Mas aí, optando por FREMM + EPC, tudo com mísseis europeus, estamos a abdicar dos ESSM, consórcio no qual já torrámos dinheiro, e cujos mísseis são mais baratos. Para não falar da família SM-2, que são também mais baratos que os Aster 30.
Pode haver, nos moldes que os italianos têm feito: vender navios já em operação na sua marinha, e construir novos para o seu lugar. No entanto há um (enorme) senão: o preço. As duas FREMM GP italianas ficariam a uns 1200 milhões, o que não é propriamente barato. É certo que os mesmos navios com 10/15 anos em cima, ficam mais baratos, mas ainda assim não estou a ver serem propriamente uma pechincha, e dificilmente o negócio incluiria mísseis. Se o preço fosse bom, era uma opção a ter em conta, mas também não seríamos o único país interessado, havendo outros que seriam muito melhores clientes que nós (na celeridade do pagamento, no valor em si, no nº de mísseis adquiridos para os ditos).
Acho que ficar dependente disso, pode sair o tiro pela culatra. Compensa mais um concurso para navios novos (para ontem!!), de preferência 5, 3 ASW e 2 AAW, e aí "que ganhe o melhor".