Combate a fogos pela F.A.P.

  • 1886 Respostas
  • 398670 Visualizações
*

Viajante

  • Investigador
  • *****
  • 4284
  • Recebeu: 2411 vez(es)
  • Enviou: 1394 vez(es)
  • +7332/-4426
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #345 em: Agosto 11, 2016, 12:52:08 pm »
Ora, nem de propósito :)

"
Porque não há meios da Força Aérea no combate aos fogos?


As chamas não dão tréguas aos bombeiros. Nos últimos dias, o número de fogos registados ultrapassou sempre as 300 ocorrências, mobilizando milhares de operacionais e centenas de meios.



A vaga de fogos trouxe à actualidade o debate sobre a utilização de meios da Força Aérea no combate aos incêndios. Houve tempos em que eram utilizados aviões militares, mas foi prática que desapareceu no final dos anos 1990 por decisão política.

Actualmente, a Força Aérea não tem condições para participar no combate directo às chamas, mesmo que fosse essa a vontade do Governo.

Os aviões C-130 equipados com kits de combate aos fogos foram descontinuados por decisão política em finais dos anos 1990. Na altura, considerou-se que a participação da Força Aérea não era necessária.

Desde então estes kits ( um sistema que embarca e confere à aeronave a capacidade de combate directo aos incêndios, através da libertação de cerca de dez mil litros de produtos retardantes) não sofreram manutenção e, por isso, estão obsoletos. A opção seria a utilização dos helicópteros Puma, que estão em Beja mas que têm primeiro e ser requalificados, assim como a tripulação e pessoal de manutenção com ajuda de uma força aérea estrangeira.

Fontes nesta área, contactadas pela Renascença, dizem que esta seria a melhor opção.

Um documento com esta sugestão foi entregue pela Força Aérea e Protecção Civil ao anterior Governo a 15 de Setembro de 2015.

O relatório MAMIP - meios aéreos empregues em missões de interesse público – elaborado por um grupo de trabalho composto por elementos da Força Aérea Portuguesa e da Protecção Civil, sugeria várias soluções de intervenção.

Este texto surge a pedido do executivo de Passos Coelho que solicitou à Força Aérea que estudasse a melhor maneira deste ramo participar no combate aos fogos.

O actual Governo já deu conta que esta é uma hipótese pouco provável, porque a Força Aérea teria de receber os aviões Kamov para manutenção. A Força Aérea não quer pois teria custos muitos elevados, não só a manutenção como a própria utilização: cada hora de voo custa 35 mil euros.

As chamas não dão tréguas aos bombeiros. Nos últimos dias, o número de fogos registados ultrapassou sempre as 300 ocorrências, mobilizando milhares de operacionais e centenas de meios."

Fonte: http://rr.sapo.pt/noticia/61184/porque_nao_ha_meios_da_forca_aerea_no_combate_aos_fogos?utm_source=rss
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: mafets

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8608
  • Recebeu: 3218 vez(es)
  • Enviou: 996 vez(es)
  • +4059/-6468
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #346 em: Agosto 11, 2016, 02:43:23 pm »
Ora, nem de propósito :)

"
Porque não há meios da Força Aérea no combate aos fogos?


As chamas não dão tréguas aos bombeiros. Nos últimos dias, o número de fogos registados ultrapassou sempre as 300 ocorrências, mobilizando milhares de operacionais e centenas de meios.



A vaga de fogos trouxe à actualidade o debate sobre a utilização de meios da Força Aérea no combate aos incêndios. Houve tempos em que eram utilizados aviões militares, mas foi prática que desapareceu no final dos anos 1990 por decisão política.

Actualmente, a Força Aérea não tem condições para participar no combate directo às chamas, mesmo que fosse essa a vontade do Governo.

Os aviões C-130 equipados com kits de combate aos fogos foram descontinuados por decisão política em finais dos anos 1990. Na altura, considerou-se que a participação da Força Aérea não era necessária.

Desde então estes kits ( um sistema que embarca e confere à aeronave a capacidade de combate directo aos incêndios, através da libertação de cerca de dez mil litros de produtos retardantes) não sofreram manutenção e, por isso, estão obsoletos. A opção seria a utilização dos helicópteros Puma, que estão em Beja mas que têm primeiro e ser requalificados, assim como a tripulação e pessoal de manutenção com ajuda de uma força aérea estrangeira.

Fontes nesta área, contactadas pela Renascença, dizem que esta seria a melhor opção.

Um documento com esta sugestão foi entregue pela Força Aérea e Protecção Civil ao anterior Governo a 15 de Setembro de 2015.

O relatório MAMIP - meios aéreos empregues em missões de interesse público – elaborado por um grupo de trabalho composto por elementos da Força Aérea Portuguesa e da Protecção Civil, sugeria várias soluções de intervenção.

Este texto surge a pedido do executivo de Passos Coelho que solicitou à Força Aérea que estudasse a melhor maneira deste ramo participar no combate aos fogos.

O actual Governo já deu conta que esta é uma hipótese pouco provável, porque a Força Aérea teria de receber os aviões Kamov para manutenção. A Força Aérea não quer pois teria custos muitos elevados, não só a manutenção como a própria utilização: cada hora de voo custa 35 mil euros.

As chamas não dão tréguas aos bombeiros. Nos últimos dias, o número de fogos registados ultrapassou sempre as 300 ocorrências, mobilizando milhares de operacionais e centenas de meios."

Fonte: http://rr.sapo.pt/noticia/61184/porque_nao_ha_meios_da_forca_aerea_no_combate_aos_fogos?utm_source=rss
No geral concordo mas faço alguns reparos:
1- Se os Puma em 2006 custariam 26 milhões para serem re-qualificados para o combate a incêndios, 10 anos depois não custariam perto do dobro ou mais? E por valores a rondar os 50 milhões não existiram opções mais baratas e de equipamento com menos uso, desde helicópteros aos fireboss/airtractor?

2- Se a FAP tem para substituir o ALIII até 2018/2020 a aquisição dum helicóptero que pudesse fazer alem das missões militares combate a incêndios (por exemplo o Black Hawk) em vez de voltar aos PUMA com tudo o que acarreta em termos de pessoal, formação, logistica, etc,  não era mais viável?

3 -  A história dos MAFFS não é assim: A FAP manteve um dos sistemas operacional canibalizando o outro. Foi por decisão meramente política que não foram usados para lá dos anos 90. Recentemente é que foram para a sucata (segundo consta);

4- Os KAMOV que são usados por todo o lado, com os devidos contratos de manutenção assinados com o fabricante e operados de forma responsável para FAP não ficariam mais baratos de operar e com uma disponibilidade superior?

5- E os Ecureuil? Seriam descontinuados? Não servem? São ineficazes ou caros de operar também?

6 - Na realidade a FAP foi abordada pelo anterior executivo nomeadamente o MD logo no inicio da legislatura. Aparentemente foi mais um estudo que levou 4 anos a fazer, tendo entretanto o anterior MAI rescindido o contrato com a Heliportugal em 2015 e assinado um outro com a Everjets.... até 2018. Em 2013 a mesma empresa já havia ganho outro contrato para concurso de aluguer de 25 helicópteros ligeiros de combate a incêndios florestais por um período de cinco anos.  ::)
Citar
Em comunicado, a Proteção Civil refere que foi hoje assinado, entre a ANPC e a Empresa Everjets, o contrato para a aquisição dos serviços de operação dos meios aéreos pesados para missões do Ministério da Administração Interna, envolvendo os seis helicópteros kamov.

Apesar de o contrato prever a operação e manutenção dos seis kamov, neste momento estão três operacionais, estando dois em manutenção e um acidentado desde o verão de 2012, segundo informações prestadas anteriormente à Lusa pela ANPC.

A Proteção Civil garante estar "a desenvolver todos os esforços" para que fiquem operacionais cinco kamov.

Além da operação e manutenção dos seis helicópteros kamov, a Everjets vai também ficar com a responsabilidade dos 25 trabalhadores da extinta Empresa de Meios Aéreos (EMA), dos quais cinco são pilotos e três copilotos.

Em 2013, a Everjets ganhou também o concurso de aluguer de 25 helicópteros ligeiros de combate a incêndios florestais por um período de cinco anos.

http://www.rtp.pt/noticias/pais/protecao-civil-e-everjets-assinam-contrato-para-operacao-e-manutencao-dos-kamov-do-estado_n802880


Saudações
« Última modificação: Agosto 11, 2016, 02:45:44 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Get_It

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11011
  • Recebeu: 2328 vez(es)
  • Enviou: 3203 vez(es)
  • +731/-1031
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #347 em: Agosto 11, 2016, 03:39:36 pm »
2- Se a FAP tem para substituir o ALIII até 2018/2020 a aquisição dum helicóptero que pudesse fazer alem das missões militares combate a incêndios (por exemplo o Black Hawk) em vez de voltar aos PUMA com tudo o que acarreta em termos de pessoal, formação, logistica, etc,  não era mais viável?

O Black Hawk é demasiado grande para as funções de helicoptero de instrução que a Força Aérea precisa, mas existem helicopteros mais ligeiros que podem servir ambas as situações instrução e combate aos fogos, como deve ser o caso dos Ecureuil, outros modelos poderão existir. Se a Força Aérea tivesse uma esquadra de helicopteros ligeiros que também pudesse fazer combate aos fogos e 2 Canadair na Esquadra 502 (aviões bimotor turbo-hélice), isso já era um grande passo, por exemplo permitia agora divergir meios aéreos para a Madeira se fosse necessário, ao contrário dos meios privados que disseram logo "ir para a Madeira? Isso não vem no contracto!".
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Charlie Jaguar, Get_It

*

Srgdoido

  • Membro
  • *
  • 148
  • Recebeu: 40 vez(es)
  • Enviou: 332 vez(es)
  • +20/-19
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #348 em: Agosto 11, 2016, 05:25:29 pm »
"A TVI teve acesso, em exclusivo, a um relatório que defende uma maior intervenção da Força Aérea no combate aos fogos e que conclui que o país precisa de 10 helicópteros ligeiros monomotores, seis helicópteros médios bimotores e duas aeronaves anfíbias de combate a incêndios. E com custos mais baixos para o Estado"
http://www.tvi24.iol.pt/politica/forca-aerea/incendios-governo-pos-na-gaveta-relatorio-para-mais-meios-aereos
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Lightning

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8608
  • Recebeu: 3218 vez(es)
  • Enviou: 996 vez(es)
  • +4059/-6468
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #349 em: Agosto 11, 2016, 05:56:33 pm »
2- Se a FAP tem para substituir o ALIII até 2018/2020 a aquisição dum helicóptero que pudesse fazer alem das missões militares combate a incêndios (por exemplo o Black Hawk) em vez de voltar aos PUMA com tudo o que acarreta em termos de pessoal, formação, logistica, etc,  não era mais viável?

O Black Hawk é demasiado grande para as funções de helicoptero de instrução que a Força Aérea precisa, mas existem helicopteros mais ligeiros que podem servir ambas as situações instrução e combate aos fogos, como deve ser o caso dos Ecureuil, outros modelos poderão existir. Se a Força Aérea tivesse uma esquadra de helicopteros ligeiros que também pudesse fazer combate aos fogos e 2 Canadair na Esquadra 502 (aviões bimotor turbo-hélice), isso já era um grande passo, por exemplo permitia agora divergir meios aéreos para a Madeira se fosse necessário, ao contrário dos meios privados que disseram logo "ir para a Madeira? Isso não vem no contracto!".
Tinha pensado em mais do que instrução daí o Black Hawk. O resto de acordo, sendo que por exemplo o Ecureuil até faz esse conjunto de funções bem como outras, por exemplo no Brasil.  ;)





Cumprimentos
« Última modificação: Agosto 11, 2016, 05:58:44 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10356
  • Recebeu: 5657 vez(es)
  • Enviou: 4352 vez(es)
  • +8475/-1841
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #350 em: Agosto 11, 2016, 06:09:57 pm »
« Última modificação: Agosto 11, 2016, 06:18:21 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8608
  • Recebeu: 3218 vez(es)
  • Enviou: 996 vez(es)
  • +4059/-6468
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #351 em: Agosto 11, 2016, 06:55:08 pm »
O tal estudo de início da legislatura anterior: https://www.publico.pt/portugal/jornal/forca-aerea-quer-recuperar-seis-puma-para-combater-fogos-22656855
Citar
Seis helicópteros Kamov, comprados pelo Estado por cerca de 40 milhões, podem vir a ficar parados devido aos custos de manutenção

A Força Aérea (FA) acredita que está em condições de assegurar o combate aos incêndios florestais já a partir do próximo ano, sugerindo a recuperação até 2015 de seis helicópteros Puma, aeronaves com mais de 30 anos, que estiveram a voar até Maio passado, na sequência de problemas na manutenção dos modernos Merlin, comprados para os substituir. A informação foi adiantada ao PÚBLICO por uma fonte ligada à Defesa, que explicou que no dispositivo aéreo de combate aos fogos sugerido para o próximo ano pela FA não entrariam os seis helicópteros pesados Kamov, que o Estado comprou e começaram a operar em 2008.

O objectivo da mudança de estratégia seria poupar dinheiro, já que, exemplifica a fonte, o custo de manutenção dos Kamov, que está pago até ao final do próximo ano, é considerado muito elevado. Esta solução implicaria a extinção da Empresa de Meios Aéreos (EMA), uma sociedade de capitais públicos criada em 2007 para operar os dez helicópteros comprados pelo Estado (um dos aparelhos despenhou logo nesse ano).

O dispositivo do próximo ano, segundo o estudo da FA solicitado pelo ministro da Defesa, Aguiar-Branco, em início de Julho, contaria com três Pumas, ficando os restantes três aparelhos disponíveis gradualmente entre 2013 e 2015 (um por ano). Para suprir a sua falta, a FA propõe alugar três helicópteros médios para o ano, um número que iria diminuindo à medida que os restantes Puma ficassem prontos. Fariam ainda parte do dispositivo de 2012 os três helicópteros ligeiros Ecureuil SA350 B3, actuamente a ser operados pela EMA, e três Alouette da FA, que permitem transportar equipas de combate, mas não fazem descargas de água.

A FA propõe estabilizar o dispositivo de combate a fogos até 2015, altura em que passaria a contar com os seis Puma e oito Ecureuil. Tal implicaria vender os seis Kamov que o Estado comprou e, com essa verba, adquirir os restantes Ecureuil. Os quatro helicópteros ligeiros e os seis médios e a respectiva manutenção durante cinco anos custaram ao Estado perto de 105,5 milhões de euros. A esmagadora maioria da verba foi para pagar as despesas dos Kamov.

Outras funções apontadas

A recuperação e adaptação dos Puma terá um custo estimado pela FA em poucos milhões de euros, um investimento que, sustenta-se, poderá ser rentabilizado com o facto dos helicópteros poderem ser também usados para fazer emergência médica, um serviço actualmente contratado pelo Instituto Nacional de Emergência Médica a uma empresa privada que disponibiliza cinco aparelhos.

A frota que a FA considera satisfatória para combater os incêndios, composta por 14 helicópteros, é substancialmente inferior ao dispositivo que tem estado a operar nos últimos anos. Este ano estão disponíveis 41 meios aéreos durante a fase mais crítica dos incêndios florestais, menos 15 aeronaves que nos dois anos anteriores. Talvez, por isso, a FA admite a utilização de aviões C-130 no combate aos fogos.

O Ministério da Defesa recusa-se a adiantar pormenores sobre o estudo da FA, e o assessor de imprensa, Nuno Maia, confirma apenas que já recebeu o documento. "Estamos a analisá-lo em conjunto com o Ministério da Administração Interna [que tutela a EMA e a Autoridade Nacional de Protecção Civil]". A FA remete explicações para a tutela e a Administração Interna não quis fazer comentários.

O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, Fernando Curto, afirmou ontem que concorda que os meios da Força Aérea colaborem no combate aos incêndios, mas critica a extinção da EMA, argumentando que pode ser necessário alugar aeronaves privadas

Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

Camuflage

  • Investigador
  • *****
  • 1514
  • Recebeu: 200 vez(es)
  • Enviou: 89 vez(es)
  • +247/-240
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #352 em: Agosto 11, 2016, 07:19:05 pm »
Não entendo esta panca da FAP se desfazer dos Kamov, mais valia dizer a verdade: não temos pessoal especializado para os pilotar e não cremos material não-nato.
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11011
  • Recebeu: 2328 vez(es)
  • Enviou: 3203 vez(es)
  • +731/-1031
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #353 em: Agosto 11, 2016, 08:54:21 pm »
Tinha pensado em mais do que instrução daí o Black Hawk. O resto de acordo, sendo que por exemplo o Ecureuil até faz esse conjunto de funções bem como outras, por exemplo no Brasil.  ;)

Mas o Black Hawk não cumpre as necessidades da Força Aérea, por isso eles iam ter que arranjar um outro helicóptero para instrução e a minha ideia seria conciliar ambas as tarefas num mesmo helicóptero.

Mas se queres mesmo um helicóptero com mais capacidade como o Black Hawk, bem isso basta reactivar a UALE no Exército, eles é que queriam um helicóptero táctico, o Black Hawk era ideal para eles, era aplicar a mesma ideia da Força Aérea também à UALE, a Força Aérea ficava com os Kamov e os helis ligeiros e a UALE com os helis médios.
« Última modificação: Agosto 11, 2016, 08:56:14 pm por Lightning »
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8608
  • Recebeu: 3218 vez(es)
  • Enviou: 996 vez(es)
  • +4059/-6468
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #354 em: Agosto 11, 2016, 09:50:56 pm »
Tinha pensado em mais do que instrução daí o Black Hawk. O resto de acordo, sendo que por exemplo o Ecureuil até faz esse conjunto de funções bem como outras, por exemplo no Brasil.  ;)

Mas o Black Hawk não cumpre as necessidades da Força Aérea, por isso eles iam ter que arranjar um outro helicóptero para instrução e a minha ideia seria conciliar ambas as tarefas num mesmo helicóptero.

Mas se queres mesmo um helicóptero com mais capacidade como o Black Hawk, bem isso basta reactivar a UALE no Exército, eles é que queriam um helicóptero táctico, o Black Hawk era ideal para eles, era aplicar a mesma ideia da Força Aérea também à UALE, a Força Aérea ficava com os Kamov e os helis ligeiros e a UALE com os helis médios.
Na minha perspectiva a lógica seria ter um helicóptero que fizesse no mínimo o mesmo que o AL III, o qual desde sar, a missões armadas com o helicanhão e rockets, passando por movimentação de cargas e transporte mesmo de um grupo reduzido de tropas. Não percebo esta cena de ter apenas helicópteros de instrução para forma pessoal para os Eh101, o que significa que em qualquer outra missão terá de se empregar o Merlim que é assim seria o único helicóptero no verdadeiro sentido da palavra disponível na FAP. No mínimo o Ecureuil ou um helicóptero equivalente, mas ou muito me engano ou esta história  "de só para instrução" tão badalada por aí acaba numas  caranguejolas que só darão para passeio e instrução, tipo Sikorsky S333.  >:( 

A UALE na minha perspectiva só fazia sentido se assumisse os KAMOV (e possivelmente os Ecureuil) do MAI, que pelos vistos a FAP não quer. Mesmo que se recuperassem 5 Kamov com mais 3 Ecureuil fariam 8, que com mais talvez meia dúzia de helis médios já poderia ter um conjunto de meios minimamente operacionais. E isto no caso da FAP optar apenas por helicópteros de instrução e de continuar a não ver com bons olhos a integração dos Ka32, até porque para mim Helicópteros é na FAP e chega.  ;)


Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11011
  • Recebeu: 2328 vez(es)
  • Enviou: 3203 vez(es)
  • +731/-1031
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #355 em: Agosto 11, 2016, 10:14:45 pm »
Na minha perspectiva a lógica seria ter um helicóptero que fizesse no mínimo o mesmo que o AL III, o qual desde sar, a missões armadas com o helicanhão e rockets, passando por movimentação de cargas e transporte mesmo de um grupo reduzido de tropas. Não percebo esta cena de ter apenas helicópteros de instrução para forma pessoal para os Eh101.

Claro, concordo que o futuro helicóptero ligeiro faça no mínimo, tudo o que o Alouette III consegue fazer, eu não referi as outras missões só para não encher o texto, quando existia a UALE o futuro helicóptero ligeiro ia ser o mesmo modelo para a Força Aérea e para o Exército e tinha que fazer missões de cada ramo, eu referi a missão de instrução pois é algo que o Black Hawk não serve e por isso não pode substituir o Alouette III.
« Última modificação: Agosto 11, 2016, 10:18:49 pm por Lightning »
 

*

night_runner

  • Membro
  • *
  • 169
  • Recebeu: 59 vez(es)
  • Enviou: 119 vez(es)
  • +3/-0
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #356 em: Agosto 12, 2016, 03:34:55 am »
quando existia a UALE o futuro helicóptero ligeiro ia ser o mesmo modelo para a Força Aérea e para o Exército e tinha que fazer missões de cada ramo
E é também por isso que o Alouette ainda voa por cá
 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 7896
  • Recebeu: 1224 vez(es)
  • Enviou: 344 vez(es)
  • +5154/-235
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #357 em: Agosto 12, 2016, 10:06:10 am »
Não entendo esta panca da FAP se desfazer dos Kamov, mais valia dizer a verdade: não temos pessoal especializado para os pilotar e não cremos material não-nato.

A FAP já percebeu que um "bom esquema" para financiar o heli ligeiro substituto do Alouette III é convencer o governo a vender os Kamov e depois "dizer" que os substitutos vão servir para o combate às chamas...A Marinha também conseguiu convencer aqui muito gente no FD que os submarinos são bons para combate ao contrabando e vigilância marítima  :o
 

*

miguelbud

  • Analista
  • ***
  • 763
  • Recebeu: 38 vez(es)
  • Enviou: 29 vez(es)
  • +13/-1
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #358 em: Agosto 12, 2016, 10:23:18 am »
Em relaçao ao sistema MAFFS, um amigo meu que esteve na FAP na altura em que estes existiram colocou isto no FB.

Citar
Quando o sistema MAFFS foi abandonado há mais de 20 anos, além das negociatas de agora, houve dois factores decisivos: A calda retardante era altamente corrosiva e estava a fazer mossa nos C-130 que a largavam e os aparelhos (conjuntos de skid, depósitos, válvulas, tubagens e controlos) estavam velhos e no fim da vida útil. O custo de substituição era, na altura, muito elevado. O custo de manutenção acrescido aos C-130 - além da óbvia ameaça à integridade estrutural a médio prazo - era também importante.
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20060
  • Recebeu: 2926 vez(es)
  • Enviou: 2200 vez(es)
  • +1226/-3447
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #359 em: Agosto 12, 2016, 12:06:00 pm »
A dita calda retardante foi proibida, por isso seria menos um ponto negativo e até os C-295M podiam fazer isso desde que se comprassem os kits.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.