato com a portuguesa Hi Fly



A Arábia Saudita Airlines anunciou o fim do contrato que tinha com a empresa portuguesa de aviação Hi Fly, que se dedica ao aluguer de aeronaves, com serviços de manutenção, tripulação e seguro incluídos, depois de um dos seus aviões, que não estava a realizar nenhuma rota, ter sido visto a RECEBER manutenção no aeroporto de Ben Gurion, em Israel. A paragem em solo israelita, diz a companhia aérea estatal árabe, não estava autorizada.

Observador

Há que manter as APARÊNCIAS...
E é assim que isso se faz.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...