Exército Português volta a querer adquirir o EC 635T1

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Exército Português volta a querer adquirir o EC 635T1
« em: Agosto 30, 2004, 12:48:31 am »
22 de agosto de2004                                                                            
Exército Português volta a querer adquirir o EC 635T1
Depois de ter cancelado em 2002 a compra de nove helicópteros leves EC 635T1 à Eurocopter, por falta de certificação de alguns sistemas de armas e por falta de cumprimento dos prazos de entrega dos mesmos helicópteros, o Ministério da Defesa Nacional volta agora a mostrar o seu interesse em adquirir o mesmo modelo, agora já homologado para disparar o míssil TOW. Fontes militares Portuguesas, entrretanto, garantem que os requisitos exigidos atualmente pelo Exército foram agora mudados, e apenas se pensa em utilizar armamento de 12,7mm e de 20mm, instalados em “pods” fabricados pela GIAT Industries. A decisão de adquirir o modelo francês ou outro, como por exemplo o AgustaWestland A109M Power, que foi promovido em Portugal, deverá ser tomada em janeiro de 2005 pelo Ministro da Defesa, Dr Paulo Portas.
Os nove Eurocopter EC 635T1, derivados do modelo civil EC 135, que se encontravam em Portugal nas instalações da OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal SA, para serem equipados de acordo com os requisitos nacionais, foram posteriormente enviados para a França e vendidos à Real Força Aérea Jordaniana. Na época, o EC635T1 foi testado por pilotos da Forca Aérea Portuguesa e, apesar de ter sido selecionado depois dos testes, havia sido rejeitado devido às sua fraca capacidade perante os requisitos exigidos.
Por outro lado, o Exército Português espera ainda começar a receber em 2005/2006 o primeiro dos dez helicópteros de transporte tático AgustaWestland/NH Industries NH90 TTH, com motores Turbomeca RTM322, para também equipar o GALE. A OGMA mantém inclusive uma participação de 1,2% neste programa de âmbito europeu. Em 2003, o Ministério da Defesa Nacional deu como forte possibilidade o abandono da compra dos NH 90 TTH e a opção pela aquisição de alguns Sikorsky S-70A BlackHawk, planos que foram ao que tudo indica abandonados. (Victor Manuel Saraiva Barreira)
 
Noticia tirada do site segurança e defesa ,a noticia lida e analisada chega-se à conclusão que a ser correcta a informação andam mesmo a brincar com a tropa! :evil:
 

Re: Exército Português volta a querer adquirir o EC 635T1
« Responder #1 em: Agosto 30, 2004, 12:50:20 am »
Por outro lado, o Exército Português espera ainda começar a receber em 2005/2006 o primeiro dos dez helicópteros de transporte tático AgustaWestland/NH Industries NH90 TTH, com motores Turbomeca RTM322, para também equipar o GALE.                                                                                                    
Fico surpreendido com esta novidade ,pois segundo tenho lido por este fórum só para 2009 -2010 é que se começava a receber os primeiro exemplares ! Corrijam-me se estou errado! :?  :o
 

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Luso

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« Responder #2 em: Agosto 30, 2004, 11:17:42 am »
Que canalhada!
Não que me surpreenda...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Spectral

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« Responder #3 em: Agosto 30, 2004, 02:08:50 pm »
2005/2006 também me parece demasiado cedo.

Tinha a ideia que essa era a data de entrada dos NH-90 nos países com uma participação maior no projecto, como a Alemanha ou a Holanda.

Mas pode ser simplesmente uma boa notícia  :wink:
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #4 em: Agosto 30, 2004, 02:29:54 pm »
Inicialmente a NHi previa a entrega do primeiro exemplar português entre 2008-2010 dependendo da evolução do programa. Contudo o primeiro exemplar sueco e norueguês ( uma encomenda bastante posterior à nacional ) será já entregue em 2005,  para não falar dos finlandeses já este ano.

Citar
Deliveries are planned starting from 2004 for the first German Army, Italian Army TTH and Finnish Defence Forces TTT. From 2005 for Italian and French Navy NFH and for first Swedish and Norwegian NH90s.


Sendo assim vejo com alguma serenidade, satisfação e credibilidade a notícia da entrega do nosso primeiro exemplar em 2005/2006.
Ricardo Nunes
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Jorge Pereira

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« Responder #5 em: Agosto 30, 2004, 05:39:51 pm »
Não acredito nem quero acreditar que vamos optar novamente pelo EC-635  :roll:

Também não compreendo o porquê de abdicar da capacidade de lançamento de mísseis a partir dos helicópteros  :conf:
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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fgomes

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« Responder #6 em: Agosto 30, 2004, 06:05:27 pm »
É este tipo de coisas que tira completamente a credibilidade aos políticos !!!
 

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OPCOM

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« Responder #7 em: Setembro 20, 2004, 06:56:06 pm »
Boas.
Não estará este subito re-interesse nos EC615, sem a homologação para os misseis TOW, relacionada com a possivel aquisição dos Apache holandeses?(a tal aquicição especial que se falou, juntamente com os P3 e com o Leo2) Com alguns Apaches no Gale já não necessitavamos de TOW nos helis ligeiros. E sairiam assim mais baratos.
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #8 em: Setembro 20, 2004, 07:11:29 pm »
O interessante seria saber aqui qual a posição estratégica dos diferentes ramos - o que poderia esclarecer algumas questões.

Sempre se soube do interesse da FAP ( em especial durante a chefia do General Alvarenga ) em uma esquadra de helicópetros de ataque para substituir a esq. 301 Jaguares e complementando as duas esquadras de F-16.
Contudo, e com o avanço do GALE, tornou-se lógico que a operação destas aeronaves, que são sem dúvida plataformas tácticas, estaria provavelmente a cargo do exército. Mesmo assim o interesse da FAP nesta capacidade mantêm-se.
Que seja público ainda não existe nenhum interesse oficial do MDN em helis de ataque.
Assumo esta posição do exército de excluir da equação os mísseis mais como uma maneira de garantir a vinda dos helis ligeiros o mais rapidamente possível do que uma opção estratégica face à aquisição de outra plataforma.

Mas bem, nos dias de hoje quem sabe! Secalhar existem mesmo planos que muitos poucos conhecem.
Ricardo Nunes
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