Combate a fogos pela F.A.P.

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typhonman

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #270 em: Janeiro 02, 2014, 10:48:44 am »
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "typhonman"
Só faltam 5 meses, para recomeçar o inferno... :roll:
 

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Charlie Jaguar

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #271 em: Janeiro 03, 2014, 03:11:10 pm »
Citação de: "typhonman"
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "typhonman"
Só faltam 5 meses, para recomeçar o inferno... :roll:

Dentro do mesmo tema, mesmo sendo um pouquinho lateral, quanto à questão da prevenção este Governo está a ser um completo desastre ao autorizar o plantio indiscriminado do eucalipto. Segundo dados recentes, neste momento já 60% da floresta portuguesa é constituída por eucaliptos, uma praga vinda da Austrália que suga a água toda dos terrenos, é altamente combustível, mas infelizmente de rápido crescimento e por isso muito rentável para as empresas de celulose e a indústria da pasta de papel.

As áreas que ficaram desmatadas devido aos incêndios deviam ser repovoadas com árvores autóctones e da nossa fauna como o carvalho, o sobreiro, a azinheira e o castanheiro, mesmo que levassem várias décadas até essas áreas ficarem arborizadas novamente. É um crime permitir a expansão indiscriminada do eucalipto só por causa de aspectos económicos, algo que os bombeiros se cansam de referir mas que a tutela faz ouvidos de mercador. E assim, com isto, a indefinição quanto aos meios, a questão da preparação adequada dos bombeiros, o facto de 85% da nossa floresta pertencer a privados, etc, torna-se numa bomba-relógio. Mas afinal está frio, chove, e pode ser que o Portas reze a outra Nossa Senhora quando começarem de novo os grandes fogos florestais, tal e qual como aquando do "Préstige".  :roll:
Saudações Aeronáuticas,
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"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #272 em: Janeiro 17, 2014, 09:38:42 am »
Para encerrar o tópico de vez...

Decreto-Lei n.º 8/2014. D.R. n.º 12, Série I de 2014-01-17
Ministério da Administração Interna
Define o processo de extinção da EMA - Empresa de Meios Aéreos, S. A.

http://dre.pt/pdf1sdip/2014/01/01200/0038900391.pdf

Citar
Artigo 4.º
Meios aéreos
1 — Sem prejuízo de determinação diversa mediante deliberação do acionista Estado, a ANPC assume a gestão
dos meios aéreos que integram o património da EMA
, no termo do processo de liquidação desta sociedade.

2 — Os meios aéreos referidos no número anterior mantêm o estatuto de aeronaves de Estado, desde que permaneçam afetos à prossecução de missões públicas que incluem, para além da prevenção e combate de incêndios
florestais, a vigilância de fronteiras, a recuperação de sinistrados, a segurança rodoviária, o apoio às forças
e serviços de segurança, proteção e missões de socorro e assistência aos cidadãos, em articulação com a Autoridade
Aeronáutica Nacional, sempre que tal se revele necessário.

3 — Os meios aéreos referidos no n.º 1 mantêm ainda o estatuto de aeronaves de Estado quando desempenhem
missões públicas para além das referidas no número anterior, desde que assim seja determinado por despacho
dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da administração interna e dos transportes [nota: MDN não dá uma para a caixa], que especifica a natureza das missões em causa, após parecer prévio da Autoridade Aeronáutica Nacional.

4 — Os meios aéreos referidos no n.º 1 qualificados como aeronaves de Estado, após a transmissão da respetiva
propriedade para a ANPC
, são inscritos no Registo Aeronáutico Nacional, em nome desta Autoridade.

5 — A utilização dos meios aéreos referidos no número anterior depende da atribuição de título de navegabilidade
emitido pelo Instituto Nacional de Aviação Civil, I. P. (INAC, I. P.)
, nos termos da legislação aplicável às aeronaves civis, em função da respetiva tipologia e com as necessárias adaptações, designadamente as que se
encontram previstas no Regulamento n.º 216/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de fevereiro de 2008, relativo a regras comuns no domínio da aviação civil e que cria a Agência Europeia para a Segurança da Aviação, e que revoga a Diretiva 91/670/CEE do Conselho, o Regulamento (CE) n.º 1592/2002 e a Diretiva 2004/36/CE.

6 — O INAC, I. P., supervisiona a operação e a manutenção dos meios aéreos referidos no n.º 1 qualificados como aeronaves de Estado, nos termos definidos pelo detentor do certificado tipo emitido pela autoridade primária de certificação, e supervisiona a respetiva aeronavegabilidade permanente através das ações de controlo, inspeção e fiscalização necessárias para o efeito.

7 — A ANPC adota as medidas necessárias para assegurar a gestão dos meios aéreos, nos termos do disposto
no n.º 1 do presente artigo, no artigo 15.º do Decreto -Lei n.º 73/2013, de 31 de maio, e na demais legislação aplicável.
 
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #273 em: Janeiro 25, 2014, 05:28:32 pm »
Citação de: "Charlie Jaguar"
Citação de: "typhonman"
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "typhonman"
Só faltam 5 meses, para recomeçar o inferno... :roll:

Dentro do mesmo tema, mesmo sendo um pouquinho lateral, quanto à questão da prevenção este Governo está a ser um completo desastre ao autorizar o plantio indiscriminado do eucalipto. Segundo dados recentes, neste momento já 60% da floresta portuguesa é constituída por eucaliptos, uma praga vinda da Austrália que suga a água toda dos terrenos, é altamente combustível, mas infelizmente de rápido crescimento e por isso muito rentável para as empresas de celulose e a indústria da pasta de papel.

As áreas que ficaram desmatadas devido aos incêndios deviam ser repovoadas com árvores autóctones e da nossa fauna como o carvalho, o sobreiro, a azinheira e o castanheiro, mesmo que levassem várias décadas até essas áreas ficarem arborizadas novamente. É um crime permitir a expansão indiscriminada do eucalipto só por causa de aspectos económicos, algo que os bombeiros se cansam de referir mas que a tutela faz ouvidos de mercador. E assim, com isto, a indefinição quanto aos meios, a questão da preparação adequada dos bombeiros, o facto de 85% da nossa floresta pertencer a privados, etc, torna-se numa bomba-relógio. Mas afinal está frio, chove, e pode ser que o Portas reze a outra Nossa Senhora quando começarem de novo os grandes fogos florestais, tal e qual como aquando do "Préstige".  :?

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Eucaliptos dominam pedidos ao abrigo da nova lei de arborização
Ricardo Garcia   25/01/2014 - 09:25

Nos três primeiros meses da polémica legislação, 92% da área de novas florestas ou reflorestações refere-se a esta espécie.

Os eucaliptos estão a dominar plantação ou replantação de florestas ao abrigo de uma nova legislação que organizações ambientalistas e alguns académicos querem ver revogada.


O novo regime legal, publicado em Julho passado e em vigor desde Outubro, passou a considerar os eucaliptos como qualquer outra espécie florestal, deixando de estar sujeito à regulamentação própria que existia desde 1988. Segundo a lei, a plantação de novas áreas florestais (arborização) ou a replantação de áreas degradadas, cortadas ou ardidas (rearborização) está sujeita a uma autorização quando a superfície ocupada for superior a dois hectares. Abaixo deste limite, basta uma comunicação prévia. A regra vale para todas as espécies.

Entre 17 de Outubro e 31 de Dezembro, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) recebeu 193 pedidos de autorização e 175 comunicações prévias, para acções que cobrem, no total, 2626 hectares. A esmagadora maioria desta área refere-se a intenções de plantar eucaliptos (92%). Do restante, metade refere-se a áreas de pinheiro-manso e o resto está repartido entre diversas outras espécies.

Os números confirmam uma tendência que vem sendo observada na floresta portuguesa há pelo menos duas décadas. A área de eucalipto tem vindo a aumentar continuamente, pelo seu rendimento económico a curto prazo. Segundo os dados mais recentes do Inventário Florestal Nacional, os eucaliptos tiveram um crescimento de 13% entre 1995 e 2010 e são hoje a espécie dominante na floresta portuguesa, com 812 mil hectares plantados.

Em sentido contrário caminha o pinheiro-bravo, que está a ser dizimado pelos fogos, por uma praga florestal (o nemátodo) e pelo consequente desinteresse na sua exploração. A área ocupada caiu 27% entre 1995 e 2010 e a espécie, que antes era dominante, está agora na terceira posição, abaixo dos eucaliptos e colada aos sobreiros. A falta de interesse pelo pinheiro-bravo revela-se nos números da aplicação da nova lei. Apenas 0,7% da área das arborizações ou rearborizações entre Outubro e Dezembro são daquela espécie. Mais sucesso está a ter o pinheiro-manso, a segunda espécie mais importante nos pedidos de autorização ou comunicações prévias – 4% da área total. O interesse crescente pelo pinheiro-manso já estava identificado no Inventário Florestal, que regista uma subida de 54% na área ocupada, entre 1995 e 2010.

A nova lei sobre arborização e rearborização tem sido fortemente contestada, por alegadamente facilitar a expansão dos eucaliptos. Há mais de duas décadas que a espécie é vista por muitos como um perigo, pelos riscos de elevado consumo de água, de erosão dos solos e da aposta numa monocultura florestal com pouco potencial em termos de biodiversidade. Segundo a legislação que foi agora revogada, as plantações que completassem áreas contínuas com mais de 50 hectares estavam sujeitas a uma autorização prévia da autoridade florestal. Abaixo disto, estavam condicionadas à aprovação das câmaras municipais, ao abrigo de um decreto-lei sobre alterações no relevo e no coberto vegetal.

Esta semana, organizações não-governamentais e personalidades do mundo académico juntaram-se numa Plataforma pela Floresta, que exige a revogação da nova lei. Os subscritores da plataforma dizem, num comunicado, que o diploma “é um incentivo à perpetuação da situação de descontrolo e desordenamento existente neste momento na floresta portuguesa”. A possibilidade de se plantar floresta sem autorização abaixo dos dois hectares é um dos aspectos que preocupam os críticos da legislação. Esta possibilidade está a revelar-se pouco expressiva, segundo os números agora divulgados pelo ICNF. Embora quase metade (48% ) de todos os processos entrados no ICNF refiram-se a comunicações prévias, a área representada é de apenas 8% da superfície referente a todos os pedidos. A área média de cada comunicação é de 1,3 hectares. Já as autorizações somam 52% dos pedidos e 92% da área, com uma superfície média de 12,5 hectares.

A área de nova floresta – 446 hectares em pedidos de arborização – é praticamente insignificante em comparação com a superfície florestal existente no país, que é de 3,2 milhões de hectares. O ICNF chama a atenção para o facto de estes dados referirem-se a pedidos e comunicações, e não a acções já aprovadas.

 :arrow: http://www.publico.pt/economia/noticia/ ... ao-1620997
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #274 em: Fevereiro 20, 2014, 12:45:56 pm »
Saudações Aeronáuticas,
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #275 em: Fevereiro 26, 2014, 02:12:12 pm »
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, anunciou esta quarta-feira que o Governo pretende adquirir dois aviões canadair de combate a incêndios florestais através do recurso a fundos comunitários.
No grupo de trabalho para Análise da Problemática dos Incêndios Florestais, constituído no âmbito da Assembleia da República, Miguel Macedo adiantou que está a decorrer um processo para aquisição de dois aviões, no valor de cerca de 37 milhões de dólares cada um, com recurso a fundos comunitários.
O ministro afirmou que, no final do mês de Março, o Governo terá "uma resposta mais conclusiva sobre este processo", mas manifestou esperança que a aquisição de meios aéreos pela via dos fundos comunitários "corra bem".
Segundo Miguel Macedo, o país precisa de ter no dispositivo mais meios aéreos próprios, uma vez que o actual não tem capacidade para resolver o problema de combate a incêndios florestais.
O ministro sublinhou que, no passado, foi feita a opção em não se comprar este tipo de aviões, mas, agora, "há um consenso" que Portugal "precisa de ter, pelo menos, um aparelho Canadair".
Actualmente, os meios aéreos próprios do Estado são compostos por seis helicópteros pesados Kamov e três helicópteros de transporte e utilitário, sendo a primeira vez que vai adquirir para sua frota aviões Canadair.
O ministro disse também que poderá "demorar mais de um ano" para que Portugal tenha disponíveis os dois aviões Canadair.
Justificando a aquisição destes aviões, o ministro afirmou que é difícil encontrar no mercado estes meios a preços razoáveis para alugar. "Estes meios não abundam, não tem sido nada fácil", referiu, acrescentando que Portugal "não pode, por sistema, em cada Verão, recorrer à generosidade de outros países".

Estes meios serão utilizados pela FAP ou mais uma vez uma empresa privada vai "alugar" depois estes meios ao Governo.
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #276 em: Fevereiro 26, 2014, 04:14:18 pm »
Presumo que seja a ANPC, visto que eles também vão ficar com os Kamov. É uma questão de ver o que vai acontecer daqui para a frente com os Kamov para ficar com uma ideia. Visto até que se eles estiverem mesmo a falar a sério vai demorar um ou mais anos até os aviões serem adquiridos.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Edu

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #277 em: Fevereiro 26, 2014, 05:01:48 pm »
Vão ficar na Protecção Civil, o que apesar de parecer lógico, é quanto a mim um erro, pois incorporados na força aerea traria quanto a mim muito menores custos a nivel de operação.
 

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nelson38899

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #278 em: Fevereiro 26, 2014, 05:09:22 pm »
Citação de: "Edu"
Vão ficar na Protecção Civil, o que apesar de parecer lógico, é quanto a mim um erro, pois incorporados na força aerea traria quanto a mim muito menores custos a nivel de operação.

independente de tudo, finalmente se faz uma compra racional.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Charlie Jaguar

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #279 em: Fevereiro 26, 2014, 05:19:56 pm »
Dois aparelhos é relativamente pouco, basta um estar em manutenção e outro avariado e não há aviões para ninguém, mas apesar de tudo é já um princípio. E sim, se colocássemos agora a encomenda só daqui a 14/16 meses é que os Bombardier (suponho eu que sejam CL-415 novos de fábrica) estariam prontos para entrega.

Quanto a quem os deverá operar, já que a Protecção Civil vai ficar com a responsabilidade sobre os restantes meios aéreos, tem lógica que estes dois aviões de combate pesados também façam parte do seu contingente como acontece, por exemplo, em França e Itália. Todavia seria preferível que fosse a FAP a detê-los, mas embora o artigo fale na Força Aérea - e convém lembrar as pretensões deste Governo desde que subiu ao poder de voltar a envolver directamente a FAP no combate a incêndios - creio sinceramente que o seu destino é a ANPC.

Citar
Governo vai comprar dois Canadair e equipamento de 11 milhões para bombeiros

Pedro Sales Dias   26/02/2014 - 13:50

Ministro Miguel Macedo, ouvido no Parlamento sobre incêndios florestais, diz que as condições de treino dos bombeiros são más.

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, anunciou nesta quarta-feira que Portugal irá comprar dois aviões Canadair de combate a fogos florestais com recurso a fundos comunitários.“O país precisa de ter no seu dispositivo dois Canadair. É difícil encontrar esses meios para alugar e a preços razoáveis. Como país decidimos não comprar Canadairs e comprámos helicópteros pesados. A verdade é que seis anos depois há um consenso entre todos de que precisamos de uma parelha de Canadairs”, disse Miguel Macedo, no grupo de trabalho para a Análise da Problemática dos Incêndios Florestais constituído na Assembleia da República.

A aquisição de cada avião obrigará a um investimento de 37 milhões de dólares, de acordo com Macedo, que salientou ainda que poderá “demorar mais de um ano” até que Portugal tenha os aparelhos disponíveis no combate a fogos florestais. Miguel Macedo alertou ainda para os concursos internacionais em marcha no valor total de 11 milhões de euros – tanto das comunidades intermunicipais como da administração central –  para a aquisição do equipamento individual para os bombeiros.“Temos uma parte enorme do dispositivo que não tem os equipamentos para fogos florestais. Temos nisso atrasos enormes”, apontou o ministro que espera também ter concluído “até ao Verão” o investimento para a aquisição de um “lote grande de rádios SIRESP” para as corporações.

"Longe das condições adequadas"

Durante a audição, o ministro deixou bem claro que o treino que actualmente é ministrado aos bombeiros é insuficiente. “Estamos muito longe de ter as condições adequadas, enquanto país. Isto para não dizer mais. Na parte do treino temos um mundo todo para fazer e isso não pode deixar de ter consequências no terreno. Não investimos nisto como país nas últimas décadas como devíamos."Neste ponto, por isso, Macedo salientou o processo de “reconfiguração” da formação na Escola Nacional de Bombeiros e defendeu a aproximação física da formação que é dada às corporações de bombeiros. “Temos 22 delegações [da escola] que estão subaproveitadas. Temos de levar a escola para junto dos bombeiros”, disse.

Quanto ao financiamento das corporações de bombeiros, Macedo salientou a necessidade de mudar o paradigma actual, insistindo, por exemplo, na critica às concessionárias de auto-estradas, responsáveis pelo pagamento do socorro nas suas vias, que “pagam pouco aos bombeiros”. O ministro alertou ainda para a necessidade do “reforço dos mecanismos de fiscalização dos dinheiros públicos” nas corporações de bombeiros. “Em alguns casos”, disse, “houve má gestão ou mesmo crime”.

 :arrow: http://www.publico.pt/sociedade/noticia ... os-1626259
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #280 em: Abril 06, 2014, 10:05:33 pm »
Embora lá a por "gosto" nos OPSAS  :D

 

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #281 em: Abril 07, 2014, 10:48:18 am »
Citação de: "Lightning"
Embora lá a por "gosto" nos OPSAS  :D


Olha que na imagem no canto superior direito o nº 25 está a modos que sobreposto na palavra ANOS....
Um abraço
Raphael
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PereiraMarques

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #282 em: Abril 07, 2014, 03:58:48 pm »
:twisted:
 

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Lightning

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« Responder #283 em: Abril 07, 2014, 05:25:01 pm »
Vocês tem é uma mente conspurcada, acho que não há grande perigo de se confundir anos com anus...  :mrgreen:
 

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raphael

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #284 em: Abril 07, 2014, 11:33:18 pm »
Citação de: "Lightning"
Vocês tem é uma mente conspurcada, acho que não há grande perigo de se confundir anos com anus...  :mrgreen:

Aproveitaram e meteram os maçaricos de fato? A paisagem até está bonita, a da escada de eletricista às costas é que não me soa lá muito bem, ficava melhor ao pé de um dos carros laranjinhas (aqueles que parecem patrocinados pela NIKE).
Um abraço
Raphael
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