Cavaco na BrigRR

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Lancero

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Cavaco na BrigRR
« em: Junho 23, 2006, 03:02:12 pm »
Visita hoje do PR a Tancos




 :o  :D





Videoconferência com os CMD no Afeganistão


SOGA


Créditos: António Cotrim/Lusa
« Última modificação: Junho 23, 2006, 03:45:57 pm por Lancero »
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Cabeça de Martelo

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« Responder #1 em: Junho 23, 2006, 03:41:43 pm »
Obrigado pelas fotos Lancero, muito boas!


http://img149.imageshack.us/my.php?imag ... 0495bp.jpg

Esta está fantástica, até parece que o exército tem dinheiro para paradas  :twisted:

http://img149.imageshack.us/my.php?imag ... 0661oj.jpg

Este oficial tem o curso de OEs...já não se fazem curso de Pára-Comandos nos Páras? Atenção o curso que mencionei, nada tem haver com os Comandos de Mafra.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lancero

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« Responder #2 em: Junho 23, 2006, 03:49:48 pm »
Defesa: Participação de militares em missões "prestigiam Portugal" - Cavaco

Tancos, 23 Jun (Lusa) - O Presidente da República, Cavaco Silva, sublin hou hoje a importância da participação de militares portugueses em missões de pa z internacionais, uma "componente externa da política de Defesa" que ajuda a "pr estigiar o nome de Portugal".

        Na sua primeira visita ao Exército enquanto Comandante Supremo das Forç as Armadas, na base militar de Tancos, no distrito de Santarém, Cavaco Silva fal ou aos cerca de 450 militares que vão render no segundo semestre deste ano os co ntingentes nacionais actualmente em missão no Afeganistão e Kosovo.

        "Manifesto-vos a minha confiança na vossa capacidade e no vosso profiss ionalismo. Não tenho dúvidas que nesta componente externa da política de Defesa  irão prestigiar o nome de Portugal, contribuindo para a paz nessas regiões contu rbadas do mundo", disse, dirigindo-se aos militares perfilados.

        Para o seu primeiro acto oficial como Comandante Supremo das Forças Arm adas, Cavaco Silva escolheu visitar, a 20 e 21 de Abril, os militares portuguese s em missão na Bósnia-Herzegovina e Kosovo (o mais numeroso contingente de milit ares nacionais em missão no exterior).

        A presença de militares portugueses em missões internacionais (Portugal tem quase 900 militares integrados em missões) foi, de resto, um elemento domin ante ao longo do primeiro contacto de Cavaco Silva com o ramo terrestre das Forç as Armadas.

        Tendo chegado numa aeronave Aviocar da Força Aérea à base militar de Ta ncos, o Chefe de Estado contactou por vídeo-conferência o comandante da força na cional destacada no Afeganistão, Gonçalves Soares.

        "Os meios de comunicação à sua disposição permitem aos seus homens cont actar com os seus familiares aqui em Portugal?", questionou Cavaco Silva, sendo  informado que os cerca de 150 militares estacionados em Cabul têm "acesso ilimit ado à Internet".

        O Chefe de Estado, que quis saber como está a evoluir a situação em Cab ul e no sul do país, bem como os contactos existentes entre as tropas nacionais  e as populações afegãs, foi informado pelo comandante das forças nacionais que u ma das maiores preocupações dos responsáveis pelo contingente é tornar clara aos olhos dos afegãos a diferença entre as forças da NATO (ISAF) e da coligação.

        "Então até Setembro aqui em Portugal", despediu-se Cavaco Silva, ladead o pelo ministro da Defesa, Luís Amado, e pelo Chefe de Estado-Maior do Exército, Valença Pinto (cuja recondução no cargo foi proposta quinta-feira pelo Governo  a Cavaco Silva).

        Na base militar de Tancos, o Comandante Supremo das Forças Armadas assi stiu ainda a um desfile de 1.800 dos 3.000 militares que compõem a recém-criada  Brigada de Reacção Rápida do Exército, que integra num mesmo corpo todas as forç as de operações especiais deste ramo das Forças Armadas, entre os quais os pára- quedistas, os Comandos e o grupo de operações especiais sedeado em Lamego.

        Uma brigada que "tem uma capacidade impressionante de, num curto espaço de tempo, projectar força", destacou Cavaco Silva.

        Em Tancos, o Chefe de Estado assistiu ainda à largada de pára-quedistas e de carga, a partir de um avião de transporte C-130, e inteirou-se de algum do equipamento à disposição do Exército.

        Ao terminar o périplo, o Presidente tinha à sua espera uma mesa ornamen tada com fotografias e um pequeno modelo do helicóptero ligeiro NH-90, que irá e quipar o já constituído Grupo de Aviação Ligeira do Exército, mas cuja chegada t em sido sucessivamente adiada.

        "Os meios humanos já temos. Esperemos que os materiais não tardem", obs ervou o militar que guiava o Chefe de Estado pela exposição.

        Depois da sua visita à Marinha, a 31 de Maio, o Chefe de Estado irá com pletar as deslocações aos três ramos das Forças Armadas com uma deslocação à For ça Aérea, que deverá acontecer a 11 de Julho, de acordo com fonte militar.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Cabeça de Martelo

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« Responder #3 em: Junho 23, 2006, 06:26:22 pm »
Citação de: "Lancero"
"Os meios humanos já temos. Esperemos que os materiais não tardem", observou o militar que guiava o Chefe de Estado pela exposição.


Não concordo de todo com esta frase, acho que os meios humanos podem ser muito melhorados através de um treino mais completo e rigoroso.

Pára-quedistas - para além do curso de combate deviam fazer os cursos básicos de montanhismo, sobrevivência, anti-carros, guerra urbana como se fazia na FAP.

Comandos - deixo para vocês esta parte

Operações Especiais - Dar o actual curso para militares QP a todos os militares de Operações Especiais, talvez reduzir o tamanho do BEOE, mas melhorar a operacionalidade através de um treino mais longo e completo. Só aceitar candidatos que já estejam no exército à pelo menos um ano (tal como acontece na Companhia de Precursores e DAE).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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markseia

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« Responder #4 em: Junho 23, 2006, 06:33:16 pm »
Essa do curso de Para-Comandos nunca percebi...
Se bem me recordo era só os Comandos em Tancos, a tirar o curso de PARA e nunca o contrário... se bem que se eles lá quisesem fazer um curso de CMDS haveria por certo muitos "verdes"  voluntarios para tentar.

Deve ser algum curso que inventaram la em Tancos pros PARAS dizerem que estavam colocados nos PARA-COMANDOS...dá mais pica... é  mais operacional...
Abraço

"MAMA SUMAE"
 

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Lancero

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« Responder #5 em: Junho 23, 2006, 06:43:10 pm »
Cabeça de Martelo, julgo que a frase era exclusivamente destinada ao estado do GALE.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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NotePad

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« Responder #6 em: Junho 23, 2006, 08:51:41 pm »
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« Última modificação: Fevereiro 06, 2007, 03:33:29 am por NotePad »
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #7 em: Junho 24, 2006, 10:30:13 am »
Citação de: "markseia"
Essa do curso de Para-Comandos nunca percebi...
Se bem me recordo era só os Comandos em Tancos, a tirar o curso de PARA e nunca o contrário... se bem que se eles lá quisesem fazer um curso de CMDS haveria por certo muitos "verdes"  voluntarios para tentar.

Deve ser algum curso que inventaram la em Tancos pros PARAS dizerem que estavam colocados nos PARA-COMANDOS...dá mais pica... é  mais operacional...


O curso de Pára-Comandos era salvo erro, para militares QP, por isso não havia uma unidade operacional (acho eu). O crachá que eu me lembro, era idêntico ao do curso Francês e sabendo a influência deles nos Paras, é provável que tenha sido daí que tenha saído essa designação. Em relação aos voluntários para um curso de Comandos…há sim para o curso de “Auxiliar-Precursor”, mas isso é outra tropa! Por acaso soube de pelo menos um Pára que entrou (e acabou) o 100º curso de Comandos, mas isso está longe de homens em número suficiente para formar uma unidade. Eu posso garantir-te que se fosse a fazer um curso seria o de “Auxiliar-Precursor”, mas eu sei perfeitamente que nunca conseguiria sequer começar, os requisitos médicos e físicos são muitíssimo exigentes, e eu sei que não tenho essa capacidade. Sou tudo menos um Rabo e reconheço as minhas limitações.
O meu caro acha mesmo que no tempo do CTP e do Regimento de Comandos havia qualquer diferença na operacionalidade entre as duas unidades? Duvido muito!
Actualmente tanto os Páras como os Comandos são mais tropa de capinagem do que outra coisa qualquer (para mal dos nossos pecados). Só à animação quando há um exercício ou uma missão no estrangeiro. Se dúvida do que eu acabei de dizer, pergunte à rapaziada da 2ª Companhia o que está a fazer neste momento...  :twisted:  :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lightning

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« Responder #8 em: Junho 24, 2006, 10:58:25 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "markseia"
Essa do curso de Para-Comandos nunca percebi...
Se bem me recordo era só os Comandos em Tancos, a tirar o curso de PARA e nunca o contrário... se bem que se eles lá quisesem fazer um curso de CMDS haveria por certo muitos "verdes"  voluntarios para tentar.

Deve ser algum curso que inventaram la em Tancos pros PARAS dizerem que estavam colocados nos PARA-COMANDOS...dá mais pica... é  mais operacional...

O curso de Pára-Comandos era salvo erro, para militares QP, por isso não havia uma unidade operacional (acho eu). O crachá que eu me lembro, era idêntico ao do curso Francês e sabendo a influência deles nos Paras, é provável que tenha sido daí que tenha saído essa designação. Em relação aos voluntários para um curso de Comandos…há sim para o curso de “Auxiliar-Precursor”, mas isso é outra tropa! Por acaso soube de pelo menos um Pára que entrou (e acabou) o 100º curso de Comandos, mas isso está longe de homens em número suficiente para formar uma unidade. Eu posso garantir-te que se fosse a fazer um curso seria o de “Auxiliar-Precursor”, mas eu sei perfeitamente que nunca conseguiria sequer começar, os requisitos médicos e físicos são muitíssimo exigentes, e eu sei que não tenho essa capacidade. Sou tudo menos um Rabo e reconheço as minhas limitações.
O meu caro acha mesmo que no tempo do CTP e do Regimento de Comandos havia qualquer diferença na operacionalidade entre as duas unidades? Duvido muito!
Actualmente tanto os Páras como os Comandos são mais tropa de capinagem do que outra coisa qualquer (para mal dos nossos pecados). Só à animação quando há um exercício ou uma missão no estrangeiro. Se dúvida do que eu acabei de dizer, pergunte à rapaziada da 2ª Companhia o que está a fazer neste momento...  :twisted:  :shock:
 

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« Responder #9 em: Junho 24, 2006, 11:01:19 am »
Citação de: "NotePad"
Discordo, o curso de Operações Especiais vai moldar em certa forma a maneira de pensar dos militares vai como que apagar tudo e depois molda a forma da unidade. ao integrar membros já com experiencia previa é impossivel que estes não tragam certos vicios adquiridos nas outras unidades , dai seja dada primazia aos candidatos civis e até certa idade tal como acontece por exemplo no SAS britanico. O BEOE já é por si só um batalhão bastnate reduzido sendo que grande parte das tarefas administrativas nem são efectuadas por militares OE's. Quanto ao treino penso que a vertente de defesa pessoal abordada no COE é reduzida e deveria ser mais aprofundada com mais horas semanais de boxe e uma luta corpo-a-corpo como judo ou ju jitsu. O curso também deveria ser mais estruturado apos o COE os militares deveriam ser obrigados a frequentar cursos de especializaçao como montanhismo ou prlra bem como socorrismo explosivos etc e apenas depois integrados nas unidades operacionais. Por fim ha uma verdadeir alimitaçao a nivel de instalações deveria haver uma grande area onde se possa treinar tanto actividades aquaticas como infiltraçao, guerra no mato e urbana bem como montanha, um complexo similar ao do GOE em belas mas com proproções duma força militar, esperemos que com a integraçao do GOE na COE da GNR algo mude e começa por exemplo a haver treinos conjuntos.


Em relação ao curso em si, como podes imaginar eu pouco ou nada sei, por isso vou aceitar o que tu dizes acerca da defesa pessoal e da formação à posteriori. Acerca das instalações...eu até tenho uma unidade em mente que tem quase todos os requisitos que tu falas e até é da BRR, mas como é uma unidade Pára-quedista, esquece!  :wink: ).

Mais uma vez tenho que referir para evitar polémicas desnecessárias que cada unidade tem a sua função e por conseguinte as suas virtudes e os seus defeitos. Se queremos fazer uma comparação entre unidades temos que fazer entre unidades similares:
BEOE - SAS, US Special Forces, COE Espanhola...;
Comandos - Rangers Americanos, Rangers Britânicos, Comandos Brasileiros...;
DAE - SBS, UOE, Comanf...
(as unidades Pára-quedistas nem vou falar por razões óbvias).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #10 em: Junho 24, 2006, 11:04:36 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Amigo cabeça de martelo é Rambo que quer dizer não é? :oops:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #11 em: Junho 24, 2006, 11:11:53 am »
Citação de: "Hélder"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Amigo cabeça de martelo é Rambo que quer dizer não é? :oops:


 :lol:  Tá-se bem.

Mas uma unidade composta por pessoal que já é militares também tem as suas vantagens, por exemplo uma das mais recentes unidades de elite do Reino Unido que é o Special Forces Suport Group, (Grupo de Apoio às Forças Especiais) que tem a alcunha de Rangers Britânicos (acho mal já que os Rangers americanos foram inspirados nos Commandos britânicos, mas isso é outra história), essa unidade não recebe recrutas civis, os seus membros são pessoal do Regimento de Para-quedistas, dos Royal Marines e do Regimento da RAF, com essa mistura de conhecimentos é uma força capaz de fazer assaltos aerotransportados, assaltos anfibios e ocupar e manter um aerodromo, isto é, fornece "musculo" às operações das unidades SAS e SBS.

http://en.wikipedia.org/wiki/Special_Fo ... port_Group
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #12 em: Junho 24, 2006, 11:15:11 am »
Citação de: "Hélder"

 :lol:  Tá-se bem.

Mas uma unidade composta por pessoal que já é militares também tem as suas vantagens, por exemplo uma das mais recentes unidades de elite do Reino Unido que é o Special Forces Suport Group, (Grupo de Apoio às Forças Especiais) que tem a alcunha de Rangers Britânicos (acho mal já que os Rangers americanos foram inspirados nos Commandos britânicos, mas isso é outra história), essa unidade não recebe recrutas civis, os seus membros são pessoal do Regimento de Para-quedistas, dos Royal Marines e do Regimento da RAF, com essa mistura de conhecimentos é uma força capaz de fazer assaltos aerotransportados, assaltos anfibios e ocupar e manter um aerodromo, isto é, fornece "musculo" às operações das unidades SAS e SBS.

http://en.wikipedia.org/wiki/Special_Fo ... port_Group


É exactamente isso que eu defendo! Como já disse antes, eu sou um grande fã do modelo Britânico.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #13 em: Junho 24, 2006, 11:24:09 am »
Acho que apesar de ficarmos a ganhar em termos de logistica, poupança, etc em termos a BRR, penso que em termos operacionais ficamos a perder, pelo menos nos moldes como está agora, antes tinhamos uma BAI totalmente qualificada em paraquedismo, isto é, teoricamente tinhamos uma Brigada completa capaz de ser largada via para-quedas, agora com a BRR adicionou-os o BEOE, sei que há militares OE que tiram o curso de paraquedismo militar, HALO, etc mas não sei se todos os Rangers são qualificados em paraquedismo, os Comandos pelo que sei nenhum possui essa qualificação (excepto talvez oficiais e sargentos QP).

Penso que ao curso de Comandos deveria ser adicionado a qualificação de paraquedismo, mas não é deveriam mudar de nome para Para-Comandos, os Rangers americanos também saltam de paraquedas e muitas outras tropas de choque e não é por isso que mudaram de nome.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #14 em: Junho 24, 2006, 11:40:11 am »
Eu sou bastante radical e por vezes eu e o meu vizinho começamos à "pancada" por isso mesmo. É que eu defendo que os militares que querem pertencer à BRR, devem primeiro fazer no minimo a recruta no exército e só depois é que podiam ir para lá. As provas de acesso deviam ser as actuais para os graduados:
·  7 elevações do corpo numa barra fixa
·  55 flexões e extensões de pernas
·  36 flexões e extensão de braços no solo
·  55 abdominais em 2 minutos
·  Passagem de pórtico duplo de 5 e 8 metros de altura
·  Salto da vala com 3 metros
·  Passagem de túnel encurvado com 10 metros de extensão
·  Salto do muro de 90 cm de altura
·  Subida à corda de 8 metros
·  Natação: nadar 15 metros em apneia debaixo de água
·  Natação: nadar 50 metros em qualquer estilo
·  Corrida de 8.000 metros no tempo máximo de 42 minutos

Faziam o curso de Pára-quedismo, no entanto não recebiam a Boina Verde, essa só seria entregue no final do curso de combate para o pessoal que fica-se nos Páras.
No final do curso de Páraquedismo via-se que cursos havia e selecionava-se o pessoal de acordo com as suas preferências e necessidades da BRR. Uns iam para o CIOE, outros para o Centro de Comandos, outros ficavam na ETP para fazerem o curso de Combate. Assim conseguia-se uma base comum entre todos os elementos da BRR que seria o curso de Pára-quedismo, ao mesmo tempo tinha-se mais tempo para selecionar devidamente os militares já que se teria mais tempo para a analisá-los (e não só um dia de PAFs, como acontece actualmente).
Não percebo como é que unidades do género dos Rangers e dos Comandos sem o curso de Pára-quedismo, é simplesmente absurdo!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.