Vamos primeiro falar dos Snipers das Operações Especiais.
Esta sub-especialidade só existe desde 1996, ano em que o Exército Português adquiriu armamento para o BEOE e para a Companhia de Precursores.
O CIOE recebeu instrutores da SAS Britânica, que ajudaram a formar os primeiros snipers. À posteriori um Oficial QP foi à Grã-Bretanha tirar um dos cursos com maior reputação e tradição no mundo; o Royal Marine Sniper Course. Esse curso recebe normalmente militares dos Royal Marine Commandos, SBS, SAS, Policia Britânica, US Marines, US Navy Seals e os SBS da Holanda. É um curso tem a duração de 5 semanas e é muito exigente!
Podemos dizer com alguma certeza que o actual curso de Snipers do CTOE é baseado no modelo Britânico. O mais engraçado é que numa entrevista que eu li numa revista eles gabavam muito era os snipers Alemães…
No Corpo de Fuzileiros há equipas de snipers no:
DAE;
PelRec;
2ª Batalhão de Fuzileiros (cada companhia tem 2 equipas de snipers).
Guerra Colonial…essa é para rir, não houve Snipers nas Forças Armadas Portuguesas no século XX à excepção dos casos referidos anteriormente. Não é por um militar ter uma Armalite, ou uma G-3 com uma mira telescópica que de repente torna-se num Sniper…
Há-já bom senso!!!