A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1350 em: Maio 16, 2021, 02:06:46 pm »
não me parece que os actuais detentores do poder façam o que quer que seja para melhorar a operacionalidade dos vários ramos das FFAA.

A situação dos Ramos é de tal ordem critica em termos de efectivos e de equipamentos/armamentos que seriam necessárias décadas para que as melhorias que começassem agora a ser implementadas surtissem efeito em termos de mais capacidades e valor combativo acrescido.

Desde a indecisão no que fazer em relação á frota dos F's, aos atrasos sucessivos na escolha do modelo de heli Evakuativo, na ausência de melhorias que deveriam estar a ser implementadas na frota 101, ao mesmo tempo que se deveriam recuperar as vacas desta frota, os upgrades que deveriam estar a ser feitos também á frota 295, e a inexistência de uma aeronave substituta dos A-Jets
isto só na FAP.

No Exército a estrondosa falta de Praças, que provoca o efectivo ridiculo das unidades de manobra e apoio das três brigadas que  estão na OB do Exército mas que na realidade só existem e são eficazes no papel. A substituição da frota M113, dos obuses da brigada de Intervenção, o reforço da frota Leo, a aquisição dos lança ponte e viat de recuperação desta frota, a ausência de viaturas PM e ACar das frotas Pandur e da Vamtac, a continua falta de um sistema eficaz de defesa aérea não só para acompanhar as três mas para ser distribuido pelas unidades insulares, e pelas bases aéreas da FAP.

Quanto á marinha, o tema deste tópico, a falta de fragatas capazes e em numero suficiente para se conseguir defender os interesses de Portugal, e refiro-me apenas nas nossas aguas, a inexistência de um AOR, de helicópteros em numero adequado e efectivamente actualizados, o reduzido numero de submarinos que possuímos, quando sabendo todos nós que são um meio dissuador por excelência e que em termos de operação custam cerca de 1/5 da operação de uma fragata, o país deveria apostar na aquisição de mais meios de combate de subsuperficie, a falta de meios de patrulha oceânicos, e costeiros devidamente armados e termino com a necessidade de se possuir um meio naval de dimensões adequadas para ser possível projectar uma força de fuzileiros de no minimo duas FFZ's, força esta devidamente equipada com viaturas blindadas, e armamento colectivo ACar/AAA e de apoio de fogos além do respectivo armamento individual moderno.

Para todos estes meios serem colocados operacionais, teremos um longo periodo pela frente, que será tão menor quanto maior for a vontade politica e o empenho das altas chefias em os concretizar !!

É uma necessidade já identificada pelo CEME, por isso foi criado o quadro de Praças. Falta é o carimbo das Finanças.
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1351 em: Maio 16, 2021, 04:38:50 pm »
não me parece que os actuais detentores do poder façam o que quer que seja para melhorar a operacionalidade dos vários ramos das FFAA.

A situação dos Ramos é de tal ordem critica em termos de efectivos e de equipamentos/armamentos que seriam necessárias décadas para que as melhorias que começassem agora a ser implementadas surtissem efeito em termos de mais capacidades e valor combativo acrescido.

Desde a indecisão no que fazer em relação á frota dos F's, aos atrasos sucessivos na escolha do modelo de heli Evakuativo, na ausência de melhorias que deveriam estar a ser implementadas na frota 101, ao mesmo tempo que se deveriam recuperar as vacas desta frota, os upgrades que deveriam estar a ser feitos também á frota 295, e a inexistência de uma aeronave substituta dos A-Jets
isto só na FAP.

No Exército a estrondosa falta de Praças, que provoca o efectivo ridiculo das unidades de manobra e apoio das três brigadas que  estão na OB do Exército mas que na realidade só existem e são eficazes no papel. A substituição da frota M113, dos obuses da brigada de Intervenção, o reforço da frota Leo, a aquisição dos lança ponte e viat de recuperação desta frota, a ausência de viaturas PM e ACar das frotas Pandur e da Vamtac, a continua falta de um sistema eficaz de defesa aérea não só para acompanhar as três mas para ser distribuido pelas unidades insulares, e pelas bases aéreas da FAP.

Quanto á marinha, o tema deste tópico, a falta de fragatas capazes e em numero suficiente para se conseguir defender os interesses de Portugal, e refiro-me apenas nas nossas aguas, a inexistência de um AOR, de helicópteros em numero adequado e efectivamente actualizados, o reduzido numero de submarinos que possuímos, quando sabendo todos nós que são um meio dissuador por excelência e que em termos de operação custam cerca de 1/5 da operação de uma fragata, o país deveria apostar na aquisição de mais meios de combate de subsuperficie, a falta de meios de patrulha oceânicos, e costeiros devidamente armados e termino com a necessidade de se possuir um meio naval de dimensões adequadas para ser possível projectar uma força de fuzileiros de no minimo duas FFZ's, força esta devidamente equipada com viaturas blindadas, e armamento colectivo ACar/AAA e de apoio de fogos além do respectivo armamento individual moderno.

Para todos estes meios serem colocados operacionais, teremos um longo periodo pela frente, que será tão menor quanto maior for a vontade politica e o empenho das altas chefias em os concretizar !!

É uma necessidade já identificada pelo CEME, por isso foi criado o quadro de Praças. Falta é o carimbo das Finanças.

Neste momento está em curso o processo final de extinção das FA, usando para isso o garrote das finanças, e aí ninguém se vai opor, pois aparecem logos os fantasmas de nova troika, devido aos gastos volumosos em reequipamento, por isso não há muito a fazer, é deixar que os F-16, P-3, Vasco da Gama,M-113 entre outros apodreçam, e sejam enviados para a sucata.
O que nos pode safar é as obrigações NATO, pois sem isso duvido que ainda tivéssemos FA.
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1352 em: Maio 16, 2021, 06:32:11 pm »
As VdG já eram. A última hipótese é vendê-las aos grécios — que tomarão melhor conta delas — e adquirir rapidamente dois navios usados, somente para repor os números operacionais. Duas M dos holandeses, ou mesmo duas T23 dos bifes, já aguentavam a coisa durante uns dez anos até os anormais ganharem juízo. Mas tem que ser já, tal como planear a aquisição de novas fragatas tem que começar já!

As F123 também eram um bom fit: radares e armamento semelhante às M (mas com Mk41) e motorização semelhante às VdG.

Preferencialmente as F123, embora com as duas M também não ficássemos mal.
As Type 23 não são boas mas é uma linha de armamento diferente que teríamos de adquirir. Melhor do que nada mas não faria tanto sentido...

As duas classes de fragatas, M e 123, são boas, mas as guarniçoes para as duas classes tem pesos muito diferentes as das M são á volta dos 160 elementos enquanto que as 123 tem guarnições a rondar as 220 almas.

https://en.wikipedia.org/wiki/Brandenburg-class_frigate

Abraços

220 era o original, não reduziu após a modernização?
De qualquer forma, o aumento de guarnição não vai muito acima das Vdg, e menos ainda se trocarmos as 3 VdG por duas fragatas.
A nivel de sensores são semelhantes às M, mas o armamento das F-123 é superior.
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E o mk41 pode ser aumentado em mais 2 módulos para 32 celulas, sendo além do ESSM permite tambem disparar VLA e SM-2.
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1353 em: Maio 16, 2021, 06:56:24 pm »
não me parece que os actuais detentores do poder façam o que quer que seja para melhorar a operacionalidade dos vários ramos das FFAA.

A situação dos Ramos é de tal ordem critica em termos de efectivos e de equipamentos/armamentos que seriam necessárias décadas para que as melhorias que começassem agora a ser implementadas surtissem efeito em termos de mais capacidades e valor combativo acrescido.

Desde a indecisão no que fazer em relação á frota dos F's, aos atrasos sucessivos na escolha do modelo de heli Evakuativo, na ausência de melhorias que deveriam estar a ser implementadas na frota 101, ao mesmo tempo que se deveriam recuperar as vacas desta frota, os upgrades que deveriam estar a ser feitos também á frota 295, e a inexistência de uma aeronave substituta dos A-Jets
isto só na FAP.

No Exército a estrondosa falta de Praças, que provoca o efectivo ridiculo das unidades de manobra e apoio das três brigadas que  estão na OB do Exército mas que na realidade só existem e são eficazes no papel. A substituição da frota M113, dos obuses da brigada de Intervenção, o reforço da frota Leo, a aquisição dos lança ponte e viat de recuperação desta frota, a ausência de viaturas PM e ACar das frotas Pandur e da Vamtac, a continua falta de um sistema eficaz de defesa aérea não só para acompanhar as três mas para ser distribuido pelas unidades insulares, e pelas bases aéreas da FAP.

Quanto á marinha, o tema deste tópico, a falta de fragatas capazes e em numero suficiente para se conseguir defender os interesses de Portugal, e refiro-me apenas nas nossas aguas, a inexistência de um AOR, de helicópteros em numero adequado e efectivamente actualizados, o reduzido numero de submarinos que possuímos, quando sabendo todos nós que são um meio dissuador por excelência e que em termos de operação custam cerca de 1/5 da operação de uma fragata, o país deveria apostar na aquisição de mais meios de combate de subsuperficie, a falta de meios de patrulha oceânicos, e costeiros devidamente armados e termino com a necessidade de se possuir um meio naval de dimensões adequadas para ser possível projectar uma força de fuzileiros de no minimo duas FFZ's, força esta devidamente equipada com viaturas blindadas, e armamento colectivo ACar/AAA e de apoio de fogos além do respectivo armamento individual moderno.

Para todos estes meios serem colocados operacionais, teremos um longo periodo pela frente, que será tão menor quanto maior for a vontade politica e o empenho das altas chefias em os concretizar !!

É uma necessidade já identificada pelo CEME, por isso foi criado o quadro de Praças. Falta é o carimbo das Finanças.

Neste momento está em curso o processo final de extinção das FA, usando para isso o garrote das finanças, e aí ninguém se vai opor, pois aparecem logos os fantasmas de nova troika, devido aos gastos volumosos em reequipamento, por isso não há muito a fazer, é deixar que os F-16, P-3, Vasco da Gama,M-113 entre outros apodreçam, e sejam enviados para a sucata.
O que nos pode safar é as obrigações NATO, pois sem isso duvido que ainda tivéssemos FA.

 É fácil meter as culpas nas finanças. Mas a verdade é que quer o CEMGFA que o MdD são carreiristas de profissão. Não têm nenguma força política e são incapazes de dar um murro na mesa.

Falta menos de 3 anos para o 2%/20% da NATO. Meter o combate aos Fogos na FAP e a produção de vacinas no exercito não vai chegar...
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1354 em: Maio 16, 2021, 07:02:52 pm »
não me parece que os actuais detentores do poder façam o que quer que seja para melhorar a operacionalidade dos vários ramos das FFAA.

A situação dos Ramos é de tal ordem critica em termos de efectivos e de equipamentos/armamentos que seriam necessárias décadas para que as melhorias que começassem agora a ser implementadas surtissem efeito em termos de mais capacidades e valor combativo acrescido.

Desde a indecisão no que fazer em relação á frota dos F's, aos atrasos sucessivos na escolha do modelo de heli Evakuativo, na ausência de melhorias que deveriam estar a ser implementadas na frota 101, ao mesmo tempo que se deveriam recuperar as vacas desta frota, os upgrades que deveriam estar a ser feitos também á frota 295, e a inexistência de uma aeronave substituta dos A-Jets
isto só na FAP.

No Exército a estrondosa falta de Praças, que provoca o efectivo ridiculo das unidades de manobra e apoio das três brigadas que  estão na OB do Exército mas que na realidade só existem e são eficazes no papel. A substituição da frota M113, dos obuses da brigada de Intervenção, o reforço da frota Leo, a aquisição dos lança ponte e viat de recuperação desta frota, a ausência de viaturas PM e ACar das frotas Pandur e da Vamtac, a continua falta de um sistema eficaz de defesa aérea não só para acompanhar as três mas para ser distribuido pelas unidades insulares, e pelas bases aéreas da FAP.

Quanto á marinha, o tema deste tópico, a falta de fragatas capazes e em numero suficiente para se conseguir defender os interesses de Portugal, e refiro-me apenas nas nossas aguas, a inexistência de um AOR, de helicópteros em numero adequado e efectivamente actualizados, o reduzido numero de submarinos que possuímos, quando sabendo todos nós que são um meio dissuador por excelência e que em termos de operação custam cerca de 1/5 da operação de uma fragata, o país deveria apostar na aquisição de mais meios de combate de subsuperficie, a falta de meios de patrulha oceânicos, e costeiros devidamente armados e termino com a necessidade de se possuir um meio naval de dimensões adequadas para ser possível projectar uma força de fuzileiros de no minimo duas FFZ's, força esta devidamente equipada com viaturas blindadas, e armamento colectivo ACar/AAA e de apoio de fogos além do respectivo armamento individual moderno.

Para todos estes meios serem colocados operacionais, teremos um longo periodo pela frente, que será tão menor quanto maior for a vontade politica e o empenho das altas chefias em os concretizar !!

É uma necessidade já identificada pelo CEME, por isso foi criado o quadro de Praças. Falta é o carimbo das Finanças.

Neste momento está em curso o processo final de extinção das FA, usando para isso o garrote das finanças, e aí ninguém se vai opor, pois aparecem logos os fantasmas de nova troika, devido aos gastos volumosos em reequipamento, por isso não há muito a fazer, é deixar que os F-16, P-3, Vasco da Gama,M-113 entre outros apodreçam, e sejam enviados para a sucata.
O que nos pode safar é as obrigações NATO, pois sem isso duvido que ainda tivéssemos FA.

 É fácil meter as culpas nas finanças. Mas a verdade é que quer o CEMGFA que o MdD são carreiristas de profissão. Não têm nenguma força política e são incapazes de dar um murro na mesa.

Falta menos de 3 anos para o 2%/20% da NATO. Meter o combate aos Fogos na FAP e a produção de vacinas no exercito não vai chegar...


E nós alguma vez cumprimos os desígnios NATO?
Em ultimo caso compram-se mais Bojadores,C-195 e helis para a GNR.
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1355 em: Maio 16, 2021, 09:05:18 pm »
As VdG já eram. A última hipótese é vendê-las aos grécios — que tomarão melhor conta delas — e adquirir rapidamente dois navios usados, somente para repor os números operacionais. Duas M dos holandeses, ou mesmo duas T23 dos bifes, já aguentavam a coisa durante uns dez anos até os anormais ganharem juízo. Mas tem que ser já, tal como planear a aquisição de novas fragatas tem que começar já!

As F123 também eram um bom fit: radares e armamento semelhante às M (mas com Mk41) e motorização semelhante às VdG.

Preferencialmente as F123, embora com as duas M também não ficássemos mal.
As Type 23 não são boas mas é uma linha de armamento diferente que teríamos de adquirir. Melhor do que nada mas não faria tanto sentido...

As duas classes de fragatas, M e 123, são boas, mas as guarniçoes para as duas classes tem pesos muito diferentes as das M são á volta dos 160 elementos enquanto que as 123 tem guarnições a rondar as 220 almas.

https://en.wikipedia.org/wiki/Brandenburg-class_frigate

Abraços

220 era o original, não reduziu após a modernização?
De qualquer forma, o aumento de guarnição não vai muito acima das Vdg, e menos ainda se trocarmos as 3 VdG por duas fragatas.
A nivel de sensores são semelhantes às M, mas o armamento das F-123 é superior.
16cell vls
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2x BK-27
E o mk41 pode ser aumentado em mais 2 módulos para 32 celulas, sendo além do ESSM permite tambem disparar VLA e SM-2.

Seria certamente uma evolução face às VdG e às M, peca só pela idade (mas dado o estado das VdG, nem isto é um problema).

Depois as F-123 têm uma vantagem, pois quando fossem substituídas, seria possível aproveitar os RAM para novos navios.
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1356 em: Maio 17, 2021, 04:04:09 am »
Ou mesmo os Mk41.
Talent de ne rien faire
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1357 em: Maio 17, 2021, 08:50:49 am »
Sonhem

"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1358 em: Maio 17, 2021, 10:22:17 am »
Antes de "desenharmos" cenários para tentarmos tirar a MGP (e as Forças Armadas, no geral) do fundo buraco onde está... temos de ter em mente vários pontos, nomeadamente:

- A evolução económica (e demográfica) prevista para Portugal é má - não queremos mudar o sistema e vemos os outros, que fazem diferente, a subir no ranking(s), à nossa custa.
- A esmagadora maioria da população não quer saber da Defesa para nada e apenas a vê como um custo, que retira recursos para o "pão e circo" imediato.
- Os nossos "gloriosos líderes" (políticos e elites) não querem saber da Defesa para nada - e reforçam essa ideia pela influencia da esquerda "caviar" / woke. O poder político decide com base na percepção (da imagem), para além de interesses próprios (amigos, poder corporativo, etc).
- Desde que se consiga ter mínimos NATO (2 fragatas ligeiras aceites para serem 2ª linha NATO, um par de batalhões (-) de infantaria ligeira / Pandur, etc) está bom.
- O produto operacional que existe não está no topo da lista das preocupações dos graduados das Forças Armadas - muito à frente estão as condições profissionais (vencimentos, reformas, golfe, etc) e a percepção da sua importância na sociedade.   
 
Se conseguíssemos 1 M modernizada e entrar no projecto "Anti-Submarine Warfare Frigate (ASWF)" para 2 unidades (e vender 2+1 MEKO)... já não era mau.

Fora disso é 1x AOR e 1x "LPD" - e porque o LPD "vende bem" para "uso duplo" (arquipélagos, evacuações, etc) e porque para o "sistema" (hierarquia militar) é interessante (lugares, desfiles 10 de Junho, etc).                   
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1359 em: Maio 17, 2021, 11:26:06 am »
Eu já não tenho ilusões nenhumas...o mais certo é as VdG durarem 40+ anos (como as João Belo) , as duas que "ainda" navegam...e o mais certo é serem abatidas sem substitutas...ficam as 2 M para aldrabar os "aliados" da NATO

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1360 em: Maio 17, 2021, 11:52:17 am »
Antes de "desenharmos" cenários para tentarmos tirar a MGP (e as Forças Armadas, no geral) do fundo buraco onde está... temos de ter em mente vários pontos, nomeadamente:

- A evolução económica (e demográfica) prevista para Portugal é má - não queremos mudar o sistema e vemos os outros, que fazem diferente, a subir no ranking(s), à nossa custa.
- A esmagadora maioria da população não quer saber da Defesa para nada e apenas a vê como um custo, que retira recursos para o "pão e circo" imediato.
- Os nossos "gloriosos líderes" (políticos e elites) não querem saber da Defesa para nada - e reforçam essa ideia pela influencia da esquerda "caviar" / woke. O poder político decide com base na percepção (da imagem), para além de interesses próprios (amigos, poder corporativo, etc).
- Desde que se consiga ter mínimos NATO (2 fragatas ligeiras aceites para serem 2ª linha NATO, um par de batalhões (-) de infantaria ligeira / Pandur, etc) está bom.
- O produto operacional que existe não está no topo da lista das preocupações dos graduados das Forças Armadas - muito à frente estão as condições profissionais (vencimentos, reformas, golfe, etc) e a percepção da sua importância na sociedade.   
 
Se conseguíssemos 1 M modernizada e entrar no projecto "Anti-Submarine Warfare Frigate (ASWF)" para 2 unidades (e vender 2+1 MEKO)... já não era mau.

Fora disso é 1x AOR e 1x "LPD" - e porque o LPD "vende bem" para "uso duplo" (arquipélagos, evacuações, etc) e porque para o "sistema" (hierarquia militar) é interessante (lugares, desfiles 10 de Junho, etc).                 

"Desde que se consiga ter mínimos NATO (2 fragatas ligeiras aceites para serem 2ª linha NATO, um par de batalhões (-) de infantaria ligeira / Pandur, etc) está bom"

Tal e qual, já o tenho dito.
E os maestros disso tudo, a esquerda caviar, os de direita que nunca se importaram com isso e, os acomodados "lideres" nas FA e, no caso em concreto na Marinha.
Não faltam exemplos na Marinha de figuras a enaltecer aquilo que qualquer um vê ser miséria. Parecem saloios a olhar para um celeiro e dizerem estarem na presença de um palácio.
 
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1361 em: Maio 17, 2021, 12:27:09 pm »
Só lhes interessa o tachinho
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1362 em: Maio 17, 2021, 01:56:54 pm »
E as fotos...  :mrgreen: :mrgreen:

Citar
Marinha Portuguesa

A guarnição do NRP Setúbal, em missão no Golfo da Guiné, envia-lhe esta mensagem:
Da Família Naval para todas as famílias aí em casa, desejamos um bom fim de semana.



Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #1363 em: Maio 17, 2021, 02:07:22 pm »
Parece que andam num cruzeiro às Maldivas....

Vergonha na cara tá quieto!

Olhem, bons ventos , mar chão, beijinhos e boa missão!
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« Responder #1364 em: Maio 17, 2021, 02:16:56 pm »
Parece que andam num cruzeiro às Maldivas....

Vergonha na cara tá quieto!

Olhem, bons ventos , mar chão, beijinhos e boa missão!

P44, estes tripulantes não tem culpa do estado a que a marinha chegou, os decisores responsáveis, não são outros que as altas chefias da Marinha e os Ministros responsáveis pela Pasta da Defesa.
Se estes dois grupos de ditos Responsáveis soubessem bater os Pés em especial aos sr Ministros das Finanças e aos sucessivos PM, de certeza que a Marinha estaria noutras situação !!

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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