Missão militar portuguesa na RCA

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #900 em: Agosto 27, 2020, 01:42:03 pm »
Então as Pandur já não têm as protecções emprestadas dos hmvee para os atiradores da 0.5?
Talent de ne rien faire
 

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #901 em: Agosto 27, 2020, 02:17:48 pm »
Então as Pandur já não têm as protecções emprestadas dos hmvee para os atiradores da 0.5?

NVF, é uma RWS. ;)

Abraços
« Última modificação: Agosto 27, 2020, 02:43:43 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #903 em: Setembro 01, 2020, 12:17:16 am »
 

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #904 em: Setembro 03, 2020, 07:53:44 am »
lá anda o morteirete, na maior !!!!
Já repararm na progressão das Pandur RWS, esta versão com a 12,7 operada remotamente é bastante eficaz e sem risco de maior para o operador, isto, claro, não havendo rpg's por perto.  :mrgreen:

https://www.facebook.com/emgfa/videos/439180293658309/

Abraços
« Última modificação: Setembro 03, 2020, 09:42:28 am por tenente »
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #905 em: Setembro 03, 2020, 04:58:21 pm »
A perspectiva no terreno completamente assustadora. Mato grosso pouca visibilidade, pouca cobertura. Fico com a ideia que se fosse um grupo mais experiente com melhor equipamento a situação seria muito perigosa. De todas as formas deu para ver que o inimigo está equipado com RPG's, um tiro mais sortudo de uma granada anti-pessoal e temos o caldo entornado.
 
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #906 em: Setembro 04, 2020, 05:45:26 am »
 
 Sem querer tirar mérito e colocar em causa a entrega dos nossos homens. Mas na realidade estamos a lutar contra um bando desorganizado de rufias sem qualquer disciplina ou doutrina militar. Se assim não fosse, naquele terreno e com aqueles meios, o caso seria sério.
Numa eventualidade de haver um "azar". Um soldado pode não morrer directamente de fogo inimigo, mas de falta de assistência médica atempada na 1ª meia hora por falta de meios próprios heli transportados de evacuação médica. Estar totalmente dependente de um heli manhoso paquistanês é desafiar a sorte.

 Se tivéssemos num cenário mais exigente a combater um inimigo mais organizado e preparado. Sem apoio aéreo de CAS e MEDEVAC. O risco de haver baixas em grande número e de caixões chegarem a Figo Maduro seria enorme.

 Tenho reparado que anda tudo excitado por causa vídeos dos combates na RCA nos telejornais e redes sociais. Mas ninguém reparou e quer saber a forma como estamos lá sem essas capacidades básicas. É de uma total irresponsabilidade e incúria das chefias militares e do poder político.
 Não tenho dúvidas que a nossa presença (meramente simbólica) na RCA não tem outro propósito, senão propaganda para camuflar o estado lastimoso e decadente das nossas FA's.
 
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #907 em: Setembro 04, 2020, 12:58:29 pm »
Penso que também o tipo de intervenção feita, e os meios enviados, está muito dependente do tipo de ameaça que "sabem" que vão encontrar. Algo na linha de uma força proporcional à ameaça e não uma força preparada para uma escalada no nível de ameaça. Basta ver que se a oposição fosse não só mais bem treinada, mas sobretudo melhor equipada, por exemplo com MANPADS, a situação ficaria muito negra. Mas é por isto que eu sempre disse que, espetar umas metralhadoras num Merlin e enviá-lo para lá, não é solução se não tiver meios de escolta.

Mas a bem da verdade, nós sempre enviámos este tipo de meios para estes cenários, veja-se Iraque e Afeganistão, Bósnia, etc. Mas nestes TOs havia sempre apoio americano e/ou NATO, cuja capacidade de combate e apoio médico/logístico é completamente diferente. Temos sempre o hábito de enviar o mínimo, o mais barato, excepção feita quando são missões que envolvam o envio de F-16 ou P-3. Até para combater pirataria andamos a brincar com um navio com duas .50, sem sensores capazes, nem heli orgânico.

Mas a julgar pelas datas faladas para os "helis de evacuação", é porque não há grande "urgência" na sua compra. Até ao dia em que a brincadeira ficar séria, e vamos ver uma compra em cima da hora para "tapar buracos".
 

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #908 em: Setembro 04, 2020, 01:04:54 pm »
A perspectiva no terreno completamente assustadora. Mato grosso pouca visibilidade, pouca cobertura. Fico com a ideia que se fosse um grupo mais experiente com melhor equipamento a situação seria muito perigosa. De todas as formas deu para ver que o inimigo está equipado com RPG's, um tiro mais sortudo de uma granada anti-pessoal e temos o caldo entornado.

Dekas, o meu maior receio é uma granada ACar dum RPG atingir o costado de um ST5 ou um Pandur com pessoal O/B !

Não esquecer que estes bandos armados não tem a experiência de combate o treino, ou o armamento dos turras, que os nossos militares defrontaram na guerra do ultramar, se o possuíssem a conversa seria certamente outra, os combates/escaramuças bem mais dificeis de vencer, e teriamos já algumas baixas.

Abraços
« Última modificação: Setembro 04, 2020, 01:11:28 pm por tenente »
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #909 em: Setembro 04, 2020, 01:10:57 pm »

 Sem querer tirar mérito e colocar em causa a entrega dos nossos homens. Mas na realidade estamos a lutar contra um bando desorganizado de rufias sem qualquer disciplina ou doutrina militar. Se assim não fosse, naquele terreno e com aqueles meios, o caso seria sério.
Numa eventualidade de haver um "azar". Um soldado pode não morrer directamente de fogo inimigo, mas de falta de assistência médica atempada na 1ª meia hora por falta de meios próprios heli transportados de evacuação médica. Estar totalmente dependente de um heli manhoso paquistanês é desafiar a sorte.

 Se tivéssemos num cenário mais exigente a combater um inimigo mais organizado e preparado. Sem apoio aéreo de CAS e MEDEVAC. O risco de haver baixas em grande número e de caixões chegarem a Figo Maduro seria enorme.

 Tenho reparado que anda tudo excitado por causa vídeos dos combates na RCA nos telejornais e redes sociais. Mas ninguém reparou e quer saber a forma como estamos lá sem essas capacidades básicas. É de uma total irresponsabilidade e incúria das chefias militares e do poder político.
 Não tenho dúvidas que a nossa presença (meramente simbólica) na RCA não tem outro propósito, senão propaganda para camuflar o estado lastimoso e decadente das nossas FA's.

Completamente de acordo!

SE excluirmos os Paras e os Comandos que infantaria tem o Exército, para empenhar num qq TO ??

Três batalhões INCOMPLETOS de infantaria é o que o exercito possui, para um efectivo total de 12.500 elementos !

Será esta uma situação normal ???

Ao que chegamos !!!

Abraços
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #910 em: Setembro 04, 2020, 02:29:04 pm »
A perspectiva no terreno completamente assustadora. Mato grosso pouca visibilidade, pouca cobertura. Fico com a ideia que se fosse um grupo mais experiente com melhor equipamento a situação seria muito perigosa. De todas as formas deu para ver que o inimigo está equipado com RPG's, um tiro mais sortudo de uma granada anti-pessoal e temos o caldo entornado.

Dekas, o meu maior receio é uma granada ACar dum RPG atingir o costado de um ST5 ou um Pandur com pessoal O/B !

Não esquecer que estes bandos armados não tem a experiência de combate o treino, ou o armamento dos turras, que os nossos militares defrontaram na guerra do ultramar, se o possuíssem a conversa seria certamente outra, os combates/escaramuças bem mais dificeis de vencer, e teriamos já algumas baixas.

Nem sei se o terreno é o indicado para ter o Pandur tão perto de inimigos equipados de RPG's... mas há sempre um elemento de perigo e risco, avaliado no momento - senão temos de assumir que se há RPG's nós temos de ir de Namer com Trophy! Mas sendo o inimigo desorganizado, sem grande treino e equipamento...

Uma questão é se nos atrevíamos a ter uma companhia de infantaria "regular" Pandur em vez de uma tropa de elite como os Paras... mesmo com treino especifico que houve, antes de serem enviados - duvido.


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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #911 em: Setembro 04, 2020, 02:46:50 pm »
A perspectiva no terreno completamente assustadora. Mato grosso pouca visibilidade, pouca cobertura. Fico com a ideia que se fosse um grupo mais experiente com melhor equipamento a situação seria muito perigosa. De todas as formas deu para ver que o inimigo está equipado com RPG's, um tiro mais sortudo de uma granada anti-pessoal e temos o caldo entornado.

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Não esquecer que estes bandos armados não tem a experiência de combate o treino, ou o armamento dos turras, que os nossos militares defrontaram na guerra do ultramar, se o possuíssem a conversa seria certamente outra, os combates/escaramuças bem mais dificeis de vencer, e teriamos já algumas baixas.

Nem sei se o terreno é o indicado para ter o Pandur tão perto de inimigos equipados de RPG's... mas há sempre um elemento de perigo e risco, avaliado no momento - senão temos de assumir que se há RPG's nós temos de ir de Namer com Trophy! Mas sendo o inimigo desorganizado, sem grande treino e equipamento...

Uma questão é se nos atrevíamos a ter uma companhia de infantaria "regular" Pandur em vez de uma tropa de elite como os Paras... mesmo com treino especifico que houve, antes de serem enviados - duvido.

A minha questão não se prende com se tivessemos CAt Mec Pandur que dessem conta do recado, prende-se sim com a quantidade de unidades de infantaria, dita regular, no Exército,

Será normal num dito exercito os efectivos da Infantaria, dita regular, seja o mesmo que as tropas de elite do mesmo dito exército ??
Onde raio isso acontece neste mundo ???

Esta organização anda mesmo de pernas para o ar, e ainda falam os estrategas em termos três brigadas, só mesmo no papel.

Abraços
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #912 em: Setembro 04, 2020, 02:47:56 pm »
A perspectiva no terreno completamente assustadora. Mato grosso pouca visibilidade, pouca cobertura. Fico com a ideia que se fosse um grupo mais experiente com melhor equipamento a situação seria muito perigosa. De todas as formas deu para ver que o inimigo está equipado com RPG's, um tiro mais sortudo de uma granada anti-pessoal e temos o caldo entornado.

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Não esquecer que estes bandos armados não tem a experiência de combate o treino, ou o armamento dos turras, que os nossos militares defrontaram na guerra do ultramar, se o possuíssem a conversa seria certamente outra, os combates/escaramuças bem mais dificeis de vencer, e teriamos já algumas baixas.

Nem sei se o terreno é o indicado para ter o Pandur tão perto de inimigos equipados de RPG's... mas há sempre um elemento de perigo e risco, avaliado no momento - senão temos de assumir que se há RPG's nós temos de ir de Namer com Trophy! Mas sendo o inimigo desorganizado, sem grande treino e equipamento...

Uma questão é se nos atrevíamos a ter uma companhia de infantaria "regular" Pandur em vez de uma tropa de elite como os Paras... mesmo com treino especifico que houve, antes de serem enviados - duvido.

Antigamente eu diria que não, actualmente já não posso afirmar com a certeza dos factos. Há muita coisa que pode ser e é limada na preparação para a missão e não nos podemos esquecer que a Guarnição dos Pandur é da "normal".
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #913 em: Setembro 04, 2020, 02:50:00 pm »
Tenente penso que estás a esquecer dos Regimentos de Guarnição.

Dito isto, penso que ninguém aqui está contente com Batalhões incompletos e Brigadas incompletas, eu pelo menos não estou!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #914 em: Setembro 04, 2020, 02:57:56 pm »
A perspectiva no terreno completamente assustadora. Mato grosso pouca visibilidade, pouca cobertura. Fico com a ideia que se fosse um grupo mais experiente com melhor equipamento a situação seria muito perigosa. De todas as formas deu para ver que o inimigo está equipado com RPG's, um tiro mais sortudo de uma granada anti-pessoal e temos o caldo entornado.

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Não esquecer que estes bandos armados não tem a experiência de combate o treino, ou o armamento dos turras, que os nossos militares defrontaram na guerra do ultramar, se o possuíssem a conversa seria certamente outra, os combates/escaramuças bem mais dificeis de vencer, e teriamos já algumas baixas.

Nem sei se o terreno é o indicado para ter o Pandur tão perto de inimigos equipados de RPG's... mas há sempre um elemento de perigo e risco, avaliado no momento - senão temos de assumir que se há RPG's nós temos de ir de Namer com Trophy! Mas sendo o inimigo desorganizado, sem grande treino e equipamento...

Uma questão é se nos atrevíamos a ter uma companhia de infantaria "regular" Pandur em vez de uma tropa de elite como os Paras... mesmo com treino especifico que houve, antes de serem enviados - duvido.

Com a devida preparação e treino sim.
Tal como todas as forças andavam hà anos a treinar combate em áreas edificadas, (porque no futuro o combate seria sempre tri-dimensional e em ambiente urbano) e afinal agora combatem num cenário de mato e planície.

E neste cenário a sua principal formação que é em para-quedismo, nem é relevante.
« Última modificação: Janeiro 23, 2021, 04:45:23 pm por HSMW »
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