Força Aérea Portuguesa no Afeganistão

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Lightning

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« Responder #30 em: Julho 21, 2009, 12:50:18 pm »
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O trabalho da Advance Party

O destacamento da Força Aérea em KAIA (Kabul International Airport) vai trabalhar nos antigos edifícios do comando do aeroporto, competindo à Equipa Avançada (Advance Party) a preparação das instalações e equipamentos.

A preparação das salas de trabalho tem sido uma tarefa árdua pois estas instalações encontravam-se desocupadas e já um pouco degradadas. Para alcançar o êxito desta missão, os militares da Força Aérea têm contado com as boas relações profissionais e de amizade com os elementos de outros países.  É com este espírito de missão que todos os militares da "Advance Team" irão ter as instalações prontas para receber os camaradas do Destacamento Principal, cuja chegada ao teatro de operações está prevista para o próximo dia 24JUL.


https://www.emfa.pt/esf/detalhe.php?cod=035.001&lang=pt
 

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Lightning

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« Responder #31 em: Julho 21, 2009, 02:36:40 pm »


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Descritivo do Emblema de Missão

Emblema circular, constituído por dois círculos concêntricos, desenhado com as cores do padrão de camuflado de deserto, utilizado pela Força Aérea Portuguesa.

Em primeiro plano, abrangendo ambos os círculos, surge um C130H Hércules, aeronave que cumprirá a missão.

O círculo exterior, dedicado às inscrições, contém na sua parte superior, em língua Inglesa (língua oficial da NATO): “501 SQN - Portuguese Air Force”; referindo a Esquadra 501 da Força Aérea Portuguesa. O flanco esquerdo do emblema ostenta a Bandeira do Afeganistão, nas suas cores originais e, no flanco direito, também nas suas cores originais, está inscrita a Bandeira de Portugal.

Na parte inferior do círculo externo pode ler-se "ISAF - Afghanistan", uma alusão à Força Internacional para a Estabilização do Afeganistão.

O círculo interior, dedicado ao grafismo do emblema, é encimado pelo logótipo da Aliança Atlântica (NATO), sobre um mapa do Afeganistão, o qual tem justaposto uma secção da asa da águia, que simboliza a Força Aérea.

Na parte inferior, do círculo interior, por baixo do C130, está desenhado, em tons mais escuros, o perfil arquitectónico de uma cidade afegã, numa alusão a Cabul, aeroporto onde estará baseado o avião português. Por cima do perfil urbano lê-se: "ESF", uma alusão à missão: "Elections Support Force - Força de Suporte às Eleições".

http://www.emfa.pt/esf/detalhe.php?cod=045.210&lang=pt
 

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Xô Valente

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« Responder #32 em: Julho 21, 2009, 02:59:52 pm »
Continuo a perguntar-me porque é que só os militares da Força Aérea é que usam o camuflado do deserto. Porque é que os outros militares (Comandos, etc.) não o usam? :roll:
http://valente-city.myminicity.com/  -  Cria a tua minicidade também.
 

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sivispacem

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« Responder #33 em: Julho 21, 2009, 04:33:08 pm »
Citação de: "Xô Valente"
Continuo a perguntar-me porque é que só os militares da Força Aérea é que usam o camuflado do deserto. Porque é que os outros militares (Comandos, etc.) não o usam? :roll:


Por acaso é verdade, sim senhor! Até porque se formos a ver bem as coisas, são justmente os elementos da FA aqueles que menos andam 'no chão'... donde com necessidade menor, se é que esta aformação faz sentido.

Penso que uma explicação possível será o facto de a FA tradicionalmente ter fardamentos diferentes dos do Exército e apostar no que me parece ser uma melhor qualidade. E mais uma vez puseram em prática este princípio.

CPmts,
Carlos Ferreira
 

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Lightning

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« Responder #34 em: Julho 21, 2009, 06:29:38 pm »
Citação de: "Xô Valente"
Continuo a perguntar-me porque é que só os militares da Força Aérea é que usam o camuflado do deserto. Porque é que os outros militares (Comandos, etc.) não o usam? :roll:


Eu acho que o problema não é a Força Aérea usar camuflado do deserto, mas sim o Exército não usar (apesar de já diversas vezes ter lido aqui no forum a justificação disso).

Relembro que cada ramo (Exército, Marinha e Força Aérea) tem equipamentos diferentes entre si, a Força Aérea tem as suas forças com um certo equipamento e o Exército tem as suas forças com outro, por isso é que o TACP e a UPF (da Força Aérea) tinham camufados de deserto e G-36, enquanto que os Comandos e os Pára-quedistas (do Exército) tinham camuflados verdes e G-3 ou Galil.
 

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Xô Valente

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« Responder #35 em: Julho 21, 2009, 09:10:01 pm »
Mas o camuflado da FA parece ser o DPM, o do Exército, só que no padrão do deserto. Porque o camuflado "normal" da Força aérea é o Woodland.
http://valente-city.myminicity.com/  -  Cria a tua minicidade também.
 

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Instrutor

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« Responder #36 em: Julho 23, 2009, 09:50:03 am »
Avião C130 regressa a Base Aérea nº 6 (Montijo) com 41 militares a bordo, após a descolagem os pilotos detectaram anomalias no avião.

Fonte noticiosa da RFM. 8.30 AM
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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Miguel Silva Machado

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« Responder #37 em: Agosto 05, 2009, 06:51:47 pm »
Portaria n.º 741/2009 de 17 de Julho de 2009, Autoriza o CEMGFA a aprontar, sustentar e empregar um contingente nacional da Força Aérea para integrar a ISAF, no Afeganistão, sob comando da OTAN, no período de 27 de Julho a 24 de Outubro de 2009 (doc. 14).

http://www.operacional.pt/legislacao-so ... es-de-paz/
Miguel Silva Machado
http://www.operacional.pt/
 

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ShadIntel

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« Responder #38 em: Agosto 07, 2009, 10:42:42 pm »
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41 militares em missão de risco no Afeganistão

Um destacamento da Força Aérea está já há duas semanas na capital iraquiana ( :roll: ), onde realiza operações de apoio às autoridades afegãs na preparação das eleições do próximo dia 20.

Numa altura em que a violência tem aumentado no país, o comandante deste destacamento faz o relato de uma operação que acarreta desafios diários.

Tenente Coronel César Rodrigues dá o exemplo até duma aterragem do C130, que devido a ameaças “foi necessário usar uma série de manobras agressivas e procedimentos”.

Com o aproximar das eleições as actividades terroristas têm-se intensificado na capital. “Assistimos nesta altura a uma certa deslocação das actividades terroristas para os centros de decisão de Cabul, pois os rebeldes sabem que qualquer notícia vinda desta área é mais mediática”.

Motivos que fazem desta uma missão de risco médio-alto, inclusive na zona onde estão existe o perigo de lançamento de rockets.

Num país sete vezes maior do que Portugal, extremamente montanhoso e com falta de vias terrestres, a missão da Força Aérea portuguesa desempenha uma papel fundamental na preparação em segurança das próximas eleições.

Este destacamento vai operar ainda até 24 de Outubro no Afeganistão.

http://www.rr.pt/informacao_detalhe.asp ... &did=65763
 

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Lightning

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« Responder #39 em: Agosto 21, 2009, 11:20:45 am »
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Comunicações e Sistemas de Informação – CIS

O “CIS” (Communication and Information Systems – Comunicações e Sistemas de Informação) a operar em Cabul é uma unidade fundamental de apoio ao Destacamento.

Composta por três militares (um Tenente e dois Sargentos) esta unidade instala, mantém e controla todos os sistemas de comunicações necessários para o desempenho da missão.

O dia-a-dia do CIS divide-se por várias áreas: apoio às operações aéreas (comunicações de longa distância com a aeronave em HF), comunicações internas do Destacamento (via rádio e redes internas), comunicação do Destacamento para o exterior (telefones, mensagens formais para os escalões militares superiores, Internet, comunicações via Satélite, etc), até ao apoio à área de lazer, ajudando a resolver problemas de comunicações em equipamentos informáticos e redes sem fios (wireless).


http://www.emfa.pt/esf/detalhe.php?cod=035.011
 

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Lightning

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« Responder #40 em: Agosto 21, 2009, 11:22:34 am »
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Raven Team – A equipa de protecção próxima da aeronave e da tripulação

Uma das áreas funcionais da estrutura orgânica do Destacamento da Força Aérea em KAIA é a Raven Team. Esta componente integra uma  equipa táctica da Unidade de Protecção da Força (UPF) da Polícia Aérea, composta por sete militares possuidores de diversas valências tácticas, que tem a seu cargo a responsabilidade de levar a cabo a protecção próxima da aeronave e da respectiva tripulação no decurso das missões.

Genericamente, a UPF é uma força de cariz expedicionário, directamente dependente do Tenente General Comandante Operacional da Força Aérea, cuja missão primária consiste na defesa e protecção das forças destacadas da Força Aérea Portuguesa nos diferentes Teatros de Operações.

A constituição da UPF veio, assim, dar resposta à necessidade de protecção de recursos humanos e materiais, induzida pelo crescente empenhamento operacional dos meios aéreos em teatros de operação de grande complexidade, caracterizados, sobretudo, pela presença de ameaça real no solo, com capacidade efectiva de atentar contra a segurança da aeronave e/ou da tripulação.

Envergando o uniforme de combate completo, cujo peso ronda entre os 30 e os 40 Kg em armamento e equipamento, os elementos que integram a Raven Team do Destacamento da Força Aérea em KAIA não têm uma tarefa fácil. Participam em todas as missões realizadas pela aeronave no teatro de operações do Afeganistão, efectuando o controlo minucioso de entrada e de saída de passageiros, salvaguardando o acesso ao cockpit, monitorizando e interpretando, em permanência, todo o tipo de sinais emergentes no solo e estabelecendo um perímetro efectivo de segurança próxima de 360 graus, em redor da aeronave.


http://www.emfa.pt/esf/detalhe.php?cod=035.012
 

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« Responder #41 em: Agosto 21, 2009, 11:24:14 am »
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A Célula de Apoio à Missão

A célula de Apoio à Missão (Mission Support) da Força Nacional Destacada, em Cabul, engloba as posições de Informações (Intelligence) e Planeamento da Missão (Mission Support).

Os Sistemas de Comunicações e de Informação aqui disponíveis permitem ao Comandante não só assegurar a Cadeia de Comando Nacional, bem como estabelecer com a estrutura da International Security Assistance Force (ISAF) os contactos necessários ao cumprimento da missão.

Para a preparação de qualquer missão da aeronave o Mission Support é responsável por monitorizar permanentemente a área de operações, recolhendo e analisando toda a informação pertinente (Intelligence) a fim de permitir às tripulações o conhecimento adequado relativamente a eventuais ameaças que possam colocar em perigo a aeronave bem como os passageiros e a carga.

Assim, após a recepção da ordem de missão diária (ATO-Air Tasking Order), o Mission Support recolhe toda a informação pertinente relativa à sua execução, como a quantidade e tipo de material a transportar, os aeródromos de destino, o espaço aéreo e os procedimentos em vigor, típicos de um cenário destas características.

Após a análise de toda a informação, ela é disponibilizada aos tripulantes sob diversas formas (mapas, notebooks, etc) e através do briefing da missão, que se realiza normalmente duas horas antes da descolagem da aeronave.

Durante a execução de missão, o Mission Support continua activo, pronto a receber qualquer informação da tripulação, quer estejam em voo ou aterrados nos aeródromos de destino. No final recolhem ainda, junto dos tripulantes, todos os dados relativos à missão, bem como qualquer outra informação pertinente que exija o seu relato para a Cadeia de Comando Nacional ou para a ISAF.


http://www.emfa.pt/esf/detalhe.php?cod=045.213&lang=pt
 

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« Responder #42 em: Setembro 04, 2009, 08:33:05 pm »
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Missão de Sustentação

No dia 21 de Agosto, pelas 14:20, hora de Cabul, aterrou no aeroporto de Kaia, mais um C-130 da Esquadra 501, numa missão de sustentação para as tropas portuguesas destacadas no Afeganistão.

Transportando carga diversa para as actividades do Exército e da Força Aérea, esta aeronave permaneceu apenas o tempo suficiente para efectuar a descarga do material tendo regressado a Lisboa, cerca de duas horas depois.

A Esquadra 501 realiza missões de sustentação para as Forças Nacionais Destacadas (FND) no Afeganistão desde 2004, garantindo assim os meios que permitem manter a operacionalidade destas forças no teatro de operações. Neste período, 2004 a 2009, foram efectuadas 683 missões, transportando 15.603 pessoas e 2.786 toneladas de carga, num total de 2.114 horas de voo.


http://www.emfa.pt/esf/detalhe.php?cod=035.014&lang=pt
 

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« Responder #43 em: Setembro 04, 2009, 08:34:43 pm »
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Missões do C-130

Decorrido cerca de um mês desde o início deste Destacamento, a aeronave C-130 da Força Aérea Portuguesa realizou, ao serviço do ISAF, 7 missões operacionais, tendo transportado 326 passageiros e mais de 15 toneladas de carga, num total de 33 horas e 40 minutos de voo.

Materializa-se desta forma a contribuição deste Destacamento no âmbito da ESF (Elections Support Force) ajudando a criar as condições para a realização das eleições neste território e auxiliando a ISAF e as Forças de Segurança Nacional Afegãs (ANSF) no sentido de garantir a segurança e estabilidade no Afeganistão.


http://www.emfa.pt/esf/detalhe.php?cod=035.015
 

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« Responder #44 em: Setembro 04, 2009, 08:36:04 pm »