Na realidade Cabo Verde e São Tomé e Príncipe deviam ser regiões autónomas portuguesas como os Açores e a Madeira já que todas eram desabitadas quando lá chegamos. O facto de não o serem mostra o pensamento que imperou no 25 de Abril. O mesmo pensamento que condenou milhares de militares portugueses negros que foram abandonados à morte em África.
Pensamento Branco e Preto....Branco e Preto num mundo feito de cinzentos nunca foi bom conselheiro.
A verdade é que Cabo Verde não queria ser independente. Quis o partido que imperava na Guiné PAIGC e que teve influencia nos políticos donos do 25 de Abril. Foi entregue
São Tomé provavelmente o mesmo.
Mas a verdade é que são independentes e quem lá está é o PAIGC. Ora devia desenrascar-se com a a Guiné "mãe politica deles". Mas se até a Guiné, esse antro de corrupção e trafico de droga institucionalizado é parasita, os outros apanham os restos.
Preto do branco é isso, não raças. Seguiram o caminho escolhido e deviam fazer por isso.
Mas este sentimento paternalista muito bem aproveitado por eles a exigir ou chantagear, é que nos faz estar na cauda da Europa presos pelo rabo a manos que temos de servir e até em alguns casos prestar vassalagem ( saliento no caso principalmente Angola).
Por várias razões, umas porque alguns tiram dividendos disso , não o País, outras por causa da tal influencia que se pretende ter nesses países. Contudo a "influencia" é tanta que Angola é pro Russa. Moçambique não quer saber senão na altura das ajudas a cheias e outra tragédias e a Guiné um antro sem rei nem roque.
E quando foi em dado momento da guerra civil em meados dos anos 90, em que Portugueses lá estavam em zonas risco e, poisou um C130 no aeroporto de Luanda com um "determinado" efetivo, que tinha como missão retirar portugueses de zona de risco escoltando-os para Luanda que ainda era segura, logo foi mandado recuar sem abrir sequer as portas.
Depois os expedicionários querem um mega transportador. Para quê? Se eles não deixarem voltam para trás e ainda rotulados de colonialistas invasores.
Também entendo que as ilhas são destes todos, os territórios que ainda vão tendo alguma ligação, mas isso não se mantêm como no passado. A campanha de deturpação histórica e cultural sobre Portugal tem dado os seus frutos podres.
Já nem falo de Angola que é e tem sido uma verdadeira vergonha. Basta saber que durante décadas a televisão estatal angolana enxovalhou Portugal, até culpava da guerra civil que durou quase 40 anos entre MPLA e UNITA. Os políticos e militares que lá estiveram esses anos sabem isso muito bem, mesmo que distraídos a orientar as vidinhas.
O resultado foi as fugas para cá e nem por isso era por gostarem de vir, mas porque não tinham outra alternativa. Os Vistos temporários passados aos milhares, fossem pagos (mil dólares na altura) ou arranjados por contatos privilegiados, serviram para deslocar tanta gente que abancaram conforme puderam, ou lhes arranjaram casas ou vivem nos Bairros como o da Cova da Moura.
Depois um senhor presidente aqui do burgo, por pressão do Eduardo dos Santos, lá teve de validar todas as permanências ilegais e até mais tarde validar cartas de condução que, lá custavam também mil dólares. Isto depois no caso da tal detenção do futebolista do Benfica com carta angolana.
Já tivemos também deste tipo de cenas posteriormente com o Brasil.
Nada acontece por acaso e apenas a ignorância popular e no geral, do que foi estas décadas, explicam como chegámos onde estamos e, quem foram os responsáveis.
Hoje o que se passa em território nacional é muito grave. Mesmo que a maioria não tenha conhecimento, porque até passa muito pouco na comunicação social e também a carneirada não se interessa de saber. Só quando lhe atinge o rabo.
Paga o zé, o mesmo que paga impostos para serem esbanjados. Paga duas vezes por assim dizer.
Portanto não se trata de nenhum tipo de aversão, mas do conhecimento em primeira mão da podridão que tudo isto tem encerrado.
Sabem qual o "pagamento" que empresas como a Teixeira Duarte e Soares da Costa dão a tanta divida que têm dos angolanos e suportada pelo Estado Português, ao abrigo de um protocolo qualquer de protecção a empresas levadas pelos políticos a fazer grandes obras lá?
Deem uma volta na Linha até no Guincho e vejam a quem pertencem e quem construiu algumas das mansões.
"Umas mãos lavam outras"
Paga sempre o mesmo.
E vamos continuar agora mais com o Brasil. País de negociatas antigas, que até deram grande desfalque como foi o caso das telecomunicações e com lugar a outras agora.
Temos todos os actores prontos
Portanto, ingenuidade a parte, factos que se conheçam ou evidencias que entram pelos olhos dentro. Está lá tudo. Como aliás vem sendo dito aqui por outros dentro de certos assuntos de aquisições.
Portugal não tem FA viradas para a Europa ou para a Nato. Não pode ter, simplesmente visto os meios existentes. Tem sim como potência numa África negra( norte não) ou sul americana.
Mas aqui, muito, muitíssimo, mais entendidos que eu, façam a reflexão sobre os equipamentos incompletos ou os desatualizados e, digam que pode Portugal meter numa situação Europeia de conflito e ou de Soberania no Atlântico.
Os meios na Roménia, os F 16 sem MLU no Báltico ou as Fragatas "vintage" em Esquadra da Nato mostram um pouco a miséria.
Nem no GDG com NPO de turismo quanto mais.
Mas caraças, somos cá uma potencia saloia a sul ui ui. Em adidos